Inacreditável escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 22
Capítulo 22 - Clima tenso


Notas iniciais do capítulo

Oláa!
Desculpem=me por sumir assim, mas eu fiquei dias e dias tentando escrever esse capítulo, mas mesmo assim ficou uma merda.
Queria pedir para vocês lerem bem devagar, palavra por palavra, captando os sentimentos, pois eu não consegui descrever tudo que ele e ela sentiam.
Bem... espero que gostem!



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Carly se despediu da amiga Mandy e entrou no elevador. Apertou o botão 8. Aguardou a porta fechar pra responder a mensagem de Gibby, perguntando sobre o iCarly. Avisou que eles não iriam ensaiar no dia e enviou. Pronto. Esperou chegar em seu andar e saiu. Quando abriu a porta, Freddie estava dormindo no sofá. Carly deu um grito que o garoto caiu no chão, assustado.

-O que você está fazendo aqui?!?!

-Eu estava..

-JÁ SÃO QUASE DEZ E VOCÊ ESTÁ DORMINDO? E A SAM?! VAI LOGO ENCONTRÁ-LA!

A menina o puxou do chão e o levou até o elevador, parecendo nervosa. Assim que ele entrou e a porta se fechou, ela deu uma risadinha.

-Amanhã eles já estão se cutucando se novo...

Entrou em casa para tomar uma ducha.

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Freddie se encostou no elevador e foi direto ao terraço. Já imaginava Sam o esperando aflita. Ou poderia ter ido embora, talvez. Não, isso não pode acontecer. Respirou fundo e coçou o cabelo. Estava beem bagunçado. Quando se viu no espelho para arrumá-lo, a porta se abriu, então o deixou do mesmo jeito. Coçou a barba que não existia (ainda) e pensou de novo em Sam. Era agora ou nunca. Não sabia o que fazer, as únicas coisas que sabia eram: Ainda estava magoado pela traição e a queria de volta. Mentalizou essas duas coisas. Repetiu pra si mesmo.

Abriu a portinha de vidro para entrar na sala, onde Sam o esperaria. Entrou e, sim, ela estava lá, deitada no banco. Bateu três vezes na janela e a garota o olhou, assustada com o barulho.

-Sou eu, relaxa – ele disse.

-Demorou.

-Foi mal, peguei no sono. – falou se sentando na janela aberta.

Os dois ficaram em silêncio por um tempinho. Sam se cobria com um cobertor, pois na hora estava um frio gelado. Freddie mexia em seu cabelo, ainda na tentativa de arrumá-lo.

-Pára, vai piorar – ela disse.

-Você acha que ele está ruim?

-Eu gosto dele assim, não do jeito nerd.

-Eu sei, você já me disse.

O silêncio voltou. Sam o olhava e ele ouvia os sons de olhos fechados. As buzinas, a chuva, os gritos, o elevador se mexendo, seu pé batendo no chão.

-Me desculpa.

Freddie abriu os olhos. Não se surpreendeu com o pedido. Na verdade, já sabia que ela pediria isso no final de tudo.

-Você acha que é só... – falou, mas ela o imterrompeu.

-Por tudo. Por tudo que fiz você passar. Pela cena horrível que te fiz ver. Por ter escondido o que sentia por ele. Por não ter confiado. Por favor, eu te suplico, imploro, peço, pergunto. Tem como a gente recomeçar?

Quê? Por isso ele não esperava. Não mesmo. Ficou um tempo olhando o nada para absorver tudo o que ela havia dito. Pensou. Pensou. Pensou mais.

-Eu... não sei. De um dia pro outro, você não me ama mais, e aí no outro resolve que ama. Isso foi muito confuso e doido pra mim. Como a gente vai recomeçar desse jeito?

-Freddie, eu sempre te amei. Nunca deixei de te amar. Foi uma recaída.

-Não importa! Você não podia... Não tinha o direito de...

-Mas eu estou arrependida!

Sam veio correndo para a frente dele e colocou sua mão em seu tórax. Os dois se sentaram de novo no chão, próximo da outra janela, no outro lado da sala. Freddie não a encarava, só fixava o chão, mas ela foi até seu olhar, mexendo sua cabeça, o que fez ele dar uma risadinha.

-Pensa nos momentos bons que a gente pode ter, bebê... Em todos que a gente teve...

-Pára de dar esse seu apelo emocional, Samantha. Isso não me afeta. – mentiu.

Freddie, enfim, se lembrou. Não só isso, ele reviveu tudo aquilo, de olhos fechados. Sam sorriu, e passou a unha de leve por seu rosto. Ele pensava nela, profundamente. A loira também.

-Você me prometeu que iria me perdoar, lembra? Quando a gente estava aqui, num dia chuvoso. Não sei por quê, mas me lembro bem do barulho dos pingos batendo contra a janela. Você jurou, me prometeu.

A garota mordeu seu lábio inferior, e ele suspirou rindo. Amava quando ela fazia isso. Já sabia o que deveria fazer.

-Eu... te perdoo, minha pequena. Mas... não conseguirei mais ficar normal. Você me feriu muito forte aqui dentro. De verdade. Então... Acho que a gente devia ser só amigo por enquanto. Até minha confiança se reestabelecer.

Sam se desapontou. Realmente não pretendia ouvir isso. Sentiu como uma pedra sendo tacada em sua esperança. Só amigos? Não, ela queria beijá-lo! Abraçá-lo! Passar suas tardes embaixo de chuva junto dele, e mais ninguém! Isso seria como deixar bacon em sua frente e você algemada à uma cadeira! Lágrimas escorriam de seu rosto e ele as limpava rapidamente. Ela não chorava de soluçar, nem sequer fazia um barulho, só não controlava seu corpo. Não conseguia segurar, e não teria percebido que chorava se ele não enxugasse suas bochechas.

-Não chora, não faz isso comigo, por favor. Vai ser difícil pra mim também. Mas eu acho que é o certo, entende?

Não, ela não entendia. Mas, por um momento, se lembrou da história que sua mãe uma vez disse que quem quer mais do que tem ás vezes fica sem nada. Não se recordava do que sua mãe se referia, mas sempre imaginou um enorme presunto. Dessa vez, ela queria Freddie, mas não poderia tê-lo. Só como amigo era...  Quase Bom.Não era Ótimo ou Excelente, mas, digamos, suficiente.

-Eu compreendo – Sam falou com tristeza.

Freddie teve um aperto no coração e a beijou no rosto, perto de sua orelha. Sam não sentiu um arrepio na espinha, não sentiu nada de diferente. Precisava muito ter aquele garoto agora. Segurou seu rosto, e o beijava também, suavemente, em seu pescoço, em sua bochecha e no canto de seus lábios. Freddie se preocupou com esse ato e achou que, se continuasse, não poderia parar, e não seria correto.

-Sam...

-Tá, já entendi. – disse se soltando – Só amigos, né?

-É – falou aliviado por ela ter finalmente entendido.

Sam deu um sorriso singelo, e se concentrou em seus olhos e pensamentos bons. Os dois ficaram lá, se admirando e observando, por um longo tempo. Ás vezes, ele pegava em sua mão e sorria. Sam já não aguentava ficar no chão. Sua bunda estava quadrada e doía.

-Bem... Já deve ser tarde, né? – falou se levantando.

-Meia noite e nove –  ele olhou no relógio de novo para conferir a hora. – Quer vir comigo comer alguma coisa para cair na cama? – Freddie engoliu em seco. – Quero dizer, e-eu na minha cama, e você na sua, né? Vo-cê..

-Calma, eu entendi – Sam ria dele, por estar tão sem graça. – Eu vou indo. “Cair na minha cama”. Tô bem cansada hoje.

-Mas você vai sozinha pra sua casa?

-Nãão, eu vou ficar na Carls hoje, nem a pau que eu vou sair nesse frio!

-Beleza, então vamos.

 Os dois pularam a janelinha e seguiram para o corredor do oitavo andar, conversando sobre qualquer coisa. Na porta, Sam colocou a mão na fechadura e o olhou. Freddie ia entrando, sem mesmo dar boa noite, mas ela o chamou, e ele voltou ao corredor.

-Sua mãe não te deu educação, não? – Sam falou em tom de brincadeira.

-Tchau, senhorita Samantha. Até amanhã, minha cara. – disse como se fosse um inglês chique. – Tá bom assim?

-Ótimo. – sorriu.

Sam entrou em casa, olhando para ele e, quando ia fechar a porta, mandou um beijo. Não fazia muito seu tipo, mas ás vezes ela inovava e era imprevisível. Assim que a porta fez “clic”, Freddie pegou o beijo invisível e o colocou no lado esquerdo do peito. Sorriu de orelha a orelha, pela centésima vez na noite. Se virou para seu apartamento, entrou e o trancou.

Estava meio escuro lá, mas nem acendeu a luz. Escorregou de costas na porta a te o chão, flexionando seus joelhos. Fechou seus olhos e imaginou Sam beijando seus lábios outra vez. Intensamente, como só ela fazia. Imaginou a garota passando sua mão delicadamente em seu rosto, o fazendo arrepiar.

Coçou a nuca e se levantou devagar. Suas costas doíam por causa daquele sofázinho sem-vergonha da Carls. Ou já estava ficando velho. Foi até o banheiro do seu quarto e lavou seu rosto. 


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Notas finais do capítulo

Tem erro de português?
Eu nem revisei..
Mas e aí? Ficou muito ruim? Por favor, sinceridade!
O próximo não demora, juro : )
Beijos!



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