The Friend Of My Brother. escrita por Céu Azul


Capítulo 2
-O amigo.


Notas iniciais do capítulo

aqui outro cap flores :D
xoxo



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Capitulo 2

–O amigo.

O caminho para a sala nunca pareceu tão grande. A minha mãe ora concertava o cabelo ora a camisola, e eu comecei a ficar confusa…

Afinal vinha aqui o pápa e eu não sabia!?

Bufei pela terceira vez em todo o caminho quando a minha mãe concertou, de novo, o seu cabelo e ensaiou novamente o sorriso.

–Mãe, é só um rapaz.- Disse baixo e ela olhou para trás me repreendendo, acho que com medo que talvez o amigo do meu irmão ouvi-se.

–Lembra-te. Sê simpatica.- Ela disse e eu assenti impaciente e finalmente ela caminhou para dentro da sala e eu pude finalmente também fazer o mesmo.

–Então onde está o rapaz!?- perguntei vendo apenas o meu pai na sala.- Já não vem?- perguntei sorrindo e eu meu pai arregalou os olhos e eu e a minha mãe percebemos o recado e logo nós viramos para trás.

–Isso querias tu pirralha.- O meu irmão passou por mim e logo esfregou a minha cabeça desconcertando o meu rabo de cavalo. Ele sabe que eu odeio isso!- Ele só foi buscar a ultima mala, já esta a vir.- Ele disse e logo se mandou para o sofá.

–Não era susposto ajudares o teu amiguinho querido!?- perguntei, a minha mãe deu-me uma cotovelada e mais uma vez eu virei-me para trás, finalmente vendo… A parte de trás do amigo de Mark.

Deus! Para quê tanto mistério!? Ele é assim tão feio!?

Senti o meu irmão passar por mim e logo ir para o lado do tal amigo que se virou e sorriu para todos.

Afinal este era o melhor amigo do meu irmão!?

– Pov Daniel –

Fui buscar a ultima mala já que o estúpido do meu melhor amigo é completamente acolhedor e fez questão de não me ajudar com elas.

Já fazia algum tempo que eu não via aquela rua, á anos atrás eu morava a apenas algumas ruas longe dali, e era bom visitar Portugal depois de 10 anos fora. Mas cascais continuava igual, respirava praia, e talvez apenas alguns edificios novos eram novidade para mim.

Peguei a mala no porta bagagens do carro e logo a levei para a casa onde Mark havia entrado a pouco tempo. Olhei a casa por dentro lembrando-me vagamente da mesma.

Eu estava numa especie de all de entrada e se não me engano a sala era na porta a esquerda, arrastei um pouco a mala até ali e a pousei na parede ao lado da porta e quando me virei, todos me olhavam.

Reconheci todos, menos uma rapariga ao lado da mãe de Mark, não me lembro de ninguém parecido com ela aqui a dez anos atrás.

Talvez fosse uma prima de Mark ou talvez sua namorada, mas a parecença entre eles apontava para que ela fosse alguém da famila.

Maa tinha a sensação de que ainda faltava alguém!

–Daniel!- A mãe de Mark, Maria, se não me angano sorriu simpatica e logo veio me abraçar inalando o seu cheiro de agua de rosas no meio do abraço.

–Tia...- Disse mal me separei dela.

–Estas tão grande!- ela exclamou olhando me de cima a baixo.

–A tia continua igual.- Disse de forma a ser educado e logo ela deu uma gargalhada completamente do jeito que só ela tinha.

–Cath!- Maria falou para a rapariga atrás de si num tom autoritario e nesse momento eu a olhei mais atento.

Vestia um short bem curto, uma camisola larga que mostrava um pouco a sua barriga e o seu coque frouxo já estava um pouco despenteado, enquanto o seu olhar vago me fitava curioso.

–Olá.- Ela disse logo depois do som de Maria soar na sala, mas a verdade é que aquele “olá” não tinha muita animação.

–Oi.- Disse simplesmente e ela olhou para a tia como se dissesse “Estás satisfeita?”.

–Bem, o almoço já esta quase pronto então por agora o Mark vai te mostrar onde vais ficar e podes guardar as tuas coisas querido.- Maria sorriu para mim e eu retribui o sorriso.

–Vamos.- Mark disse pegando numa das minhas malas e logo começamos a subir as escadas, mas a minha curiosidade mantinha-se.

Quem era a rapariga!?

–Pov Catherine-

Querido!? Tia!? Mas como assim!?

Desde quando a minha mãe é tao chegada ao tal rapaz, Daniel , não era ?

Fiquei um pouco confusa, e porque raio ele olhou-me daquela maneira, como se eu fosse algum tipo de desconhecida!?

Não era susposto ele saber quem eu era!? Quer dizer, é feio vir a casa das pessoas e olha-las como se elas é que fossem as intrusas!

–Pôr a mesa Cath!- A minha mãe disse e eu iria reclamar algo como “Porque não põe o Mark?” mas eu já sabia que viria um “Ele está com o amigo”, que por acaso até também era “sobrinho” dela!

Apenas bufei intediada e fui em direcção a cozinha pegando as coisas e comecei a meter a mesa.

Eu não esperava que o melhor amigo do meu irmão fosse assim. Quer dizer… Pelo menos eles tinham algumas coisas em cumum.

O gosto parecido na roupa e talvez um pouco da forma de falar se tira-se um pouco do sotaque inglês que o tal Daniel tinha.

Os seus cabelos estavam bagunçados e levemente arrepiados e eles tinham um tom dourado quase loiro, olhos cor de mel, olhar profundo, boca rosada.

Vestia calças de ganga clara com alguns rasgoes falsos pelo meio do rabo que infelizmente estava tapado pela sua t-shirt branca simples e um casaco desportivo e juntamente uns vans de ganga.

Ok, eu tinha que admitir uma coisa, ele não era feio, mas sinceramente, não fui com a cara dele!

Quase que secou o meu corpo com o olhar! Abusado!

Mas talvez a culpa seja minha, eu não deveria estar a usar está roupa.

–Então maninha, a fazer as lidas da casa!- Ouvi a voz divertida do meu irmão e olhei para trás com raiva vendo o meu irmão com o sorriso divertido de sempre nos labios e o seu amiguinho me olhando do mesmo jeito, divertido.

–Porque não vais pastar e me deixas em paz. Lá encontras vacas.- Disse e logo sorri cinica fazendo o meu irmão bufar e logo se atirar para o sofá que ficava logo a frente a mesa de jantar na sala.

–Nunca se pode brincar contigo. Irritadinha.- Ele disse no mesmo tom divertido e naquele momento eu só queria atirar-lhe com um prato para a cabeça.

–Agora que tens o teu amigo aqui porque ainda me chateias!? Pensei que só o fazias quando não tinhas nada para fazer.- disse continuando a por a mesa.

–A noite eu vou sair com …- Nem deixei-o acabar.

–Eu também quero ir !- gritei me virando para ele.

–Nem penses!- Mark disse e eu bufei.- Eu vou mostrar Daniel o que se faz por aqui e não te quero connosco, não quero ter que cuidar de ti a noite toda!.- O meu irmão disse se sentando desta vez como deve ser no sofá.

–Cuidar de mim!? Eu não tenho culpa! Tu é que ficas sempre no meu pé. E a Melissa vai connosco.- Disse e o meu irmão me olhou sério.

–Tu que faças alguma coisa hoje e eu nunca mais te levo a lado nenhum.- Ele disse e eu sorri logo correndo para os seus braços e o abraçando.

–Ès o maior!- Disse a sorrir e Mark riu divertido.

–Eu já sabia.- Ele disse e eu logo o soltei.

–Tinhas que estragar tudo!- revirei os olhos voltando a mesa.

–Queres ajuda?- Ouvi a voz do tal de Daniel e o olhei com a sobrancelha levantada.

–Não.- Disse simplesmente e voltei a por a mesa logo acabando.- Mãe já está!- Gritei.

–Tudo bem. Chama o teu pai!.- Ela gritou de volta e logo Mark veio se sentar à mesa.

–Pai!- Gritei o mais alto que pude e a minha mãe apareceu na sala.

–Se fosse para gritar eu mesma fazia isso Cath!- Ela disse e eu dei de ombros.

–Então porque não o fizeste?- disse simplesmente e logo ela mandou aquele seu olhar ameaçador.- Ah! Eu hoje vou sair com Mark.- disse no momento em que o meu pai se sentou a mesa.

–Vais aonde?- Ele perguntou olhando-me e eu já sabia que aquilo ainda ia demorar.

–Daniel senta-te. Senta-te aí ao lado da Cath!- A minha mãe disse eu olhei para Daiel atrás de mim.

Que-sorte-a-minha!

Daniel se sentou do meu lado e logo a minha mãe começou a servir todos, algo que ela insiste em fazer, sempre!

–Ainda não me disseste onde vais Catherine.- O meu pai voltou a se pronuciar e eu o olhei.

Lá vamos nós!

–Pov Daniel –

Catherine…Porque aquele nome não me era desconhecido?

Calma aí!

“Maninha” …

Como eu não notei antes! Ela era a irmã mais nova de Mark!

Mas como assim, quer dizer, pensei que ela tivesse uns 13 anos no maximo, e afinal é esta a rapariga!? Eu estava contando com uma criança e não uma…Ok, para!

Como Mark se esquece de contar que tem uma irmã que deve ter quase a mesma idade que nós!? E ainda por cima… Bonita! Graças a deus a minha mãe não faz a ideia que idade ela tem, se não o mais provavel era ela nem me deixar vir!

–Pergunta ao teu filho.- Ela disse para o pai que olhou Mark.

–Eu vou mostrar o lugar que custumo frequentar ao Daniel, vou lhe apresentar o pessoal.- Mark disse e o pai sorriu.

–Fazem bem.- Tio Phil disse.

–Então eu posso ir?- Catherine perguntou para o pai que a olhou não tão animado como antes.

–Eles vao fazer coisas de rapazes.- Tio Phil disse e naquela altura eu queria rir da cara que Catherine fez e eu bem vi Mark conter o riso.

–Mãe!- Ela resmungou e tia Maria olhou Phil séria.

–Coisas de rapazes!? Desde quando ir a discoteca (boate) é uma coisa de rapazes!?- perguntou séria.

–È perigoso ela sair á aquela hora.- Tio Phirl disse.

–Tão perigoso quanto para Mark.- Tia Maria disse.

–Eu não vou discurtir isso Maria.- Tio Phil disse começando a comer.

–Pronto Cath, podes ir!- Tia Maria disse e tio Phil suspirou derrotado.- Afinal assim até parece que seria a primeira vez que ela iria sair á noite, e de qualquer maneira ela vai com o Mark, ele fica de olho nela, não ficas!?- A Tia Maria disse e olhou Mark metendo o meu prato a minha frente e Mark suspirou.

–È, e Melissa também vai.- Catherine disse e Mark mais uma vez suspirou.

–Vocês não descolam!?- Ele perguntou e Catherine revirou os olhos.

–Como se tivesses alguma coisa a ver com isso.- Ela disse e logo meteu o pedaço do bife de peru na boca e sorriu cínica para o irmão.

–Tenho, se tiver que a levar também.- Ele disse e Catherine deu de ombros.

–Até parece que isso incomoda-te muito!- Catherine retrucou e Mark sorriu.

–De vez em quando. Assim não sobra espaço no carro!- Mark disse e sorriu malicioso para mim e a para o pai, que percebemos para que ele precisava de espaçao e foi impossivel, uma risadinha gerou a mesa. Tirando Maria e Catherine.

–Vamos parar com a conversa!?- Tia Maria disse e nós paramos de rir.- Entao Daniel, fala-nos de ti. Estás a gostar de Inglaterra?- Ela perguntou e eu assenti sorrindo.

–Sim, já me habituei a viver ali.- Disse e ela sorriu.

–Eu também me habituava.- Mark disse rindo e eu tinha a certeza que ele falava das raparigas que “conhecemos” por lá.

–Imagino.- Cathernie disse debochada.

–A escola, como é por lá?- Phil perguntou a fim das provocações pararem.

–È normal, acho que é quase o mesmo que aqui, só que funciona de forma diferente, claro.- Disse .

–Que idade tens mesmo querido?- Maria perguntou.

–18.- Disse e percebi um olhar por parte de Catherine.

–Sim é verdade vocês têm a mesma idade!- Maria disse como que se tivesse de lembrar daquilo.- Lembro-me que quando te foste embora ainda eras uma criança e agora aparaces-me assim, aqui! Quase nem te reconhecia!- Mark riu.

–Ele continua igual.- Mark completou e eu mandei-lhe um olhar.

Ele iria falar demais.

–O quê!? Ele sempre foi assim!?- Catherine indagou do nada.- Que tristeza…- Ela quase sussurou e acho que só eu e Mark ouvimos já que estavamos ao seu lado.

–Como se fosses melhor.- Mark sussurou e Catherine o olhou com raiva

–Tens algum probelma comigo?- sussurei me aproximando um pouco do seu ouvido e senti Catherine estremecer para logo se puxar um pouco no banco, para longe de mim.

–Mãe lembras-te de quando eu era mais nova!?- Catherine perguntou, e todos a olharam confusos.- Não é verdade que a primeira frase que eu disse foi “pessoas estupidas.”.- Ela disse e logo a seguir sorriu cinica, discretamente para mim.

Ok, eu tinha entendido o recado.

Aquela rapariga definitivamente não ia com a minha cara. E eu iria mudar isso.

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Só começo a escrever o proximo cap com 6 reviews nesse cap u.u


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Notas finais do capítulo

O que acharam? O:
Até os reviews :D



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