Across The Ocean escrita por Annie Chase


Capítulo 17
Quando o amor nos encontra


Notas iniciais do capítulo

Oiê!Era para eu postar ontém, mas não deu certo, acabei não gostando do cap que escrevi.
Esse cap é para a Beatrizs2Percabeth que me mandou minha 6ª recomendação! Muito obrigada linda!
Boa leitura



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 Pov: Annabeth.

É triste quando amamos alguém que não pode corresponder devidamente ao sentimento. Às vezes pensamos que pode-se superar, mas não, isso não é algo fácil de esquecer. Principalmente quando somos praticamente obrigados a ver o quanto nossos amores se tornam mais impossíveis à medida que o tempo passa. E mesmo que eu queria acreditar que o que faço é por um bem maior, que depois que eu o fizer tudo melhorará, ainda existe uma parte em mim que acredita que minhas decisões não tem fundamento. Porém, a parte que me diz essas coisas agora não pode mais ser ouvida, afinal, fui mesmo orientrada pela sabedoria que esta parte fala apenas o que lhe é conveninente. Ou seja, não posso "ouvir o coração". Uma vez que você luta para calá-lo, não se pode sucumbir mais uma vez ao seus apelos, mesmo que esses sejam muito bem convincentes. É triste quando sabemos que o que um dia sonhamos para nós não passa de um grande e interminável pesadelo, sem prazo de validade. Faltam apenas alguma horas, talvez apenas alguns minutos, eu não sabia ao certo. Parecia que justamente naquela ocasião o tempo resolvera passar mais rápido, não sei se deveria considerar isto bom ou ruim. O navio parecia se mover em uma velocidade incrível, o poreto mais próximo já aparecia na linha do meu horizonte. Eu não fazia ideia de que lugar era aquele, mas sabia que era para lá que eu deveria ir logo que o navio ancorasse. Não sabia ao certo se estava pronta para deixar tudo aquilo. Eu tinha me apegado a tripulação e ao navio, não sabia se conseguiria ir embora semd eixar um grande parte de mim viva apenas naquele lugar.

De certa forma. agora eu entendia o que minha mãe quis dizer em nossa conversa sobre os perigos do amor. De qualquer forma, ela sempre estava certa, mesmo que eu não gostasse de admitir. O amor podia mesmo nos fazer desviar de nosso caminho, o problema de descobrir esse terrível fato, é saber que voltar a tomar o rumo considerado "certo" era quase impossível. Por um momento, desejei estar morta. Sim, morta. Pois desfalecida não teria que encarar o peso das decisões e nem das consequências que as mesmas me trariam daqui a algum tempo. Tinha a total certeza de quem não demoraria nem dois segundos depois de minha fuga para que eu me arrependesse e quisesse voltar, e mesmo sabenmdo disso temia não haver outra saída, e mesmo que houvesse, era tarde demais para voltar atrás, eu estraia sendo fraca e covbarde e deixasse meu povo nas mãos de Luke mais uma vez. Eu já desviara de meu caminho uma vez, não podia fazer isso de novo, não seria justo. Mas o quê nessa porcaria de jornadea é justo? Até agora, parecia que tudo fora feito e calculado minuciosamente para que fosse incrivelmente doloroso para mim. Tinha que parar para aplaudir Afrodite, ela conseguira promover um dos melhores espetáculos dos últimos tempos. Com toda certeza, agora estaria senmtada em seu trono no Olimpo me observando chorar ao deixar o navio sorrateiramente. Espero apenas que esteja se deleitando com meu sofrimento. Minha trama, afinal, deveria beneficar alguém no fim disso tudo.

Quando se está em cacos, chega a ser dif´cil reunir todos os pedaços para tomar outro caminho. Tenho ceterza que o quê faço agora trará paz para Perseu, sem uma Annabeth idiota para atrapalhar seus planos, ele poderá ser finalmente feliz com Rachel. Espero, de verdade, que eles sejam felizes. Que ela o ame tanto quanto eu. Alguém, no final disso tudo tem que ter seu tão esparado final feliz, é o mínimo que Afrodite pode nos dar em troca.

Já estava de noitinha quando o navio ancorou no porto. A tripulação discutia entre si se deveriam descer agora ou esperar a madrugada para reabastecer o navio. Estávamos, desde que Percy fora ferido, a três dias no mar. Já estava na hora de renovar os estoques de alimentos e mesmo as roupas e obejetos que necessitávamos no dia-a-dia. Você pode não saber, mas os piratas gostam de estar sempre bem arrumados, pelo os que eu conheço são assim. Deve ser por isso que eles conseguem sair por aí conquistando os corações de probres Condessas que não esperavam que a perfeição pudesse se fazer real na forma de assassino.

Aproveitei a distrações dos homens e saí pelos fundos do navio, pela saída de emergência, usada apenas quando estamos realmente em apuros. Não sei de onde vinha aquela coragem de ir embora, mas não podia disperdiçá-la pensando em sua origem. Para minha sorte ou azar, no reino onde estávamos ancorados era noite de festa. Eu não sabia dizer o que estavam comemorando, mas algo me parecia estranhamente familiar. As mulheres dançavam pelas ruas cantando canções antigas e muito animadas, ao longe, os homens mais velhos estavam sentados com algumas crianças os cercando, deviam estar contado histórias antogas, pelo visto muito divertidas, pois os risos de crianças tomavam conta do lugar. Haviam pessoas dançado, todas vestindo roupas de cores alegres, simples e soltas no corpo. O vento soprava um sentimento de felicidade em todos, por um segundo, me senti alegre por estar em um lugar tão bonito. Poderia até me cativar com aquele sentimento, mas como havia dito antes, estava quebrada demais para seguir em frente. No horizonte havia uma densa floresta com árvores muito altas, mais ao lado uma cidadezinha surgia no meio da vasta praia, um lugar muito bonito, digno dos deuses. Acho que poderia ser feliz alí, caso tivesse a sorte de pertencer ao lugar tão bonito. As pessoas que passavam ao meu lado pareciam bastante hospitaleiras, passavam dando-me as boas-vintas bem animadas. Me senti em casa. Não sabia muito bem para onde estava indo, mas tive uma súbita vontade de visitar a floresta. Nunca fui muito chegada à paisagens, mas aquela parecia me chamar. Em um segundo, pareci estar no modo automático e seguir para a frente sem parar para olhar para onde estava indo. Quando dei conta de onde estava, a música e a cidade pareciam muito distantes agora. Parei para olhar ao redor, estava em uma clareira florida, com diversas flores azuis e rosas. Um cehiro delicioso de rosas tomava conta do lugar, alguns grilos cantavam ao longe e, no céu, a lua estava incivelmente linda, era noite de lua cheia e parecia que Atermis a estava matendo-a tão brilhante assim especialmente para naquela noite.

-A lua sempre foi meu símbolo favorito para falar de amor. -disse uma voz melodiosa de mulher atrás de mim. Me virei rapidamente paraver quem falava, me deparei com uma figura estranhamente familiar. Uma mulher, com longos cabelos cacheados, não soube dizer qual era sua cor, pois esta parecia mudar de toda a vez aque eu piscava. Seus olhos eram tão brilhantes quanto a lua, sua cor eu também não sabia definir. Ela usava um vestido rosa que lhe caía perfeitamente bem, apenas realçando sua pele alva e bem cuidada. Eu sabia quem ela era, mas isso não fazia sua visita ser menos supreendente.

-Afrodite. -falei soltando ar.

-Que bom que mne reconheceu, Annabeth. -ela disse sorrindo.

-Não sabia que vinha me visitar. -falei ainda surpresa.

-Amor vem sempre quando menos esperamos. -ela respondeu quase cantando. Tive mesmo que concordar, o amor escolhia horas estranhas para fazer visitas, tipo quando se estar presa em um navio pirata.

-Ao quê devoa honra? -falei formalmente, a verda é que eu estava nervosa, não sabia como agir na frente da mulher que tornara minha vida ainda mais lamentável.

-Ora, Annebeth, você achou mesmo que eu deixaria sua mãe acabar com essa hitória de amor tão bonita, que eu, particulamente, me empenhei ao máximo para realizar? -ela falou andando em minha direção.

-Ela não a estragou, ela apenas me orientou a seguir a razão. -eu disse defendento Atena.

-Ora, vamos! Sua mãe quer apenas fazer o que ela acha certo. Ou seja, coisas extremamente chatas e racionais. -ela queixou-se.

-Ela é a deusa da sabedoria, costuma estar certa.

-Não quando o assunto é o amor, minha querida. Nesses casos, apenas eu tenho as respotas. -ela disse triunfante.

-O que quer dizer?

-Que você deve ignorar os conselhos de Atena! Claro. -ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

-Isso não me parece muito sábio. -falei encarando-a.

-A sabedoria está no coração daqueles que já amaram. -Afrodite respondeu, algo me dizia que ela havia treinado aquela frase muitas vezes antes de termos aquela conversa.

-Então quer dizer que minha mãe não é sábia? Quer dizer... ela não amou ninguém... pelo menos não nos livros.

-Atena tem suas formas bem particulares de amar alguma coisa ou alguém. Ela não costuma se envolver com contato carnal, um simples enconmtro de mentes que geram crias como vocêr. -ela disse meio desanimada. -Mas... -ela abriu um sorriso maior e malicioso antes de continuar -ela já amou alguém do jeito que eu costumo aprovbar uma vez... um única vez, que rendeu uma bela história, mas que teve um fim inesperado e trágico.

-Isso nhão está nos livros. -falei.

-É claro que não, como ficaria a reputação da deusa da sabedoria se todos ficassem sabendo que ela sofreu por amor? -Afrodite respondeu brincalhona.

-Não faço ideia de que história seja essa. -falei, rezando para que ela contasse.

-Poucos sabem disso, mas acho que você é merecedora desta narrativa maravilhosa. Serei breve em contá-la, ainda tenho muita coisa para falar com você, queria. -ela tomou fólego e começou: - Muitos e muitos milênios atrás, Atena estava começando seus deveres como Deusa da Sabedoria, mas antes que ela pudese sequer começar a pensar no que fazer, alguém lhe tirou completamente o foco. E esse alguém nada mais era do que Poseidon, o deus dos mares. E pai de Perseu. -engoli a seco, minha mãe e o pai de Percy pareciam um casal improvável. -No começo, ninguém achou mesmo que aquilo tinha futuro, mas logo eles provaram que não. Atena viu-se apaixonada por Poseidon e ele, corespondia aosentimento tão intensamente quanto ela. Mas Poseidon já tinha uma esposa, que ele deixava sempre no fundo do oceano quando iria encontrar-se com Atena. Eram encontros secretos que eles marcavam em todos os lugares do mundo, para nunca os pegassem. Mas Atena não gostava de ser a outra, além do fato de todos os outros deuses perceberem que a Deusa da Sabedoria não tinha realizado nenhum da suas funções. Logo os outros se sentiram ameçados pelo poder que o casal Atena e Poseidon estavam conquistando. Zeus não gostava de ter sua melhor estrategista presa em um relacionamento com seu irmão. temia que ele pudesse roubar seu lugar no olimpo. Logo, o Destino teve de agir. O Destino é um ser que pode interferir na vida dos mortais dos e deuses,a única força que não controlamos. Então, o Destino fez Atena e Poseidon se separarem, colocando uma das mais fiéis sacerdotizas de Atena, Medusa, trair sua confiança seduzindo Poseidon, que, como homem, não resistiu as investidas de Medusa. Uma noite, Atena foi até seu templo e encontrou os dois tendo relações carnais no chão de seu templo, profanando sua imagem. Naquela noite, Atena partiu seu coração e negou-se desfrutar mais uma vez da companhia de qualquer homem. Tranformou Medusa em um mostro horrível, que transforma quem olhar em seus olhos em pedra,para que nunca mais seduzisse ninguém. Tornou-se a inimiga número um de Poseidon e eles nunca mais voltaram a se falar. -Afrodite disse limpando uma lágrima docanto de seus olhos.

-Nossa... isso é... -eu não sabia o que dizer, era muito coisa para assimilar em pouco tempo.

-É uma das minhas hitórias favoritas, e uma das mais tristes também. Sua mãe me culpou pelo o acontecido, mas eu nunca tive nenhum envolvimento. Eles eram meu casal favorito, nunca faria nada para separá-los, mas sua mãe negou a acreditar. Ela ainda tem certa raiva de mim, mas nada se compara ao ódio que sente por Poseidon.

-É triste saber disso, mas... o que isso interfere na minha história? -perguntei confusa.

-Ora, é muito simples! Sua mãe não a quer perto do filho de seu inimigo mortal. Não quer um relacionamento entre os dois. -Afrodite me explicou com calma.

-Mas ela não iria querer o bem, talvez, mesmo com seu velho resentimento, ela queria apenas o meu bem. -falei.

-Annabeth, sua mãe não quer que sofra, mas ela também não lhe deixou a escolha de estar com ele. Logo começou com aquela velha história de Destino e tudo mais. -Afrodite disse-me impaciente agora.

-Mas meu destino foi selado há muitos anos. -falei, Afrodite pareceu ponderar.

-Sim, mas o destino é você quem faz, Annabeth. Você pode escolher mudá-lo ou seguí-lo.

-Eu só quero fazer o certo, só quero seguir o lado da razão. E para isso devo deixar meus sentimentos de lado. -eu respondi.

-Muito nobre, mas você está esquecendo-se de que até na loucura há razão. Então, se o amor é louco, porque não pode ser tambéme um pouco racional? -ela perguntou-me triunfante, sabendo que eu não poderia responder.

-Isso até que faz sentido. -falei suspirando;

-Pois bem, o que está esperando para ir atrás de seu amor.

-Mesmo que eu queira, meu destino não parece poder esperar pelo amor e suas malucas razões. -eu disse, Afrodite parecia estar disposta a discutir comigo.

-O destino, é uma ponte que você constrói até a pessoa que ama. Então, não importa o que você faça, seu destino sempre envolverá Percy. Para de tentar fugir disso. seu destino tem o completo envolvimento de Percy.

-Ainda existem muitas limitações.-falei com vontade de chorar, quase num sussuro.

-O amor vence barreiras, vence distâncias e move montanhas. Você só precisa acreditar nele.

-Por que quer tanto que eu lute por isso?

-Porque eu acredito nessa história, nesse amor de vocês. Nãome deixe decepcionada.

-Mas ainda tem a Rachel...

-Ela é apenas mais uma peça desse jego, sse você quer vencer, tem que derrubar todas as peças para chegar ao finale ganhar o jogo. Pare de pensar tanto e para de questionar. Siga seu coração! É o melhor conselho que eu poderia de lhe dar, não o ignore. Sei que você tem muito o que perguntar e ainda deve estar megulhada nas dúvidas, mas nesse momente, apenas respire fundo e lembre-se que o amor é a magia mais forte do mundo. É um motivo para lutar, é inspiração para vencer. Apenas siga seu coração... e tudo começará  afazer sentido. Não pense que será fácil, mas valerá todo os esforço no fim. -do nada, uma luz brilhante levou a deusa tão rápido quanto sua chegada. Logo eu estava sozinha na clareira refletindo sobre o que fazer. Se todos os deuses resolverem me dar conselhos, terei de pedir mais espaço em meu cérebro para organizar meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Deixem reveiws (sempre)
Recomendações (quero mais, elas fazem milagres)
Opniões (sempre importantes)
Beijos =*
até mais
Quero muitos reveiws!
E recomendaç~pes *-*
bye até logo