Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 33
Nunca aprendo com meus erros - Festa de gala part. II


Notas iniciais do capítulo

Oi oi glr, desculpa postar só agora, meu note pifou de vez agora só comprando outro! :/ Sorte que eu salvei a história e estou postando pelo celular, então sorry se tiver algum erro. C: Li todos os reviews, obrigada de coração a quem ainda acompanha a fic.



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David voltou para mesa pouco tempo depois, onde o clima estava pesado. Verônica não gostava quando alguém á desafiava, aquela mulher se achava a rainha da cocada preta. Ela me irritava. E admito que meu estopim esses dias andava bem curto.

– Vou pegar mais alguns petiscos. – Verônica disse se levantando da cadeira, ela estava com um copo de vinho na mão, que acidentalmente caiu todo sobre o meu vestido. Todos da mesa me fitaram, inclusive David que segurava o riso. – Oh querida, desculpe, você é tão pequenininha que nem te vi. – Ela sorriu diabólica e por pouco, muito pouco não voei no seu pescoço.

– Mari. – Minha mãe me segurou pelo pulso antes que pudesse levantar. – Posso falar com você um instante? – Ela sussurrou e saímos para um lugar distante da mesa.

– Olha, sei que ela é irritante, mas não faça nada precipitado, você tá provocando demais aquela mulher. Não esqueça, que são negócios importantes para o Joe. – Disse mamãe passando a mão pelo meu rosto emburrado.

– Joe, Joe, Joe. É só com ele que você se importa mesmo afinal. – Cruzei os braços e bufei.

– Isso não é verdade, você sabe que você é o meu maior tesouro. Quero muito que sejamos felizes, por isso preciso da sua cooperação. – Ela sorriu gentil.

– Mas mãe! Ela derrubou vinho em mim.

– É só uma mulher enjoada, não vale a pena se rebaixar ao nível dela. Vá ao banheiro, tenho certeza que com água isso sai rapidinho.

– Ai mãe, tudo bem, você me convenceu! – Lhe dei um abraço carinhoso e nós voltamos para a mesa. Verônica ainda estava pegando os petiscos quando Robert se desculpou pela grosseria da esposa. Ele era gentil, diferente dela. Disse que o banheiro ficava no andar de cima, era só subir aquela escada antiga de madeira que vi quando entrei.

– Obrigada Robert. – Sai da mesa e fui até a escada, era afastada de toda a festa, e bem alta. Ela me levou a um corredor escuro e estreito, tinha um monte de portas, não fazia ideia da qual me levaria ao banheiro. Fui seguida pelo instinto e também pela curiosidade, no fim do corredor tinha outra escada, subi até chegar ao terraço. Fiquei maravilhada com o que vi, tinha uma vista perfeita da cidade, o céu estava estrelado, e a lua brilhava como nunca. O terraço era de tamanho médio, possuía uma piscina em formato circular, e algumas almofadas jogadas perto da grade que dava acesso a vista. Também tinha algumas taças e uma garrafa de vinho, alguém tinha estado por aqui. Segui até as almofadas e me ajoelhei em uma delas escorando meus braços na grade. Daqui de cima era tudo tão pequeno, as pessoas, as casas, enfim. O barulho de Londres a noite era comum de cidade grande, carros, música de danceterias, buzinas e tudo mais, e eu adorava tudo isso. Southend era uma cidade pequena, viver lá por tanto tempo para depois conhecer as maravilhas da cidade grande, tornava tudo mais impressionante ainda. Estava distraída viajando nos meus pensamentos enquanto observava a vista, que nem notei a presença de mais alguém.

– Londres é linda não é mesmo? – David disse escorado na porta de entrada.

– O que faz aqui? – Me virei olhando para ele de longe.

– Vim garantir que você não se perderia, mas pelo visto acho que quis se perder. – Ele sorriu enquanto tirava os sapatos os deixando na borda da piscina.

– O que vai fazer? – Perguntei assustada.

– Adoro nadar a noite, você não? – Dizia o loiro desabotoando a camisa agora.

– E-Eu nunca... – Então vem comigo! – Ele disse cortando minha frase.

– Você pirou? Eu to de vestido, vou ficar toda molhada e...

– As vezes temos que aproveitar as oportunidades que a vida nos dá. Diga-me, quando vai estar em outra cobertura com piscina, e uma vista maravilhosa de uma das cidades mais belas do mundo? – ele sorriu jogando a camisa em um canto qualquer.

Parei pra pensar enquanto escutava Sugar – Flo Rida parece que a festa tinha realmente começado lá embaixo. Não sei se foi a musica que me inspirou minha raiva de Castiel, ou simplesmente a vontade de fazer uma loucura á algum tempo. Tirei as sandálias e pulei na piscina, de vestido e tudo, e não vou mentir, foi incrível.

– Uau. É disso que eu tava falando. – David sorriu. – Ele desabotoou a calça social, e entrou na piscina. Sério isso? Eu tava nadando numa piscina numa cobertura em Londres com um garoto usando apenas uma cueca-box, durante uma reunião de negócios do meu padastro?! Cara, á um ano atrás essas horas, eu estava provavelmente lendo um livro de biologia pra prova do próximo dia. Minha vida tinha mudado muito. – Eu sorri para David enquanto dançava ao ritmo da música.

Ele pegou a garrafa de vinho que alguém tinha deixado ali, eu sabia que era fraca com bebidas, que não podia beber muito e já passava mal. O problema é que eu nunca aprendo com meus erros. Nós dois enchemos as taças, se fosse pra fazer uma loucura, que fosse bem feita. Dei um gole no vinho, e mais outro, e mais outro.... David me observava.

– Ei, vai com calma. - Ele sorriu suspendendo as sobrancelhas.

– Você que é muito devagar. – Devolvi o sorriso sentando um pouco tonta na beira da piscina, já podia sentir os efeitos da bebida. Ele se sentou ao meu lado.

– Não diz que não te avisei. O loiro sorriu encarando profundamente dentro dos meus olhos azuis.

– Porque cê faz isso davi? – Minha cabeça latejava, só enxergava os olhos violetas e a boca tentadora de David.

– Isso o que? – Ele ria do meu estado.

– Me olha assim com esses seeus olhos roxos lindos. – Me aproximei dele segurando seu queixo.

– Eu sabia que você achava meus olhos lindos, devia gravar isso e te mostrar quando você estiver sóbria. – Ele ria.

– Vem cá, que cê já passou tempo demais falando Daniel. – puxei ele pelo pescoço que recuou com um sorriso no rosto.

– Quem é Daniel? – Ele se divertia.

– Danieel!! Oras! É o anjo do livro que to lendo, você é iguaalzinho ele. Você é um anjo?? Quero beijar um anjo hoje. – Tentei colar nossos lábios novamente, porém ele recuou de novo.

– Você tá bêbada, não vou me aproveitar de você assim. – Ele sorriu enquanto colocava a camiseta.

– Bebada eu ? cê tá loco? Eu to me sentindo ótima! – me joguei na piscina, cuspindo água para cima. – porque cê tá pondo a roupa? Entra aqui!!

– Tá na hora da princesinha ir pra casa!

David P.O.V -

– Ei, vai com calma. – Sorri para ela que se embebedava com o vinho.

– Você que é muito devagar. – Ela devolveu com um sorriso provocador.

– Não diz que não te avisei depois. Encarei seus olhos azuis que cintilavam.

– Porque cê faz isso davi? – Ela balançava a cabeça confusa, tinha perdido totalmente a noção.

– Isso o que? – Ri dela e pensei em brincar um pouco.

– Me olha assim com esses seeus olhos roxos lindos. – Ela se aproximou de mim segurando meu queixo, podia sentia seu doce perfume, misturado com bebida.

– Eu sabia que você achava meus olhos lindos, devia gravar isso e te mostrar quando você estiver sóbria. – Eu ria.

– Vem cá, que cê já passou tempo demais falando Daniel. – Ela me puxou pelo pescoço, quase que não resisto, mas sabia que não podia.

– Quem é Daniel? – Perguntei.

– Danieel!! Oras! É o anjo do livro que to lendo, você é iguaalzinho ele. Você é um anjo?? Quero beijar um anjo hoje. – Ela não parava de tentar me beijar, já era hora de irmos.

– Você tá bêbada, não vou me aproveitar de você assim. – Sorri enquanto colocava a camiseta de volta.

– Bebada eu ? cê tá loco? Eu to me sentindo ótima! – me joguei na piscina, cuspindo água para cima. – porque cê tá pondo a roupa? Entra aqui!!

– Tá na hora da princesinha ir pra casa.

A tirei da piscina, agora descendo as escadas com ela no colo. Ela cantava e continuava dizendo que eu era um anjo que a gente tava voando, ela tava pirando. Era divertido ver as reações de uma garota bêbada. Ela era muito fraca quanto se tratava de bebida, mal havia tomado umas 3 taças e já tava parecendo uma drogada. Cheguei ao corredor debaixo, ainda tinha á escada principal para encarar até chegar ao salão onde a festa corria. Porém achei melhor levava direto para casa, não ia ser nada legal a Lia pensar que eu droguei a filha dela. Fui para o estacionamento e a coloquei no banco de trás do meu carro, em instantes chegamos em sua casa, ou melhor, mansão. Sabia que não havia ninguém em casa, Castiel estava ocupado com outras coisas que eu não podia me meter, se não minha irmã cortava minha cabeça fora. Chequei seu celular e tinha várias chamadas perdidas de sua mãe, droga! Porém com certeza tinha alguma chave reserva em algum lugar, embaixo do tapete! Bingo! A família Corleone não tinha mesmo mudado seus hábitos. Deitei ela em sua cama e sai. Logo depois mandei uma mensagem pro Joe, falando que ela havia passado mal mas, que ela já estava em casa, e que era para ele tranquilizar Lia, que estava tudo bem. Como Joe era amigo do papai, e nos conhecíamos a um bom tempo, ele não suspeitaria de nada. A não ser da ressaca que ela ia acordar no outro dia. Sorri imaginando á cena, enquanto ligava o motor do carro.

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Notas finais do capítulo

Ui david de box. *oo* P.s: Daniel, o anjo do livro que a mari cita é da Saga Fallen. c= até o proximo. ;3