Capitulo 1

–Eu.

Bem, eu acho que no inicio disso, o que eu deveria fazer agora é me apresentar, então, aqui vamos nós.

Eu chamo-me Catherine Maria Silva Cole, e apesar de meu nome eu não sou inglesa ou algo do genero, mas meu âvo e meu pai sim. Já eu, sou portuguesa e é bem estranho eu ter esse nome todo estrangeiro, mas o que se há de fazer!? Continuando, eu tenho 16 anos e estou neste momento no 11ª ano escolar, quer dizer… Mas propriamente no 12º já que eu entrei agora para as minhas tão esperadas ferias.

Meu cabelo é meio loiro, meio castanho dando um tom meio que dourado quando está sol, mas ele escuresse um pouco no inverno. Sobre meu corpo bem, eu não sei bem o que dizer para mim ele é normal, e claro que eu não gosto de tudo nele.

Vivo numa casa bem propria do sitio onde vivo, Cascais. A minha casa fica na parte mais, digamos, “rica” da cidade, então é normal que seja uma vivenda. È de longe a casa mais “avantajada” dos arredores, mas eu tenho orgulho de onde vivo. È uma vivenda simples.

Dois andares, um jardim agradável, e o melhor de tudo, fica bem em frente ao mar.

Eu vivo com meus pais e meu irmão mais velho.

Meu pai, Phil Mathew Cole , de onde eu tirei meu nome inglês é um cirugião de sucesso e aí está o porquê de termos uma casa como essa e o lugar onde ela está. Mas não é só devido ao emprego de meu pai mas também de minha mae, Maria Luisa Silva Cole, que tem uma confeitaria a algumas quadras da nossa casa. Então digamos que dinheiro não é o maior problema de minha familia.

Meu pai é bem alto, com o cabelo do mesmo jeito que eu, olhos meio que cizentos e um corpo demasiado agradavel para a sua idade, que a proposito é 48.

Já minha mãe, tem uma estrutura média, tem o cabelo num preto escuro e brilhante ficando quase azul. Seus olhos são castanhos, e foi dela que eu tirei os olhos. O corpo dela é o corpo que eu quereria ter depois de ter dois filhos, e não é para me gabar mas minha mãe é completamente gostosa, com seus 43 anos ela ganha muitas mulheres bem mais novas.

Meus pais estão casados a 16 anos , e eles definitivamente não são um casal padrão, já que casaram depois de ter filhos e de já terem comprado a casa em que actualmente vivemos. Eles fizeram isso por duas razões: porque dizem que no casamento depois de se ter filhos o mesmo arrefece e pouco tempo depois o casal se separa e porque queriam ter tudo certo antes de realmente começaram uma vida a dois. E o plano deles resultou.

A ultima coisa que o casamento de meus pais é, é arefecido, eu nunca vi um casal com tanta paixão e juvialidade. E em conjunto com algumas regras que eles criaram aqui em casa o casamento deles não poderia ser melhor.

Em relação a personalidade de meus pais, eu não tenho muito com que me queixar, a verdade é que eles têm opniões diferentes em muitos assuntos e respeitam-nas sempre, o que na verdade é um trofeu de ouro para mim.

Por exemplo:

Se eu quiser ir a uma discoteca, eu peço para minha mãe porque ela apoia que as raparigas devem ter os mesmo direitos que os rapazes, e se meu irmão com minha idade ia, eu também posso ir.

Mas, se eu quiser fazer uma viagem com os pais de uma amiga minha, eu peço para meu pai, porque tudo que tenha a ver com descobrir coisas novas, desde que não seja com rapazes, ele apoia, e minha mãe já ficaria de pé atrás por eu ir para longe de casa.

Então, eu não podia ter pais melhores.

È claro que eu não tenho tudo o que quero. Para eu ter o que eu quero eu tenho que ter boas notas, manter meu quarto arrumado, e faço como que um part-time passeando os cães dos meus vizinhos aos sabados durante as ferias. Eles dizem que é para eu ter uma noção de responsabilidade e também é uma forma de ganhar dinheiro. O que na verdade eu não me importo de fazer porque eu adoro animais.

E mesmo assim existe certos limites para o que eu posso ter e para o que eu não posso e mesmo que eu tenha o meu dinheiro eu não posso simplesmente gasta-lo com coisas futeis como ir as compras todas as semanas, para meus pais, isso está fora de questão.

Eu ainda me lembro de ficar de castigo por ter feito a minha tatuagem sem que eles soubessem, mas bem, já estava feito e não havia nada que eles pudessem fazer, então eu mantive minha tatuagem em forma de estrela um pouco abaixo de meus olhos que na verdade passou a ser uma coisa bem minha.

Acerca de meu irmão… Não a muito a dizer. Se chama Mark Silva Cole é insuportavel, chato, metido, e tem mania que é garanhão para não falar que minhas amigas se babam por ele, o que na verdade me irrita. Poxa! Ele é meu irmão, e que tal pararem de babar bem na minha frente!? È nojento!

Mas claro que eu amo Mark, e tenho certeza que ele me ama também, para não falar que ele me defende muito quando faço asneira aqui em casa e também na escola. Apesar que de vez em quando ele também consegue ser demasiado protector, quando o assunto é rapazes.

O meu irmao tem o cabelo de minha mãe e seus olhos também, tão alto quanto meu pai, e dou meu braço a torcer, e se disser que ele não é todo bom, eu estaria mentindo. Ele é 2 anos mais velho que eu tendo agora 18 anos.

Agora saltando minha familia.

Como todas as outras raparigas eu tenho amigas, e claro que não vou falar de todas, mas acho que é inevitavel eu não falar de minha melhor amiga.

Melissa é minha amiga já a 2 anos, e nós somos simplesmente inseparaveis. Fazemos quase tudo juntas e não a nada que não saibamos uma sobre a outra. Ela tem a mesma idade que eu, um pouco mais alta é claro, já que eu sou naturalmente baixa demais! O que na verdade de vez em quando me irrita. Seu cabelos ao contrario dos meus são completamente lisos e num loiro vivo, que mesmo que não acreditem é mesmo natural. Seus olhos são num mel amarelado dando a sensação que está olhando o sol nos seus olhos. Corpo invejavel e uma personalidade calma, o que é o proposito de nos darmos tão bem já que a ultima coisa que eu sou, é calma. Melissa é aquele tipo de pessoa que está sempre pronta a ajudar e é bem directa no quer dizer, algo que temos em cumum. Nós temos nossos olhares, gargalhadas que só nós entendemos e é impossivel escondermos coisas uma da outra. Ela faz o meu part-time comigo depois que os pais dela souberam da ideia de meus pais.

Sua casa é bem do lado da minha o que faz com que nos descolemos menos ainda. E só tem uma coisa má nessa menina.

Tal como todas as outras tem uma queda por meu irmão que eu ainda não entendi e eu começo achando que ela vem mais aqui por causa dele do que por minha causa.

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Nesse momento eu estou no meu quarto, sentanda na minha cama de casal e olhando a janela entediada.

Eu passo a maior parte do meu tempo no meu quarto e para mim, ele tem quase tudo o que eu preciso.

A parede está nas minhas cores favoritas, um violeta rosado e esmeralda. A grande parede onde fica a minha cama é violeta e as outras 3 restantes paredes são esmeralda.

Dos dois lados de minha cama eu tenho duas mesinhas cabeceiras com dois candeeiros simples esmeralda e numa delas meu despertador, no dia a dia elas costumam ficar com revistas ou livros em cima das mesmas, já que eu custumo ler algo antes de dormir, ou talvez meu ipod já que musica também é uma coisa que eu oiça antes de dormir.

No lado esquerdo da minha cama tem a porta para minha casa de banho privada e logo ao lado da porta tem meu armario e minha prateleira de sapatos.

Na parede aseguir tem minha secretaria de estudo onde fica meu portatil, e a cima da secretaria na parede, uma estante com livros escolares, enquanto que a prateleira com livros de “entretenimento” fica bem ao lado da secretaria juntamente com o balde do lixo e logo de seguida a minha grande janela que tem vista para a estrada a frente de minha casa e do outro lado a praia.

Na parede em frente a minha cama esta encostada a minha televisão e logo a sua frente encostada a parte de frente de minha cama um pequeno sofá de chão violeta, e bem na frente um grande tapete branco de pelos.

Ao lado da teleisão eu tenho outra porta que vai dar a uma varanda ( acho que vocês falam sacada) com vista para o jardim do lado esquerdo da casa. E na parede que sobra, só tem a porta de entrada para o meu quarto e uma pequena aparelhagem branca juntamente com alguns cd’s.

Hoje era o primeiro dia de ferias que eu tinha eeu havia acordado com meu irmão dizedendo que ia buscar o tal amigo com meu pai ao areporto.

Eu não gostava da ideia de ter uma pessoa que eu não conheço em minha casa, ainda por cima amigo do meu irmão. Mas eu tinha perdido aquela luta faz já um bom tempo, já que meus pais acharam a ideia fantastica, aind apor cima ele tinha que ser inglês.

Quer dizer, Mark tinha dito que o tal amigo era português mas foi viver para Inglaterra quando eu tinha seis anos e é por isso que eu não me lembrava dele. E desde daí eles se mantiveram o contacto e eu me lembro de Mark ter ido as ferias passadas para Inglaterra e tinha ficado na casa do tal amigo.

Então, agora meus pais quiseram retribuir o favor e agora ele viria para aqui.

Eu passaria toda as minhas ferias com um estranho em casa, e se ele fosse como meu irmão, eu teria mais uma pessoa para me chatear.

Bufei já estressada pelo rapaz nunca mais chegar e por dentro eu desejava que ele tivesse mudado de ideias e já não viesse mais. Apesar que era um desperdicio, já que eu havia me levantando cedo e minha mãe me obrigou a me vestir para o esperar e ele agora podia não aparecer.

Me levantei da cama e concetei meu chort de ganga e puxei meu top largo um pouco para baixo apesar que não valeu de muito, já que era proposito da camisola que minha barriga ficasse levemente a vista.

Calcei meus chinelos e amarrei meu cabelo num coque frouxo por já começar a sentir calor. Peguei meu iphone e desci procurando por minha mãe.

–Mãe!- gritei em busca desua resposta.

–No jardim!-Ela gritou de volta e eu me apressei e ir ao seu encontro.

–Eles ainda vao demorar muito!? Eu queria sair com Melissa.- disse sem paciencia e a minha mãe me olhou.

–Querida espera mais um pouco. O areporto é longe e de qualquer maneira o pai ligou e disse que houve um atraso com o voo. Acho que houve um problema.- A minha mãe disse e por momentos uma felicidade cresceu dentro de mim.

–O avião caiu?- perguntei esperançosa e foi impossivel esconder o meu sorriso divertido.

–Catherine!- A minha mãe me repreendeu com o olhar e eu me forçei para não rir.

–Ah mãe… Não precisas ficar tão exaltada. Eu estava a brincar.- disse e dei-lhe um pequeno beijo no rosto sorrindo.

–Não brinques coisas serias Cath.- Ela disse e logo suspirou.- Nós estamos com a responsabilidade de cuidar do rapaz. Se acontece alguma coisa a culpa é nossa.- A minha mãe disse e eu dei de ombros.

–Se o avião cair a culpa não é vossa, afinal ele ainda nem teria chegado aqui.- Disse e a minha mãe abanou a cabeça em forma negativa.

–Por favor faz um esforço, e sê simpatica com o amigo do teu irmão. Eles receberam-no bem quando ele foi, e gostaria que ele se sentisse tão bem como o teu irmão se sentiu.- Ela disse desta vez seria e eu suspirei derrotada.

–Eu vou tentar.- disse e ela olhou-me ainda seria me fazendo revirar os olhos.-Ok! Eu vou ser simpatica com ele. Mas se ele for idiota eu não me vou ficar.- disse e logo subi as pequenas escadas e adentrei a cozinha para logo ouvir um suspiro da parte da minha mãe.

Dei de ombros e abri o frigorífico em busca de algo para comer. Peguei apenas um iogurte, afinal daqui a pouco seriam horas de almoçar. Sentei-me em cima da bancada quadrada no centro da cozinha e começei a beber o iogurte enquanto balançava as minhas penas de frente para trás.

–Saí de cima do balcão.- A minha mãe disse logo que entrou na cozinha com os alimentos que tinha colhido na nossa pequena horta. Revirei os olhos e num salto desci da bancada e fui até o lixo pondo o pacote do iogurte no lixo.

–Precisas de ajuda?-perguntei me pondo ao seu lado enquanto ela lavava os alimentos.

–Podes fazer a salada.- Ela disse e eu assenti e logo passei para o seu lugar quando ela foi buscar os bifes de peru ao frigorifico e começou a tempera-los. Acabei de lavar os ingridientes, peguei numa tigela num dos armários á cima da bancada e começei a cortar os mesmos para dentro da tigela.

–Mãe! Chegamos!- Ouvi a voz do meu irmão. E logo a minha mãe olhou para mim e sorriu, eu simplesmente revirei os olhos.

Ela tirou o avental apressada e eu simplesmente pousei a faca na bancada onde antes trabalhava. Puxei o meu short ,que insistia em subir, para baixo, e fomos em direcção a sala a fim de conhecer o tal rapaz.

Só quero ver a cara dele, deve ser um idiota chapado.