Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 41
É o fim?


Notas iniciais do capítulo

Capítulo triste g.g enfim, boa leitura >



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Mari P.O.V -

– O que está fazendo? - Recuei assustada.

– Te beijando? - David sorriu de canto.

– Seu idiota.

Corri até a porta, enxugando algumas lagrimas que teimavam em cair. Escutei David gritar meu nome, mas ignorei. Droga! Como fui fraca. Me enfiei no elevador torcendo para que ele descesse logo.

Cheguei em casa ainda abalada. Mamãe cochilava no sofá. Fui até a cozinha procurar algo para comer e me deparei com uma estranha no fogão.

– Quem é você? - Disse assustando a mulher, fazendo-a se virar para mim.

– O-Oi... Sou a Eva, a nova empregada. - Ela disse ainda assustada.

Eva era baixa e magra. Seu cabelo era castanho-claro e vinha até um pouco abaixo do ombro. Rosto fino, e olhos verdes cintilantes escondidos atras de um óculos redondo enorme. Ela parecia timida, e devia ter uns 20 anos. Sinceramente achei que ela não fosse dar conta do trabalho da casa, além de aparentar ser muito nova seu fisíco não ajudava muito. Seus braços chegavam á ser mais finos que os meus, e olha que eu era bem magrinha.

– Não queria te assustar. - Falei baixinho.

– Não se preocupe. - Ela sorriu. - E você é a Mari, certo?

– Sim. - Sorri tentando ser simpática.

– Sr. Corleone me falou de você. Olha, eu fiz algumas torradas e um bolo de chocolate estão na mesa. - Ela se virou para o fogão novamente.

– Obrigada.

Fui até a mesa e devorei uns três pedaços de bolo. Eva era uma boa cozinheira.

Castiel chegou a cozinha espreguiçando. Assim que me viu, veio em minha direção com um sorriso no rosto. Droga, eu não suportava olhar para ele, só de pensar que ele estava ensaiando com a Debrah me dava náuseas. Como ele pode esconder isso de mim? Levantei o mais rápido que pude correndo para o meu quarto, mas ele me parou quando ainda estava nas escadas.

– O que deu em você? - Ele perguntou irritado.

– Em mim? O que deu em você! Me larga Castiel. - Subi mais um degrau virando as costas para ele.

– Quer saber eu to cansado de tentar te agradar e só levar patada. Cansei de ser pisoteado como um trouxa. Faz o que quiser Mariana.

– Agora você é a vitima? - Virei para ele com os olhos úmidos. - Como pode me esconder que estava saindo com a Debrah!?

Sua expressão mudou.

– Olha... Eu ia te contar, só estava esperando a hora certa.

– E qual era a hora certa? No dia do show? Quando eu visse vocês dois tocando juntinhos? - Percebi que estava chorando quando a lágrima quente desceu pelo meu rosto.

– Não!... Eu estava com medo de que você não entendesse. Cantar é muito importante pra mim, e mesmo não querendo, quando toco com a Debrah a melodia é incrivel. - Ele se aproximou. - Mas é só isso. Eu só converso com ela á respeito da música, e quando ela tenta outra coisa eu deixo claro o quanto amo você.

– Quando ela "tenta outra coisa"? Você acha o que? Que eu sou otária Castiel? Some da minha frente, não quero te ver nunca mais, acabou! - Bati o pé, enquanto esfregava o rosto com a manga da blusa.

– Se é assim que você quer. - O ruivo começou.

Percebi seus olhos se encherem d'água.

– Não vou mais correr atrás de você. Você sabe onde eu estarei, quando resolver confiar em mim e deixar de ser egoísta, me procura. - Ele finalizou a frase e desceu lá para baixo. E eu subi.

Subi correndo as escadas querendo me enfiar no meu quarto e desabar em lágrimas ali mesmo, não sair de lá nunca mais. Droga, porque isso estava acontecendo comigo? ,

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– Mari. - Uma voz suave invadia meus ouvidos.

– Mãe? - Bocejo.

– Vamos jantar. - Ela disse docemente, e então foi até a porta. - Tome um banho, e coloque uma roupa elegante. Quero te ver linda.

– Temos convidados? - Perguntei mas ela já havia saído, droga.

Tudo que eu menos queria agora era olhar para o ruivo. Mas, eu tinha que ser forte, mostrar que estava bem, e nem um pouco abalada. Ia ser difícil, mas não impossivel. Pensei em lavar o rosto e descer, mesmo se tivessemos convidados não estava nem aí, queria mesmo era comer e voltar para meu quarto. Mas, eu não podia fazer isso, Castiel ia pensar que eu estava na Bad, e com direito á olheiras roxas horríveis. Eu ia aparecer linda naquela sala de jantar, para provar para ele e principalmente á mim mesma, que eu não era uma garota fraca. Tomei uma ducha morna, e fui de toalha até o guarda-roupa. Escolhi um vestido pêssego, quase nude. Ele era bem acima dos joelhos mas não chegava á ser indecente. Tinha um decote longo nas costas, e na frente possuía detalhes em renda. Coloquei uma corrente de ouro em formato de asas, para combinar com os brincos. Soltei o cabelo e fiz alguns cachos longos até a cintura. Pra maquiagem escolhi um preto intenso, com direito á muita mascara de cilíos e um delineado puxado. Calcei um salto preto fino, e por último, duas borrifadas de um perfume deliciosamente doce e suave no pescoço. Estava pronta, tomara que eu não caisse da escada com aqueles saltos.

Desci suavemente segurando no corrimão. Assim que meus saltos fizeram barulho no assoalho, denunciando que estava chegando, os olhares daquelas pessoas á mesa se direcionaram á mim. Meu coração parou por alguns segundos, eu não acreditava em quem estava ali.

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Notas finais do capítulo

Well gente, tenho 158 pessoas acompanhando e 61 favoritaram a história *u* e eu estou muito feliz com tudo isso, nunca imaginei que alguem leria isso aq ;-; obrigada de coração, ah estou aceitando reviews okay u-u é importante sugestões e opiniões ^-^ obrigada, até o prox. ❤