She Will Be Loved escrita por blossomed


Capítulo 12
"Maldito" Baile - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ois ois pessoas!! haha
Era pra eu ter postado esse capítulo ontem, mas ele é muiito grande e eu não consegui terminar de escrevê-lo :x
Mas aqui está! Espero que gostem
xxJuhxx



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O dia havia chegado. Sim, estou falando do dia do Maldito Baile, esse era o apelido “carinhoso” que eu havia arrumado para ele, e era assim que o chamava sempre que me referia ao mesmo. A minha razão de toda essa raiva? Eu ainda não tinha um par e eu odiava com todas as minhas forças os bailes. Simplesmente isso. E além do mais eu seria obrigada a ir, a única menina sem um par, iria ser muito lindo.

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K: Eu não quero ir Emily!

E: Só porque o baile...

K: Maldito Baile! – A interrompi, ela odiava quando faziam isso –.

E: Enfim como eu ia dizendo, só porque é hoje, isso não te impede de ir no almoçar com seus amigos não é?

Ele fez aquela carinha de cachorrinho que sempre me convencia, então fiz suas vontades, além do mais que mal faria ir me divertir com meus amigos? Subi as escadas e fui tomar um banho, Emily iria depois. Ela praticamente morava aqui em casa, tinham coisas dela espalhadas, sua escova de dente, suas coisas da escola, ela até fazia feira! Mas eu não podia dizer que não gostava, pois era muito bom ter uma amiga sempre comigo, principalmente uma como ela.

 Me peguei tentando escolher uma roupa para sair, mas sabia que aquela seria uma tarefa muito difícil, então como sempre optei por pegar a primeira que encontrasse. Amarrei meu cabelo em um coque, pois nada que eu fizesse nele iria adiantar, e antes que eu pudesse deixar o quarto Emily já estava pronta também, sempre meiga e ao mesmo tempo fashion.

Deixamos o apartamento e fomos em direção, chegamos primeiro – O que foi impressionante – sentamos em uma mesa lá no fundo e ficamos esperando os meninos.

E: Você vai comigo no salão hoje né? – Ela quebrou o silêncio –

K: Que salão? – Do que ela estava falando? -

E: Você não esqueceu não é Kamilla?

K: Lógico que não, só quero saber que salão vamos visitar. – Tentei disfarçar, mas parecia que não tinha dado certo, ela riu da minha cara -

E: Você esqueceu não foi? – Eu dei uma gargalhada –

K: Como você percebeu?

E: Porque o salão que estamos falando é um de BELEZA. – Eu ri ainda mais-

K: Mais também se foi salão de beleza claro que eu ia esquecer, e você sabe disso. – Rimos –

E: Mas você vai comigo né? Você disse que iria

K: Aham, claro.

Eu não estava com a mínima vontade de ir, mas não queria desapontá-la, e afinal, em algum momento da minha vida eu havia dito a ela que iria junto, provavelmente ela havia me perguntado assim que eu havia acordado, e provavelmente de manhã. Isso sempre funcionava comigo, e ela sabia disso. Mas até que seria uma boa ideia, eu poderia ajeitar meu cabelo – Ou pelo menos tentar – e até dar uma renovada, quem sabe não pintar as pontas de colorido, ou fazer algumas mechas?

Enquanto pensava no cabelo ideal, percebi que os meninos haviam chegado e se dirigiram a nós, cumprimentei todos, e John deu um beijo demorado em minha bochecha, digamos que foi... Foi até que bom.

Corei assim que ele realizou tal ato, e todos riram de mim. Fizemos nosso pedido e começamos a comer, a tarde foi realmente divertida, e estávamos no meio de uma guerra de batatas fritas todos os olhares no restaurante se dirigiam a nós, e então o gerente se aproximou da mesa, eu parei de jogar batatas, mas os outros não, então o pequeno homem, que ainda não havia dito nada. Foi atingido por uma batata, e depois mais uma e... Ketchup! Então finalmente ele deu um grito e nos expulsou do restaurante, saímos rindo e todos sujos de sal, batatas, óleo e ketchup. Não sabia se teria coragem de voltar lá algum dia.

K: Ei Em o que é isso no seu cabelo? – Cheguei perto dela e retirei uma batata de dentro dele –

Todos começamos a rir e a lembrar de como o almoço fora bom, pelo menos parte dele, porque ninguém tinha terminado de comer. Enquanto caminhávamos para minha casa, Emily deu um surto ao olhar para o celular.

E: Káh estamos super atrasadas!

K: Atrasadas para que? – Comecei a rir –

E: Não me diga que você esqueceu de novo? O salão! – Ela começou a gritar e me puxar na direção contrária a casa –

P: Vocês não vão com a gente?

Nem tive tempo de responder, só joguei a chave para John e saí correndo, pois Emily já estava lá na frente. Os meninos se entreolharam e seguiram em frente. Ai esse salão idiota, eu nem queria ir, só queria mesmo era ir para casa e tomar um banho, sentar e assistir um filme.

K: Me espera Emily! – Gritei e saí correndo atrás dela –

Parecíamos duas crianças sujas e descabeladas correndo pelas calçadas e ruas. Até que finalmente chegamos ao bendito salão, ambas descabeladas, quer dizer, mais do que estávamos antes. Eu ri de nossas caras. Adentramos o salão e eu mandei uma mensagem para John dizendo que eles podiam ficar em casa.

De repente um homem, alto, de topete loiro, com lápis de olho, parou em minha frente e me analisou de cima a baixo. Não disse nada e saiu.

Emily chegou e eu a perguntei quem era aquele homem, ela começou a rir e disse que era seu cabelereiro, Juan. Nome estranho para um homem mais estranho ainda, que aparentemente era gay, casado.

Uma mulher então saiu de dentro de uma sala, e ela era alta, de cabelos negros lisos e longos, coloridos nas pontas, presos em um rabo de cavalo alto, roupa preta, alguns piercings, maquiagem preta. É eu realmente tinha gostado dela. Perguntei quem era e Em me disse que era uma das cabelereiras, e que ela também maquiava. É parece que o dia não seria tão ruim quanto imaginei.

Me dirigi até ela e começamos a conversar, então decidi que faria cabelo e maquiagem com ela. Emily por ser meiga demais, não gostou de minha decisão, mas era assim que eu gostava. Já iria usar um vestido que me apertava, e um salto ridiculamente alto, então por que não fazer alguma coisa que eu queria?

Começamos pela depilação –ui -, nem preciso dizer que dei um grito muito alto, sendo o salão inteiro capaz de me escutar. Eu olhei para ela e comecei a corar no mesmo momento, o que causou-lhe risadas. Fui fazer as unhas, e quando me sentei, já vidrei os olhos em um esmalte preto que se encontrava na prateleira, o escolhi e o levei nas mãos da manicure, que me olhou com uma cara estranha e por fim disse:

M: Você é a senhorita Fernandes?

K: Sim sou eu.

M: Bem que eu suspeitei. – Do que aquela mulher estava falando? –

K: Suspeitou de que? – Minha cara naquele momento deveria ser um ponto de interrogação –

M: Sua amiga, Emily, já fez as unhas, e ela me disse que você escolheria o preto, a cor que você não pode pintar. – Estava mais confusa a cada palavra que a mulher dizia – Ela me disse que você terá de escolher entre esses esmaltes.

Ela me deu uns cinco frascos e quando os analisei, tenho que admitir que achei as cores horríveis: um cinza estranho, um rosa claro, outro mais claro ainda, um roxo claro e um branco. Porque eu não havia dito que meu nome era outro? Qualquer outro! De tantos nomes que existem porque eu tinha que ter dito que era a Kamilla. Que ódio de Emily naquele momento! Quando a encontrasse... Por fim optei pelo cinza, que era uma cor semelhante ao preto.

Finalmente saí dali e me dirigi à Jennifer, a cabelereira que havia gostado. Decidi por tintura temporária azul, nas pontas e uma trança sereia, nada de mais, para a maquiagem prateada com alguns brilhos. Ao final, nem me reconhecia, afinal, eu quase nunca usava maquiagem ou me produzia. Enquanto tentava decifrar quem era a pessoa no espelho, Em se aproxima e eu fico boquiaberta, pois a tarde toda não tinha a visto no salão, e ela me aparece com um coque lateral lindo e uma maquiagem dourada e preta que me impressionou. Ficamos ambas sem reconhecer uma à outra. Até que demos uma gargalhada, pagamos e fomos embora. Emily iria se arrumar comigo, pois assim ficaria mais fácil para Austin – hm – pegá-la, e poderíamos ir todos juntos.

K: Eu sabia que você e Austin fariam um lindo casal! – Falei apertando suas bochechas –

E: Aham pare com isso.

K: Fazer o que sou vidente! – Rimos e continuamos nossa caminhada –

Peguei meu celular e não vi só uma mensagem de John, mas cinco, e todas elas perguntavam que horas eu voltaria, se estava perto, onde estava, e uma em particular dizia que ele sentia minha falta, achei fofo e sorri quando a li.

E: O que você está lendo Káh? –

Ela saiu correndo e pegou o celular de minha mão, saí correndo atrás dela e tentei alcança-la, mas todas as tentativas foram inúteis, até que desisti e a deixei ler a mensagem, o que me trariam semanas de zoação.

Finalmente ela chegou perto de mim e me entregou o celular, aproveitei para lhe dar um tapa que foi bem revidado, e começamos uma briga no meio da rua, começamos a ficar descabeladas, e fui impedida de continuar a briga por Emily que quase deu um chilique no meio da rua por causa do “frizz” que estava em seu cabelo, e que naquele momento era inexistente. Pelo menos para mim.

Continuamos andando, Emily ficou tentando inutilmente arrumar seu cabelo, que já estava arrumado, eu estava mandando mensagens para John, e agradecendo a preocupação, ele era realmente um fofo comigo.

Podem sair de casa que eu e Emily estamos chegando e ela disse que dá azar o par ver o outro antes de estarem prontos acho que é alguma coisa assim. Lol

Káh xx

Haha já estamos indo Austin disse que passa para buscar vocês às 20:00. Ansioso para te ver pequena.

Johnny xx

Ele era realmente um fofo e cuidava de mim, o que eu realmente amava.

Finalmente chegamos em casa, adentramos no prédio e a porta estava destrancada, idiotas. Não tinha ninguém em casa, então entramos e começamos a nos arrumar.

Encarei o vestido pendurado na porta por longos segundos, até que resolvi vesti-lo. Não podia mentir, havia ficado bonito em mim, mas eu havia feito uma manobra de ouro mundo para entrar dentro dele. E me custaram mais míseros segundos encarando o salto, ridículo que usaria para criar coragem de calça-lo. Quando o coloquei, já senti que apertava meu pé e que iria me causar muito trabalho, principalmente para andar.

Como nunca usava um salto, e o último que usara fora há anos, me desequilibrei várias vezes para ser exata. Desci às escadas agarrada no corrimão, meu pé já estava sendo esmagado. Quase voltei lá para cima e coloquei um all-star na bolsa, pois sabia que daquele jeito que estava ficaria sentada a noite toda.

Quando Emily finalmente saiu do quarto, soltou:

E: UI gatinha!

K: Se eu sou gatinha você é gatona! – Rimos e escutamos a campainha, fui atender e encontrei Austin e John de terno, cada e um com uma flor, John mais lindo impossível, fiquei o olhando de cima a baixo, e ele fazia o mesmo.

A: Fechem a boca se não entra mosquito!

Acordei do transe e percebi que John também. Austin entrou no apartamento.

K: Para quem é a flor?

J: Na verdade... – Aquilo começou a me machucar por dentro, nem sei direito por que –.

J: Eu a comprei para você, sabia que não tinha par, e você não podia ficar sem uma sabe? – Eu ri, ele estava se enrolando com as palavras –.

J: E eu pensei que como você não tinha um par...a gen...a gent...a gente poderia... – Ele estava nervoso, se enrolando e gaguejando, eu ri ainda mais, ele corou –.

K: Claro que eu aceito John. – Percebi um alívio imenso que tomou conta de seu corpo –

Entramos na casa e Austin ainda estava em choque, pois Emily havia acabado de descer. Eu e John nos entreolhamos e falamos juntos:

- FECHA A BOCA,SE NÃO ENTRA MOSQUITO! –

Ele nos fuzilou com o olhar e rimos.

K: Onde estão Paul e Harry?

A: Eles foram cada uma pegar seus pares e vão nos encontrar na festa.

Claro que eles foram, eu tinha me esquecido que eu era a única sem par, até agora pelo menos.

A: Você está linda hoje Emily. – Ela corou –

E: Obrigada Austin, você também está lindo.

Eu e John nos entreolhamos novamente e começamos a irritá-los cantando músicas de criança com vozes agudas e irritantes. Fomos fuzilados e rimos ainda mais.

A: Vamos?

K: Sim.

Antes de sair de casa John pegou em minha mão, um leve arrepio percorreu meu corpo, mas logo parou. Então ele sussurrou em meu ouvido, o que só me causou mais arrepios.

J: Você também está linda hoje Káh, ou melhor, perfeita. – Quando ele disse aquilo, corei. –

K: Obrigada, você também.

Foi tudo o que eu idiota consegui dizer, mas o que queria dizer era que ele também estava perfeito e queria ficar analisando cada milímetro de sua face angelical, queria poder me perder em seus olhos azuis e ficar em seus braços para sempre. – Para Kamilla, bloqueei os pensamentos como sempre, e os engoli, dificilmente, mas engoli –. Entramos no carro, que rapidamente começou a andar e percorrer a cidade.

Estava tudo bem, e a viagem estava sendo tranquila, até que senti meu corpo brutalmente sendo jogado para frente, o cinto que fazia pressão contra meu tórax, o barulho alto das rodas cantando, o freio de mão havia sido puxado com força mas...


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Notas finais do capítulo

UiUi agora só próximo capítulo :p
Eu queria agradecer as lindas Gaby, Mari e Vicky que me incentivam e me elogiam todos os dias! Amo vocês lindas!
Espero que tenham gostado amores! Deixem reviews!
Kissos
xxJuhxx



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