Que Chegue Até Você. escrita por L-chan_C-chan


Capítulo 16
Parte XVI – O Último Festival.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! :D
Como eu disse, vou trazer mais de um capítulo essa semana... Devo postar o próximo até sábado e, se Kami quiser, postar mais outro antes de viajar! :D
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Já que estou apressada, só fiz uma revisão depois do capítulo redigido, mas não acho que tenham erros. Mesmo assim... Qualquer coisa, perdoem a Tia Cah. Eu estou me esforçando muito pra compensar as semanas que não vão ter posts! sz
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Espero que gostem! ;-;



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Parte XVI – O Último Festival.

Depois da chegada de Karin, ficar sozinhos era quase uma missão impossível para os dois casais oficiais do 3-A.

Karin Uzumaki era a única filha do único irmão de Kushina, Nagato. Assim como Sakura, havia perdido a mãe no acidente de carro, anos atrás, e morara em Konoha por quase três anos após a perda. Era completamente apaixonada por Sasuke, e não hesitava em demonstrar o amor, desde murmúrios apaixonados até ações não muito descentes. Por muitos motivos, nem Sakura nem Ino a suportava, diferente de Naruto e Sasuke, que permitiam que ela fizesse parte do “grupo”.

Nos meses passados ela soube da novidade sobre o namoro de Sasuke e Sakura, e demonstrava seu desgosto rotineiramente, mas embora suas opiniões não afetassem em nada o relacionamento dos ainda monitores da sala, sua presença já era outra história. Infelizmente, não eram só eles quem sofriam com isso, já que Hina e Naruto também eram vítimas de indiretas, olhares e o loiro, até apalpadas nada normais entre primos, pelo menos não na opinião de Hinata.

Enquanto conhecia a prima de Naruto, Hina pôde saber muito do próprio Naruto... Por exemplo, conheceu seu amor incondicional pela família, que seria muito admirado se não fosse aplicado naquela prima que, aos olhos da morena, não passava de uma aproveitadora sem pudor algum.

Eles eram tão próximos que ela não conseguia ver-se em mais nenhum plano do namorado – mesmo que ele tentasse incluí-la sempre. E quando o festival escolar chegou tudo piorou. Isso porque a ruiva fazia questão de ficar sempre ao lado de Naruto nas atividades – e Naruto sempre trabalhava ao lado de Sasuke – e Hina simplesmente não conseguia mais suportar toda aquela aproximação, porque definitivamente não era normal entre primos.

Numa tarde, quando não pôde mais se segurar, chamou o amado para um canto reservado, onde poderiam conversar sem a intromissão da senhorita Uzumaki. – Qual é o problema da sua prima?! – Ela desabafou com irritação. – Ela não sai de perto de você! – O loiro se surpreendeu com a raiva contida na voz da namorada.

– Nós só somos primos, Hina... Nós praticamente crescemos juntos, então... – Mas a morena bufou, e cruzou os braços enquanto olhava descrente para o cara de pau.

– Neji é meu primo, e também “crescemos praticamente juntos”. Mesmo assim, você não me vê apalpando ele, e você não o vê segurando minha cintura. – Ele ficou em silêncio por um segundo, antes de rir e agarrá-la.

– Você está com ciúmes! – Ele concluiu divertido, mas Hina se esquivou irritada.

– Eu não estou brincando Naruto! – E apontou o indicador na direção dele. – Se continuar se esfregando pelos corredores com sua prima nem eu sei o que posso fazer! – E sem esperar respostas, voltou para a sala, deixando o namorado chocado com tamanha atitude.

Claro que o loiro podia compreender a revolta da amada... Afinal, mesmo que ele amasse a prima, conhecia-a o suficiente para saber que aquilo tudo para provocar. Não Hinata, claro que não. Não tinha motivos para provocar a pobrezinha, mas Sasuke.

Desde pequena, tudo o que Karin fez na vida foi tentar chamar a atenção de melhor amigo de Naruto, e não se cansaria até fazer o moreno subir no altar ao seu lado... Mas mesmo que fosse completamente sem noção, no fundo no fundo, ela era uma boa pessoa. Uma pessoa de bom coração, que se preocupava com a família, e apenas a família, já que não tinha amigo algum. Por esse motivo acima de qualquer coisa, ele queria ajudá-la a se adaptar, queria fazer entendê-la que o mundo não girava ao redor do senhor Uchiha, e mesmo que Hina se incomodasse com isso, ele infelizmente não poderia parar o serviço sem ser completado.

Mesmo que Naruto pedisse para a prima ser cautelosa, aquela parecia ser uma missão impossível para a ruiva, que assim como o primo, adorava se exibir. Diante de toda aquela demonstração de amor publico, e da suposta falta de vontade do loiro para acabar com todo aquele exibicionismo, Hina afastou-se do namorado nas semanas que se seguiram e se focou somente em seus trabalhos de costura.

Àquele ano, a sala apresentaria uma peça teatral. Uma curta adaptação escrita por Sak, do romance mais famoso de Jane Austen – e livro favorito da monitora –, Orgulho e Preconceito. Os papeis principais já estavam decididos: Ino e Hinata fariam o papel de Elisabeth e Jane, respectivamente. Sasuke, como era de se esperar, seria o misterioso Sr. Darcy e Naruto, o divertido Sr. Bingley; Karin representaria o papel de irmã venenosa – que na mente da diretora, combinava muito com ela.

Graças à invejável habilidade que Sakura tinha em escrever, não demorou nem mesmo dois dias até que a peça estivesse no papel, e assim os preparativos começaram.

Hinata estava claramente irritada com o namorado, e fazia questão em mostrar isso durante os ensaios, nos quais sequer olhava nos olhos azuis tão adorados. Não foi só o loiro que havia reparado. Na verdade, todos haviam notado a incrível mudança no temperamento da primogênita de Hiashi, que parecia surpreendentemente explosivo.

Eles se apresentariam no último dia do festival, e quando esse enfim chegou, o último dia do último festival dos veteranos, o clima de despedida não teve tempo de pairar... E como poderia? Tudo estava tão corrido, tão confuso! O primeiro e maior problema era o fato de Ino, a protagonista da peça, ter tropeçado no dia anterior, enquanto patinava no gelo com o namorado mais velho, causando uma fratura séria no pé, tão séria que ela sequer poderia atuar, para sua desgraça e a de Sakura, que era a substituta ideal. Claro que Sasuke se sentiria muito mais tranquilo em flertar com a namorada em cima do palco, mas ela não estava tão certa de sua atuação. Felizmente, tudo na peça ocorreu perfeitamente, e os ingressos venderam como água.

A história era curta, uma resenha do livro em si, mas não deixava de ser tão bela quanto a original.

Na adaptação de Sakura, as irmãs Bennet eram apenas duas: Jane, a doce irmã mais velha que se encantara pelo amável e rico Sr. Bingley, e Elisabeth, a irmã mais jovem, que era uma feminista que não queria saber de casamentos. Pelo menos não até conhecer o misterioso Sr. Darcy, que tomara seu interesse imediatamente.

Depois de intrigas criadas pela irmã do Sr. Bingley – papel de Karin – para afastar Elisabeth do Sr. Darcy por amá-lo e Jane do irmão, por preconceito, ambos os casais enfim entraram em consenso. Foi muito difícil e constrangedor atuar ao lado de Naruto quando estava tão furiosa, ainda mais quando ele, esperto demais para o gosto dela, aproveitou-se do pedido de casamento escrito no final da peça para roubar um beijo realista demais, que não fazia parte do roteiro. Claro que, pelo bem de Sakura e Sasuke, ela retribuiu o beijo, mas foi só as cortinas caírem para que ela se afastasse do namorado com pesados passos nervosos. – Hina! – Ouviu-o exclamar, mas simplesmente ignorou, entrando no banheiro feminino onde ela tinha certeza que ele não a seguiria.

Mas para a infelicidade – ou talvez felicidade – da garota Hyuuga, Naruto definitivamente não era um rapaz previsível, e ignorando todos os ensinamentos da boa educação, adentrou ao banheiro proibido sem vergonha nenhuma. Por sorte, estava completamente vazio, mas Hina se surpreendeu tanto que acabou tropeçando na barra do vestido e caindo sentada no chão gelado. Ela praguejou baixinho, e viu o amado se agachar à frente dela. Estava pronta para encará-lo, pronta para ofendê-lo quando sentiu os lábios dele selarem os seus mais uma vez... Demoradamente, deliciosamente.

Ele só se afastou quando ambos perderam o fôlego, e depois de saciado, sentou-se ao lado da namorada com um sorriso vitorioso estampado no rosto. Ela juntou as sobrancelhas, mas tinha o rosto tão corado que não conseguiu simular desgosto. Vendo que ela tinha voltado ao normal, Naruto puxou-a pela cintura com facilidade, e deixando-a entre as suas pernas, tornou a beijá-la. Desta vez, foi retribuído e pôde acariciá-la sem levar tapa algum. Quando afastou os lábios, minutos depois, tocou as testas e fitou os belos olhos perolados envergonhados. – Você estava ótima hoje... – Ele murmurou enquanto alisava o rosto de porcelana.

– Não estaria se não fosse você lá... – Ela confessou, e ele sorriu.

– Você vai dançar comigo não é? Esse ano... Mais uma vez... – Ela assentiu timidamente, e se encolheu nos braços do amado. Pelo menos por enquanto, preferiu ignorar sua raiva. – Nossa última dança na fogueira... – Ela inspirou o perfume no terno feito por ela mesma.

– A minha primeira dança foi com você... A última também vai ser. – Ele sorriu, e olhou-a enquanto alisava a cabeleira azul.

– Eu fui seu primeiro em vários aspectos, não? – Hina riu, mas negou com a cabeça, e após fitá-lo, olhos nos olhos, ela murmurou baixinho:

– Você foi meu primeiro em todos os aspectos. – Apenas para ser beijada mais uma vez.

~

Sak estava terminando de se vestir quando o namorado adentrou na sala de aula. Ela se surpreendeu, mas ficou aliviada por ter acabado antes da surpresa. Viu-o estender a mão esquerda na sua direção, e segurou-a de maneira hesitante, sem compreender o motivo daquilo. – Você vai dançar comigo? – Ele perguntou enquanto puxava-a para seus braços. Ela se encolheu, timidamente, e inspirou o perfume masculino vindo do uniforme do garoto.

– Se você me chamar... – O moreno sorriu, e beijou a cabeleira rósea.

– Chamei ano passado, e acabou me dispensando. – Ela riu. – Não vai me dispensar dessa vez, vai? – Sak negou com a cabeça. – Mas eu não quero dançar lá fora... Não quero que seja como todo mundo... – Surpresos, os olhos verdes se ergueram na direção de Sasuke, que a olhava fixamente. – Vamos ficar aqui na sala... Só eu e você... – Ele sussurrou ao pé do ouvido dela, fazendo-a se arrepiar. E como se tivesse sido tudo cronometrado, uma musica lenta soou vinda do campus, exatamente para aquele propósito.

Sasuke e Sakura não dançaram como normalmente dançariam numa fogueira. Estavam abraçados, com os corpos colados, trocando beijos ocasionalmente, dando dois passos para lá, dois passos para cá... Nada que fosse realmente ensaiado. Ficaram ali por longos minutos, sentindo apenas o calor um do outro, quando Sasuke começou o que tinha que falar. – Sakura... – Ele chamou inicialmente.

– Hum...? – Ouviu-a murmurar em resposta.

– Talvez eu vá para o exterior... – Mesmo que ela tivesse tentado Sasuke não permitiu que ela cessasse os passos. Ainda assim, ela ergueu os olhos esmeraldinos, agora levemente desesperados em direção aos impactantes ônix negros. – Eu não tenho certeza, mas parece que é isso o que os meus pais estão planejando... – Explicou com hesitação.

–... Você não pode negar...? – Ele sentiu a angustia no murmúrio, e deu os ombros como sempre, para que ela se tranquilizasse.

– Eu nem sei se vou mesmo, só os ouvi mencionar... Mas... Caso aconteça... Eu quero que você saiba antes de qualquer um. – Mesmo que ele dissesse aquilo, ela não conseguia se sentir feliz. Nem minimamente!

Os lábios róseos estavam levemente trêmulos, e ela teve que se conter muito para não chorar ali. – Não chore... – Ele pediu enquanto encostava a testa fria na quente. – Eu odeio quando você chora, porque nunca sei o que fazer... – Mesmo assim, era inevitável, e ela não conseguiu conter-se por muito tempo. Chorou baixo, mas muito... O suficiente para deixá-lo preocupado.

Sasuke definitivamente nunca sabia o que fazer durante os ataques de choro de Sak – que eram muitos, a propósito – mas sempre estava ali, presenciando a maioria deles. Mas agora era diferente... Agora ele não estava atrás da parede, nem atrás de uma porta... Agora ele estava ali, na frente dela, enlaçando-a com seus braços como sempre idealizou, e beijando o rosto alvo continuamente, limpando as lágrimas que o banhavam, incansáveis.

Mas infelizmente, ela não era a única que se machucara com a notícia. Atrás da porta estava Karin, que tinha voltado para a sala de aula exatamente com o infantil intuito de incomodá-los mais uma vez. Claro que os beijos trocados por Sakura e Sasuke definitivamente não eram tranquilizadores para a ruiva, só faziam-na sentir ainda mais dor do que já estava sentindo só com a notícia de que poderia perder o tão amado Uchiha... Seu primeiro e único amor.

Na verdade, ninguém além dela, Sasuke e Naruto sabiam mas Karin tinha um motivo consideravelmente consistente para continuar tão apaixonada pelo Uchiha, mesmo depois de tantos anos. Na verdade, anos atrás, enquanto ainda era uma colegial inocentemente apaixonada, teve sua primeira e inesquecível noite de amor, mesmo que o rapaz tivesse sido tão rude e violento... E mesmo que soubesse que aquela noite só havia acontecido porque Naruto e Sakura estavam saindo na época, ela jamais pôde esquecê-lo... O seu primeiro, o seu eterno e único homem.

Afastou-se da porta lentamente... Triste e quase sem reação, e começou a caminhar pelos longos corredores do colégio sem destino certo, ignorando completamente o barulho vindo de fora, a música e o fato de que poderia muito bem estar dançando com qualquer outro garoto que quisesse.

Mais do que sua cabeça, sentia seu mundo girar... Enquanto a moça tentava imaginar Sasuke a mais quilômetros do que ela poderia sonhar em contar. Se já tinha quase ficado doente com a ideia de se mudar da vila, dois anos atrás, e isso com visitas em todas as férias, como seria ficar tão longe e por tanto tempo?!

Estava triste, tão afogada em seus pensamentos que só se deu conta que estava no campus, perigosamente perto da fogueira montada pelos alunos, quando teve o pulso segurado pelo primo. – Karin! – Ele exclamou para que ela voltasse a si; um bolo se formou na garganta da ruiva e ela teve que se segurar muito para não chorar. O loiro olhou de canto para a namorada que mesmo ao ser abandonada durante a sua última dança, parecia mais assustada do que irritada, enquanto observava a cena não muito longe. Pôde notar as desculpas no olhar azulado, e assentiu, compreendendo perfeitamente quando o viu levar a prima de lá.

No dia seguinte, Hina foi a primeira a chegar à sala, como quase sempre fazia. Diferente do ano passado, os alunos não teriam que arrumar nada na sala de aula, então ela se sentou em sua carteira e deliciou-se com um livro, como sempre fazia enquanto sozinha. Para sua surpresa, Karin foi a segunda a chegar – e surpresa porque, em tantos meses de convivência, nunca tinha se passado um dia em que ela não chegasse atrasada. Elas se cumprimentaram com um assentir frio, nada incomum.

Mas, diferente da rotineira convivência de ambas, Karin estava tão nervosa que não conseguiu ficar silenciada. Então, como uma pessoa extremamente inconveniente, sentou-se no lugar de Sasuke e olhou para a morena com desdém. E mesmo que Hina tivesse tentado com um fervor profundo, a verdade é que nos últimos tempos estava tão furiosa só pela presença dela que não pôde ignorar aquele olhar, como faria normalmente. Os olhos perolados se ergueram depois de minutos em silêncio, e a morena fechou o livro para fitar a prima do namorado. – Algum problema? – Ela quis saber, a voz leve e educada.

– Você não gosta de mim não é? – A ruiva murmurou sem interesse, e a outra suspirou. Em sua mente, mil e uma desculpas se passaram, mas ela decidiu ser o mais sincera possível.

– Não, eu não gosto de você. – Aquilo doeria em qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, mas a ruiva realmente não se importava. Ela nem precisou perguntar o porquê, já que Hina era educada demais para não explicar seus sentimentos negativos em relação à Uzumaki. – Acho-a atrevida, infantil, inconveniente e suas atitudes são extremamente desnecessárias. Você não respeita as pessoas, nem os seus relacionamentos, e sequer dá respeito a si própria. – As sobrancelhas ruivas se arquearam, e ela deixou um assobio escapar.

– Nossa! – Exclamou realmente surpresa com o desabafo. – Essa é mesmo a tímida namorada do meu priminho?! – Hina revirou os olhos tornou a abrir seu livro, soltando um murmúrio baixo, mas alto o suficiente para que a outra pudesse ouvir:

– Se vocês se comportassem como primos eu não teria reclamações. – O silêncio perdurou por alguns segundos, com a ruiva amargando as palavras da outra. E estava tão possessa, tanto por temer que o amado fosse embora quanto por ser odiada por alguém tão amada por Naruto que não se segurou.

– Sabe... Eu até entendo que você sinta ciúmes... – Ela começou com um sorriso maldoso no rosto; ainda fitava a Hyuuga, que a olhou de soslaio. – Afinal, eu fui a primeira garota do Narutinho... – Viu o rosto de Hinata empalidecer. – Você sabe o que dizem, “a primeira nunca se esquece” e todo aquele mimimi... Mas sinceramente? Acho que deveria mais se preocupar com a senhorita Haruno. – Ela pronunciou o nome de Sak com desgosto. – Já que ela foi o primeiro grande amor do meu primo. – Sorria maldosamente ao ver a namorada de Naruto se virar por completo, olhando-a. De fato, já tinha ouvido antes falar na paixão platônica que o amado tivera pela melhor amiga quando eram pequenos, mas não imaginava que tivesse tido aquela altitude, e pelo tom de voz de Karin, ela parecia querer falar muito mais que aquilo. Mesmo assim, a morena não deu o braço a torcer.

– Eu soube que ele foi apaixonado por ela quando estavam no primário. Ele mesmo me contou. – Fez questão de pontuar, mas a outra riu.

– Não foi no primário. Naruto baba por aquela nojentinha desde que se conhecem. Ele foi apaixonado por ela no primário, no ginásio... E até o inicio do colegial. Na verdade... Até conhecer você, não me lembro dele ter mencionado outra garota realmente importante além da Sakura–chan. – Acentuou o prefixo. – Claro que você também deve saber... – A maldade estava presente até no tom de voz da sobrinha de Kushina, tão acentuada que Hinata quase podia senti-la. – Que o Narutinho e a Sakura–chan – Fez careta ao fazer a referência. – Foram namorados no período do ginásio. – Hina não soube o que responder. E, diante do silêncio dela, Karin prosseguiu: - Não só uma namoradinha qualquer... Ele estava apaixonado, sabe? Completamente louco por ela... Eu não entendia, mas isso não vem ao caso. Eu não ia optar quem meu primo escolhia como primeira namorada entende? – O termo: “primeira namorada” fez a morena tremer na cadeira. Ela ficou em silêncio por longos minutos, e finalmente pôde entender porquê de Naruto nunca tê-la mencionado antes de ela descobrir.

E, como não bastasse toda a agitação dentro do pobre coração sofredor da Hyuuga, Sak entrou pela porta como num roteiro de novela mexicana.



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Notas finais do capítulo

Graças às intrigas, esse foi um capítulo consideravelmente fácil de se redigir.
E, se ficaram surpresos com esse, acho que o próximo capítulo vai fazer queixos caírem! XD
Bem, eu me esforcei como sempre! Espero que tenham gostado! :D
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Só uma dúvida basiquinha - que eu sei que quase ninguém vai responder... Alguém aí lê histórias originais? :3
Sei que é difícil, mas queria saber se alguns dos meus leitores... Vai que... Né?! XD
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Dúvidas, críticas, sugestões... estou ao dispor! :D