The Friend Of My Brother. escrita por Céu Azul


Capítulo 7
-Madrugada Atribulada


Notas iniciais do capítulo

Cap 6 inteirinhoooo *-*Espero que gostem ...Boa leitura :D



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Capitulo 6

–Madrugada Atribulada.

É impressionante como os taxistas de cascais são irritantemente lentos a conduzir! Bufei pela enesima vez, enquanto via o taxista, finalmente, estacionar em frente a minha casa.

Daniel pagou ao taxista e logo saiu dando passagem para que o fizesse o mesmo e fechou a porta. Olhei a minha casa e vi todas as luzes apagas.

–Mas onde é que aqueles dois se meteram?- perguntei enquanto abria a porta e logo entrei. Subi as escadas a pressa e abri a porta do quarto do meu irmao. Nada. Fui até ao quarto dos meus pais, nada. Fui até ao meu, do Daniel. Nada, nada, nada!

Mas que merda!

–Não é mais facil se te acalmares e esperares que eles cheguem?- Bufei.

–Não.- Disse rude.- Aí meu Deus! Eu juro que mato aquele desgraçado do meu irmao! Se eu souber que tu sabes onde eles estao eu juro que te mato!- Afirmei olhando Daniel que levantou a sobrancelha.

–Eu vou trocar de roupa.- Daniel disse e logo o vi subir as escadas, revirei os olhos e descalcei aquele salto que parecia que iria devorar os meus pés e subi as escadas afim de vestir o pijama também.

Despi o vestido lentamente chegando a conclusão de que teria que esperar até que Mark chegasse e mal acabei atirei-me para a cama ainda de roupa interior.

Eu devia ter ficado com o número do Gonçalo.

Bufei entre pensamentos e levantei-me indo até o meu armário em busca de uma pijama.

–Hey Cather…- Olhei para trás e vi Daniel espacado na porta a olhar para mim. Tentei tapar as minhas cuecas e o sutien com uma camisola qualquer que tinha mão.

–Sai!- Praticamente gritei.

–Desculpa.- Ele disse rapido demais parecendo acordar de um sonho e fechou a porta.

–Idiota!

Gritei para que ele ouvi-se e em resposta apenas ouvi uma gargalhada de Daniel. Oh… Eu definitivamente vou bater naquele estupido-imbecil-idiota-tarado-de meia-tigela!

Atirei a camisola para o chão com força e abri a porta do meu quarto. Saltei para cima de Daniel, que neste momento dirigia-se para o seu quarto, ficando as suas cavalitas.

–Eu vou te matar!- gritei enquanto batia lhe sobre a cabeça e Daniel pegou-me pelo rabo.

–Para com isso!- Ele gritou mas isso apenas me serviu de insentivo para que continuasse.

–Tu vais aprender a bater a porta antes de entrares!

Quando dei por mim já estavamos no quarto dele e eu continuava com as palmadas sobre a sua cabeça ate que ele conseguisse, por obra milagosa e por uma distração minha, atirar-me para a sua cama.

–Tu és doida! Definitivamente!- Daniel gritou enquanto olhava para mim massajando o cabelo.

–E tu tens que aprender a bater a porta!- Sorri cínicamente, mas Daniel sorriu de volta o que me fez ficar confusa.

–Tu não pareces incomodada agora.- Ele disse num tom tão sedutor que se não fosse pela raiva que tinha, eu concerteza saltava-lhe para cima, literalmente.

–Han? Mas do que estás a falar agora!?- Perguntei já não intendendo nada. Daniel mexeu a cabeça na minha direcção me fazendo olhar para mim propria. Porra! Como me fui esquecer de me vestir antes de vir!?

Argg! Eu definitivamente odeio-o!

Tapei com o seu cobertor.

–Tra-trás-me o meu pijama.- Gaguejei.

–Não depois de me teres batido. Vais ter que te levantar e ir busca-lo, se o quiseres.- Ele sorriu.

Oh, vai ser uma longa madrugada. E provavelmente, o meu maninho querido vai encontrar o seu amiguinho morto quando chegar!

–Pov Daniel-

Eu me esforcei a noite toda para não tentar nada com Catherine, mas agora… Bem, eu já não tinha tanta certeza de que a amizade era a melhor escolha. Peço desculpa se sou rapaz e tenho hormonas, mas Mark poderia ter uma irmã menos bonita!

Sorri para Catherine e ela olhou-me apreensiva. Parecia realmente ponderar se levantar da cama ou não.

–Bem, nós temos a madrugada toda.- Disse zombateiramente e ela olhou para a cama. Durante esse pequeno tempo consegui trancar a porta sem que ela notasse.

E não pensem que eu vou viola-la ou assim! Não sou tão tarado, penso eu.

–Daniel…- Ela pronunciou o meu nome de uma forma tão doce que foi quase inacreditavel. Ok, acalma-te Daniel, pareces um gay a falar! Doce? Oh por favor!- Não sejas idiota. Tu sabes que vais ter que ir buscar o meu pijama. Imaginas o que posso fazer contigo se passarmos aqui a madrugada toda!? Eu consigo arrancar-te os genitais em menos de meia hora, a dentada.- Ela sorriu. E eu fiquei em duvida se o que ela disse era para me por medo, ou para me excitar. Porque só de imaginar a possibilidade de ter a boca dela no meu… Ok, Stop!

–Sim mas por outro lado…- Sorri-lhe abertamente e dei um passo na sua direcção pousando os dedos na cama.- Também a muita coisa que podemos fazer no meu quarto, os dois. Sozinhos.- Cath corou e conturceu-se debaixo do lençol e piscou algumas vezes. Sorri com aquilo.

– O meu irmão não vai gostar de saber que me mantiveste prisioneira no teu quarto, de roupa interior.

–Ele não precisa de saber.

Catherine ingoliu em seco e olhou-me séria.

–Então… Fecha os olhos.- Ela pediu desta vez calmamente, sorri e sentei ao pé de si não cama.

–Hmm… Não sei.- Passei a mão sobre a cabeça.- Acho que vou ficar com galos na cabeça.- Fiz uma careta e ela revirou os olhos.

–Eu não te bati com tanta força assim. E eu juro que faço pior se não me deixares ir embora!- Catherine me olhou ameaçadora.

–Mas doi-me a cabeça.- Brinquei, mas manti a cara de dor.

–Estás a falar aserio?- Ela perguntou parecendo realmente preocupada. Conti o riso e esfreguei novamente o lugar onde ela tinha batido mais vezes.

–Sim. Imagino que não saibas a força que tens.- Disse fingindo dor quando toquei com mais força no local.- Espero não estar a sangrar ou algo do género.

Se ela caisse nisto, eu definitivamente me consideraria o maior pegador do mundo!

–Pov Catherine-

Fingi entrar na conversa dele enquanto examinava quanto tempo levaria a chegar até a porta. Eu tinha que ser rapida, e com Daniel tão perto de mim eu parecia ficar uma autentica lerda, porque até falar me custava.

Também a muita coisa que podemos fazer no meu quarto, os dois. Sozinhos.

Porque raio eu achava aquela frase tão atraente e… tentadora!?

Aí mas que porra!

–Sim. Imagino que não saibas a força que tens.- Daniel esfregou a sua cabeça e franziu a expressão numa cara de dor.- Espero não estar a sangrar ou algo do género.

–Achas que estás a sangrar?- Arregalei os olhos.

Oh claro! Como se eu realmente conseguisse algo tão bom! Aquilo ficaria com um galo no maximo, seria sorte minha se sangrasse!

–Não sei. Podes ver?- Daniel olhou-me pidão e mesmo que aquilo fosse estupido, porque era impossivel ele estar a sangar, por alguma razão tive que confirmar.

Suspirei comigo mesma e agarrei melhor o lençol que me cobria a corpo pondo-me se joelhos para tentar ficar mais alta.

–Deixa-me ver.- Disse e ele inclinou-se na minha direcção. Andei de joelhos até a ponta da cama e aproximei-me olhando o coro cabelo dourado.- Por meu azar, não. Não estas a sangrar.- sorri zombateiramente e Daneil levantou a cabeça.

–Tens a certeza?- Ele perguntou. Eu revirei os olhos e assenti.

–Para de ser maricas.

–O que me chamaste?- Daniel perguntou segunrando no meu braço no momento em que pretendia voltar para longe dele, suspirei com frustração.

–Ma-ri-cas.- Soletrei na sua cara e Daniel pareceu sorrir, mas uma corrente elétrica sobre a minha espinha avisou-me de que ele não achara aquilo piada.

–Vais arrepender-te de me teres chamado isso.- ele praticamente soletrou na minha cara para logo de seguida me empurrar sobre a cama e vir para cima de mim.

–Daniel, não sejas parvo.. De-Deixa-me sair.- Praticamente implorei a última parte.

Porque por alguma razão, parecia que se ele ficasse mais um minuto em cima de mim, poderiam acontecer duas coisas: Eu finalmente “saltar-lhe para cima”, ou… Mata-lo a dentanda como prometido.

–Eu tenho que provar-te que não sou maricas.- Ele sorriu daquela forma sedutora que, por eu ser uma idiota chapada como é obvio, me fazia derreter.

Pisquei os olhos tentando me concentrar e agarrei o lençol que acabava no meu pescoço.

–Qual é a ideia?- Recompus a voz e olhei-o com a sobrancelha erguida.- Eu juro que cumpro com a minha ameaça de arrancar-te a cabeça inferior a dentada.- Um sorriso de canto apareceu nos labios de Daniel e nesse exato momento eu soube que não tinha sido suficientemente convicente. Nem para ele, nem para mim.

–Pov Daniel-

–Qual é a ideia?-Catherine perguntou com a sobrancelha erguida, parecendo ter perdido qualquer do nervosismo que aparentava ter antes.- Eu juro que cumpro com a minha ameaça de arrancar-te a cabeça inferior, a dentada.-Sorri-lhe e ponderei dizer lhe que a ideia não me era de todo desagradavel, mas preferi guardar aquilo apenas para mim.

–Vamos lá ver o quanto maricas eu sou.- Sussurei-lhe olhando-a fixamente e vi os olhos de Catherine arregalarem-se antes que colasse os meus labios aos seus. Catherine reagiu muito mais depressa do que eu esperava enlaçando o meu pescoço nos seus braços e correspondendo ao meu beijo.

Rapidamente ela pediu permissão para intensificar o beijo e eu cedi, surpreendido. Levei uma das minhas mãos até a sua cintura coberta pelo pano a puxando de encontro a mim a fim de sentir melhor o seu corpo. Finalizei o nosso beijo com pequenos selinhos que fiz descer até o seu pescoço enquanto via a pele de Catherine se arrepiar. Desci um pouco até ao seu colar de ossos e deixei ali um chupão, Catherine me olhou assustada.

–E como eu explico isso para meus pais? Ou melhor, para meu irmão!?- Ela perguntou ainda olhando-me com os braços fletidos apoiando o seu corpo. Sorri-lhe e depositei um beijo nos seus labios fazendo Catherine sorrir entre o beijo e puxar o meu lábio inferior antes que me afastasse dela por completo.

Depositei um ultimo beijo sobre o seu pescoço e fui deixando uma trilha de beijos até ao vale estreito entre as suas mamas tapadas pela metade pelo lençol da minha cama. Parei e olhei Catherine uma última vez buscando a sua disposição. Levei as minhas mãos até ao final do lençol e puxei-o a medida que precisava de espaço para depositar pequenos beijos sobre a sua pele, até a barriga.

Antes que chegasse a barra da calcinha num tom de rosa claro, parei os beijos e desci o lençol até ao fim dos seus pés, voltando a subir os beijos apartir daí, até a coxa. Catherine observava-se atentamente com o labio inferior preso entre os dentes, e uma hora ou outra suspirava ou ria.

Eu estava a ser paciente, o que era estranho de facto.

Ela puxou-me pela camisola para cima dela voltando a atacar-me com um beijo intenso e logo de seguida inverteu as posições, ficando sentada em cima da minha barriga.

Sem lençol, sem vestido, e sem “eu não te quero beijar”.

Olhei-a e Catherine sorriu.

E por mais gay que isto possa soar, eu nunca tinha visto uma sorriso tão bonito e muito menos um corpo que me atraisse tanto. E talvez tudo isso, seja o que me fez pensar que afinal isto não foi uma boa ideia.

Mas de qualquer maneira, era tarde para voltar atrás.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam do cap? Foi o que vocês pensaram qe seria? O:O que acham que Daniel está pensando quando diz "nao foi uma boa ideia"? O:Me digaam!



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