Maldito Ruivinho escrita por Ally


Capítulo 14
Viagem - Parte II.


Notas iniciais do capítulo

Desculpee a demora ;^; minha net tá uma verdadeira bosta, para conseguir postar esse capitulo tive que atualizar a pagina 500 vezes c; , são 4 capitulos só referentes a viagem, mts emoçoes haha



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“Estava perdendo a consciência, tudo que eu via era agua e mais agua, tentava ir pra cima porém não tinha mais forças, fechei os olhos e me deixei ser levada, já não aguentava, tentava respirar porém tudo que eu conseguia era água, uma sensação angustiante, que eu sentia no peito, porém senti braços fortes passando ao meu redor, me puxando pra superfície, consegui abrir os olhos lentamente, enxergava tudo embaçado, porém aquela cor de cabelo, não me enganava. Ele me salvou. De novo.”

Fui jogada pra fora da piscina, e logo depois me levaram pro quarto, minha mãe chamou o médico, e já estava tudo bem, eu adormeci por muito tempo, quando acordei já era noite. No quarto, estavam Iris, e Mel, elas já estavam dormindo. Me levantei, precisava tomar banho, afinal ainda estava de biquíni. Peguei uma roupa qualquer e fui para o banheiro. Confesso que dava medo andar ali de madrugada, , os corredores completamente escuros, o que me tranquilizava era o som das conversas vindas do quarto dos meninos. Entrei no banheiro, que mais parecia um SPA. Havia uma banheira enorme, um espelho grande e muito lindo. Coloquei minha roupa na pia, e entrei na banheira, a água fervendo, era tão aconchegante juntamente com toda aquela espuma, eu brincava com ela na banheira, jogava pra cima, soprava com as mãos, aquilo tudo era tão novo e tão divertido. Acho que passei mais tempo do que devia ali no banheiro. Penteei meu cabelo tão liso e longo até a cintura, vesti o short e uma blusinha qualquer, e sai do banheiro com a toalha na mão, agora eu já não ouvia barulho algum, os meninos deviam ter dormido, caminhei lentamente até o quarto, e coloquei minhas coisas lá, não vi Lauren, ela devia estar armando alguma coisa, de novo. Não podia deixar tudo se repetir, então sai a sua procura. Procurei fazer o menor barulho possível, fui até a sala de jogos, estava extremamente escura, e silenciosa. Assim que iria sair, escutei um pequeno barulho que ecoou pela sala inteira, não consegui identificar o que era, não podia acender a luz, pois quem que estivesse ali, iria me descobrir. Então fui andando em pequenos passos, até chegar a origem do barulho, porém não vi nada, nem ninguém. Até que senti alguém me pegar pelo pulso. Fiquei sem reação, o medo me tomou. Apenas me virei lentamente, e em um ato de desespero meti minha mão no rosto da pessoa tentando identificar quem era... Aqueles cabelos macios... Não me engavam, era ele... Tirei meu celular do bolso iluminando seu rosto, enquanto ele esbravejava.

– Mas que diabos você faz aqui !? – E por um segundo, senti já ter vivido esse momento, Sim, a cena se repetia, me lembrei de quanto cheguei na casa dos Corleone, me lembrei de quando ia pra escola com o Castiel, me lembrei de quando ele ficou doente, e me salvou de cair da escada, me lembrei também da festa na piscina e das palavras cruéis dele, por um momento tudo passou pela minha cabeça, e me dei conta de que gostava muito de morar naquela casa, gostava muito de tudo aquilo, minha respiração estava ofegante, e eu não queria ficar mais sem falar com aquele maldito ruivinho. – O abracei, por impulso, mas era tudo que eu queria, fiquei aliviada por não ser nem um tipo de alma penada de outro mundo, na verdade fiquei feliz por ser ele. [...]

Ele ficou sem reação, e estremeceu por alguns segundos. Porém cedeu, e o abraço durou mais do que eu imaginava, minha cabeça escorada no peito dele, minhas mãos agarrando suas costas, como se nunca mais o deixasse ir embora, eu podia sentir sua respiração no meu cabelo, e então nos separamos, ele me empurrou de leve pra longe de seu corpo enquanto me encarava, eu estava de cabeça abaixada, esperando algum comentário rude dele, porém isso não aconteceu, e o silencio reinou.

– Castiel... - Ele parou de me encarar, apoiando as costas na mesa de sinuca. – Eu queria te agradecer por me salvar... De novo. – Continuei, enquanto me aproximava dele.

– Pois é, eu salvo sua vida duas vezes e o que ganho como recompensa? A Minha destruída por sua culpa. – Dizia ele pegando o taco e mirando em direção a bola.

– Castiel, por favor, se você me escutasse pelo menos uma vez, eu poderia te dizer toda a verdade, que escondem de você a tanto tempo. – Falei apoiando as duas mãos na mesa de sinuca.

– Verdade que me escondem? E o que você sabe? Você não sabe nada sobre mim, chegou na minha casa esses dias mesmo. – Disse o ruivo, com o olhar concentrado no taco.

– Eu sei muito mais do que você imagina... Por favor.

– Ah é? Tipo o que? Você é patética tentando recuperar minha confiança. – Ele dizia não dando importância a minha presença ali.

– Tipo a DEBRAH, ela foi muito importante né Castiel? – Falei enquanto parava o taco com a mão, olhando diretamente em seus olhos, que se desviaram para mim surpresos.

– O... O que você sabe sobre ela? – Disse o ruivo, agora chegando até mim, pegando um dos meus pulsos.

– Me solta Castiel!

– O QUE VOCE SABE? – Ele gritava.

– Eu também quero saber. – Dizia uma voz assustadoramente doce, acompanhada de passos longos pelo chão do salão de jogos. Lauren. – O que está acontecendo aqui amor? – Repetia ela, agoniada pelo silencio.

“AMOR? Como assim amor? Castiel tava namorando essa psicopata doente, não acredito, NÃO ACREDITO.” – Pensava comigo mesmo.

– Não está acontecendo nada, Mari só veio me agradecer por hoje. Ela já tá indo dormir. –

– S-Sim... Isso mesmo... – Puxei Castiel pelo braço e sussurrei algumas palavras, que eu espero muito que ele tenha entendido. Ele me encarou até eu sair pela porta do salão.

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Notas finais do capítulo

Revieeeeews, mereço reviews?