Inacreditável escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 25
Capítulo 25 - Último Capítulo - Just 1 Night


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI
Aleluia senhor, eu estou de volta a São Paulo uuuuuui
Pelo amor de Deus me perdoem, fiéis leitores, eu acho que fiquei, tipo, mais de um mês dem postar novo capítulo, mas eu viajei com meu pai e só voltei esses dias, bagunçou tudo minha vida aqui no Nyah e na escola tbm.
Bem, esse vai ser um cap meio longo com relação aos outros que eu coloquei.
pRóx. cap: Epílogo (o capítulo fnal).



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Freddie estacionou na vaga de visitas do Pacific Ocean, e desligou a ignição do carro. Os dois haviam passado horas agradáveis ao som de artistas variados tais como Katy Perry, Maroon 5, Justin Bieber, One Direction, Demi Lovato, entre outros. Sam cantava praticamente todas as músicas do repertório do restaurante italiano. Freddie apenas cantarolava uma ou outra parte do refrão.

Agora, os dois estavam rindo, meio bêbados, no carro dele. Um belo Camaro.

—Eu aposto que você não bebeu nem quatro doses, seu... fracote! - Sam disse, tonta.

—Ah, Sam.. Você sabe muito bem que eu tenho a resistência muito maior que a sua quando se trata de resistência de resistir ao álcool, sua danadinha! - insistiu Freddie, com muita redundância.

Não foi descoberto ainda um exame que diz como cada pessoa fica quando está bêbada. Uns choram, caem, dormem, dizem coisas sem sentido. Já Sam ria e se sentia mais sensível. Freddie, como um perfeito homem, ficava mais atento às "coisas que o interessam" e dizia só a verdade. Coisa dos Benson.

—Tá, mas é melhor a gente entrar, amanhã tem colégio.

—Até bebum você consegue ser chato e cdf, né nerd?

—A culpa não é minha, senhorita princesa perfeita Puckett.

Sam sorriu. Ela amava ser chamada de princesa Puckett, ainda mais pelo seu nerd favorito.

Ela desceu primeiro do carro e foi andando até a entrada principal que levava ao hall do prédio. Freddie foi atrás, e não pôde deixar de reparar na loira.

"Caraca, ela é tão linda... Essa bunda, tão perfeita.. Meu Deus, vai ocorrer um acidente se eu não me controlar. Acalme-se Fredward.."

Sam se escorou na recepção, onde uma morena de cabelos presos em um coque a esperava.

—Já é quase meia noite, Samantha. Por onde esteve? Sua mãe está fora mas ela me deixou como...

—Não fale essa palavra! Se disser "babá" eu juro que eu pulo no seu gogó, Sophie!

—Ok, ok. Só não chegue mais tarde essa semana, senão eu vou ser obrigada a ligar para sua mãe na Alemanha pedindo autorização para te trancar em casa, tá? - as duas riram. Qualquer um que estivesse perto perceberia que ela brincava mas falava sério. Se isso fosse possível. A mulher de aparentes vinte e cinco anos se inclinou para sussurrar algo.

—E esse gato aí? Namô?

—Não, ele é só um amigo.. - Sam disse meio desapontada e triste. - Quem me dera.

—Ahaam, e vai rolar algo hoje, senhorita? - Sophie piscou com um olho só. - Usa proteção, não quero virar titia.. - ela riu.

—Pára de ser chata! Eu não faria isso, sou muito jovem pra essas coisas!

—Ih, não sei não. Na hora que as coisas esquentam, tudo pode acontecer. - ela deu uma pausa. - Olha só pra onde esse viado está olhando.

Sam se virou rapidamente para trás e viu Freddie com o olhar abaixo de suas costas, quase babando.

—Fecha a boca, garanhão! - uma onda de risadas das duas amigas invadiu o hall vazio. Freddie nem se importou. Sam duvidou que ele tivesse ouvido.

—Tá, mas eu tenho que subir e dormir um pouco. Te vejo amanhã, Sô!

Ela acenou para a recepcionista que jogava Paciência no computador e puxou Freddie pela manga da blusa. Ele finalmente voltou à realidade. Os dois entraram no elevador e ela apertou o botão número 3.

—E aí, vai ficar aqui em casa, hoje?

—Não sei, é provável que sim. Minha mãe tá de plantão e eu prefiro mil vezes dormir aqui do que ir pra casa ficar de bobeira.

—Tá bom, mas vai ser no sofá duro. Você não se importa, né?

—Não, em qualquer lugar eu capoto. Menos se for junto de você, aí eu fico elétrico a noite toda...

Sam gargalhou.

"Falei merda. Controle-se Freddie, você está passando dos limites!"

—Tá, vou fingir que não ouvi isso. - ela riu mais um pouco. - Vamos.

O elevador apitou. Chegaram ao terceiro andar, o apartamento dela.

Sam entrou e colocou sua bolsa azul marinho na mesa da sala de estar e se jogou no sofá. Freddie se sentou ao lado dela.

—A gente já vai dormir? - ele perguntou.

—Se você quiser.. Vou tomar um banho, depois você entra lá no chuveiro.

—J-j-junto com voc-cê?

—Não, idiota! Depois de mim, né? - Sam riu de novo. Estava realmente bêbada. - Ah, Freddie.. Cada coisa que você me fala..

Ela se levantou do sofá e passou a unha pelo queixo dele, o levando à loucura. Freddie sorriu e ela percebeu um brilho em seus olhos quando o beijou na bochecha. Sam foi até o quarto onde ela e Melanie dormiam, e ele estava vazio. Pensou que ela talvez estivesse na Carly, a segunda casa de ambas as garotas. Pegou uma roupa qualquer, uma toalha limpa e foi ao banheiro.

Freddie, na sala, pegou seu celular e mandou uma mensagem para a mãe avisando que não ia dormir em casa mas que não seria necessário preocupação da parte dela. Depois disso, bocejou e ligou a televisão. Um programa qualquer sobre uma família de feiticeiros estava passando, mas ele nem prestou atenção.

—Freddie, o que faz aqui?

Uma loira de cabelos presos e lisos saiu da cozinha com um pote de brigadeiro numa mão e o celular na outra, agora estava bem na sua frente.

—Sam?! Você já trocou de roupa e arrumou seu cabelo? Mas você não estava... - ele apontou para o outro lado da casa, confuso e com cara de bobo.

—Nãão, eu sou a Melanie! Irmã dela que você julgou ser invenção há uns três anos atrás! - Melanie disse, com a sua voz fina e irritante, segundo a irmã. Colocou a mão do celular na cintura.

—Nossa! Você... Eu achei que... - ele ficou uns minutos em silêncio tentando captar a mensagem. - Oi Melanie! Que bom que você...existe!

Os dois riram e ela sentou ao seu lado, no mesmo lugar que Sam. Ela começou a falar de algo sobre a cidade que tinha ficado esses meses que estava fora de Seattle, mas Freddie nem prestou atenção.

"Puxa, elas são exatamente idênticas! Os olhos, o jeito de falar, a mão, o nariz, tudo!" pensou. "Só resta saber uma coisa."

Ele, movido pela sua curiosidade, foi colocando sua cabeça para frente, e ela aos poucos foi parando de falar. Em dois segundos, Freddie já estava beijando Melanie. Não era um beijo exatamente apaixonado, era um beijo simples e calmo.

Melanie interrompeu o beijo, o olhando.

—Foi mal, eu só queria ver uma...

—T-tudo bem.. Apesar do gosto de vodka extremamente forte, foi..Foi bom.

—É, foi sim. - disse sem graça. - Mas não vai acontecer de novo, eu juro.

Melanie comeu outra colher de brigadeiro, como se não tivesse acontecido nada. Depois de engolir, se levantou.

—Eu vou dormir. Boa noite, Freddie.

—Boa noite.

Ela arrumou seu shorts que tinha ficado mais curto por ela ter se sentado. Freddie não pôde deixar de reparar que seu corpo era exatamente igual ao de sua ex-namorada.

"É, ela é linda como Sam, mas não beija tão bem assim. Ou será que..."

Freddie fechou os olhos e se encostou na parede atrás dele, suspirando (N/A: como no episódio de iLove You, quando a Sam diz que é 'fudge master' e eles estão no quarto da Carly.) Talvez tivesse se esquecido da incrível sensação que era o beijo quente e seduzente de Sam.

Chegou a adormecer por um tempo.

Sam saiu do banheiro secando seus cabelos molhados. Achava nojento tomar banho e não lavar o couro cabeludo, já que era uma parte do corpo como outra qualquer. Tinha colocado um shorts qualquer e uma blusinha, sem sutiã. Essas coisas eram necessárias durante o dia mas a apertavam à noite.

Pendurou a toalha na porta do banheiro e foi pra sala chamar Freddie para tomar seu banho. Ninhuém ia dormir porco no sofá lipinho. Não mesmo.

—Freddudini, sua vez de... - ela parou de falar, quando viu o garoto dormindo sentado com os dedos entrelaçados. Ele era tão fofo, era cruel acordá-lo já que estava tão cansadinho... - Ah, mas é preciso, fazer o quê.

Ela foi até ele e sentou de lado no mesmo lugar que Melanie havia sentado poucos minutos atrás.

—Freddie...

Ele abriu os olhos. Nem parecia que tinha dormido, pois o tempo passou tão rápido..

—Sam? Já acabou de tomar banho?

—Não, Freddislexo, eu ainda tô no banheiro, isso aqui é um clone. Visão. Sósia. Ilusão. Holograma. Foto 3D. Sonho.

Ela continuava a falar e zoar da cara dele, sempre rindo, mas ele não conseguia prestar atenção. Tinha uma dúvida ainda em sua cabeça.

"Será que o beijo da irmã dela realmente foi xoxo ou é efeito do álcool?"

Freddie, sem mais nem menos, foi se aproximando de Sam também. Ela franziu a testa, confusa com que estava acontecendo.

—O que.. você está fazendo?

Freddie arregalou seus olhos, recebendo um tique da realidade.

Sam colocou a mão em seu tórax, tentando impedir alguma tentativa de outro beijo.

—Por favor, Sam... Por favor...

Ela engoliu a saliva e o nervosismo que estava sentindo. Pensava que isso não era certo. Mas se deixou levar.

Os dois, em segundos, estavam se beijando na sala de estar. Freddie segurava o rosto de Sam com a mão direita,e tinha esclarecido seus pensamentos. "É, realmente o beijo da Sam é bem melhor. Ela poderia me conduzir para onde quisesse, eu não ia reclamar. Desde que ela esteja do meu lado."

Freddie se inclinou mais pra frente, podendo beijá-la de uma forma mais confortável, e de um jeito bem mais sexy assim. Sam, no começo, recusou o garoto. Mas logo rendeu-se, querendo mais.

Ela pegou em sua nuca, fazendo carícias. Freddie deu um risinho baixo quando sentiu o arrepio, e isso fez Sam estremecer de desejo. Em poco tempo, ela já estava no colo dele beijando seu pescoço.

—Ah, Sam... Eu senti tanta falta disso...

Sam continuou a beijar o pescoço dele carinhosamente, e passava o nariz pelo reu rosto. Freddie estava quase delirando com tudo aquilo.

Sam passou sua perna direita para o outro lado do corpo dele, deixando as duas pernas entrelaçadas em sua cintura. Foi, com a ponta dos dedos, desabotoando sua camisa xadrez e tirando a jaqueta dele, o deixando sensual com a blusa aberta. Sua mão percorreu desde o tórax ao abdome trincado do garoto, e os dois de olhos fechados. Sam, ao alcançar a volta da virilha perto da cintura, gemeu baixinho.

—Ohn, Benson...

"Ah, não. Não devia ter feito isso. Gemidos me deixam louco..."

Freddie sorriu de lado meio maleficamente e a segurou pela cintura, passando a mão debaixo da blusa dela na lateral de seu corpo. Sam gemeu e riu de novo.

Ele seguiu com sua mão desde a cintura até a barriga, e depois a deitou no sofá. Sam, sem hesitar, tirou a camisa do corpo dele, reparando em seus músculos extremamente definidos, que desse ângulo ficavam bem visíveis.

—Anabolizantes?

Freddie deu uma risada e a beijou. Com uma mão só, tirou o shorts da garota. Se deitou em cima dela, mas sem colocar todo seu peso.

—Freddie, eu... Eu não.. posso fazer isso.

—Por que não?

—Eu só não posso. - ela tirou a mão boba do rapaz, que estava a segurando como se fossem namorados. - A gente não devia.. Me desculpa.

Freddie abaixou o olhar, meio desapontado e envergonhado.

—Achei que você quisesse isso tanto quanto eu.

—Eu quero, sem dúvidas quero muito, bebê... Mas a gente é amigo e eu não quero estragar isso que temos, você entende?

—Claro que sim, Sam. Foi mal por ter invadido seu espaço.

"Droga, merda, bosta, cassete..."

—Tá tudo bem..

Freddie se sentou, e ela desenlaçou as pernas da sua cintura. Ele logo foi abotoando a camisa xadrez. Ela se ofereceu para ajudar, mas na hora que foi colocar a mão nos botões, ficou com vergonha e achou melhor não.

—Não quero que você fique mal, Freddoritos...

—Eu não tô, nem você deve ficar. Vou arrumar a cama para dormir.

—Não, não. Vai tomar banho.

—Tá.

Freddie foi ao banheiro e encostou a porta, sem a trancar. Sam suspirou na sala em pé, de frente ao lugar que o moreno estava há dois minutos atrás.

"Samantha, sua idiota. Você e seus medinhos. Você tem que ser forte, ter coragem!'

Ela deu um tapa em sua própria testa, e amassou uma pré-espinha que estava a nascer lá. A dor foi tanta que Sam chutou o sofá com raiva de si mesma e quase machucou o pé.

Depois que o acesso de fúria passara, foi pegar as cobertas para o amigo dormir.

"Mas ele tem que entender que amigo não faz esse tipo de coisa."

Sam não parava de se culpar, apesar de ele ter pedido isso. Não conseguia entender como o deixou quase passar do limite que tinha certeza que havia estabelecido.

Em meio a tudo aquilo, nem tinha percebido que Freddie já tinha saído do banho e estava sentado na poltrona em sua frente.

—Você fala sozinha, mesmo?

—Não, eu.. Eu não estava... Falando.

—Estava sim.

—Não, não estava. - se virou de novo, pegando o travesseiro dele.

—Ei, você disse que ia ficar normal comigo. - Freddie se levantou e segurou no braço dela, bem perto de si. - Você meio que prometeu isso.

—Eu sei, Freddie. Juro que vou ficar, tá? Só me dá tempo pra ver o que a gente quase fez. Não é certo.

—Tá, te dou o tempo que for preciso, mas não fica estranha assim. Pensa em mim, por favor.

—Ficarei normal se você não tentar isso de novo. Até porque você que escolheu sermos só amigos. Lembra?

Freddie abaixou o olhar e a soltou. Umideceu os lábios com a língua e pegou o travesseiro da mão dela.

—Claro que sim. Não vou tentar. Você é livre pra ficar com quem quiser e eu também sou, nada vai estragar isso.

Sam percebeu o clima. Devia ter falado com as palavras erradas, mas era necessário que fizesse isso.

—A gente pode dormir agora?

—Pode. Boa noite.

Ele jogou o travesseiro no sofá que ia dormir e a olhou. Sam ainda estava bonita e seduzente, mas Freddie não estava mais tão bêbado assim, então não a pensou de outro jeito.

Os dois, como ímas, foram se aproximando e se abraçando. Sam deixou rolar uma lágrima, mas tinha certeza que ele nem reparara nesse mero detalhe.

"O tempo vai curar e apagar esse amor. Todos os sinais foram dados, e mesmo assim eu não o tirei da cabeça. Não podemos ficar juntos. Não deu certo semanas atrás. Não dará agora. Nada mudou. Ele me conheceu de verdade, eu o traí. Sou traidora. E, por mais que isso doa, eu o conheci de verdade. Ele quer apressar as coisas. Quer sexo. Não é isso que quero pra mim. Não hoje. Não agora. Nem nos próximos meses. Acho que, sendo só amiga dele, essa dor que estou sentindo vai acabar. Tenho o Griffin, ele é bom de coração e me demonstrou muito mais que o Freddie. A gente tem química e, o melhor de tudo, a gente não briga. Ele me respeita. Me faz declarações. Me diz que me ama. Ele é romântico. Já Freddie não é assim. Não é esse ponto que quero num homem. Sei que não."

Sam saiu do abraço de Freddie, e nem parecia que tinha chorado um pouco. Freddie sorriu pra ela, e foi à sala.

Sam se sentou na cama de sua mãe, com vontade de se jogar da ponte. Por que sua vida insistia em ser totalmente difícil?

Depois de um tempo admirando o garoto deitado na sala, sem camiseta e de olhos fechados, coçou os olhos e se deitou.

Que, pelo menos por algumas horas, ela possa sair desse mundo e entrar em um universo alternativo. Sonhos.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, eu não corrigi ainda o cap. Depois eu vejo isso.
Sobre a segunda temporada: não sei se vai ter, depende de vocês. Tenho já um esboço da ideia dessa próxima fic, mas se eu postar será só lá daqui a uns 15 dias.
Como esse é praticamente o último capítulo, eu peço de novo. Por favor, gente, eu preciso de reviews me xingando pela demora excessiva e pra ver se vocês gostaram ou não (prevejo que não, maas)
Então, tenho um encontro marcado com vocês! Leiam o próximo, pois vai esclarecer TUDO o que ficou entrelinhas.
Vou postar o epilogo hj, tá?
3bj



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