Premonição: Encurralados escrita por PeehWill


Capítulo 8
Capítulo 07: Último Prazer


Notas iniciais do capítulo

Não achem que sou sacana, haha. Mas, eu tinha de apimentar um pouco as coisas! :]



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Chase se dirigia célere até a casa de Jayden, já estava um pouco próximo à ela, quando passou de frente à casa de Oliver, ele estava sentado na escadaria da varanda, quando viu seu amigo correr.

– Hey, Chase! – Gritou, mas, o amigo nem sequer escutou.

– Onde ele vai? – Pensou consigo.

– Chase! – O último grito fez despertar a atenção do amigo.

A noite se tornou sombria e Chase parou na grama úmida de Oliver.

– Você me chamou?

– Nossa, você estava viajando, o que aconteceu? Onde vai com tanta pressa? – O olhava indigesto.

– Eu sei quem é o próximo, é o Jayden, ele vai morrer, eu preciso ir lá o mais rápido possível, ele pode estar em perigo!

– Espera, vou com você! – Oliver pegou seu casaco.

Os dois seguiam o mais céleres possíveis.

Jayden subia às escadas com Tracy e ela beijava seu pescoço, chegaram ao quarto, Jayden fechou a porta, mas, não a trancou, a porta rangeu a encostar-se no seu limite e eles se largaram na cama. Jayden deitou-se em cima de Tracy, que gemia baixinho, ao pé de seu ouvido.

Ele tira a blusa da namorada, enquanto a jovem fica somente de sutiã. Os dois dão um beijo demorado e Jayden escuta algo se chocar contra a janela, foi um baque minúsculo que o fez ficar atento.

– Espera gata, vou ver o que está acontecendo. – Ele se ergueu da cama e abriu a janela.

Jayden avistou Chase e Oliver parados na grama, olhando-o atentamente.

– E aí parceiros. O que fazem aqui?

– Jayden, você é o próximo! – Exclamou Chase.

– Como assim, o próximo?

Enquanto Tracy está deitada na cama, seu brinco cai de sua orelha, sem ela perceber. O brinco cai de ponta para cima, deixando o perigoso exposto.

– Jay, estou atrapalhando alguma coisa? – Virou-se de bruços.

– Não gata, fica sossegada aí! – Continuou olhando os jovens lá em baixo.

– Você corre muito perigo! – Oliver gritou.

– Olha gente, se eu tivesse de morrer, eu tinha morrido naquela caverna, está bem? – Ele gritou.

– Caverna? – Tracy virou o olhar assustada.

– Sim, por quê? – Jayden virou-se para ela.

Enquanto os garotos lá em baixo, esperavam uma resposta de Jayden, ele olhava atentamente para a namorada que estava prestes a explicar-lhe alguma coisa.

– Eu faria uma expedição, sabe... No último final de semana, para a motanha McKinley, visitar umas cavernas maneiras, no alto da montanha, mas nosso ônibus enguiçou e não podemos continuar a viagem a tempo de outras escolas que ainda visitariam, chegarem na reserva, daí ouvi você falando sobre caverna e resolvi perguntar. – Mexia nos cabelos.

– Você faria uma expedição para a montanha? – Jayden ficou boqueaberto.

Chase e Oliver subiram às pressas, queria evitar o pior. Entraram na casa e começaram a subir às escadas.

– Ah, mas, não tem a menor importância isso! – Tracy o puxou novamente para a cama.

O ventilador de teto do quarto estava defeituoso e pendia apenas por alguns fios ainda conectados. Passando pelo corredor, Chase escuta um barulho ensurdecedor, o aparelho de som de Jayden ligou, naquele momento, Chase sentiu um calafrio e a música "Rocky Mountain High" de John Denver tocou novamente.

Jayden começou a tirar o sutiã da namorada, enquanto ela sentava em seu colo, o ventilador de teto chacoalhou com a velocidade, a porta do closet abriu misteriosamente, batendo as portas contra suas lateais. Tracy se assutou com o barulho caindo do colo do namorado. Chase não encontrava a porta do quarto do colega, quando sentiu um clalafrio e um vento forte invadiu o corredor.

– Está acontecendo! – Ele gritou, enquanto batia na última porta do corredor.

A música de fundo, de Jhon Denver, deixava o ambiente sombrio. No momento em que Tracy caiu, bateu o braço contra um mediano cabide marrom, amadeirado, o fazendo cair na diagonal, barrando a maçaneta da porta e girou e trancou-a. Chase dava pontapés na porta.

– Jayden! – Gritava constantemente.

– Vamos arrombá-la! – Gritou Oliver, se afastando.

– Estes caras são malucos? – Tracy perguntou se erguendo do chão.

Jayden por um minuto sente algo tocar seu ombro, quando vira-se para olhar, vê a sombra do ventilador no canto da parede, é quando ele olha para cima e o vê despencar sobre sua cabeça, o matando estantaneamente, um pedaço de sua orelha voa em direção ao rosto de sua namorada, que solta um grito de extrema agonia.

Em pavor, Tracy bruscamente, dá três passos para trás, furando seu pé, com seu próprio brinco. Oliver dá um único chute, fazendo um único pedaço do cabine girar e quase a acertar, ela solta outro grito e fazendo-a cambalear para trás, sua cabeça implica com força indo em direção ao closet.

Os resto do cabine, cai sobre a porta do closet, que fecha célere na altura do pescoço da jovem, sua cabeça cai e rola dentro do closet, concretizando uma decaptação brutal. Seu corpo ensanguentado e sem cabeça cai, sem nenhum outro movimento, o olhar da cabeça dentro do closet se fixa em um pôster colado bem acima das roupas, que dizia: No sábado, vocês não podem perder, tem show da banda Rotate 180°!

Chase e Oliver ficam paralisados e uma exclamação de decepção é despejada da boca de Chase:

– Merda! – Ele bate os punhos na parede.

– Ma-mas... Por que ela morreu também? – Oliver estava trêmulo.

– Talvez, porque ela já estava com seu destino final traçado. – Foi o único murmúrio que pode sair entre a voz entrecortada do jovem vidente.

– Precisamos ir! Precisamos saber quem é a próxima vítima! – Oliver gritou, correndo no corredor.

Os dois chegaram na fachada da casa de Jayden e tentaram formular a lista novamente.

– Vamos Chase, você consegue cara! – Oliver tentava pressionar a visão do amigo.

– Espera!

Mais um flashbak repentino veio na mente no jovem Chase.

– Primeiro, era a Briana!

Ele via Briana ser esmagada por uma enorme torrente de rochas.

– Depois, foi o Preston!

Neste momento, Preston é empalado pelas estalactites.

– Arg! Depois a gente corre e o chão desaba, levando...

Katie é soterrada, depois de cair em um buraco.

– É ela, é a Katie! Precisamos avisá-la, antes que seja tarde! – Ele corre, descendo a rua. – Liga para a Allison e pede para ela ir também.

Katie jantava com a família em um restaurante, no centro da cidade. Chase e Oliver chegaram em sua casa e não encontraram ninguém lá. A noite se tornava mais apavorante ainda e Allison chegou em seguida.

– A Katie é a próxima? – Ela chegou nervosa.

O vento chacoalhava os cabelos da jovem, enquanto ela roçava as mãos como um ato de se manter quente, seu suéter não era aconchegante o suficiente para vencer aquela ventania que invadia o jardim da casa da jovem oriental.

– Algo está me avisando, ela corre muito perigo! Onde será que ela está? – Chase olhou ao redor, só existia uma mata à sua frente.

Chase pensara no que fazer para impedir que a morte de Katie chegasse, como ele enganaria mais uma vez a morte e quebraria a lista de uma vez por todas? Era isso que ele mais queria saber naquele instante de angústia.

Allison tentou ligar para a amiga, tentou a primeira, mas não deu certo, tentou a segunda, mas, deu fora de área e tentou a terceira, que por um golpe de sorte funcionou.

– Alô? – Katie estava tranquila.

Katie jantava com a mãe, o pai e as primas de ambas sete anos.

– Katie! – Allison permanecia nervosa.

– Nossa, o que houve Allison? – Estava ficando aparentemente transtornada.

– O Jayden está morto!

– O quê? – Se ergueu da cadeira com ferocidade, indo até a porta do restaurante.

– Onde você está? Achamos que você é a próxima. – Allison tentava não ser tão direta ao ponto de dizer que Katie morreria.

– Estou jantando com meus pais em um restaurante.

– Por favor, nos fala o endereço e não chegue muito próxima de coisas perigosas, está bem? – Allison a alertava.

– Oh, meu Deus! Está bem, não se preocupem! Eu estou no restaurante da esquina das ruas Dawson e McKinley.

– Tá! Chegaremos aí rapidinho, muito cuidado, com qualquer coisa que possa te matar! – Este foi o único aviso.

– Tá, tá! Mas, venham logo! Não quero deixar meus pais preocupados. – Ela sussurrava mais próxima da porta, não queria que os pais escutassem sua conversa.

Desligou o celular e gritou com o mesmo.

– Droga! Olha o que você está fazendo comigo, tio Isaac! Você passou a maldição da lista da morte para mim! É tudo culpa sua! – Katie culpava seu tio por também ter sido caçado à doze anos atrás pela morte, agora ela a persegue também, estava muito apavorada e aflita, mas, não queria de maneira alguma, passar esta sensação para os familiares, que sentados ali e comendo tranquilamente, não se davam conta do que estava por vir.



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