O Dia Em Que Tudo Mudou. escrita por Naruna Uzumaki


Capítulo 7
Um passado cada vez mais presente.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei... prometi um cap antes do domingo, mas a betagem esqueceu de me devolver o cap. Fazer o que né?
Bom, queria esclarecer umas coisas. Nessa semana que se passou, uma amiga disse que leu a minha fic. Ela falou que a história estava errada porque os personagens não seguiam a personalidade do mangá. Eu avisei que os personagens pertencem ao Kishimoto, mas aqui eles são meus então tem a personalidade que eu quero que eles tenham. O nome do cap tá uma porcaria mais eu só posso dizer que é coisa demais na minha cabeça e que os nomes serão melhor pensados depois!
Bom, é só isso. BOA LEITURA!!!!!
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[N/A: Os capítulos anteriores e o de hoje serão revisados para que tenham uma melhor compreensão da história! Kissus!]



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Estava em casa organizando alguns pergaminhos a mando de Tsunade. Odiava esse trabalho, mas como era pupila da Hokage não podia deixar trabalho acumulado. Olhou no relógio, faltavam cinco minutos para a meia noite e seus pais ainda não haviam chegado e estavam agindo de maneira quando saíram. Deu de ombros recolhendo os pergaminhos do chão e colocando em sua bolsa, a campainha toca e a garota vai atender. Dá de cara com o trio liderado por Gai, os presentes a olhavam com desprezo e ela percebeu quando a única garota da equipe dirigiu o olhar até a sua bolsa.

– O que fazem aqui? – Perguntou Sakura.

– Queremos conversar Sakura-san. – Falou Lee.

– Desde quando para se ter uma conversa é necessário portar um pergaminho de luta. – Sakura dirigiu o olhar para Tenten. – Certo Tenten? Agora me digam: o que vocês realmente querem aqui?

– Devolva! – O Hyuuga falou de maneira firme.

– Não sei do que está falando. – Sakura ameaçou fechar a porta, mas Neji foi mais rápido e impediu. Ele empurrou a porta e antes de Sakura proferir qualquer coisa o rapaz já estava atacando. Desviou dos golpes do rapaz, mas não viu o momento em que Tenten se movimentou para trás de si e a atacou. – QUE DROGA! O QUE DEU EM VOCÊS?

– Devolva Sakura. – Falou Tenten agarrando Sakura pelos cabelos.

– Eu não peguei nada! Me larga antes que eu acabe te machucando Tenten. – Falou a rosada enquanto desferia um golpe certeiro na garota que caiu desmaiada. – Eu avisei... Quem de vocês dois é o próximo?

Neji fez menção de se mover, porém Lee atacou primeiro. Sakura teve dificuldade em se defender já que o golpe de Tenten invalidara seu braço esquerdo. Depois de muito lutar ela consegue deter Lee, enquanto o rapaz se distrai com um movimento seu, a garota lhe acerta um soco na nuca o fazendo cair desmaiado. Olhou para Neji que segurava uma faca.

– Neji? O que está fazendo? – Estava assustada, jamais vira aquele olhar perdido e sem foco no rosto do Hyuuga. – O que vai fazer?

– Desculpe por isso... – Arremessou a faca em Sakura. A garota desviou e olhou incrédula para o amigo que respondeu com o mesmo olhar antes descrito e com uma frase que ela jamais iria esquecer. – Você precisa morrer, sinto muito Sakura, você deve morrer.

– O quê? – Perguntou sem acreditar no que os seus ouvidos a faziam escutar. – Morrer? Porque eu devo morrer?

– Por trair a Hokage. – Disse o Hyuuga enquanto atacava Sakura.

A luta foi brutal, Neji não economizava nos golpes e Sakura não pensava duas vezes antes de revidar. Em determinado momento Sakura é atingida por Neji e fica incapaz de usar seu chakra, a única escolha que ela teve foi fugir. Correu até a casa de Naruto e bateu insistentemente na porta, ao ser atendida Sakura notou que havia algo errado no rosto de Naruto e ficou o encarado. Nesse momento ela sente um forte impulso seguido por uma dor incontrolável, havia sido atingida pelo rasengan, maldita hora em que deixou a guarda baixa. Caída no chão e derramando muito sangue a única coisa em que pensou foi que morreria pelas mãos do único garoto em quem confiou. A esperança havia abandonado seu peito quando a porta foi derrubada e Naruto atingido por uma onda de raios. Levantou a cabeça com esforço e viu Kakashi abaixar-se e a colocar em seu colo.

– Não a queremos morta. – Falou observando a gravidade de seus ferimentos. – Tsunade é quem vai decidir se ela vive ou não.

Arregalou os olhos, então seria morta por Tsunade? Como puderam fazer isso com ela? O que se passava ali? Perguntas essas que ela não conseguia encontrar respostas. Juntou todas as forças restantes que tinha para livrar-se de Kakashi e fugir do local. Só conseguia correr, lutar estava fora de questão. Lágrimas escorriam de seus olhos deixando a sua visão turva. Porque tudo isso agora? Porque era perseguida por aqueles que ela mais amava? Enquanto se perguntava tudo isso, Sakura percebeu que estava sendo seguida pelo trio liderado por Kurenai. Desviou de todos os ataques, mas foi ferida na barriga por Hinata e atingida pelo Tsuuga¹ de Kiba e Akamaru na região próxima ao pescoço. Na primeira oportunidade que teve adentrou em uma floresta, escondeu-se nos galhos mais altos e observou os ninjas passarem por si sem percebê-la.

– Ela deve estar em algum lugar por aqui. – Disse um rapaz alto, de cabelos escuros e pelo tom da voz Sakura identificou como sendo Sai. – Procurem por todo lugar, se não levarmos ela até Tsunade quem irá servir de saco de pancadas seremos nós.

Ouviu uma movimentação próxima a si, era o fim. Seria morta antes mesmo de reagir a qualquer ataque, fechou os olhos com força esperando um ataque que nunca veio. Ao invés disso ela teve seu braço tocado exatamente no local machucado e seu pescoço envolto por braços pequenos, provavelmente de uma criança, gemeu de dor em reação ao abraço apertado que recebera. Abriu os olhos e deu de cara com Yamato que a olhava com um olhar cheio de ternura, atrás de si estava Konohamaru que a abraçava enquanto seus olhos demonstravam tristeza e preocupação com tudo o que estava acontecendo.

– Onde estão os outros integrantes de seu time? – Perguntou com uma voz falha enquanto olhava de Konohamaru para Yamato.

– Estão cuidando de uns assuntos... – O garoto disse de maneira calma. – Como você está?

– Já estive melhor. – Sakura disse tentado mover-se, porém uma dor muito forte a fez gemer e parar de se mexer.

– Não se mexa Sakura, nós precisamos tira-la daqui antes que descubram a sua localização. – Yamato falou enquanto pegava a garota no colo. – Konohamaru retorne ao seu posto e finja que não sabe de nada.

O garoto assentiu positivamente e no segundo seguinte já não estava mais lá. Sakura olhou para Yamato e pensou em vários motivos que tivessem levado o homem até ela. Suspirou cansada, mas mais uma vez ela pensa na possibilidade de ele só querer cuidar dela para ter informações.

– Já disse que não sei de nada. – Começou a falar fechando os olhos em seguida. – Me deixe largada por aí antes que você se dê mal.

– Estou aqui para te ajudar, vou cuidar dos seus ferimentos e em seguida você poderá fugir. – O homem disse de maneira firme e séria.

Sakura ia dizer algo, mas Yamato pareceu tropeçar em algo e caiu por cima de Sakura. A garota tentou inutilmente sair debaixo do rapaz, mas Yamato era muito mais pesado do que ela. Sakura sorriu dizendo a Yamato que ele era pesado demais para cair em cima dela, porém ele não se moveu. A garota o balançou mais nada dele sequer se mover, o desespero tomou conta de si.

– Não! – Empurrou o homem e o virou de costas para si. Ali, bem ali no meio de suas costas estava o motivo dele ter caído. Sakura levou a mão até o objeto que estava cravado bem fundo, depois levou essa até seu nariz. – Veneno... E eu conheço a pessoa que é especialista nesse tipo de coisa. Desculpe por isso Yamato, nunca foi minha intenção que ninguém se machucasse por minha causa. Foi por isso que treinei duro esse tempo todo, mas de que adianta tanto treino se eu não pude te salvar... – Deixou todas aquelas lágrimas engasgadas caírem, estava difícil se manter na defensiva e no seu estado era quase impossível que ganhasse qualquer luta. – Preciso fugir... Mas quero que cuide disso pra mim.

Colocou sua bandana na mão de Yamato e depois usou o restante de força que tinha para sair dali. Correu, afinal era a única coisa que podia fazer no momento. Odiava fugir, mas estando machucada não conseguiria lutar. Sua visão começava a ficar turvo, seu corpo já começava a dar sinais de cansaço e por mais que ela tentasse não iria durar muito tempo.

– Não adianta... Nesse ritmo eu vou ser capturada e morta. – Ofegava, a corrida até ali havia sido dura. O corte em sua barriga era profundo e estava perdendo sangue rápido demais. – Preciso de um lugar para descansar por pelo menos vinte minutos...

– Posso te dar mais do que vinte minutos de descanso.

Virou assustada, ela conhecia aquela voz só não queria acreditar que ele seria a sua salvação. Franziu o cenho quando viu que o rapaz estava com o braço enfaixado e possuía marcas no rosto, provavelmente apanhou até desmaiar. Seus olhos se estreitaram, aquele garoto não era o tipo que apanhava sem se defender, então porque naquele exato momento ele parecia fraco? Porque ela sentia que deveria confiar nele somente naquele momento?

– O que faz aqui? Pensei que estivesse morto. – Ela tentava manter-se séria e fria, o que não estava dando nada certo. Ele deu dois passos a frente enquanto ela recuou dois. Não gostava dessa proximidade com ele. Tinha que admitir que já fora apaixonada por ele, mas agora era diferente, tudo o que acreditava ser o seu mundo estava desabando em cima de sua cabeça. Sua família começou a persegui-la e a tentar mata-la, seus amigos a ignoravam e não tinha ninguém em quem confiar. Estava sozinha...

– Eu estava morto, mas alguém conseguiu me salvar. – Ele se aproximou mais, dessa vez sem olhar para a garota. Sentia que ela estava assustada, afinal de contas toda a aldeia a queria morta. – Sei de uma pessoa que pode te ajudar cuidar dos seus ferimentos e te tirar dessa situação por certo período de tempo. Mas para isso você tem que vir comigo e esquecer que um dia Konoha foi sua cidade natal... Topa?

Ela olhou para a vila, não podia ficar e morrer. Suspirou, não tinha escolhas ia ter que confiar nele. Sua vida estava nas mãos do rapaz que mais odiava. Seguiu o rapaz e depois de alguns metros chegaram a uma caverna onde ele mesmo machucado cuidou de seus ferimentos. Encarou o rapaz no exato momento em que ele a observava, por algum motivo existia dor em seus olhos.

– Obrigada... – Disse mais para si mesma do que para o rapaz. – Não precisava cuidar de mim desse jeito, mas mesmo assim eu agradeço. Preciso fugir daqui o mais rápido possível, onde exatamente estamos?

– Eu não sei, mas você só sai daqui quando o meu plano funcionar e você estiver segura o suficiente. – Disse o rapaz sem sequer sair do local onde estava.

– O que? – Perguntou incrédula. – O que pensa que está fazendo Sasuke?

– Cuidando de você. – Ele disse levantando e abraçando Sakura. – Cuidando pra que você não se machuque mais do que o necessário.


...Continua...


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Notas finais do capítulo

1- Jutsu onde Kiba e Akamaru se projetam ao ar e iniciam uma espécie de rodopio, onde se libera continuamente um pouco de chakra, devido a esse fato o rodopio ganha um aspecto de um mini-tornado. Com a grande velocidade da rotação e a liberação contínua de chakra o golpe pode rasgar tudo que encontar, como ao encontrar o solo cria uma grande cratera.
---xx---
Não sei como a Sakura sobreviveu a esse ataque, mas como diz a minha mãe: "Vaso ruim não quebra!". Então, ela é um vaso muito ruim mesmo.. XD
---xx---
Inner: O que aquele maldito "continua" tá fazendo ali?
Eu: É que o cap ficou longo então decidi que colocaria o continua.
Inner: Isso não faz o menor sentido ¬¬
Eu: Cala a boca maldita!!!
Bom, eu mereço reviews ou pedradas?
Comentem!!!!