A Luz Na Escuridão escrita por lili-alice


Capítulo 7
Capítulo 6: Proposta...


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeeeeeeeeee queridaaasss desculpem a demora, é que andei extremamente ocupada, me perdoem mesmo e espero que vocês não tenham me largado...
Beijosss



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Pdv:Julliet

Minha cabeça doía mais do que o normal, e meu sono não havia sido tranquilo como normalmente, estava cheio de sonhos e acontecimentos estranhos, e pior que os sonhos não eram comigo, era com vampiros e lobisomens.

Mas não era qualquer vampiro e qualquer lobisomem, eram os mais novos estudantes da minhas escola, os Cullen, Hale e Black, e aquilo cada vez mais rodava na minha cabeça, a garota de cabelos bronze vomitando e me mostrando aquelas coisas, a garota vomitava sangue falando que era normal, me mostrava imagens com a força da mente, contava-me histórias antigas de seus pais e sua família, e o pior que eu tinha certeza de que tudo era verdade!

O que eu faria agora?

Obviamente que não contaria a ninguém, afinal mesmo se eu contasse quem acreditaria em mim?

Quem acreditaria que eu não estava mentindo, afinal eu sou a malucam drogadinha da cidade sem família sem moral e sem principios...

Ninguém acreditaria em mim, então o que adiantava contar?

Trazer boatos e histórias, sobre uma família que apesar de estranha não havia feito mal nenhum a mim, mesmo ela sendo estranha, eles pareciam gente boa, eu até que tinha gostado da garota dos cabelos cor de bronze.

Tentei sair do transe durante muito tempo, o que não adiantou minhas ações até chegar a escola foram completamente mecânicas, eu me vesti sem prestar atenção alguma não me surpreenderia em estar com os sapatos ou meias trocadas, eu estava presa em um torpor sem fim, isso por que eu ainda nem havia fumado o primeiro cigarro do dia.

Entrando pelos portões da escola senti dois braços fortes me puxarem para si levando-me até a área das árvores, eu tinha certeza de que era meu namorado, Brad, sorri escondendo minha cabeça em seu peito exageradamente musculoso e ele fungou cheirando meu cabelo, logo em seguida levantando meu rosto e colocando a mão em minha nuca, para aproximar nossas bocas e beijar-me, e então nossos lábios se encontraram esfomeados e quentes, cheios de vontade um do outro, a minha atração por Brad era totalmente física gostávamos de estar juntos e principalmente de sexo, o que nos unia ainda mais.

-Hey gata- sorriu

-Bela recepção- sorri de volta, passando minhas unhas por suas coxas que estavam cobertas por uma calça jeans de marca

-Não me provoque...-sussurrou em meu ouvido

-Não estou fazendo nada...-gargalhei, apertando de leve o membro recém animado de Brad e saindo de perto dele rebolando da maneira mais sexy o possível

Sai rapidamente da onde estava com Brad caminhando em direção ao meu armário, o mais estranho é que durante todo esse trajeto eu me sentia sendo frequentemente observada, aquilo me deixava quase louca, eu odiava ter essa sensação.

Procurei por algum sinal dos Cullen, porém não avistei nenhum deles, nem mesmo o carro, o que parecia mais assustador ainda, será que eles haviam ido embora?

Pensar nessa possibilidade não sei por que me deu um certo vazio no peito...

Tentei tirar tudo isso da cabeça durante quase todo o período de aulas, na aula de Biologia, Edward não apareceu, nenhum Cullen, Hale ou Black apareceu na escola, o que tornava tudo tão frustrante.

Meus amigos e namorado estranhavam meu comportamento mais eu não conseguia ficar normal, não conseguia parar de pensar nisso, nem a vodca nem a maconha me fizeram esquecer, parecia que tudo que eu fazia, só agravava e piorava a minha ansiedade para saber por noticias ter mais informações sobre os Cullen.

-Você está tão estranha hoje...- reclamou Brad, quando eu recusei a visita de Brad a minha casa

-Não é esquisita, só cansada e hoje vou ver minha vó, então outro dia, ok?-encarei-o tentando convencê-lo

-Está bem, mas da próxima vez você não escapa gata, estou com saudades de você- sussurrou manhoso em meu ouvido

Brad apenas me deu um beijo no pescoço, e saiu caminhando em direção ao seu carro, ele havia acabado de me deixar em frente a minha casa, confesso que depois de ontem eu tinha até um pouco de receio de entrar nela sozinha.

Procurei pela chave em minha bolsa, aquela merda parecia ter sumido dentro de minha bolsa, tudo bem que minha bolsa era do tipo super bagunçada, mas não possível que uma porra de uma chave era tão difícil de se encontrar...

E foi ai que ouvi uma buzina, era diferente do carro de Brad, era mais aguda, então virei-me para ver quem era, e lá estava ele, extremamente gostoso Edward Cullen, tudo bem que o fato de ele ser um vampiro deveria me assustar, mas não me assustava apenas me deixava mais excitada e curiosa.

-Olá- ele tentou ser cortês ao sorrir

-Oi, Edward não é?-perguntei sorrindo

-Sim e você é a Julliet, Renesmee me falou sobre você- percebi que ele vacilou ao falar sobre a menininha irritante, e percebi o que ele queria

Caminhei calmamente em direção ao seu carro, sem medo algum afinal se eles fossem me matar ou algo assim, me fariam um favor e depois se realmente quisessem isso já teria acontecido, e como a menina mesmo me explicou não se alimentam de humanos, e realmente nenhum deles tinham cara de maníacos assassinos.

Tentei abrir a porta do carro, mas ela estava travada, Edward encarou-me confuso, e eu sorri para ele.

-Me pague uma cerveja em uma barzinho aqui por perto, vamos conversar, o máximo que pode acontecer é o que?- encarei divertida- Eu te morder?- ri alto com a piada, enquanto o homem a minha frente encarava-me como se eu fosse doida

Ele destravou a porta do carro ainda aturdido, e eu de boa vontade entrei, o carro dele era um carrão no melhor estilo Brad, embora Brad preferisse sua tão querida moto.

-Você confia em mim?-perguntou-me

-Quando se vive em um mundo como o meu não se tem do que temer, nem mesmo de criaturas sobrenaturais, acredite em mim o lar onde fui criada era muito pior do que um bando de vampiros vegetarianos e um, lobisomem ou transmorfo, sei lá o que aquela garota explicou, vivendo em uma cidade- pisquei para o

-Sendo assim, acho melhor não te levar a um bar, mas vi que você visita sua vó quase todos os dias, e eu posso te levar até o hospital, me desculpe a intromissão é que meu pai trabalha por lá e gostaria de falar com você- Edward pareceu inseguro ao falar, ele parecia preocupado e cauteloso como se qualquer coisa que ele fizesse pudesse desencadear a explosão de uma bomba.

-Bom eu aceito a carona, mas se você e sua família estão tão cautelosos comigo e morrendo de medo que eu fale alguma coisa, fiquem tranquilos não costumo gostar de fofoca, e mesmo se eu contasse isso aos meus amigos drogados ou a qualquer pessoa ririam da minha cara, não sei se percebeu mas eu não sou o tipo de pessoa que costuma ter muita credibilidade em uma cidade como essa- fui bem sincera, encarei-o olhando diretamente para seus olhos, eles não estavam no mesmo tom de dourado de antes, estavam um pouco mais escuros

Ele continuou me olhando e eu também não desviei o olhar, e então quando ele pareceu finalmente acordar de uma espécie de transe que ele parecia se encontrar ele retornou a falar:

-Você é bastante absurda, que tipo de garota não conta esse tipo de coisa e pior não fica assustada, é intrigante e se eu pudesse ler a sua mente...-não deixei-o terminar a frase

-Pera aê bonitão ler o que?-perguntei incrédula, eu sabia que eles tinham dons pelo que a menina havia feito comigo mais cedo, mas essa história de ler mentes era mais do que eu esperava

-Fique tranquila, eu não consigo ler a sua aliás quando estou perto de você não leio a mente de ninguém- a ultima parte pareceu mais um resmungo para ele mesmo do que qualquer outra coisa

-Como assim você lê a mente das pessoas, mas quando eu chego e fico por perto os pensamentos somem, tipo PUFF, desapareceram- gargalhei e ele me olhou estranho- Eu sempre soube que havia algum problema com a minha mente- e voltei a rir

-Ah claro você sabe que sou um vampiro, tenho uma família de vampiros , minha filha é uma mistura da minha raça com a sua, meu genro é um lobisomem, e tem algum problema com a sua mente?- Encarou-me confuso

-Com certeza, e não se ache superior por que é mais forte ou mais velho com super dons, brilha como uma fada no sol e dorme em caixões, qual é você e sua família são mais normais do que muita gente que conheço por ai- o cara de cabelos cobre se achava de mais o “sabe- tudo” só por que era de uma raça superior a minha, babaca- E você não vai me dar a carona até o hospital?

-Oh me perdoe- e o vampirão gostoso deu partida no carro

-Você realmente não pode ler a minha mente não é?-perguntei insegura, o cara ao meu lado era um deus grego e mais sexy ainda era um vampiro, isso me fazia ter milhares de pensamentos pervertidos com ele

-Não, e a propósito eu não durmo em caixões

-Não?

-Não eu simplesmente não durmo- respondeu como se eu fosse um bebê inexperiente e ele tentava ensinar algo de novo

-Uau não dorme há quanto tempo?-perguntei

-Digamos que há uns cem anos- arregalei meus olhos

-Em que ano você nasceu?

-1901- simplesmente respondeu

-Cara tu é maneiro, sério como consegue manter esse corpinho sexy, com mais de cem anos? na boa eu nunca acreditei nem em cigana e aquelas tias macumbeiras, quem dirá em vampiros, será que foi essa falta de credibilidade nas coisas que estragaram a minha vida, tipo não repassar as correntes do Orkut e nem muito menos as do Facebook e tal?- tagarelei, eu estava um tanto quanto nervosa, aquele Edward era meio estranho e parecia até um pouco noiado

-Eu não envelheço, bom chegamos ao hospital, quer falar com Carlisle ou ir ver sua vó primeiro?-perguntou-me

-Fale para ele me encontrar lá no quarto onde estarei com a minha vó, e bom acho melhor você ir para a escola amanhã, estamos chegando na época das provas e embora você já deva ter feito a escola várias vezes, a sua filha não foi e não é uma coisa muito boa perder as matérias, mas é só uma dica...- sai do carro sorrindo

Edward saiu também, ele ainda me olhava meio incrédulo e desconfiado, talvez a minha personalidade um tanto quanto maluca e confusa estivesse o deixando incomodado, afinal não deveria ser fácil não conseguir ler a mente de alguém que está ao seu lado, principalmente quando é acostumado a ouvir mentes o tempo todo.

Caminhei em direção aquele sexy e misterioso homem, que ainda me estranhava pela naturalidade com que tratei de assuntos que para eles pareciam ser tão sérios e assustadores para a minha mente de humana.

-Hey- ele segurou-me pelo braço, e nesta hora uma corrente elétrica passou por meu corpo, simplesmente deixando-me arrepiada, seu toque era gelado e reconfortante, era como se uma pequena luz se acendesse em mim, assustada assim como ele que pareceu perceber o acontecimento, afastei-me do toque dele

-O que você quer agora vampirão?- sussurrei incapaz de falar com ele de outra forma após o acontecido

-Vá até a sala do Carlisle antes de qualquer coisa, venha comigo por favor, depois você irá ver sua avó- encarou-me com seus olhos dourados, eles eram intensos tentando me persuadir

-Não eu não irei, quero ver minha vó e depois preciso trabalhar não tenho tempo para conversinhas, já disse o segredo de você e de sua família maluca morrerá comigo, agora me deixe em paz!- descontrolei-me, aquele cara já estava começando a me dar nos nervos

-Sim você virá comigo- falou em um tom autoritário do qual eu não gostei nada

-Não eu não vou e você não pode fazer nada- vacilei ao falar isso, mas prossegui confiante- Você vai fazer o que para me obrigar, me matar?- encarei-o firmemente antes de sair do local deixando-o sozinho

Entrei pelas portas de vidro do hospital e parecia que todos encaravam-me pelo saguão, a principal que encarava-me era a irmã mais velha da estúpida da Vallery, uma derrotada que após tentar ficar com vários homens ricos, acabou grávida e casada de um pé rapado vivendo uma vida mediócre nesta cidade, eu torcia secretamente para que acontecesse o mesmo com Vallery afinal ela merecia.

-Boa tarde Darcy- tentei ser simpática, eu tentava ser simpática no hospital, quanto mais simpática eu fosse mais eu sabia que cuidariam bem de minha avó

-Boa tarde Julliet, devo imaginar que queira o crachá- ela sorriu falsamente

-Oh sim, preciso ver minha avó rapidamente, tenho sérios compromissos no dia de hoje- bufei irritada com a última parte, por mais irritante que fosse eu teria que falar com os Cullen, eu sentia como se devesse isso a eles

Darcy entregou-me um crachá onde havia meu nome, aquela era uma espécie de credencial para que eu pudesse entrar na área restrita para pacientes em coma e fazer as vistas a minha vó, duas vezes por semana eu vinha aqui visitá-la na esperança de que um dia ela acorde e me conte que tudo que aconteceu foi apenas um pesadelo, mas aquilo a cada dia, mês e anos que se passava tornava-se mais impossível.

Peguei o elevador trilhando o meu tão conhecido caminho, mostrei minha credencial e fiz todos os procedimentos pedido pelos médicos que cuidavam da área, e lá estava eu de luvas, máscara, um avental azul e uma touca de cabelo, as vezes eu chegava a me sentir como uma médica entrando em uma sala de cirurgia mas então eu via minha avó inanimada naquela cama respirando por aparelhos e tudo isso era esquecido por mim.

Olhei para minha vó tão frágil naquela cama, seus cabelos brancos e sua expressão quase sem vida deixava-me a beira da depressão, eu não entendia por que eu ainda me mantinha vida, talvez fosse pela pequena infantil e sonhadora vontade que eu tinha de ver minha vó acordando com vida e tornando tudo do jeito que era antes, sem bebidas sem drogas, sem seres estranhos me rondando só eu e ela, apenas isso me bastava.

Fiquei um bom tempo encarando minha vó cheguei a até mesmo conversar com ela contando certas coisas que aconteceram na escola, citei os alunos novos e o modo estranho deles mas não o segredo eu havia prometido não contá-lo e qualquer um que ouvisse isso de minha boca me acharia maluca, então eu ficaria quieta e os deixaria viver a vida deles por lá enquanto eu vivia a minha, era o melhor a ser feito e justamente o que eu iria fazer.

A única coisa que realmente incomodava-me era aquele Edward, o jeito dele de algum modo me atraia, aquela corrente que passou por meu corpo a luz que pareceu acender em mim, era tudo tão assustador, como aquele cara arrogante e cabeçudo poderia me atrair tão rapidamente de uma forma que eu não podia explicar?

-Querida você precisa ir- sussurrou Anne, uma doce enfermeira já velhinha que sempre vinha me avisar quando as visitas terminavam

-Eu já vou Anne, obrigada por avisar- sorri para ela, Anne costumava me visitar e sair junto comigo e com minha vó quando ela ainda estava em bom estado

-Não há de que- Ela sorriu- E Dr. Carlisle pediu para a senhorita comparecer em sua sala- completou gentilmente saindo do quarto

-Droga esses Cullen são um pé no saco- resmunguei comigo mesma

Dei um beijo na testa de minha vó como um gesto de despedida, tentei reprimir as lágrimas que tentavam atravessar meus olhos porém me mantive forte e sai da sala falando o que eu sempre costumava falar:

-Não importa como onde ou quando um dia ainda nos encontraremos vovó, fiquei com os anjos

Caminhei até a sala do Dr. Cullen assim que me livrei de todas aquelas coisas que precisava para entrar na UTI, vi que Edward havia acabado de entrar na sala e respirei fundo, agora com certeza viria chumbo para cima de mim, isso se esses vampiros não acabassem me matando, mas eu tinha certeza que isso não fazia o tipo deles, embora ainda me intrigasse.

Bati na porta um tanto quanto insegura, eme seguida ela foi aberta, eu fui recebida por um loiro excepcionalmente bonito e gostoso, seus olhos eram da mesma cor dos de Edward, seus cabelos eram sedosos seu corpo forte e ele estava mais para um modelo do que para um pai de família, obviamente deveria ser pelo fato de que vampiro não envelhecem.

-Olá Julliet- sorriu

-Dr. Cullen, Edward- sorri irônica para o garoto de cabelos cor cobre encostado na parede

-Creio que você saiba os motivos que te trouxeram até aqui e fique tranquila sei que você não falará nada sobre nosso segredo, imagino que você talvez tenha dúvidas, mas qualquer coisa é só me perguntar ok?- ele estava sendo gentil de mais o que chegava a ser estranho e torturante

-Eu prefiro não saber de nada se me permite, apenas quero ir para o meu lado se me deixarem em paz eu os deixarei é só isso que quero- respondi irritada, eu queria ir embora logo precisava trabalhar, e aquilo estava virando uma encheção de saco

-Bom sendo assim passarei para a próxima questão...- o Dr. Delicia foi bruscamente interrompido por seu filho

-Outra questão?- o encarou atônito

-Sim, sim é algo de absoluto interesse seu Julliet, é sobre sua avó- falou o loiro despertando meu imediato interesse

-O que tem minha avó?-perguntei

-Eu cheguei aqui no hospital a poucos dias, mas mesmo assim tive a oportunidade de estudar o caso dela, que achei muito interessante, é quase impossível alguém em coma, manter os sinais vitais tão intactos como os dela, é como se ela lutasse para ficar nesse mundo de todos os modos o que torna tudo muito interessante- sorriu naturalmente

-E?- eu queria descobrir onde o Doutor chegaria com essa conversa dele

-Bom eu estive pensando em lhe fazer uma proposta

-Posso saber que tipo?-encarei-o curiosa, percebi que Edward havia se aproximado mais da mesa, e também estava bem curioso em relação a proposta

-Bom eu sei que você é jovem e quer curtir a vida sente-se só e essas coisas, acredite eu te entendo, mas não acho justificativa para que você acabe com sua vida do jeito que faz, usando drogas e bebendo, por isso eu pensei em te fazer mudar de vida, te arranjarei um emprego no hospital, você irá largar as drogas e as bebidas, mas me dará algo em troca- aquele doutor só podia estar de brincadeira comigo

-Qual é a sua?- levantei-me da cadeira exaltada- Você acha que é o primeiro que me vem com essa conversinha furada, o que eu faço da minha vida ou deixo de fazer é problema meu e nada nem ninguém muda isso!

Eu não acreditava nas palavras daquele doutorzinho de meia tigela, eu só queria saber o que tudo aquilo tinha a ver com a minha vó.

-Você não deixou-me terminar...- falou pacientemente

-Então fale e você tem pouco tempo doutor, não estou com a minima vontade de perder meu tempo com bobagens- continuei levantada e extremamente exaltada

-Em troca de sua desintoxicação, eu irei arrumar um meio de curar sua avó e acredite eu sou muito habilidoso nessa matéria e poderia ajudá-la com isso, mas sua vó se voltar como voltará frágil e precisará de você e imagine você drogada e alcoolizada vindo ajudá-la, só iria prejudicar o tratamento dela, por isso preciso que você aceite o acordo, você se mantem limpa e eu arrumo todos os meios possíveis de trazer sua avó de volta, então o que acha?- encarou-me, a proposta do doutor era louca porém tentadora

Eu largaria tudo e mudaria tudo para ter a única pessoa que eu amo ao meu lado novamente, mas será que eu conseguiria resistir a toda essa pressão?

-E quem me garante que você não está blefando?- perguntei, Edward ainda observava tudo quieto

-Eu não minto já mais te daria esperanças falsas, tanto que vou colocar alguém para te ajudar com todos esses problemas enquanto me dedico a sua avó- o doutor sorriu tranquilo

-E quem seria esse?- Edward pronunciou-se pela primeira vez

-Você Edward- o loiro sorriu e eu quase engasguei

Não é possível ele havia pirado, o doutor queria que o insuportável do Edward Cullen me ajudasse a superar e ajeitar a minha vida, ele queria deixar Edward na minha cola, aquela ideia me parecia tão atrativa e tão repulsiva ao mesmo tempo que chegava a dar-me tontura.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Comentem flores a opnião de vocês é fundamental...
Beijoss



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