Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 18
Recompensa


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Desculpa! Esse capítulo parecia não querer ficar pronto, algo sempre me impedia de escrevê-lo, serio mesmo.
Bom, este cap vai com um enorme "Muito Obrigada" para a Aniie Chase que me mandou um recomendação super legal, valeu!! *-*
Boa leitura.



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 Pov: Annabeth.

Em um segundo podia ouvir meu coração batendo atravéz do meu vestido, estava tão alto que podia ser ouvido no eco da silenciosa floresta. A lua parecia insentivar minha caminhada de volta para o navio, meus pés corriam rapidamente, como se não houvesse mais tempo para se perder, e de fato, não tinha. Me sentia horrível por ter pensado em deixar meu amor para trás, por mais que a razão fosse o caminho mais seguro, nem sempre é o caminho que nos leva para a felicidade. O coração, por mais que nos leve para caminhos obscuros, sempre nos dá a certeza de que em algum momento aquilo valerá à pena, mesmo que nem sempre possamos estar junto de quem amamos. Afrodite no fim estava certa, eu estava deixando que minha ideia de destino destruísse qualquer chance que eu possuía de contruir um futuro feliz, ao lado de Percy, claro. Era estranho pensar em nós dois juntos agora, mesmo que eu queira nos ver formando um casal (assim como Afrodite), mas ainda é estranho ver a Condessa Chase ao lado do Capitão dos Piratas. Mas eu iria tentar, mesmo que me custe muito, eu iria lutar para ser a aquela com quem ele cruzaria o oceano. Não sabia direito mais para onde estava indo, mas os sons da cidade me pareciam mais próximos, esperei que seguindo-os poderia achar o caminho de volta para o navio e mesmo que eu sentisse uma estranha sensação de estar sendo observada, um estranho pânico me tomou, começei a correr mais rápido, não havia motivo aparente para tudo aquilo, mas logo achei motivos suficientes para me fazer correm em disparada em direção à cidade. Um estranho barulho atrás de mim, entre as árvores me chamou atenção, era o barulho de alguém correndo. Tive certeza de que havia mais alguém comigo naquela floresta e algo me dizia que isso não era algo bom, seja quem for, não deveria ter seguido uma moça até a floresta. Apressei o passo, preferi para de correr e ser mais discreta, podia acabar chamando mais a atenção de quem me seguira.

As luzes da cidade estavam mais próximas agora, por um segundo, senti-me alivada, mas não totalmente fora de perigo. As cantigas entoadas pelas pessoas estavam mais altas agora, faltava apenas alguns metros, eu estaria em uma área movimentada e nada poderia me acontecer na frente de tantas testemunhas. Mas algo me surpreendou. Senti algo pular em minhas costas, devia ter caído das árvores, mas logo meu pânico voltou a atormentar-me com toda a força quando entendi que o que me atingira era uma pessoa. Senti quando atingi o chão com força, a pessoa prendeu meus braços para trás em menos de dois segundos, logo sento fortes cordas prenderem minhas mãos com força. Tentei me libertar, mas a pessoa conseguiu me dominar completamente. Nõa consegui ver seu rosto, mas por mais estranho que pareça meu agressor tinha um estranho cheiro de flores. Não podia ser uma mulher, podia? Vi quando uma estranha sombra pareceu do meu lado, não consegui entender se era uma pessoa ou um simples vulto, mas de qualquer jeito era assustador e tinha um estrano cheiro de enchofre. Um arrepio percorreu minha espinha, estranhamente me senti mais perto da morte. Começei a me debater mais rapidamente e tentar escapar, mas acabei sendo erguida no ar e colocada em um grande saco marrom. Que tipo de pessoa coloca outra em um saco? Era um lugar apertado e cheirando a batatas amassadas e podres, pronto, era só o que me falatava. Passei a ser arrastada pelo caminho dentro daquele saco, me machucando nas pedras e depressões do terreno.

-Vamos conseguir uma boa recompensa por esse aí. -disse uma voz feminina.

-Foi muita sorte acharmos-na aqui, sozinha. -disse uma vos masculina dessa vez, devia ser a sombra que apareceu depois.

-Os deuses devem querer que mudemos de vida. -a mulher disse tentando parecer animada.

-Talvez seja... -ele disse um pouco chateado.

-Onde pegamos nossa grana?- perguntou a mulher mudando de assunto rapidamente.

-Do outro lado da ilha, é onde o navio do príncipe está ancorado. -respondeu o garoto.

-Acha seguro mesmo confiar-mos nele? -ela perguntou com caltela. Poia ver que aquele assunto era delicado. -Soube que ele matou uma de nós recentemente.

-Isso não é da nossa conta, ele pode matar quem quiser contando que não seja alguém que nos importamos. -ele disse frio e sinistro.

-Você é mesmo filho de seu pai. -ela comentou rindo.

-Thalia, eu vi coisas horríveis serem feitas pelos vivos e piores ainda pelos mortos, a menos que seja alguém próximo a nós, não tem nada haver com nossas vidas. -ele explicou. Notei que havia algo estranho com ele, parecia até mesmo que ele já tinha estado no mundo inferior.

-Eu sei, mas... essa garota pode ser mesquinha e fútio... -xinguei a mulher que se chamava Thalia mentalmente. -Mas ela é como nós, devíamos mesmo entregá-la para eles? -perguntou Thalia.

-Não sabemos, mas também não temos escolha, é a punica forma que temos para ajudar os outros semideuses. Além do mais a garota parece ser importante demais para que eles possam fazer algo de mal à ela. -explicou-se o garoto. -Se não eles não teriam pedido nós a entregássemos viva.

-Pode ser. -ela disse por fim, entendi que eles não iriam mais tocar naquele assunto, o que só me deixava mais assustada. Eram caçadores de recompensas, fariam de tudo para conseguir dinheiro e mesmo sabendo agora que Luke me queria viva, não mudava o fato de que nos domínios dele meu castigo pudesse ser bem pior do que a morte.

Não sei por quanto tempo fui arrastada e carregada pelo caminho, mas pareceram horas intermináveis, eu já podia ouvir galos cantando e podia ver a claridade do dia amanhecendo devagar. Eles foram parando aos poucos, devíamos ter chegado no local onde os navio de Luke estava ancorado. As respirações deles ficaram pesadas, eles deviam estar tão inseguros quanto eu.

-O que vocês dois querem aqui? -perguntou um homem, devia ser um dos guardas reais.

-Temos uma coisa que seu príncipe quer. -respondeu Thalia.

-O quê? -ele perguntou firme, mas deixando claro a inrritação por falar com os estranhos.

-Alguém que ele anda procurando... -respondeu o garoto.

-Fale-me logo, não tenho tempo para joguinhos, muito menos o príncipe! -disse o guarda, pude ouvri quando Thalia gritou:

-Não faça isso, Nico! Não pode matá-lo, se não eles não confiaram em nós. -ela disse desesperada, seja lá o que Nico estivesse fazendo, não era muito bonito de se ver.

-Leve-me ao príncipe, agora! -disse Nico. -Diga a ele que temos em mãos a Condessa sequestrada, mas a libertação dela vai requerer um bela recompensa. -ele disse.

-Sim, vou chamá-lo. -disse o homem com a voz baixa e bastante debilitada, como se alguém o enforcasse.

-Não será preciso, estou aqui. -disse uma outra voz vinda em nossa direção, essa eu conhecia bem, era de Luke. -Então, vocês estão com minha noiva?

-Estamos, mas a libertação dela terá um preço. -disse Thalia decidida.

-De quanto estamos falando?

-De muito ouro e algumas de suas mais preciosas joias. -respondeu Nico.

-Muito bem, vocês terão tudo isso... assim que me mostrarem a condessa. -houve um segundo de silêncio. Depois, o saco fora aberto e meus olhos encontraram os de Luke, em seu rosto um havia um sorriso de satisfção iluminava seu rosto. Eu estava mais uma vez em suas mãos... e dessa vez, creio que não poderei ser resgatada pelos piratas.


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Notas finais do capítulo

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Beijos
até mais!
Vejos vocês em breve!