Premonição: Encurralados escrita por PeehWill


Capítulo 7
Capítulo 06: Esquema Desmascarado


Notas iniciais do capítulo

Nome escroto, mas, o capítulo segue aí...



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Depois do ocorrido com Preston, Chase decidiu mais do que nunca, contar o que ele descobriu para os outros sovreviventes, antes que seja tarde, pensara na frase do site.

Assim que a ambulância e a polícia chegaram, eles deram no pé, voltando à Die Savoring, naquela mesma tarde. Sentaram numa mesa do lado de dentro mesmo, não queria ser ouvidos por ninguém, não é atoa que escolheram uma mesa bem reservada, quase num canto impercebível da lanchonete.

– Eu contaria a vocês no nosso encontro, hoje mais cedo, mas, ao passar pela casa de Preston e o vê no telhado, me senti estranho e senti algo estranho, parecia que uma coisa estava presente conosco lá, se despedi dele, não queria perder tempo para contar e antes de chegar aqui, eu ouvi um grito, era o da mãe dele, então voltei e tudo aquilo tinha acontecido. – Se sentia inconformado.

– Então, você sentiu que ele ia morrer? – Allison me olhou de um jeito estranho, como se eu fosse paranormal.

– Eu acho que sim.

– Mas, sabemos que não nos contaria isso ontem, afinal, o que descobriu, parceiro? – Jayden pediu à garçonete um capuccino bem quente com chantilie e cereja.

Katie o fuzilou com o olhar, enquanto ele ria corado, era bem capaz de ele nem estar se importando com tudo que já havia acontecido desde o acidente com o deslizamento da caverna.

– Estamos prontos, pode nos contar. – Oliver franziu a testa, se ajeitando na cadeira.

– Eu pesquisei e tudo que a Katie nos disse é verdade. – Ele assentiu positivamente para Katie que ficou paralisada.

Katie e nem os outros estavam acreditando, então, tudo estava claro.

– Que papo é esse? – Shane ainda permanecia indigesto – Do que vocês estão falando?

– Então, quer dizer, que o descolado não sabe ainda? – Oliver zombou.

– Descolada vai ficar é sua pele, quando eu arrancá-la! – Shane ergueu o punho.

– Epa! – Jayden segurou Shane e Chase segurou Oliver.

– Vocês só sabem brigar, é isso? – Allison gritou.

A garçonete trouxe o pedido de Jayden, que começou a bebê-lo.

– Continua Chase. Vocês vão escutar bem caladinhos! – Allison apontou para Shane e Oliver.

– Bom, eu li do site que todos os sobreviventes de todos os acidentes não conseguiram vencer a lista e vieram a morrer, o mesmo está acontecendo com a gente.

– Eu não estou acreditando, vamos morrer... – Allison colocou a mão no rosto.

– Ei, calma Allie, vai ficar tudo bem. Eu também pesquisei que existe uma ordem para as mortes acontecerem, só preciso achar, qual é ela!

– Quando você disse, que a caverna desmoronaria, o que exatamente você viu nesta sua "visão"? – Jayden fez aspas com os dedos.

– Eu vi... – Forçou a mente – Eu vi todos morrerem... Primeiro a Briana, quando foi esmagada por uma torrente de tochas, que caiam do teto!

Um flashback começou a surgir na mente de Chase.

– Depois... foi o Preston! Ele foi empalado por estalactites! – Ele estava começando a lembrar, mas... Não lembro muito, só lembro até aí! – Bateu os punhos contra a mesa.

– Ai, ai. Chase, faz uma forcinha. – Katie orava.

– Não dá, não lembro! – Ele bateu os punhos mais uma vez.

– Então, você tá dizendo que a Briana e o Preston morreram, porque uma lista macabra iniciou e agora, ela tem que ser terminada? Matando todos que se safaram da caverna antes do desastre acontecer? Isso é muita mentira para uma pessoa só! Você está tentando criar uma explicação incabível para o que está acontecendo, você ainda continua sendo o vidente de merda que sempre achei, mas, chegar a este ponto! É demais! – Shane deixou uma lágrima cair, se erguendo da cadeira com ferocidade, derrubando o resto do capuccino em Jayden, que se queimou.

– Ai! Bosta! – Jayden gritou, enquanto se erguia da cadeira. – Qual é o teu problema em brother? Por que tanta revolta? – Jayden seguiu-lhe.

– Não enche meu saco, Jayden! Não estou afim de bater boca contigo, você é meu parceiro, mas, não estou com saco para aguentar chilique não! – Continuou descendo a rua.

A casa de Shane era a alguns quarteirões dali, ele podia facilmente ir a pé, pela rua quase sem iluminação, foi isso que ele fez, enquanto mostrava o dedo do meio para Chase, que acabara de sair do Die Savoring.

– Esses adolescentes em crise, não tem jeito mesmo. – Comentou a garçonete limpando a mesa, com capuccino espalhado.

Allison se aproximou do amigo, enquanto via Jayden seguir pelo outro lado da rua.

– Quando descobrir quem é o próximo da lista você me liga parceiro, não vou sair de casa! Além disso, sabe onde é minha casa, não sabe? Pois é, aparece por lá se tiver notícias! – Gritou enquanto atravessava a rua.

Chase estava sem entender porque Shane era tão cabeça dura, ele ainda não botara na cabeça de que eles vão morrer, Chase acha que deve ser Briana e sua morte que o deixara assim, tão revoltado, ele a amava, com certeza, mas, não chegaram a transar, pensara.

Os quatro jovens que restaram ali, resolveram seguir apé, enquanto conversavam mais sobre a maldita lista.

– Temos como escapar disso? – Oliver indagou.

– Não sei, mas, pelo que vi, acho que não, ninguém se salvou, todos morreram. – Chase olhou para o céu, já era noite, enquanto as estrelas apareciam.

– Mas, podemos enganá-la novamente? Tipo, estragar seus planos? – Allison virou-se para todo o grupo e parou.

– O que quer dizer? – Chase a olhou.

– Você impediu que morressemos na caverna, se impedirmos a próxima morte? Tipo, se a enganarmos mais uma vez, impedindo que a morte da próxima pessoa venha a se concretizar?

– Onde você quer chegar? – Katie cruzou os braços.

– Vamos quebrar a lista salvando a próxima pessoa de morrer, assim, estaremos salvos da lista, não acham? Por que vamos estragar os planos da porte, novamente. – Ascendeu uma luz em cima da cabeça de Allison.

– É, pode ser que essa sua teoria funcione, mas, para impedirmos, temos que saber quando ela vai acontecer. – Oliver exasperou.

– Eu li algo sobre isso ontem, depois do funeral. – Katie estava forçando a mente. – Algo sobre sinais, a morte sempre dá sinais, antes de acontecer os acidentes, tipo, procurar os sinais, é sempre bom, porque quando ver o sinal, saberá a hora em que a morte vai acontecer... Algo do tipo.

– Cara, você viu algum sinal, na morte de Briana ou de Preston? Alguma coisa estranha? – Oliver tocou seu ombro.

– Olha, do dia da morte da Briana, pela manhã, acho que próximo do horário em que ela morreu, eu acordei... – Ele começou a caminhar novamente.

Os outros também o seguiam no mesmo ritmo.

–... E eu fui ao banheiro para escovar meus dentes, lavar meu rosto e tal. Porém, algo me assustou, por um segundo, eu vi sair sangue da torneira da pia do banheiro, quando me dei conta, não era sangue, só era água normal, eu pensei ter sido efeito da enxaqueca, por isso não liguei para aquilo.

– Então, este foi o sinal da morte da Briana? – Allison tentava encaixar as peças.

– Mas, não foi só isso, acho que "algo" me deu pistas de como ela morreria... – Ele forçou novamente a mente.

– O quê? – Oliver o olhou, atento.

– Quando desci e para ligar a tevê, não estava encontrando o controle remoto, de repente ele havia despencado da última prateleira da estante em que fica a tevê, ligando a tevê sozinha.

– Nossa, que bizaro! – Katie se contorceu por dentro.

– Na do Preston? – Allison estava muito interessada em saber aquilo.

– As rajadas de vento frio no meu quarto, com a persiana e a porta fechadas e algo estranho com o portão da garagem do vizinho de Preston, o mesmo que ele espionava com a sua câmera SupraZoom nova, o portão abriu sozinho, o que me deixou intrigado e arrepiado.

– Mas, porque a porte daria pistas? – Katie murmurou, tentando pensar.

– Eu não tenho a menor ideia. – Ele respondeu.

– Seria mesmo a morte? – Oliver por um momento conseguiu raciocinar. – Arg! Tudo isso está me deixando com dor de cabeça, vou para casa. – Qualquer coisa, me liga cara.

– Até mais, Oliver. – Continuaram a caminhada.

Quando Chase percebeu, já estava em casa, em sua cama, deitado, pensando nas duas mortes, pensando no esquema preparado para eles e seus amigos e em como saber quem era o próximo. Tentara por várias vezes focar sua mente nas lembranças da cavernas, mas, a única coisa que via era Briana e Preston morrendo,além de várias pedras caindo e o chão engolindo alguns jovens bem à sua frente, um buraco havia se formado e uma estreira passarela também.

Foi aí que ele viu, entre os jovens sendo engolidos, Jayden caído no fundo do buraco. Logo após um estalo e ao olhar para cima, percebe-se uma enorme rocha se desprendendo do teto, o decaptando.

– É o Jayden! O próximo é o Jayden! – Ele gritou.

Case se ergueu da cama com ferocidade, descu às pressas, pegou um casaco e saiu, sua mãe estava colocando a mesa, quando ouviu a porta bater, seu filho havia saído.

– Nossa, quando não sou eu, é esse garoto. – Ela deu um risinho. – Volte logo! – Ela gritou, na esperança de que o filho escutasse.

A lua alumiava o céu, Jayden saíra do banheiro à pouco, estava só de toalha e seu corpo afro-americano se destacava na parede branca com vinho de seu quarto, estava pondo uma cueca boxer, quando sua capaínha tocou, ele desceu de roupas íntimas e atendeu a porta com uma cara de "me interrompeu", era sua namorada, Tracy.

Tracy também era afro-americana, tinha cabelos até a altura do ombro, cacheados, olhos de dar inveja, os lábios eram carnudos e tinha os seios avantajados, além de pernas torneadas e uma bunda de cair o queixo dos homens.

– Nossa, que surpresa! – Ele sorriu.

– É? Como você tá gato! – Passou a mão em seu peitoral, após fechar a porta.

– O que faz aqui, minha cocada preta? – Ele apertou sua bunda, enquanto beijava seu pescoço.

– Vim ver como meu chuchu estava, estava tão carente e sozinha esta tarde, então, agora, que já é noite e sei que seus pais não estão, não tem problemas de apagar meu fogo, não é? Meu bombeiro... – Ela olhou com uma cara de mais sacana do mundo, enquanto mordia os lábios de Jayden.

Jayden começou a ficar ereto, enquanto contornou a cintura da namorado com o braço e a ergueu, colocando na altura de seu peitoral, a fazendo gemer baixinho e murmurar:

– Vai, apaga o fogo, meu negão! – Ela o beijou, um beijo de língua demorado.

Ele subiu as escadas com ela e a levou até seu quarto, trancando a porta do mesmo.


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