She Will Be Loved escrita por blossomed


Capítulo 4
Lembranças...Para Sempre?


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!! PRA VOCÊS QUE NÃO GOSTAM É PRA LER ESSA!! LEIAAAA!!
Ois ois desculpem pela demora dos capítulos, mas essa semana a escola me jogou contra a parede, houve encerramento de bimestre, provas e mais provas.....Além disso eu fui postar ele alguns dias atrás e o fanfiction apagou todo meu progresso e travou meu pc, eu me revoltei sim!! Tive de reescrever tudo ¬¬ Mas vou tentar postar com mais frequência PROMETO!! Deixem reviews na história por favor!! Oou também podem me falar o que estão achando pelo twitter: @juhh_goomes =)Sigo todas de volta s2
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Se passaram 2 meses que a Kamilla está em Londres OK? Eu pulei esse tempo todo da história porque se fosse escrever tudo seria muito chato tanto para mim quanto para vocês =)
Aqui está mais um capítulo espero que gostem!
xxJuhxx



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SIGLAS

K: Kamilla/ P: Paul/ A: Austin/ H: Harry/ J: John

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Haviam se passado dois meses que estava em Londres, minha vida tinha sido ótima até ai, os meninos haviam se tornado meus melhores amigos, minha segunda família, nos quais eu totalmente amava e confiava. Eu sempre estava em suas casa ou eles estavam em meu apartamento. Austin havia se tornado meu melhor amigos e John... Bom, às vezes eu percebia alguns olhares que ele tentava disfarçar, e já tínhamos tido vários encontrões, mas ele não havia se pronunciado sobre o assunto, nem eu. Mas ele era um bom amigo, eu sentia que podia confiar nele para tudo, TUDO MESMO.

Emily também era uma grande amiga, e eu desconfiava que ela tinha uma queda pelo Austin, mas ela negava toda vez que eu entrava no assunto, estávamos sempre juntas também, tanto na faculdade quanto lá em casa. Eu achava estranho que ela nunca falava sobre meninos, ou sobre seu namorado ou seus ex-namorados. Nem nunca havia me apresentado nenhum menino. Mas às vezes, ela não confiava em mim, ou tinha vergonha. Eu não me importava, pois ela não era a única entre nós que mantia segredos.

E Marissa estava tentando convencer sua mãe a deixá-la vir morar comigo, mas quem disse que estava adiantando alguma coisa? Eu sentia muito a falta dela, mas às vezes quando nos falávamos ela parecia distante, não sei porque.

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Estávamos em minha casa, assistindo um filme, não sabia exatamente qual era ou o gênero, Paul havia escolhido, (ótima amiga eu) eu não estava prestando muita atenção, pois haviam muitos pensamentos em minha cabeça, e eu estava mergulhada neles, ou melhor afogada mesmo. Eu havia tido o mesmo sonho de dois meses atrás, no dia que eu vim para Londres, para ser exata. Eu via uma silhueta masculina, mas não a reconhecia, eu não me movia, não conseguia ajudá-lo, eu ouvia gritos, o cheiro de fumaça me causava calafrios...

–Kamilla! Hey Káh! - Paul interrompeu meus pensamentos.

K: Sim?

P: Você não me escutou chamando?

K: Não... Ahm... Eu estava prestando atenção...er... NO FILME!

P: Ok... Bom, a pipoca acabou.

K: Idaí? -Todos riram menos Paul que me fuzilou com o olhar. -

P: Faz mais para mim!

K: PREGUIÇOSO! Você não é especial! Você sabe onde ficam as coisas! Vá fazer você mesmo!

P: Você é muito malvada sabia? - Ele fez cara de cachorro que caiu da mudança - Por Favor!

K: Aff tá bom! Só faço isso por que te amo!

P: Eu sei. - Foi a minha vez de fuzilá-lo -

Demorei um bom tempo para me levantar do sofá, para irritá-lo, mas assim que o fiz peguei a tigela e me dirigi à cozinha.

J: Eu te ajudo! - Ele veio atrás de mim.

Enquanto o milho estourava eu fui lavar a louça, e John me ajudava - quer dizer brincava com o sabão - Então ele parou de falar e o silêncio tomou conta da cozinha, os únicos sons eram os da torneira aberta e da televisão que era quase imperceptível. Parei o que estava fazendo e me virei para ele.

K: O que foi?

John não me respondeu e ficamos nos olhando por longos momentos -pelo menos para mim, que odiava o silêncio -

Ele foi chegando cada vez mais perto e ele...ele começou a FAZER CÓCEGAS EM MIM! Eu ria muito alto, então acabei por cair no chão.

K: OK já está bom né??

Ele parou de fazer cócegas e me ajudou a levantar, então quando eu percebi ele havia me prendido contra a parede e nossas bocas estavam a alguns dedos de distância um da outra. Então para completar a situação fui eu fazer perguntas idotas - momento exato -

K: Você quer me dizer alguma coisa?

Ele não me respondeu, o que já era esperado, ficamos nos olhando e eu cada vez mais me perdia em seus olhos azuis, eu já podia sentir seu hálito refrescante de menta, que me dopava de prazer e cada vez que ele expirava, eu podia senti-lo com mais intensidade, o que eu sabia que daqui a pouco me faria ceder, pois não estava mais conseguindo me segurar. - Ele é só seu amigo - Eu pensava, mas de nada ajudava. Eu senti sua mão descendo sobre minhas costas e parando em minha cintura, eu ainda o olhava então quando estava prestes a fechar os olhos...

A: Galera sem pegação viu! - E começou a rir -

Eu e John nos afastamos rapidamente a ambos coramos, - ele ficava fofo vermelho, eu tinha de admitir, pois suas bochechas já eram levente vermelhas naturalmente - Bloqueei meus pensamentos e então assim como John, fuzilei Austin com os olhos, e ele percebeu.

A: Calma gente eu só quero pipoca!

Eu ri dele e John foi para a sala, então como eu não falei nada, Austin foi dar uma de curioso.

A: Eu vi o que vocês estavam fazendo, ou melhor estavam prestes à fazer... Ele deu um sorrisinho malicioso.

K: Hm... - foi o que respondi - Ele riu da minha cara.

A: HMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

K: Que foi?? Ele é só meu AMIGO!

A: Sei... Kamilla, o John gosta de você desde que ele te viu pela primeira vez, isso está na cara dele e você não percebe!

Eu só suspirei levemente e encarei o chão por um momento. Austin parou de rir e começou a me fitar.

A: O que foi? Você não gosta dele?

K: É mais complicado do que isso Au.

Ele percebeu que a conversa iria ser mais séria do que pretendia, então se juntou a mim que estava sentada no pé da escada e me fitou, rapidamente mudando suas feições. Esse seria um dos únicos momentos em que eu veria Austin William Butterfield o mais sério que ele conseguia ser. Apesar de seu semblante ainda ter um ponto de graça, eu percebi que ele se esforçava. - Poisé só eu mesmo para perceber essas coisas- Respirei fundo e começei a conversa que provavelmente seria uma das mais longas da minha vida.

K: Quando eu morava no Brasil, eu namorava um cara da minha antiga escola. - Uma lágrima começou a brotar em meus olhos -

K: Seu nome era Pedro, eu o amava muito. Então, depois de seis meses de namoro, eu percebi que ele estava se distanciando cada vez mais de mim, nós brigávamos o tempo inteiro e quase nunca nos falávamos. Então decidi terminar com ele, pôr as cartas na mesa. Fui à sua casa e depois de dizer tudo o que queria, quando fui sair pela porta eu senti uma mão em meu braço que me puxou com força e me fez rapidamente virar para ele. - Nessa hora, lágrimas e mais lágrimas já caíam em meu rosto -

K: Nós começamos a dicutir e eu tentava me soltar mas ele não deixava, então rapidamente ele colou nossos corpos. Eu tentei me soltar novamente então ele me bateu e começou a gritar.

Austin me olhava assustado, ele tentava disfarçar mas por causa da situação era quase impossível. Eu já chorava, então começei a soluçar e gaguejar.

A: Não precisa continuar se não quiser Káh.

K: Mas eu quero! - Tentei falar com força mas não consegui -

K: Ele...ele...ele abusou de mim!

Pronto aquilo tudo havia saído, aquilo tudo que eu nunca havia contado para ninguém. Austin congelou em meu lado. Eu praticamente me joguei em seus ombros e começei a chorar desesperadamente, esqueçendo totalmente dos meninos que se encontram na sala, podendo a qualquer momento escutar meu "escândalo". Ele me abraçou com força.

A: Kamilla...

Austin nunca me chamava de Kamilla, então abri os olhos por um momento para olhá-lo e ele tinha os olhos marejados e o abalo predominava em sua face.

K: Eu demorei muito tempo para me recuperar, principalmente por causa dos toques dos outros, eu me apavorava com os toques do meu pai, dos meus amigos. Eu me assustava com tudo, principalmente porque o via todos os dias na escola, tudo me trazia lembranças daquela noite, além do mais eu sempre escondi isso de todos. E mesmo que seja a pessoa mais inocente e doce do mundo, eu ainda tenho medo, tanto de me machucar como machucar os outros Austin. Eu não sei se estou pronta. O que eu faço?

A: Conte para o John, diga que você não quer machucá-lo, explique a situação para ele, eu tenho certeza que ele vai enteder. E além do mais, pela sua história até eu fiquei com medo!

Eu ri dele, eu agradecia a Deus por tê-lo em meu lado, pois só ele podia me alegrar assim quando ninguém mais podia.

K: Só você para me fazer rir numa hora dessas menino!

Ele enxugou minhas lágrimas e me abraçou. Quando olhei em volta. Eu vi Harry, Paul e John parados na porta da cozinha, imóveis, todos com uma expressão de surpresa.

K: Vocês escutaram tudo?

Nenhum deles respondeu, mas eu já sabia qual era a reposta quando Paul e Harry vieram me abraçar, John ficou parado ainda na porta, parecia em choque. Não comentei nada, e Paul já foi tentando se explicar.

P: Desculpa, nós escutamos o barulho de choro da sala e viemos ver o que estava acontecendo, não tínhamso a intenção... -Eu o-interrompi -

K: Hey, não tem problema, eu fico feliz que sejam vocês e não outras pessoas. Eles sorriram.

Quando fui procurar John, ele não estava mais na cozinha, ou na sala, mas a porta se encontrava aberta. Então sem pensar falei;

K: Eu vou atrás dele.




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Notas finais do capítulo

Ok, eu acho que esse capítulo não ficou bom, mas como eu demorei muito para postá-lo vou deixar assim! Deixem reviews, é só o que eu peço!! Também tem o twitter: @juhh_goomes.
Desculpem pelas notas maiores que o capítulo! Espero que tenham gostado!
xxJuhxx



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