O Segredo. escrita por Jee kuran 95, DramioneFanClub, Jee kuran 95


Capítulo 10
Capítulo Dez: As irmãs Black.




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Autora: Jee_kuran_95

Disclaimer: Harry Potter pertence exclusivamente a J.K.Rowling.

Classificação do Capítulo: +13 anos.

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O Segredo

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ℋarry Potter

Capítulo Dez: As irmãs Black.

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– Cissy... Estou com medo - murmurou Allegra, os olhos arregalados enquanto olhava pela janela para os jardins de Malfoy Manor.


– Dará tudo certo Allegra, você verá. - consolou a outra loura, colocando uma das mãos nos ombros da irmã e apertando com os dedos gentilmente. - Não sofra em antecipação, será pior para você acredite.


– Não quero pensar nas possibilidades, só isso - disse batendo com a ponta dos dedos no vidro. - Não quero pensar no que Réguluis fará quando descobrir que, Hermione Granger, a melhor amiga de Harry Potter é minha filha com Sírius, seu próprio irmão. Órion parece ter aceitado bem a notícia mas... Não sei. Algo está errado - olhou a irmã -, eu sinto.


– Agora é tarde demais para se lamentar - disse sabiamente. - Se arrepende por ter deixado a menina viva?


– Não! - exclamou horrorizada com a ideia - Obviamente que não, ela é sangue do meu sangue, veio do meu ventre, jamais cogitei... Nunca que eu iria... - hesitou em dizer as palavras, chocada com o pensamento da irmã. - Jamais faria algo contra minha filha - disse convicta.


Narcisa Malfoy sorriu. Um sorriso doce que em nada combinava com a personalidade severa que as pessoas conheciam.


– Então, realmente, não há nada com que se preocupar. Deixemos que o destino trilhe seu próprio caminho. E bom, eu fiz um pedido especial a meu filho.


Allegra arqueou uma sobrancelha, sorrindo maliciosa ao olhar inocente que a irmã mais velha lhe dava.


– Contou a ele sobre Hermione? - perguntou entre incrédula e divertida. - Narcisa! Ninguém poderia saber!


– Eu não contei nada! - disse a mulher rindo ao ver que a mais nova não estava ralhando com ela e sim, divertida com a situação. - Não tenho culpa se os homens dessa família são uns curiosos e ficam escutando conversas alheias! - disse fingindo ultraje.


Allegra gargalhou, sentou na poltrona e apontou a que estava a sua frente para que a Malfoy sentasse.


– Explique-se. - ordenou.


– Draco pouco antes do início das férias contou-me que ouviu uma conversa entre mim e Bella - disse contando os fatos resumidamente. -, uma conversa que envolvia Hermione Granger e que, supostamente, ela era minha sobrinha e sua prima. - lançou um olhar culpado - desculpe, não pude negar.


– Isso não importa, sei como é Draco, quando coloca uma ideia em mente ninguém é capaz de tirar - colocou uma das mãos sobre o rosto. - Mas você me disse que tinha feito um pedido especial a ele. Qual foi? - perguntou genuinamente curiosa.


Narcisa mordeu os lábios, contendo-se para não gargalhar da irmã. Allegra quase quicava na poltrona de tão eufórica que estava, sinceramente, Narcisa não entendia como a loura podia ser tão bipolar.


Esperava uma reação raivosa e exagerada, mas não.


A loura havia aceitado muito bem, quase como se estivessealiviada que seu filho - e sobrinho dela - soubesse da situação atual.


Allegra era uma caixinha de surpresas e sorrindo daquele jeito tão contente, parecia mais jovem do que jamais a vira.


– Pedi que ele a protege-se... De alguma maneira. - meditou a mulher, mas seus olhos azuis brilharam, cresceram. - e soube, recentemente de alguns... Acontecimentos. - disse maliciosa. - Draco fez algo que jamais em mim vida imaginaria que meu filho fosse capaz.


A loura mais nova olhou-a assustada. Do que estava falando afinal?


Narcisa bateu com as mãos nos joelhos cobertos pela saia e se levantou elegante. Estendeu a mão para a irmã, ajudando-a a levantar.A mulher pegou sua varinha, fechando a porta.


– Abaffiato. Colloportus. - murmurou. Allegra sentiu um zumbido irritante invadindo-lhe as orelhas. Cissy virou-se para ela com um meio sorriso. - Desculpe por isso, você estava perto demais, Logo o som vai passar mas... Para o que vou lhe mostrar é preciso descrição.


– O que é Cissy? Está me deixando nervosa - avisou estralando os dedos. Uma estranha mania que adquirira quando criança.


Fazia isso sempre quando seus nervos começavam a atacá-la.


– Venha, quero lhe mostrar algo - disse e parou em frente a parede da parte sul do quarto.


A Black olhou para a irmã, esperando que a mesma fizesse algo. Mas nada. Cruzou os braços, estranhando a quietude.


– Narcisa? - titubeou.


– Espere - murmurou suave.


O quarto escureceu misteriosamente, a mais nova olhou para os lados fascinada vendo as janelas e a porta, desaparecerem misteriosamente parecendo distanciar-se das duas.


– Incrível... - piscou - Como? - virou-se para a irmã e viu que a mesma a olhava marotamente.


A frente das duas, uma grande porta de ferro, em forma de arco e cravejada em diamantes apareceu. Narcisa tocou com a ponta de sua varinha três pontos, formando uma cruz e a porta de abriu, rangendo fortemente.


Deu graças a Merlin que sua irmã havia colocado um feitiço silencioador no quarto.


– Venha - ouviu a voz da irmã e olhou novamente para onde ela devia estar, em seu lugar. A porta aberta mostrava uma luz intensa e a voz de Narcisa vinha de lá. - Vamos Allegra, não temos o dia todo! O feitiço é extremamente forte e cansativo, não aguentarei por muito tempo. - murmurou a loura gemendo levemente, parecia sentir dor.


– Tudo bem - sussurrou encantada e respirou fundo, fechando os olhos e dando passos a frente.


Engoliu em seco abrindo os olhos e ouvindo a porta bater a suas costas, fechando-se. Deu um pequeno pulo, sobressaltada.


Arquejou olhando diretamente a sala: Clara demais e... Cheias de pequenos vidrinhos todos contendo... Memórias. Brilhantes, prateadas... fios que ligavam-se ao passado.


– Estas - Narcisa apontou para as duas paredes opostas, uma a seu lado, outra ao lado dela. - São lembranças. Muitas minhas, admito, prefiro guardá-las aqui, em segurança onde Lúcius jamais poderá encontrá-las - admitiu. - Não quero que ele descubra... Meus segredos. E muitas outras... São de nosso pai. - disse.


A seu lado, a Black viu uma penseira se sobressair, parecendo flutuar em direção ao meio da pequena sala.


Olhou para uma estante, surpreendendo-se com o que viu.


– Aquelas... São... Minhas memórias? - sua voz saiu rouca, fraca, estrangulada. - Como isso é possível? - virou-se para a outra.


– Muito simples, você me pediu que as guardasse - deu de ombros. - Ali - apontou para a estante com seu nome, havia, no mínimo, 15 frascos. - estão todas as lembranças que você quis esquecer sobre você... E Sírius - disse sorrindo com tristeza.


A mulher andou até a estante e parou, sua mão pairando entre os vidros.


– Não me recordo de ter lhe dado meus fragmentos de memória - disse desconfiada.


A loura sorriu, como se esperasse essa pergunta - Por que você se obliviou. - sorriu ternamente. - Mas esqueceu de um detalhe importante. - ficou séria. - Quando está obliviando a si mesmo, há sempre uma única condição que deve ser respeitada. Tal qual como a maldição Cruciatus, nela, você deve querer infligir dor a pessoa, senão, a Maldição não fará qualquer efeito contra você - explicou.


– Então, se mesmo que eu quisesse desaparecer com essas memórias, mas algo em mim se negasse, o feitiço não surtiria efeito. - completou sorrindo consigo mesma. - Entendo... Devia ser muito tola naquela época para lhe pedir isso e você, coração mole como é, aceitou guardar meu segredo. - riu amarga.


– Não, você não era uma tola, e sim, uma mulher desiludida e magoada e, às vezes... - parou refletindo e tocando a penseira - não há nada de mal em esquecer - os olhos de Narcisa perderam um pouco o brilho.


A outra parou, analisando cuidadosamente a irmã.


– Ainda me julgo uma tola. Eu sempre corri para seus braços ou os de Bella quando não conseguia resolver uma situação demasiado complicada.


– Você era jovem – frisou - essa é a diferença que nos separa.


– Que seja - disse fria. - Mas então, o que é isto? O que é esta sala?


– Esta, é a Sala dos Pensamentos. - disse calmamente. - Ou a Sala das Linhagens, como preferir. Papai projetou esta sala, muitos anos atrás, para das de presente a nós... Mas quando viu, estava velho demais e nós, já não éramos mais tão unidas quanto antes - parou de falar.


– Ele queria ter nos dado um lugar só nosso e construido isso? - perguntou duvidosa. A Malfoy sorriu, aprovando seu rápido raciocínio.


– Exato, ele até mesmo tinha a casa. - parou e sentou-se, deixando escorregar-se pelo chão. A Sra. Black continuou em pé. - Lembra-se daquele chalé que passavamos os feriados juntos? Pois bem. - disse como se aquilo explicasse o assunto.


– Hun.


Parou de falar ao notar algo desenhado na parede a frente delas. Franziu o cenho aproximando-se. No começo, eram apenas figuras que se mexiam continuamente, irritando quem as olhasse.


Quem visse mais de perto, veria o que aquilo queria dizer.


– Isso é...


– Sim - disse a Malfoy rindo. - É uma árvore genealógica. Igual a que tem na Mansão Black, ou melhor, na Mansão de sua filha. - esclareceu. - Bonito não é? - disse apontando para figura.


– Sim, muito. - disse impressionada. - Tem muitas gerações aqui - sussurrou perplexa. - É, eu sei. Black's, Malfoy's, Rosier, Lestrange... Potter, Weasley... - deu de ombros - basicamente todas as famílias sangue puro da Grã-Bretanha tem algum parentesco, interligando-se.


– Aqui deve ter, pelo menos, 6 gerações da Família Black... Como conseguiu isso? - perguntou para a irmã. - Não creio que tenha acesso aos ancestrais de todos.


– Eu mesma pintei - disse sorrindo. A mais nova a olhou, descrente. - Sério, eu mesma pintei... Uns... 16, 15 anos atrás, não sei - fez um sinal de descaso com as mãos. - Eu não preciso ter acesso a isso, Alle, eu vejo. - disse misteriosa.


– Você ? Como assim?


Narcisa sorriu - Nada, esqueça. O que eu queria lhe mostrar é... - virou a irmã pelos ombros, apontando para duas imagens. Uma era a de Draco, seu filho e a outra...


– Está é... Hermione.


– U-hum. - concordou. - Olhe o que acontece.


E então, a fgura de Hermione Granger apareceu logo, mudando para Hermione Black e, em seguida, um fio dourado, longo, espeço como um laço, junta seu nome ao de Draco Malfoy.


Os dois ficam lado a lado: Draco Malfoy e Hermione Black.


– Não é possível... - murmurou Allegra deixando um sorriso luminoso sobressair por seus lábios.


– É sim! - Narcisa bateu palmas animada. - Olhe o que vai acontecer agora! É simplesmente... Estarrecedor.


Os nomes voltam a seu formar. Draco Malfoy e Hermione...Malfoy. Logo abaixo, três fios dourados, enrolados como uma trança se formam: Scorpius Hyperion Malfoy, Pyxis Aquila Malfoy e Hydrus Black Malfoy.


– Sim - afirmou Narcisa suspirando - esses serão os filhos de Draco e Hermione... Nossos netos.


– Como isso é possível? Nenhuma magia é capaz de fazer isso, tenho certeza! - disse puxando da memória algo que pudesse lembrá-la de já ter visto algo assim.


– Eu não sei irmã, realmente... Não sei.

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– ℋarry Potter -

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– Madame Pince, sabe me dizer se os novos livros de Tranfiguração que a Professora McGonagall solicitou já chegaram?


A mulher parou por um momento, empilhando alguns livros sobre a mesa, pensativa. Hermione esperou pacientemente até que ela se lembra-se.


– Ah sim, claro! - disse a mulher com os olhos voltando-se para ela. - Segunda prateleira ao final do corredor querida - disse e apontou para a estante onde deveria estar.


– Muito obrigada Madame Pince.


– Disponha meu amor. - disse gentilmente sorrindo, fazendo algumas rugas aparecerem no canto de seus olhos, os cabelos grisalhos em contraste.


Hermione saltitou até o fim do corredor, olhando para os lados e comprovando: não havia ninguém na Biblioteca.


Recriminava os alunos por isso, embora gostasse de silêncio e quietude, achava errado o fato dos alunos deixarem seus trabalhos sempre para última hora.


Passou a ponta dos dedos pelos títulos, sentindo as letras sobressaindo-se. Olhou duvidosa para a estante. O livro que queria estava na a quatro prateleiras de distância e ela era pequena demais para alcançá-lo.


Esticou-se, colocando-se na ponta dos pés e arqueando o corpo para frente sem sucesso.


– Por que você tinha que estar tão longe? - reclamou do livro ainda tentando pegá-lo.


Uma mão passou frente a seus olhos, assustando-a e ela tropeçou em seus próprios pés. Cairia se alguém não lhe segurasse pela cintura.


Obviamente era um homem que estava atrás de si. O formato do corpo era inconfundível além de que, ele cheirava há uma cara colônia masculina que ela descobrir ser bastante agradável a seu olfato.


Suas mãos a soltaram delicadamente quando ela se pôs de pé, firmando-se no solo. Hermione sorriu vendo que o rapaz estendia o livro para ela. Ainda não havia olhado-o.


– Obrigada! - exclamou agradecida, dando de frente com Theodore Nott. O sorriso que tinha em lábios desmanchou-se lentamente e tornou-se cautelosa de repente. - Oh.


O garoto riu com gosto.


– Decepcionada? - perguntou mesmo que já soubesse a resposta.


– Não. - respondeu rapidamente. - Claro que não. Só não esperava que fosse você, Theodore.


– Incrível, meu nome parece ter um som diferente saindo de seus lábios. - comentou. - Soa agradável, extremamente gostoso de se ouvir.


Hermione corou, sentindo seu coração palpitar ao bater mais rápido, bombeando sangue para todo o seu corpo. Olhou para o garoto da cabeça aos pés, analisando-o.


– Não deveria estar na aula, Nott?


– Poderia perguntar o mesmo a você - brincou e ela o olhou mas, agora, o rapaz não a olhava, mirando alguns livros. - Uma aluna exemplar como você nunca cabularia aula, não é mesm Srta. Granger? Ou seja, agora é seu período vago e eu... Bom, simplesmente estava sem a mínima vontade de assistir Adivinhação - fez uma expressão de desagrado. - provavelmente desistirei dessa matéria é muito...


– Vaga? - chutou e sorriu ao ver sua confirmação. Sorriu orgulhosa. - É, sei bem o que quer dizer.


O silêncio novamente se instalou. Hermione olhou para a capa dos livros, puxando alguns para fora da estante e fazendo uma pilha a sua esquerda onde havia uma mesa.


A menina suspirou, sentindo-se incomodada com a presença do rapaz. As palavras de Malfoy ecoando em seus pensamentos.


– Está fugindo de mim, por acaso? - perguntou o moreno suavemente.


A morena mirou-o surpresa com a constatação.


– Não.


– Pensei que estivesse. Encontrou-se com Malfoy alguma vez esta semana? - disse inocente, observando-a pelo canto dos olhos. Hermione corou fortemente sem se conter. Sorriu malicioso. - Touché. Foi o que pensei. Deve ter tido coisas horríveis sobre minha pessoa.


– Nada que eu já não estivesse acostumada a ouvir. - deu de ombros, seus olhos chocolates transmitindo ternura. - e também, não é como se eu desse ouvidos ao que Draco Malfoy me fala.


– Então, ele não tem pontos a mais com você? - perguntou - Interessante.


– Pontos a mais? Não sei por que teria, afinal, conversei tanto com ele quanto converso com você Nott - ponderou. - Além do mais, Malfoy e eu não somos amigos. Não levo muito em consideração o que ele me diz. - debochou.


Não é verdade sussurrou irônica uma parte de sua mente.


– Bom saber disso. Não gosto de ser julgado sem nem ao menos poder me defender. - disse piscando longamente. - Precisará deste livro? - perguntou mostrando a capa, mudando de assunto rapidamente.


– Não, não preciso.


– Então eu o levarei.


– Por que está falando comigo, Theodore? - perguntou astuta.


– Quer a verdade?


– Obviamente. - disse segura.


– Por que eu gosto de você Hermione Granger. - ele disse e sorriu.- E não, não é nenhuma brincadeira mal gosto, muito menos, uma aposta estúpida. Gosto de você e decidi me aproximar, conquistar sua amizade, seu carinho.


– ...


O rapaz riu, colocando os cabelos para trás e afrouxando a gravata de seu uniforme, deixando ver seu pescoço pálido. Alguns veias saltavam, estava nervoso, ansioso por aquela conversa.


– Não se preocupe, você não precisa me dizer nada.


– Nott, eu não sei se... - disse hesitante.


– Se é uma boa ideia? - completou e parou frente a ela, erguendo seu queixo com a ponta dos dedos. - Deixe que eu decida isso, se não der certo eu me afastarei como se nada tivesse acontecido apenas... Deixe-me tentar, Hermione.


A mulher arquejou, segurando-se na mesa e levantou a cabeça para olhá-lo. Assim como Harry, Ronald e Draco, Theodore Nott era quase um palmo mais alto que ela.


Seus olhos, duas esmeraldas brilhantes e lapidadas pareciam seuzí-la, encantando-a.


Inconscientemente suspirou, sem notar o pequeno sorriso sedutor que levantou a ponta os lábios do garoto.


– Não abuse de minha boa vontade, não seremos amigos de uma hora para outra. - avisou duramente. - Você deve conquistar minha confiança primeiro.


– Nada mais justo - disse prontamente.


– Não andarei com você todo o tempo e não espere que eu seja amiga de... Slytherin's - disse hesitando no termo, não sabia outro nome pelo qual chamar os colegas de casa dele.


– Nunca disse que teria que conviver com meus amigos - deu de ombros sorrindo.


– Não espere que eu seja amável todo tempo - disse


– Nada mais do que eu já não esperava de você - disse solene. - Tenho de ir... Você me deu ânimos para assistir a próxima aula, pequena - disse e afagou os cachos longos e logo após a bochecha com a ponta os dedos. - até mais. - beijou seus cabelos.


Era um contato forçado, admitia. Mas se queria Hermione Granger de verdade, lutaria com todas as armas que tinha.


Antes que Draco a conquistasse em definitivo.


– Nott! - chamou-o antes que este desaparecesse.


Este se virou encontrando os olhos cor de avelã sérios, concentrados em algo que ele não conseguiu entender o que era.


– Eu não sou sua amiga - deixou bem claro.


– Eu sei - o rapaz sorriu, se apoiando na estante. - mas será, em breve e se depender de mim, - olhou para baixo e depois para ela, por baixo dos longos cílios. O movimento calculado foi sensual, intensificado pelos olhos cor piscina. - será muito mais que uma simples amiga. Vocêsabe quais são minhas verdadeiras intensões.


Riu mais uma vez, mordendo o lábio inferior.


– Até mais, Srta. Granger.


Hermione suspirou. Tinha a impressão de que aquele ano seria longo e cansativo e, mais ainda, que teria que lidar constantemente com Malfoy e Nott.


– Até mais ver... Theodore. - murmurou quando ele já não estava mais a sua vista.


Observando atentamente desde o início da conversa, Draco mantinha inexpressivo.


Talvez, o único indicativo que sentia alguma coisa com aquele simples intercâmbio de palavras era, talvez, os punhos fechados fortemente.

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ℋarry Potter -

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– Milord. - disse Bellatrix sorrindo maliciosa, expondo o decote.

Narcisa arquejou, queixando-se da falta de elegância da irmã e Allegra revirou os olhos ao ver o modo como a mulher expunha sua paixão obcessiva pelo Lord das Trevas.

– Bellatrix, Narcisa... Vocês já podem se retirar.

Ela não o olhou, continuava com a cabeça respeitosamente baixa. As mulheres sairam e ela sentiu o ar ficar mais frio. A voz de Voldemort aveludando-se.

– Sra. Black, olhe para mim.

E então, Allegra se suspreendeu.

A sua frente, não estava o ofídico senhor das Trevas e sim, sua versão jovem, varonil, sedutora. Um Voldemort mais jovem que aparentava, nada mais, nada menos que vinte e poucos anos.

Um jovem que aparentava ser quem era nos tempos de escola... Tom Marvolo Riddle.

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Continua no próximo capítulo...


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Notas finais do capítulo

Oie.
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Capítulo meio xoxo, to meio que sem criatividade aqui, cansada e sem criatividade, não é uma boa combinação não é? aaf' ¬'
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Bom, mas espero que tenham gostado. E sim, eu quero mais reviews, mais de 10 hein! Se não não postarei, fala sério né gente, 52 pessoas acompanham, vcs pararam para ler a fic, não vão morrer por comentar só um simples continua, ou gostei da sua história, posta mais!
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Bom, é isso.
Bjos, até o próximo, J.