O Segredo. escrita por Jee kuran 95, DramioneFanClub, Jee kuran 95


Capítulo 11
Capítulo Onze: Manipulando sonhos.




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Harry Potter pertence exclusivamente a J.K.Rowling.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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O Segredo

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ℋarry Potter

Capítulo Onze: Manipulando sonhos.

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- Você está estranho hoje Ronald. - disse olhando para o amigo.

O ruivo mantinha-se quieto, deixando o prato com o café da manhã a sua frente intocado. Seus olhos azuis estavam fixos na mesa de Slytherin. 

Harry suspirou, virando-se para trás e vendo o que lhe tirava tanto a atenção. 

Um grupo se destacava em Slytherin. Podia ver claramente Pansy Parkinson, Daphne Greengrass, Emília Bulstrod, Blásio Zabinni, Teodore Nott, Draco Malfoy e... Hermione sentados a mesa rindo como velhos amigos.

Confundiu-se: o que sua melhor amiga, Hermione Granger fazia ali? Na mesa de Slytherin?: Agindo como... Uma serpente?

A menina apoiou os cotovelos na mesa e virou-se, dando de cara cm Draco Malfoy. O mesmo sorria de maneira sedutora enquanto tirava uma pequena mecha de cabelo de seu rosto e colocava atrás de sua orelha.

Draco aproximou seu rosto dela e Harry se levantou, incrédulo do que estava vendo. O rapaz louro sussurrou algo em seu ouvido, acariciando seu rosto com intimidade e ela riu, corando e desviando o olhar.

E então ele viu, o brasão de Slytherin brilhando nas vestes escolares de sua melhor amiga. 

A mesma ainda não havia notado que ele se levantara e caminhava em sua direção, pedinte por respostas. Parou novamente, destava vez petrificado por completo.

Outro rapaz, de cabelos negros e vestes impecáveis falava com Hermione agora. Ele havia aparecido de uma hora para outra e, se ele não se aproximasse sorrateiramente da amiga, não o haveria notado entre o grupo.

Pode ver um resquício de um sorriso nos lábios dele e, espantosamente ele se aproximou de Hermione a mesma, fechando os olhos e entreabrindo os lábios, em expectativa.

Seus lábios se tocaram, delicada e docemente e Harry sentiu algo lhe oprimir o peito. Traição! brandava seu interior, mas ele não queria acreditar no que seus olhos viam.

Não podia acreditar, devia de ser mentira.

O homem de cabelos negros aprofundou o beijo, ele pode ver isso ao constatar em o mesmo a puxava para seu colo, uma mão em sua cintura e outra em sua nuca, mantendo-a perto de si.

Sentiu algo como raiva ao constatar que Hermione aproveitava o momento. O estranho deixou que suas mãos deslizassem pelo corpo da menina em uma carícia ousada, apertando suas coxas.

Harry arfou estupefado.

E então, ele a libertou de seus lábios esfomeados e o menino Potter pode constatar que ela desfrutara, e muito do momento. Seus olhos estavam meio desnorteados, piscando repetidas vezes e, seus lábios, inchados e avermelhados.

O menino estranhava que, ao redor deles, ninguém parecia notar o momento íntimo em que o casal estava. Eles pareciam ter sido isolados do resto do mundo.

Ninguém os via. Ninguém os tocava. Ninguém lhes falava.

Logo, ele viu o rapaz se virar para si, com um sorriso cínico nos lábios. Olhava diretamente para Harry.

- Como se sente Potter, vendo uma das pessoas em que você mais confiava traicionando-o com seu pior inimigo? - perguntou inocente.

Um ódio crescente inflou seu peito e ele puxou a varinha de suas vestes.

Hermione se encolheu nos braços do homem, parecendo olhá-lo com medo. Harry Potter estendeu a mão para sua amiga, chamando-a.

- Venha Hermione, eu vou tirar você daqui. - disse firme.

A garota não se moveu nenhum milimetro para perto dele, senão, arfou, olhando-o horrorizado e gritou, como nunca havia visto ela fazer em toda sua vida. Mirou-a intrigado com o acontecido.

A loura afundou-se no peito do homem moreno.

- Como se sente, sabendo que uma das pessoas que você mais ama... Pertence à mim? - perguntou venenoso. - Tome cuidado com seus amigos Potter - disse com desprezo sorrindo sarcástico - nem sempre aqueles que estão a nosso lado lutarão pelos mesmas causas que vocês.

O moreno deu um beijo na testa de Hermione e se levantou. A menina desmaiou em seus braços e ele sorriu altivo, arrogante.

- Hermione! - gritou Harry - Hermione!

O homem apenas riu e, do nada, não estavam mais no salão principal e sim, na entrada de Hogwarts. Centenas de comensais da Morte estavam ali, muitos encapuzados outros apenas levavam roupas totalmente negras.

A frente da maioria, atrás do homem e de Hermione, Malfoy, Nott, Bellatrix e mais uma mulher de longos cabelos louros e olhos mel, olhando-o fixamente.

- Você vai cair, Harry Potter - sibilou em ofidioglossia o homem moreno, seus olhos azuis passando para vermelhos. - Ela me pertence e não há nada que você possa fazer para mudar isso.

- Por que, Potter? - desta vez, foi Nott quem falou, olhando-o com rancor através de seus olhos verdes, tão parecido com os dele. - Por que não a protegeu?

- Do que está falando, Nott? - perguntou rude e confuso.

De que diabos ele estava falando?

- Deixamos ela em suas mãos, Potter - falou com frieza Malfoy, seus olhos mais negros do que Harry jamais havia visto. Ali, não havia outro sentimento senão ódio. - Eu a deixei em suas mãos, nas mãos da Ordem e, vocês simplesmente a entregaram a ele - disse apontando para o homem que sustentava Hermione em seus braços.

Harry olhou para a figura de sua amiga, vendo-a nos braços daquele ser.

Sua roupa havia mudado, agora, possuia um longo e belo vestido vermelho e um véu, de igual cor, cobria seu rosto, caindo até o chão.

Desnorteado notou ser um vestido de noiva.

Um vestido de noiva... Banhado em sangue.

Por puro instinto, virou para trás. Caiu de joelhos no chão, sem forças. Ali, a sua frente, jaziam os corpos de todas as pessoas que ele amava. Os Weasley's, alguns professores, amigos, famíliares e Hogwarts... Hogwarts estava queimando.

- O que...? - murmurou para si mesmo.

- Harry.

Se virou e viu Dumbledore o mesmo, travajava uma roupa e túnica brancas, não estava com seus óculos e seus olhos, cor de céu, estavam banhados em tristeza.

- Harry.

Chamou outra voz e ele se virou, arregalando os olhos e sentindo as lágrimas começarem a queimar sua pupila. Ali, a sua frente, uma mulher ruiva, de olhos verdes o olhava. A seu lado, um homem de cabelos negros rebeldes e seus olhos castanho-esverdeados o olhavam compreensivo.

- Mãe... Pai. - sussurrou levantando-se.

- Você lutou bravamente meu filho - disse sua mãe, orgulhosa. Lílian estendeu uma de suas mãos em direção a Harry, sorrindo. - Mas agora, é chegada a hora.

- Chegada a hora... de quê? - perguntou sentindo um frio na boca do estômago.

- Hora de partir, Harry - disse Thiago suavemente. 

- Mas eu não posso ir. Eu não quero ir. - disse consternado.

- Harry Potter - a voz sombria preencheu seus ouvidos. Virou-se olhando para a mulher loura com aparência melancólica. - por que? - perguntou agoniada. - Por que não cuidou dela? Por que deixou que ele - apontou para o moreno de olhos vermelhos - a levasse? Por que não o impediu? Por que você deixou que ele levasse... A minha filha? - sussurrou a mulher.

No entanto, o vestido negro que antes ela levava transformou-se em branco, assim como as vestes de Dumbledore. 

Uma mancha de sangue apareceu no lugar de seu coração, e seus lábios macharam-se de vermelho. Os olhos... perdendo a vida. A mulher ofegou uma última vez, antes de cair de costas no chão.

Ao fazer isso, Harry pode ver, atrás dela, um homem de feições iguais a de Sírius com a varinha levantada em sua direção.

- Traição - ele sussurrou com veneno saindo dos lábios. - Maldita hora... Em que me apaixonei por você... Black.

O moreno levantou os olhos, vendo o homem que segurava Hermione sorrindo cruelmente a sua frente.

- Voldemort.

- Harry... Potter. O menino... Que sobreviveu - sibilou. - É chegada a hora. - anunciou e todos se calaram, ajoelhando-se.

- A hora? De que?

- De as trevas se erguerem. - e Voldemort gargalhou.

Harry olhou alarmado para onde Hermione deveria estar: nenhum sinal da garota. Sentiu uma respiração gélida em sua nuca e se arrepiou. Virou-se.

A última coisa que viu, foi um par de olhos cinzentos.

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- ℋarry Potter -

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Acordou ofegante, sentindo os lençois grudando ao corpo.

Olhou a seu redor vendo que estava em seu quarto que compartilhava com seus colegas de Gryffindor. Não havia Voldemort, não havia comensais... Nada de pessoas mortas.

Suspirou olhando para um pequeno relógio - trouxa - que trouxera e viu as horas: 5:12. 

Passou a mão pelos cabelos molhados e levantou, indo diretamente para o banheiro.

- Argh - gemeu sentindo sua cicatriz arder de maneira infernal. - Que merda foi essa? Que droga de sonho foi esse? - perguntou para si mesmo, abrindo a torneira e jogando água em seu rosto.

Apoiou-se na pia, espiando seu rosto por trás dos fios negros.

Estava pálido e com enormes olheiras. Bufou.

Parou por um momento pensando no que havia acontecido no sonho. Uma manipulação de Voldemort obviamente mas, algo dentro de seu coração lhe sussurrava que havia, pelo menos, algo que era real naquela ilusão.

Afinal de constas, quem era aquela mulher loura? Aquele homem parecido com Sírius havia deixado bem claro que se tratava de uma Black... Mas quem? As únicas mulher Black que sabiam estarem vivas eram Bellatrix Lestrange e Narcisa Malfoy e ambas não usufruiam daquele sobrenome há muito tempo...

Mas... Havia também aquele menino... Indicado para Slytherin esse ano... Como era mesmo seu nome? Ahh, sim, Órion, Órion Black.

Sua mãe certarmente teria o sobrenome Black.

Mas como justamente ele iria saber a aparência física de uma mulher que nem ao menos sabia que existia?

Voldemort. O nome veio a sua mente num raio. Voldemort com certeza sabia quem ela era. Aquela era uma lembrança de alguém o o próprio lord das Trevas conhecia.

- Mas ela havia dito que eu havia deixado Voldemort levar sua filha... Mas quem é ela? Eu a conheço? - perguntou para si.

Sua mente martelava tentando juntar as peças de um quebra-cabeça novo. Talvez aquilo fosse uma pista dos próximos passos dele ou, simplesmente, um sonho para atormentá-lo.

Afinal, seus pais mortos também estavam lá e, seu maior medo havia se concretizados no sonho: gente inocente morrendo por ele, pessoas que ele amava se sacrificando por ele.

E havia Hermione... Não havia entendido o papel dela desde o começo, mas sabia que ela tinha algo que ver. Por que estava com os Slytherin? Por que beijara... Lord Voldemort?

Muitas perguntas e poucas respotas.

Gemeu novamente, deslizando pela parede lisa.

- Harry? - virou-se vendo Ron olhando-o da porta do banheiro. O amigo parecia sonolento porém, preocupado. - Aconteceu alguma coisa?

- Tive um pesadelo... Sonhei que estava vendo meus pais morrerem. - mentiu, não queria tirar a tranquilidade do amigo.

- Ah - murmurou. - Sinto muito.

- Tudo bem - deu de ombros.

- Se importa? - perguntou entrando no banheiro com o uniforme em mãos. 

- Não, claro que não. - disse se levantando. Parou na porta, estranhando. - Ron, que horas são?

O ruivo estranhou a pergunta.

- São 7:25 por que? 

Harry arregalou os olhos. Havia passado também tempo assimem desvaneios? Quase... Três horas pensando naquilo?

- Não. por nada. Pode tomar seu banho eu... - titubeou. - ... Eu vou tomá-lo depois.

- Você que sabe - deu de ombros e viu o moreno fechar a porta.

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ℋarry Potter -

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- Fingir-se de santo não vai adiantar, Theodore.

Nott olhou-o com um sorriso de escárnio, dando uma mordida em sua torrada com calma e depois tomando um longo gole de suco.

- Primeiro: eu não me finjo de nada, Draco - provocou. - e segundo... Não faça ideia do que você está falando, suas insinuações não levarão a nada.

- Ei, ei, ei! - murmurou Blás intrigado. - Já vão começar a brigar logo pela manhã? Passam um dia sem trocar ofensas e farpas e no seguinte já parecem dois leões prontos a lutarem até a morte, que isso gente! - ralhou o Zabinni.

- Leões não Blás, serpentes! - riu gostosamente continuando sua refeição.

O negro franziu as sobrancelhas inquieto. Nott estava de bom humor isso quer dizer que... Ele estava aprontando alguma coisa.

- Você está de bom humor - observou cauteloso. - Boa coisa é que não é. - disse azedo.

- Realmente meu caro amigo Blás - disse o moreno e passou seu braço por cima do ombro do outro. Zabinni o olhou de cima a baixo como se ele tivesse enlouquecido. - Não faça essa cara homem - revirou os olhos. - e, continuando, sim, meu humor está explêndido hoje e creio que meu adorável - ironizou. - amigo Draco sabe bem o por que já que esteve na Biblioteca, espiando-nos. - afinetou.

Blásio olhou para o louro, vendo que ele estava a ponto de um ataque de ira. Engoliu em seco.

Embora por fora estivesse calmo e sereno o modo como suas mãos fecharam-se em punho e seus olhos se estreitaram minimamente o delatavam.

- Calma, Draco - falou tentando amenizar a raiva do outro. - Do que diabos você está falando Nott? - virou-se perguntando ao moreno.

- Estou falando de Hermione Bla... Granger. - falou sorrindo. - consegui me aproximar um pouco dela, só isso. Também não entendo por que o Draco está tão irritado - disse inocente.

Então Blásio juntou os pontos. Era por isso que Nott e Draco estavam se estranhando nos últimos dias...?

- Vocês estão a fim de Hermione Granger. - declarou.

Nott e Malfoy olhando para ele de súbito.

O primeiro surpreendido com a rápida constatação. Geralmente o negro demorava um pouco a se tocar quando se tratava de alguma futura relação "amorosa" dos amigos. O segundo ficou mais sério e sombrio.

- Não. - disse Draco cortante.

- Então por que está tão incomodado que Nott queira ficar com ela? - perscrutou seu amigo arqueando as sobrancelhas.

Draco suspirou levantando e colocando a mochila no ombro.

- Por que nem mesmo Granger merece um ter um cretino em sua vida. - murmurou deixando o salão principal.

 Nott bufou sarcástico.

- Ótima desculpa Malfoy - sussurrou - realmente, ótima desculpa - ironizou e riu uma última vez, terminando seu café da manhã.

Blásio olhou para os amigos quieto, tentando compreender o que se passava ali. Sim, os dois estavam atraidos por Hermione Granger, a sangue-ruim, ou melhor, nascida-trouxa de Gryffindor.

Olhou para a mesa dos leões vendo os cabelos cacheados da menina e analisando-a. Realmente, uma coisa que as mulheres de Slytherin diziam e era completamente errado era sobre a forma física da sabe-tudo de Hogwarts.

Ela era especialmente atraente.

E ele não tinha dificuldades para ver o que atraira os dois Slytherin's em uma disputa pela leoa. Princesa de Gyffindor.

Balançou a cabeça em negação.

Aquilo ainda daria em uma briga séria.

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ℋarry Potter -

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- Geralmente quando as pessoas lhe dão um conselho... Você deve segui-lo. - disse frio.

Hermione nem se deu o trabalho de virar, vendo o Slytherin vir em sua direção. Tinham Transfiguração agora, ou seja, aula compartilhada com as serpentes.

- Se conselho fosse bom não se dava, se vendia. - espetou sorrindo burlando-se dele. - Bom dia para você também, Malfoy.

- Bom dia,monitora-chefe - disse ácido sorrindo forçadamente. - Parece que acordou de bom humor, uhn?

- Eu sempre acordo de bom humor, é que a presente de pessoas intragáveis faz com que o meu lado rabugente e anti-social se sobressaia. - disse como se desculpa-se.

Ele arqueou uma sobrancelha. Não se ofender, pelo contrário.

A admirou por um instante.

- Estamos afiadas hoje. - provocou.

- Sempre. - ela sorriu desafiadora.

Hermione retirou suas coisas de dentro a mochila. Faltava ainda meia hora para as aulas começarem.

Olhou de soslaio para o louro, vendo que ele ainda continuava parado no mesmo lugar.

Suspirou, prendendo seus cabelos em um rabo de cavalo frouxo, pouco alto, deixando alguns fios soltos por seu rosto, virou-se para o Slytherin vendo-o impassível.

Cruzou os braços. - Pergunte, Malfoy. - disse cansada.

- Por que está dando essa chance a Nott? - perguntou brusco.

- Porque eu quero ver o que ele vai fazer. - deu de ombros. - além do mais, ele não pareceu-me perigoso ou uma cretino como você diz ser - olhou para suas unhas, precisava lixá-las.

- Você é idiota ou o que? - perguntou irritado.

Ela parou, franzindo o nariz. Havia ofendido, que ótimo.

- Idiota é uma das últimas coisas que serei na minha vida. - disse com desprezo. - Com quem faço ou não amizades é assunto exclusivamente meu Draco Malfoy e, sinceramente não entendo por que anda se metendo tanto em minha vida. Além do mais, espiar a conversa das pessoas é um tanto quanto rude, senão de má educação.

Ela se aproximou, mais baixa que ele, levantou a cabeça para olhá-lo nos olhos. Estavam perto demais, mas nem ela, nem Draco se abalariam.

Nem mesmo com a tensão que se formou.

Nem mesmo quando eles estavam conscientes o suficiente para notar que seus corpos estavam quase em atrito um com o outro.

- Não entendo você preocupa tanto comigo, por que? O que mudou agora? - perguntou. - Está falando comigo e ando notando mudanças notáveis em você, faz já algum tempo, senão anos que não me insulta e sim, me ignora veemente. Por que não continuar assim? Por que não continuar simplesmente fingindo que eu não existo? - disse destilando veneno... Uma verdadeira Slytherin que ela jamais seria. - Por quê?

- Por que eu não posso - disse, seus olhos ganhando nova tonalidade. Um cinza tão claro que a assustou. Deveria recuar, aqueles olhos eram intensos demais... Ameaçadores. - Não posso mais simplesmente ignorar você como eu fazia antes.

- Por que? - insistiu apertando os dentes.

Ouviram passos perto do corredor e Hermione olhou para relógio preso a parede. Cinco minutos para o começo da aula.

Pegou o braço direito dele com suavidade e acariciou de uma maneira diferente... Draco arfou e a olhou, algo brilhando dentro daquele cinza.

- O que...?

- Há um ditado trouxa que diz... Mantenha os amigos perto, e os inimigos mais perto ainda. - ela puxou um pouco a manga do rapaz para cima e sorriu vendo-o se tensar.

Os dois olharam ao mesmo tempo para o braço.

Ali, podia-se ver claramente...

... A calda de uma cobra.

Ele estreitou os olhos e ela sorriu quase... Amável.

- Um ótimo jeito de se obter informações é manter a pessoa que as tem perto de si - murmurou e o largou, puxando a manga da camisa e indo sentar-se seu lugar no momento em que vários alunos entraram na sala de aula, junto da professora.

Draco olhou uma última vez para ela, seus olhos, enegrecendo.

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Oie gente.
E ai como vocês estão? Bem? Espero que sim.
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Hun, eu não ia postar hj, tava sem criatividade mas dai cheguei em casa - cansada como sempre ¬' e vim pro Note... Uau, o capítulo veio assim que foi uma beleza!
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O que acharam? Sejam sinceros hein!
Ahh sim, vi em algum lugar q hj era dia do escritor então...
PARABÉNS A TODOS QUE TIRAM UMA PARTE DE SEU TEMPO P/ ESCREVER!
Nem que seja apenas num diário, contando sua vida.
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Bjos, J.