Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 3
A fofoca se espalha mais rápido que o The Flash


Notas iniciais do capítulo

*w*
Oi pessoas divas, lindas e comentaristas (*w*²)
Leeiam as notas finais U.U
Boa Leitura!



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Capitulo 2 – A fofoca se espalha mais rápido que o The Flash.

Cheguei em casa ainda vestida daquele modo. Alguma coisa gritava na minha cabeça que foi Marlenne que escondeu minhas roupas e me vestiu assim (e o Potter daquele jeito) propositalmente. Entrei em casa e encontrei minha mãe de cara me encarando furiosamente. A cara-de-cavalo estava do lado com um sorriso maldoso que não daria medo nem em uma mosca com os braços cruzados a frente do peito.

Escutei o maior sermão da minha vida toda. Minha mãe era um ser totalmente doce e amável, mas quando era pra dar sermões, ela era mal. Eu puxei isso dela. Acho que ela ficou um pouco chocada por eu estar assim, em todos os meus 17 anos de vida eu nunca bebi, não pra cair.

Quando fui para meu quarto quase desmaiando. Já tinha tomado o remédio pra dor de cabeça e agora era a hora em que FINALMENTE dormiria em paz, sem o Potter pra me encher com apostas .

Gemi em desgosto. Porque eu tinha que lembrar dele logo agora? Isso só vai aumentar minha dor de cabeça. Maldito Potter! Maldita Marlenne! Maldita festa!

Mais eu vou dormir que é a melhor coisa a se fazer.

(...)

Me encontrei com Marlenne na frente de sua casa. Ela estava impecável como sempre. Seus cabelos negros caindo totalmente lisos em suas costas com uma franja delicada. Uma regata branca e uma saia de cintura alta jeans. Um salto vermelho sangue e maquiagem leve. Ela tinha um corpo perfeito, era um golpe na autoestima de qualquer uma.

Eu estava vestida normalmente, uma regata preta e um casaco branco, uma calça jeans e meu inseparável all-star. Meus cabelos ruivos estavam soltos e eu estava sem maquiagem alguma. Eu não era o tipo de nerd anti-social sem amigos que só liga pros estudos. Se fosse eu não andaria com Marlenne e os Marotos. Eu também não sou popular, sou mais conhecida como ‘a amiga ruiva da Marlenne’.

Ela me encarou sorrindo.

– Vamos Sra. Potter? – disse e eu a fuzilei com os olhos.

– Sra. Potter sua bunda – disse com mal-humor.

Ela riu gostosamente, entramos em seu carro, um Porshe preto.

Fomos pra escola em silêncio, minha cabeça latejava enquanto eu almadiçoava até a ultima geração da família da Marlenne. Ela não havia bebido e me fez a aposta totalmente consciente. Isso me cheirava a um plano dela, Marlenne tinha essa mania de fazer planos pra juntar todo mundo. Mas eu odeio o Potter e não tem nenhuma chance de ficar com ele. Depois dessas duas semanas acabou, e nunca mais vamos lembrar dessa maldita aposta.

Quando chegamos a escola, o estacionamento já estava cheio. A pior parte é ser a única ruiva, então, eu sou como um sinalizador de estacionamento no meio de todo mundo. A escola de Hogwarts era a melhor do país, portanto, a maioria eram patricinhas e playboys que se acham os melhores. Grande bosta.

Logo James veio saltitante até o carro (isso mesmo, saltitante. Depois diz que não é gay), na hora em que eu ia saindo, ele me puxou para um beijo.

UM

BEIJO!

Desgraçado!

Se bem que você gostou!

Ah não, que coisa mais clichê! Brigas com minha própria consciência. Sou tão previsível...

– Bom-dia Lily – disse feliz.

– Boa tarde, você quer dizer, Potter. E eu já disse pra me chamar de EVANS – disse de mal-humor, o grito que eu queria dar nele estava entalado na minha garganta.

– Potter? – Marlenne disse atrás de mim – Não seria James? E que comportamento é esse? Ele é seu namorado, Evans é o ultimo nome que ele tem que te chamar.

A fuzilei com os olhos, que se realmente matassem, ela estaria morta, ressuscitada e morta de novo.

O Potter sorria pra mim.

– Isso mesmo, meu lírio, me chame de James – disse o Potter, se aproveitando da situação.

Sorri o mais verdadeiramente possível. Parecia que os músculos do meu rosto estavam caindo, e se empurrando pra baixo. Sorrir parecia impossível no momento.

– Tudo bem... Boa-tarde... James – disse quase me engasgando. Cara, isso era estranho.

Ele sorriu tão abertamente que eu fiquei apreciando seu belo sorriso.

Balancei a cabeça limpando meus pensamentos. Meu deus, eu estou louca! Tenho que começar a passar no psicólogo ou tomar tarja preta, porque eu, Lílian Evans, apreciar o sorriso do Potter era algo no mínimo inimaginável.

– Vamos logo com isso. – disse pegando minha bolsa com meus trilhões de livros.

Geralmente eu sou mais alegre OK? Mas olha a situação em que eu me encontro.

James pegou minha bolsa como um cavalheiro que ele não é, me surpreendendo, e ainda tendo a ousadia de pegar a minha mão.

– Lily, quantos livros você leva aqui? – perguntou surpreso.

Dei de ombros.

– Deve ter uns 15 ou mais – comentei enquanto olhava em volta e via todos nos olharem como se tivéssemos 50 cabeças.

Ele riu. Esses cinco minutos sem berros e ao lado de James Potter, segurando minha mão foi surpreendentemente bom. Sério, os gritos ainda estavam entalados na minha garganta, e meu ódio não havia diminuído nem um pouquinho, mas minhas cordas vocais agradeciam por isso.

Marlenne, Dorcas, Remo e Sirius estavam logo atrás da gente. Todos a nossa volta observavam tudo assombrados.

Quem não estaria assombrado? Eu, a linda e ruiva Lílian Evans com seu arqui-inimigo James Potter.

Meu orgulho ainda ia me matar.

~*~

Estava na aula de história, e eu era uma das poucas que prestavam atenção na aula do Profº Binns, a aula era entediante, mas eu gostava de estudar. E eu também concordava que o velho tinha se esquecido de morrer.

Dorcas estava apoiando o rosto em uma mão e os olhos estavam quase fechando, quando o sinal tocou. Era surpreendente na velocidade que todos aquelas pessoas saiam da sala, quer dizer, eles acabaram de acordar, Quem conseguia ser rápido depois de acordar?

Eu e Dorcas saímos depois que metade da sala já havia se esvaziado. Todos me olhavam, todos.

– Por que todos estão em olhando assim? – murmurei para Dorcas enquanto corava e abaixava a cabeça.

– Você também olharia assim pra Marlenne se ela fosse namorada do Sirius – disse simplesmente.

Eu entendi. Todos me achavam uma E.T ruiva que odiava James e agora virou sua namorada.

Rolei os olhos enquanto íamos para o refeitório.

– Eu gritava tanto assim com ele? – perguntei sem graça.

Ela assentiu séria.

– A fofoca se espalhou mais rápido que o The Flash – disse Marlenne chegando com três bandejas, entregando uma pra cada.

Fui até a fila e comecei a pegar. Peguei frutas e pudim. Ri sozinha. Pudim! Era tão engraçado...

Cadê minha consciência idiota nesse momento?

Aqui! Sentiu minha falta?

OK,eu realmente preciso de um psicólogo.



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Notas finais do capítulo

Gostaraaaaaaaam? Epsero com todo meu heart que sim.
(Peguei a mania da minha Raposo de misturar português com inglês [Raposo, I love you])
Bem, eu não sou muito boa com esse tipo de ponto de vista. Sou melhor com o ponto de vista do narrador, porque quando eu escrevo os sentimentos de um personagem, os sentimentos dos outros vem na minha cabeça e eu não me aguento e preciso escrever. Mas eu to tentando, firme e forte!
Eu ia colocar aquelas brigas com a propria conciencia, mais eu achei muito clichê, então, nem vai ter!
OBRIGADO MINHAS DIVAS COMENTARISTAS, PELOS REVIEWS NO CAPÍTULO ANTERIOR! *w*³
Deixem mais? por Favor!
Obrigado por ler.