Pequena Travessa escrita por Arline


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ê lêlê! Seis e qualquer coisa e eu aqui, postando fic... Mas vamos lá!
Não sei se gostarão do cap, mas eu ri com ele. Espero mesmo que gostem...
Tem fic nova no meu perfil.
Gostaram das mudanças do nyah? Eu achei bem bom, sabe? Dá pra ver quem favoritou a fic... Fica mais fácil amaldiçoar os fantasmas que vivem nas trevas. Adorei essa parte... Mas a edição tá boa não, viu? Eu tentei destacar algumas partes do texto, que são sonhos, mas não deu; sempre volta pra formatação "normal"
Ao cap!
Voa, aviãozinho, voa!



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CAPÍTULO 3

Meu final de semana foi uma animação só... Trancado no quarto, lendo contrato e revirando os olhos a cada vez que meu pai entrava e tirava as folhas das minhas mãos, dizendo que havia vida lá fora. Onde? Minha mãe também apareceu, dizendo que aquilo fazia mal, que eu tinha que sair, que sentia falta de quando eu chegava tarde e cheirando a perfume barato e whisky. Oh, sim! Eu também sentia uma puta falta... E meu pinto, mais ainda...


Mas eu tinha que trabalhar, eu precisava. Ainda mais depois do sonho estranho que tive na sexta, depois de conhecer a irmã sem nome de Jasper. Seus quadris avantajados e os seios fartos povoaram meus sonhos, assim como aqueles olhos verdes... Mas foi assustador; o corpo era o da irmã, mas a cabeça era de Jasper. E eu “o beijei”... Enfiei minha língua na boca de um homem!


Na empresa, não consegui encarar meu assistente; o nome de sua irmã não me interessou, falar com ele não me interessou. Eu só não conseguia imaginar que o havia beijado. Em sonho, mas havia. E essa situação durava três dias... Nem dei-lhe a chance de agradecer por eu ter entregue o celular maldito. Aquele aparelho fora a causa de minhas noites mal dormidas! Jasper também não parecia muito interessado em conversar, uma vez que ele mal ficava em minha sala e falava só o essencial; nem se eu estava bem — como fazia todos os dias — ele perguntou. Não, eu não estava bem.


Depois do almoço eu teria o dia praticamente livre e confesso que aquilo me aliviou um pouco; eu poderia sair pra almoçar sem me preocupar em voltar rápido e sairia cedo da empresa. As coisas realmente estavam calmas por ali; muito estranho... Nada de mil telefonemas, nada de reuniões... Só contratos pra ler e anotações a fazer. Moleza! E eu fiquei ali, observando Jasper enquanto ele separava contratos e fazia anotações em sua agenda.


— Algum problema, senhor? — inquiriu, sem nem mesmo tirar os olhos do papel.

— Não... — pensei por um segundo — Sim, tem. De onde você conhece meu pai?


Só então ele me encarou e parecia surpreso com minha pergunta. Claro... Ele não esperava que eu notasse a semelhança!


— Como? Eu o conheço daqui, senhor. Vi o anúncio e foi ele quem me entrevistou.

— Sei... Mas você não acha que ele sabe muito da sua vida? Tem certeza que não se conheciam de antes?


Jasper me olhou como se eu fosse o ser mais retardado da face da Terra.


— Senhor, eu não estou entendendo aonde quer chegar com essas perguntas... Claro que seu pai sabe de algumas coisas, afinal, foi com ele que conversei, foi ele quem me falou sobre as atribuições que me caberiam...

— Hum... Ok.


Obviamente aquilo não me convenceu, mas preferi ficar quieto, eu não conseguiria arrancar nada dele mesmo...


— Aproveitando que o senhor dirigiu-se a mim por livre e espontânea vontade, peço desculpas pelo comportamento de minha irmã; ela realmente não sabe segurar a língua.

— Tudo bem, Jasper; não tinha como ela saber.

— Exatamente por isso. O senhor é meu patrão e não um colega que ela conhece e xinga quando bem lhe dá vontade.


Assenti com um aceno e voltei a olhar o computador e fazer algumas anotações. Jasper era um tanto nervoso com a irmã... Talvez ela não fosse muito calma e lhe dava dores de cabeça... Mas aquilo me fez voltar à questão que tanto martelou meu cérebro; como ela sabia?


— Jasper... Quando eu fui levar o celular, ela me chamou de senhor Cullen...

— Claro que chamou... Bella é assim, senhor, intrometida e muito atirada. Quando consegui entrar em contato com ela e avisar que havia esquecido o aparelho aqui, ela me disse o que acontecera e eu não precisava ser um gênio pra saber quem atendera ao celular, não?


Oh! Então foi assim que ela sabia que eu era eu...


— Por que fala assim de sua irmã? Não se dão bem?


Jasper largou o que estava fazendo e me encarou um tanto entediado. Claro, eu também me olharia assim... Eu praticamente o ignorei por alguns dias e de repente começo a fazer perguntas atrás de perguntas...


— Nos damos bem sim, mas como eu disse, Bella é muito atirada! Com certeza ela lhe convidou a entrar e sorriu, mostrando todos os dentes alinhados, inclusive seus dentinhos de coelho.


Os dentinhos... Eram lindos... Toda ela era linda, pra ser sincero; os olhos verdes, os lábios bem avermelhados e suculentos, os cabelos loiros...


— Ela só quis ser simpática, Jasper. Eu sinto saudades da minha irmã; ela se daria bem com a... Bella, não? — ele assentiu — Alice é muito alegre e fala com todo mundo, pergunta até da vida do porteiro.


Nós rimos e estranhamente, passamos a falar de nossas famílias; ele, muito mais superficialmente do que eu. Consegui saber que seu pai falecera há poucos meses e que sua mãe entrara em depressão; assim, ele e a irmã tiveram que passar a trabalhar pra ajudar com as despesas. Também fiquei sabendo que fazia apenas um ano que estavam em Forks, vindos do Alasca. Povinho pra gostar do frio, viu?


Saímos pra almoçar e seguimos a pé até o restaurante; era perto da empresa e caminhar um pouco não nos faria mal. Voltamos ao silêncio de antes, mas não era tão ruim, se eu falasse, sabia que ele responderia.


Jasper ria da minha cara enquanto almoçávamos. Era mesmo hilário... Eu lá, quase me jogando pra cima da hostess e ela só de olhos grandes pra cima dele... O mundo era dos jovens estranhos! Eu poderia ser jovem também...


— Sabe de uma coisa? Você está acabando com a minha moral, cara... É vergonhoso que eu não consiga um olhar daquela gostosa. — ele riu.

— Não foi minha intenção, senhor. Desculpe-me se estou roubando a atenção de algumas moças cegas.

— Sei, sei... — dei de ombros e ele riu.

— O senhor não namora? Não tem ninguém?


Suspirei. Eu sofria de forever alonisse crônica. Ninguém me queria e eu não achava ninguém pra querer. Só me apareciam interesseiras, apreciando muito minha conta bancária.


— Eu acho que no dia em que eu pegar alguém... Eu...

— Ok. Eu entendi. Isso faz mal, senhor. Sabe; manter essas coisas reprimidas...


Que ótimo! Ele estava mesmo zoando com a minha cara! Eu merecia aquilo, merecia mesmo; eu dei motivos! Só me restava beber... E eu fiquei puto quando uma mulher veio me atender e ficou olhando pro Jasper. Porra! Eu era lindo, gostoso e quase virgem! O que mais ela queria?


Ao sairmos, Jasper lançou uma piscadela à pobre mulher, que quase desmaiou ali mesmo.


— Você não vai pro céu... — comentei e ele riu.

— Deve ser muito parado, senhor... O inferno deve estar cheio de mulheres gostosas e ávidas por pecar mais...


Se eu estivesse com algo na boca, teria engasgado. O quê? Ele virou o fodão de uma hora pra outra? Jasper não era tão quieto quanto aparentava... Não era mesmo!


— Tem namorada? — perguntei e ele gargalhou.

— Não! Namorar não é pra mim; gosto de ser assim, de não ter compromisso com ninguém.

— Em outras palavras; gosta de vadiar. — ele deu de ombros.

— Não que eu tenha algo a ver com isso... Mas o senhor está precisando, não? Vive naquela empresa...


Desde quando ele falava assim comigo? Desde quando ele tinha tanta razão assim? Eu estava mesmo precisando, eu sabia, mas como eu mudaria aquela situação? Ficar fora da empresa, me desligar... Eu não conseguia!


Sem saber o que responder, dei de ombros e continuamos seguindo em silêncio.


O restante da tarde passou de forma calma e, entre uma coisa e outra, eu tomava alguns golinhos de whisky, mas era coisa pouca; só o suficiente pra me aquecer. Jasper me olhou torto algumas vezes, perguntando se eu não estava passando da conta. Nós éramos amigos? Ele era meu pai? Meu irmão, talvez?


Mas eu estava mesmo exagerando um pouco; minha cabeça começava a ficar leve e eu jurava que o aviãozinho que decorava minha mesa já havia voado umas duas vezes. Legal! Fiquei encarando o objeto, esperando que ele voasse outra vez e nada aconteceu. Frustrante! Era só quando eu estava distraído... Idiota!


Voltei a ler alguma coisa que Jasper deixara em minha mesa e eu precisaria contratar um tradutor; eu não sabia falar chinês. Chamei meu assistente imediatamente; aquilo tinha que ser urgente!


— Sim, senhor? — eu odiava quando ele me chamava assim, me fazia sentir velho...


Expliquei a ele que precisava do tal tradutor e ele me olhou estranho, dizendo que não tínhamos contratos escritos em chinês na empresa. Claro que tínhamos! Eu estava com um em minha mesa! Mostrei o papel a ele, que me olhou mais estranho ainda.


— Senhor... Esse é o contrato com aquela empresa do Brasil...

— Cara! Você entendeu o que está escrito? Poderia ter dito que entende chinês! Eu estava quebrando a cabeça pra entender...

— Hum... O contrato está em inglês, senhor. E no Brasil se fala português.


Do que ele estava falando? Eu estava vendo claramente aquelas letrinhas estranhas.


— Você está bem, meu filho? Essa porra desse contrato está em chinês! Eu não sou burro!

— Por certo que não... O senhor só está bêbado.


Quem estava? Eu só havia tomado o suficiente pra relaxar.


— Eu não estou bêbado! — no instante em que olhei pra ele, o aviãozinho balançou um pouco. Ele ia voar! — Vai dizer que eu estou bêbado e aquilo não está se mexendo? — apontei o objeto e Jasper balançou a cabeça.

— Claro... Abaixe a cabeça quando ele levantar voo, sim? Não queremos um acidente aqui, certo?

— Não mesmo! E vá atrás do tradutor, por favor!


Fui deixado sozinho e abri a gaveta, retirando uma garrafa ali de dentro. Era meu esconderijo; só meu pai, Emmett e Rosalie sabiam, mas não a minha mãe. Ela não poderia saber... Notei que o líquido estava pelo meio e eu não sabia se ela estava cheia antes. Talvez não.


Não me dei ao trabalho de procurar um copo. Pra quê? Só eu bebia aquilo... Virei a garrafa e senti aquilo queimando minha garganta; devia ser vagabundo. Deitei minha cabeça sobre a mesa e fiquei observando o aviãozinho, rezando pra ele voar...



“Suspirei ao sentir suas mãos em minhas costas, apertando certeiramente cada ponto de tensão e massageando. Aquilo era o paraíso...

— Que delícia, amor... — sussurrei e ganhei uma gargalhada baixa.

As mãos migraram mais pra baixo, acariciando, apertando...

— Tentando me seduzir? — mais uma vez a gargalhada.

Minha mão foi para a parte de trás do meu corpo, tentando apalpar minha namorada, que ria e fugia.

— Que maldade...

Me virei, fazendo que o corpo que antes estava em sobre minhas costas, caísse na cama.

Ah, meu Deus!”



Abri meus olhos ainda com receio. Aquele pesadelo... Jasper? Eu estava quase transando com ele? Que merda era aquela? Eu sabia que aquele whisky era falsificado! Eu sabia! Pisquei algumas vezes e dei tapas em meu rosto, tentando acordar. Ao erguer a cabeça, levei um susto. Meu pesadelo estava ali.


— O... O que aconteceu aqui? — perguntei, ainda bêbado e confuso.

— “Aqui” na sua sala ou “aqui” em seu sonho? — ele fez as aspas com os dedos e sorriu.


Os dedos... Eu não queria imaginar aquilo, eu não queria...


— Na sala. O que houve aqui na sala? O que eu fiz? O que você fez?


Sim, porque no meu sonho ele tinha me bolinado o quanto deu...


— Ouvi uns gemidos um pouco altos e vim até aqui, pensei que o senhor estava passando mal... Eu já estava de saída quando ouvi meu nome e esperei, pensei que o senhor estivesse acordado... Sei lá.

— E? Vamos, sempre tem a conclusão.

— E que o senhor estava com a mão embaixo da mesa e fazia movimentos estranhos... Eu juro que não quero pensar que o senhor estava fazendo o que eu estou pensando que estava... Meu nome estava nesse meio, ok?


Meus olhos arregalaram. Eu estava...? Oh, Deus! Eu não estava fazendo aquilo, não estava... Mas eu tinha que constatar, não? Assim, afastei um pouco minha cadeira e notei que minha calça estava aberta. O Júnior ainda estava animado. Oh, merda! Eu tinha me masturbado enquanto sonhava com Jasper? Eu não era gay! Nunca fui! Mas eu já tinha sonhado que o beijava...


Bati minha cabeça contra a mesa umas dez vezes, não querendo acreditar naquilo. Que porra estava acontecendo comigo? Era carência?


— Não se preocupe, não falarei nada disso com ninguém. — disse ele e bufei.

— Jasper... Eu estou aqui, tentando descobrir se eu sou gay... O que você vai ou não dizer, realmente não me importa...

— Gay? Por causa de um sonho? Então, a Bella é a maior lésbica de todos os tempos! Minha irmã já sonhou que pegava a Angelina Jolie, a Fergie, a Beyoncé, a Halle Berry...


Porra, só gostosa! E eu sonhando com aquela coisa estranha que era o Jasper... Mundo cruel!


— Ah! Agora você vai me dizer que é normal um homem sem masturbar pensando em outro! Sua irmã pode ser assim, mas isso não é normal!

— Mas eu não disse que a Bella era normal... E o senhor tem certeza quanto à sua masculinidade?


Olhei pra ele e juro que se eu ainda não estivesse com as calças abertas, pularia sobre a mesa e o enforcaria. Claro que eu era homem! Já tinha dormido com um terço das mulheres de Forks!


— Vai pro caralho, Jasper! Eu sou homem, porra! Agora, some da minha frente! Vá pra casa, pro cacete, pra onde quiser ir, mas suma!

Ainda ouvi sua gargalhada baixa, a mesma do sonho, e ele se foi.


Eu tinha mesmo falado com ele sobre aquele assunto. Eu tinha mesmo confessado que me masturbei enquanto pensava nele. Eu realmente não estava bem... Desde quando eu falava assim, tão abertamente sobre minha — inexistente — vida sexual? Ainda mais com um homem! Um homem... O homem com quem sonhei... Isso fazia dele “meu homem”?


Ah, mas que merda eu estava pensando?! Meu homem? Eu não era gay! Não era!


Eu precisava respirar. Minha sala parecia abafada demais e eu sentia que poderia desmaiar a qualquer momento. Fechei minha calça e levantei, testando meu equilíbrio. Ok, eu estava bem e poderia dirigir. Passei por Jasper quando saí e nem lhe dei a chance de abrir a boca. Aquilo já tinha passado de todos os limites! Era muita insanidade! Em um dia eu falei e fiz coisas com ele que jamais sonharia fazer!


Peguei meu carro e dirigi sem rumo certo, querendo apenas clarear as ideias. As árvores passaram como um borrão; a fina chuva que caía não me impedia de correr um pouco além dos limites de velocidade. Eu só queria poder me distanciar o máximo possível daquela “descoberta”.


Se eu fosse mesmo gay? Como minha família reagiria? O que meus amigos falariam? Mas... Que amigos? Todos estavam casados, com filhos, preocupando-se em trabalhar e manter suas casas... Eu era o único fodido que não tinha pra quem voltar.


Virei o carro bruscamente, entrando por uma estradinha de terra e parei no meio do nada, deixando que minha cabeça tombasse sobre o volante. Que merda estava acontecendo comigo? Mesmo se eu fosse gay, Jasper também não era uma escolha muito boa; ele não queria compromisso, gostava de não se prender a ninguém... E ele nem era gay! O que eu estava pensando, meu Deus?


Apertei mais meus olhos e então, joguei a cabeça pra trás, descansando no encosto do banco. Eu precisava dormir mais um pouco; sem pesadelos. E estar parado no meio do nada realmente não me importava. Eu só queria dormir pra acordar e notar que eu estava em minha sala e que tudo aquilo que acontecera não passara de um pesadelo. Era isso! Eu estava vivendo um imenso pesadelo.


Eu ainda estava um pouco lento e minha cabeça pesava; não seria difícil cochilar um pouco.



Aqueles olhos verdes me deixavam louco, assim como aqueles lábios, que eram tão convidativos. Como eu queria mordê-los! Como eu queria apertar aquele corpo contra o meu, sentir seu cheiro, ouvir sua voz sussurrando meu nome...”

“Minhas mãos criaram vida própria e tentaram se embrenhar por aqueles cabelos loiros, que eram ocultados por aquela maldita bandana, que me impedia de vê-los...”



Gritei ao acordar. Mas que porra! O sonho outra vez? Aquilo não podia estar acontecendo! Me movi no banco, tentando despertar por completo e me desesperei mais; eu estava excitado novamente. Por ter sonhado com Jasper. Outra vez. Só havia uma coisa a ser feita naquele momento e era uma medida drástica!


— Escuta bem o que eu vou te dizer: Você está proibido, ouviu bem? Proibido de ter essa reação por causa de um homem! Você não é, nunca foi e nunca será utilizado para esses fins, entendeu? Outra reação como essa por causa do Jasper e eu te corto fora!


Sim, fiquei louco e estava brigando com meu pênis. Onde já se viu? Se animar por conta de um sonho com outro homem! E por duas vezes no mesmo dia!


— Por favor, Deus... Isso não! Mande um raio na minha cabeça, mas isso não!


Ao longe, o barulho de um trovão ecoou. Teríamos tempestade...


— Assim também é sacanagem! Tudo de uma vez?


Agora eu estava brigando com Deus... Eu não estava mesmo bem... Era melhor ir pra casa e esquecer que aquilo aconteceu comigo.


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Notas finais do capítulo

Por hj é só! Tia Arline desligando em dois minutos!
bju