Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 36
Coruja de ouro.


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui! Ebaaa! Gente, sempre me esqueço de perguntar se vocês estão em horário de verão? (porque eu não estou), então, vcs querem que eu poste mais cedo?
Bom, o cap de hoje é bem dramático, porque a fic ainda promete. Resolvi juntar acontecimentos de dois caps em uma síntese bem pequena aqui. Acho que ficou melhor assim, o cap está curtinho mais cheio de emoção!
Terei de dedicar a duas lindas leitoras que recomendaram a fic (o cap saiu assim eu tinha de homenagiar as duas também), então, Bia chase jackson e malukitas esse cap é para vocês! Espero que gostem!
Obrigada pelas lindas (*-*) recomendações! E obrigada a vocês também que comentaram cap passado!



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 Pov: Percy.

Annabeth acabou adormecendo ao meu lado depois de ouvir o pedido de casamento. Eu não podia estar mais feliz, parecíamos estar caminhando para um final feliz, se é que isso existe de verdade. Mesmo assim, finalmente poderia estar com minha condessa -correção- princessa, até o fim de nossas jornadas, atravessando os oceanos juntos. Queria mesmo me casar com ela, mas tinha medo que isso acabasse por não acontecer, Luke devia estar a nossa procura e isso apenas me deixava mais apreensivo, ele ainda podia interferir em nossos planos. Casar com Annabeth tinha de ser o tipo de coisa que eu deveria realizar, custe o que custar. Sei que ainda existem muitas coisas para me preocupar, mas Annabeth era minha prioridade. Não tenho mais forças para ficar lonfe dela e nem sei se sobreviveria se a perdesse mais uma vez. Às vezes penso que nascemos para ficar juntos... mas ao mesmo tempo sei que corremos sempre o risco de não terminarmos juntos, mas isso não me impede, nem por um segundo, de continuar lutando para estarmos juntos.

Deitados assim, um ao lado do outro, rezo para todos os deuses para que esse momento não seja esquecido, que fique vivo eternamente nesse espaço de tempo. Annabeth consegue ser mais bonita do que muitos dos anjos descritos pelos livros e mais bonita que as ninfas dos jardins de Hera... não era a primera vez que eu a admirava enquanto dormia, mas cada segundo que eu velava seu sono parecia muito mais do que perfeito, eu queria que durasse para sempre...

Eu estava querendo dormir também, ao mesmo tempo que não queria deixar de olhar para Annabeth, antes que eu pudesse entregar-me ao sono, um estranho barulho me manteve acordado. Parecia o barulho de um pássaro, que batia o bico na janela da vigia incontrolávelmente, sem falar que o barulho que a ave parecia fazer era igual a uma coruja. Teria deixado tudo como estava, mas o fato de poder ser uma "coruja" me fez parar para pensar um pouco. Quem mais mandaria uma coruja para minha janela? Atena... Levantei-me apressadamente, coprindo minha nudez com um lençol na altura da cintura, e fui até a vigia que ficava apenas alguns passos a direita da cama. Como eu já esperava, a coruja estava mesmo lá, mas era bem mais do que eu esperava encontrar. A coruja era de ouro e tinha olhos negros penetrantes que me fuzilavam. Abri a vigia permitindo que a ve entrasse e pousasse na palma de minha mão. Notei que a coruja tinha uma pequena abertura no canto esquerdo do pescoço, um pequeno, mas visível, botão estava colocado bem embaixo da abertura. Não pensei duas vezes antes de apertá-lo, seja o que fosse, Atena tinha feito questão de mandar me encontrar no meio do mar. Assim que apertei o botão, a coruja abriu a boca e começou a reproduzir o som da voz de Atena, ela dizia:

-Esta mensagem não foi autorizada pelo Olimpo, então, depois de escutá-la faça-me o favor de destruí-la. -Disse a voz de Atena muito rápido, a deusa parecia nervosa e muito assustada. Como se estivesse correndo contra o tempo para salvar alguém. -Você tem que saber que nesse extamo momento, enquanto ouve essa mensagem, os deuses planejam algumas formas de matá-lo, Perceu. Você foi a cusado de traição, sob a alegação de que está ajudando um velho inimigo dos deuses a retornar a vida com força total, o nome esse inimigo é Cronos, um titã.. mas poderoso do que todos nós juntos, nós o derrotamos uma vez depois de intermináveis batalhas, mas nada garante que possamos fazer isso outra vez. Por causa disso, sua cabeça está sendo colocada a prémio. Os deuses farão de tudo para acabar com você, então tenha cuidado com as áreas onde os deuses atuam diretamente com seus poderes, ou então, você estará facilitando o trabalho deles. Tente ficar longe do céu e bem longe do mundo inferior, é um conselho que lhe dou. O importante aqui é que você está sendo avisado da situação, mesmo contra as ordens que recebi, justamente por estar acompanhado de minha filha. O "relacionamento" de vocês vai acabar colocando a vida de minha filha em perigo, se você a ama de verdade, vai colocá-la em primeiro lugar e mantê-la em segurança enquanto essa situação permanecer igual. Em outras palavras... se você a ama, vai tirar Annabeth de perto de você para que ela fique segura. É o mínimo que pode fazer. Estou pedindo isso como mãe e não como deusa. É só o que peço a você. Não conte isso a ela, minha filha nunca deixaria você, nem que fosse para salvar sua vida. Mas se você a amar, vai protegê-la e vai colocá-la a cima de tudo e de todos. -Assim que a mensagem acabou, senti um aperto forte em meu peito. Olhei paridamente para Annabeth, ela ainda dormia tranquilamente e não fazia ideia do que estava acontecendo.

-O que faço agora? -perguntei para o nada. Andei até a cama, onde Annabeth respirava pausadamente em seu sono. Suas costas nuas estavam à amostra, enquanto o resto de seu corpo estava coberto pelo lençol branco. Sentei-me olhando para ela, peguei um de seus cachos loiros e deixei com que os fios caíssem por entre meus dedos. A mensagem basicamente servira para me lembrar que devia me afastar de Annabeth. Dessa vez era eu quem estava colocando-a em risco. Não iria conseguir me afastar dela, mas... era necessário. -Sinto muito, amor. -eu disse baixinho para nõ acordá-la.

Aos poucos, Annabeth começou a se mexer, já acordando. Notei que ela tinha um sorriso no rosto e um brilho no olhar. Assim que acordou, logo procurou por mim.

-Percy? -ela chamou sonolenta.

-Estou aqui. -eu disse prontamente.

-Você sabe que... ontem à noite foi... -ela disse sorrindo, enquanto seu rosto ficava levemente vermelho. -... a melhor noite da minha vida, além de ter sido minha... primeira vez. -ela disse escondendo o rosto nas mãos.

-Foi uma noite realmente perfeita. -eu disse. -principalmente para mim.

-Então... por que você está com essa cara? Quer dizer... você me parece... desapontado... -ela disse me olhando nos olhos.

-Desculpe, é só que... -eu tentei explicar.

-O que está acontecendo, Percy? -ela perguntou um pouco mais sério. -Me diz. -ela pediu.

-Annabeth... isso... isso foi longe demais! -eu disse. Era mentira, mas eu não podia arriscar mais a vida de Annabeth. Ela já havia tentado me proteger uma vez, era meu dever tentar retribuir o favor.

-Do que está falando? -ela perguntou um pouco nervosa.

-Você tem que ir embora, tem que voltar para seu reino e ser uma princessa! -eu disse gritando.

-O que está dizendo? Você... cansou de mim? -ela perguntou com algumas lágrimas se formando  em seus belos olhos cinzas.

-Talvez. -eu disse, sentindo minha alma deixar meu corpo.

-O que você queria?  -ela gritou perguntando.

-Me divertir... quem sabe? -respondi tantando manter meu personagem.

-Você estava só brincando comigo... estava só querendo uma transa! -ela gritou já não evitando as lágrimas. -Você é um... -ela não conseguiu terminar, os soluços não a deixaram.

-Eu... -não consegui falar mais nada, meu coração se partia ao vê-la chorar dessa forma por minha culpa.

-Sou uma burra mesmo! -ela disse se levantando, segurando o lençol na frente do corpo. -Devia ter percebido que você é só mais um pirata nojento!

-Annabeth!

-Cala a boca! -ela gritou jogando a coruja que sua mãe enviara em mim, sem nem mesmo notar o que segurava. Em seguida passou a jogar outros objetos que encontrava por entre as estantes, enquanto corria buscando as peças de suas roups espalhadas pelo chão.

Ela reunião a maioria das coisas e entrou no banheito batendo a porta com toda sua força. Sentei-me na cama respirando fundo, rezando para que um dia Annabeth me perdoasse por ter feito aquilo... se é que é possível.

-Espero que esteja fazendo mesmo a coisa certa, Atena. -eu disse baixinho.

-Você está, acredite... -disse a voz de Atena em minha cabeça.



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Notas finais do capítulo

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