Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 42
You're Killed.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro queria agradecer muuuuuuuuito á Anna Gilbertson que recomendou e comentou TODOS os capítulos da história, garota *o* tu é doida, me mata do coração assim. *-----* Também queria agradecer a Ayuno Salvatore que recomendou a história e sempre comenta os capitulos. Obrigada sua liinda *u* E por último mas não menos importante obrigada a Katherine Price que também comentou quase em todos os capítulos. Suas divas. *-*
Agora queria pedir desculpas pela demora para postar, mas é que eu estou escrevendo outra Fic que também devo postar logo *u*
Well, Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/248904/chapter/42

A mesa de oito cadeiras estava quase toda ocupada. Joe estava na ponta e ao seu lado mamãe. Na outra ponta, Robert e Verônica. Na lateral, Debrah e David, e á frente deles Castiel, e um lugar vazio ao seu lado, o meu.

Minhas pernas bambearam mas eu não exitei.

– Boa noite. - Sorri e todos respoderam em coro. Me sentei á mesa, e senti o olhar de David queimando sobre mim, seus olhos violetas alcançavam até minha alma.

– Você é mais linda ainda pessoalmente. - Debrah sorriu, ela falava comigo? - Mamãe me falou tanto de você.

O que era isso? Um jogo de fingir que nenhum de nós quatro nos conheciamos? Iriamos simplismente ignorar o fato que nossas vidas estavam de cabeça para baixo, e cada um de nós tinha culpa? Ótimo, o prato principal seria falsidade ao molho.

– Er. Obrigada. - Pigarreei.

– Aposto que vocês duas ainda vão ser boas amigas. - Robert disse e eu senti vontade de esfregar a cara dele no asfalto quente.

– Claro que vamos papai, a Mari parece ser um amor de pessoa. -

David me olhou revirando os olhos, e Castiel batia os dedos na mesa.

Aquilo era rídiculo.

Assenti com a cabeça e tentei sorrir. Nesse momento Eva chegou com uma bandeja, a colocando em cima da mesa e se retirando. Era um tipo de frango com um molho estranho. Todos se serviram, na hora de tirar o meu pedaço fiquei com medo de fazer bagunça e acabar com a roupa suja de frango, afinal esse era o meu forte.

– Quer que eu corte para você? - David sorriu. Droga, como seus olhos estavam profundos.

– Sim... Obrigada. - Corei.

Senti a respiração de Castiel descompassar e suas narinas dilatarem.

– Então, vocês planejam se casar? - Verônica disse a mamãe, que parecia assustada com a pergunta inesperada.

– Com certeza. - Joe respondeu. - Um casamento na igreja, com alianças, véu, buque e tudo que Lia merece. - Ele deu um beijo em sua testa. Verônica arqueoou a sobrancelha.

– Que companheiro maravilhoso você tem Lia. - Verônica forçou um sorriso.

– Eu sei. - Mamãe devolveu o beijo de Joe.

– Ainda lembro quando nos casamos... - Robert disse á Verônica. - As crianças eram tão pequenas.

– Imagino que deviam ser umas gracinhas. - Mamãe disse.

– Com certeza, ah como era bom ser criança, eu e David éramos tão unidos, todos no colégio nos adoravam, foi uma infância tão boa, não é irmão? - Debrah sorriu.

– Digamos que eu prefiro os dias de hoje. - David devolveu o sorriso, mas depois desviou o olhar, senti pesar em sua voz.

– Castiel sempre foi teimoso na escola desde pequeno já arrumava briga com os garotos maiores. - Joe comentou.

Nesse instante me peguei imaginando como deve ter sido o Castiel de fraldas, quando aprendeu a andar, o seu primeiro dente mole, sua primeira aula...

– É apanhando que se aprende a bater não é. - Castiel piscou e Verônica fez uma careta.

– Preciso ir ao banheiro. Debrah se levantou, e Joe chamou Eva para leva-lá. Agora que reparei em suas vestes, ela usava um vestido vermelho tão curto que podia ver a polpa de sua bunda. O decote possuía um quilometro só de bojo. Ah, como eu odiava essa garota.

– Eu também preciso sair. - Disse enquanto me levantava em direção ao meu quarto.

– O que foi aqueles olhares entre você e o David? - Castiel me parou ainda no corredor.

– Eu não tenho que te dar satisfações, não sou a Debrah.

– Mari! Pelo amor de Deus, já cansei de te dizer que não tenho nada com aquela menina. Ela é vulgar, egoísta, mimada. - Ele cerrou os punhos. - Eu poderia mata-lá.

Nos encaramos por alguns segundos.

– Castiel, melhor a gente voltar para mesa.

Todos terminaram seus pratos, e Joe abriu um vinho na sala de jogos, onde ele e Robert jogavam sinuca e tratavam de negócios. E Verônica e mamãe num canto, fingindo que se aturavam por causa do trabalho de seus maridos. Eu tomava um ar na sacada, enquanto os outros continuavam na mesa. Estava frio e um calafrio percorreu o meu corpo. Eu não estava com um pressentimento bom.

– Oi.

Me virei assustada e vi a figura de Debrah parada á porta.

– Droga garota! Você me assustou.

Ela se aproximou, tocando em meu ombro.

– Olha Mari, desculpa toda aquela falsidade no jantar. Mas, são negócios importantes para meu pai e para seu padastro também. Tentei parecer amigável para causar boa impressão e tirar aquele clima mórbido do jantar. Sei que você não me suporta, e com razão, fiz você e o Castiel romperem, e sinto muito por isso...

Qual era a daquela garota? Dando uma de boazinha para cima de mim? Mas, droga. Seus olhos e seu jeito, ela parecia tão sincera.

– Pare com esse teatro. - A olhei. - Eu sei que quer Castiel de volta. - Voltei com os olhos para o céu estrelado.

– Mari. - Ela segurou firme meu braço. - Eu já quis muito esse garoto, mas agora só quero poder cantar em paz! Fazer o que gosto sem ter ninguém me ameaçando. Eu já fiz muitas coisas erradas das quais me arrependo, e admito que tenho esse jeito de metida e até que adoro importunar o Castiel, posso também ter esse estilo de roupas um tanto vulgar, mas essa sou eu, e me orgulho de poder ser quem eu sou e não fingir ser doce e adoravel todo tempo como fiz no jantar.

Mariana, você ia mesmo cair na conversa dessa siníca? Não seja tola, ela está te manipulando... Mas os seus olhos...

– Olha, não precisa acreditar se não quiser. Eu mesmo não acreditaria. - Debrah fez uma careta. - Me mostra onde fica a piscina? Tô com um calor.

– Mas já são quase uma da manhã. - Arqueei as sobrancelhas.

– E daí. - Ela riu. - Melhor assim, não tem um sol cegando meus lindos olhos azuis. Que aliás, são únicos, os seus devem ser lentes. - Ela riu novamente me puxando pelo braço para que a guiasse até a piscina.

Revirei os olhos, ela era inacreditável. Mas era ela. Essa era a Debrah, ela não estava com uma mascará cobrindo seu verdadeiro eu, para que ele desse o bote mais tarde. Ela estava sendo sincera.

– Uau que piscina grande. - Debrah molhou os dedos na água. - E aquela porta ali?

– É o jardim.

Debrah tirou seu vestido e pulou na água. Lembrei de David naquele instante, quando ele ficou somente de box se jogou na piscina, e ainda me arrastou junto. Não que tenha sido ruim.

– Não vai entrar? - Debrah ria, aquela garota não tinha vergonha alguma?

– Não Debrah. - Revirei os olhos.

– Então pelo menos busca alguma coisa pra gente beber.

– Quer dizer que agora somos amiguinhas?

A garota fez uma careta.

– Não mesmo, ninguém pode me ver com uma songa monga que nem você. Mas você é uma companhia legal. Pelo menos agora. - Ela sorriu.

– Ah, tá bom. Vou lá buscar refrigerante.

Virei as costas e escutei ela gritar que preferia vodka. Revirei os olhos e sai. A casa estava silenciosa, não vi ninguém na cozinha, nem na sala. Nem Eva estava. Peguei duas taças fui até a área. Não vi Debrah na piscina pulando e dançando como louca que nem ela estava á minutos atras, comecei a achar que estavam todos juntos rindo da minha cara. Quando ia voltar á cozinha, pensei em ter visto algo na piscina. Corri até lá, e o que vi, fez meu coração sair do peito por alguns segundos, as pernas bambearam, a boca secar e as taças cairem no chão se partindo em milhares de pedacinhos.

O corpo de Debrah boiava no centro da piscina. A garota não mexia, não reagia, não levantava. Pulei na água instantaneamente e a tirei de lá, jogando-a na borda, apertei seu peito tentanto prestar um socorro, mas eu não era experiente nisso, eu não sentia o seu pulso, nem sua respiração.

Debrah estava morta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pessoas lindas que leem Maldito Ruivinho, acabei de postar outra fic, deem uma olhada, se gostarem acompanhem ou não. -> http://fanfiction.com.br/historia/568596/Vinculo_Invisivel/ Obg. ❤
Não gostei muito desse capitulo mas okay ;-; até o próximo. ❤ Ah, e muito obrigada pelos reviews que vocês deixam. *u* vou responder todos *-*