It All Started With The Damn Pig. escrita por Nena chan


Capítulo 2
Piscina e cocô definitivamente não combinam.


Notas iniciais do capítulo

Hello leitores queridos,
Obrigada aos que leram o primeiro capitulo da fic e são corajosos o bastante para ler esse novo capitulo hahauahhu XD
Espero que curtam e aprovem a leitura!
Alguma frase ou palavra que tenha um comentário (estará em itálico) especifico sobre ela estará entre *Texto* e o comentário dela, começando com um *, estará no final do parágrafo. Fiz isso para não ter que fazer um comentário que fique no meio do texto e confunda a leitura.
Bye Bye o/



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Chapter 02.


Sakai Lily abriu seus olhos lentamente acordando de seu sono profundo. Apos alguns segundos que deu-se conta no estado em que se encontrava, seu sono havia se desvanecido e seus olhos agora estavam vividos arregalados de surpresa. O barulho de risada que parecia vir de várias pessoas, seus colegas de classe, a tinha despertado.



Ela olhou ao redor de si e notou que estava em sua sala de aula, seus colegas sentados como se estivessem assistindo a uma aula e o mais relevante era que aquele menino que havia brigado com ela pela porca estava la também. Só que ele usava um pequeno chicote nas mãos e uma mascara branca cobria seu rosto. Ao lado dele estava uma jovem que pela sua expressão nos olhos e seu narizinho de porquinho Lily reconheceria em qualquer lugar, mesmo que tenha mudado sua forma, era a maldita porca que havia escapado dela. E ela também segurava o mesmo chicote do menino, mostrando uma cara de que estava se divertindo horrendamente com tudo aquilo.



Ela começou a suar frio, sua respiração lhe faltava e suas palavras haviam fugido dela para bem longe. Nem sabia mais qual cor estava sua pele. Foi então que reparou no mais humilhante de tudo aquilo, olhou para si e viu que estava vestida com um *cosplay* de uma porquinha. Estava amarrada com uma corda a lousa da sala, o que não havia notado antes com todo o nervosismo. *Uma pessoa atua como um personagem fictício, inclui usar fantasia dele.



Nesse instante viu algo cair no chão, uma mascara branca. Voltou sua visão para o paradeiro de onde a mascara havia caído e seus olhos ficaram paralisados com o que viam. O garoto com o chicote mostrava uma expressão que o definia por completo, um sádico. Se aproximou dela batendo o chicote na mão e a garota ao seu lado fez o mesmo, ainda com aquela expressão em seu rosto.



–Vamos nos divertir um pouco. –Disse ele para Lily revelando um sorriso mais sádico que sua própria cara.



O barulho de uma porta se abrindo com força ecoou por toda a sala.



–Sakai Lily! - O professor chamou a atenção da estudante.



–Sim. - Respondeu ela sem animo.



–Quantas vezes tenho que lhe advertir para não chegar atrasada na aula? - Questionou o mentor levantando uma das sobrancelhas.



–Desculpe *sensei*. Meu despertador não tocou hoje. - Disse ela sem paciência. *Professor.



–Agora a desculpa é essa. Va se sentar logo e que isso não se repita novamente. - Ordenou ele em um tom rude.



Ela se movimentou vagarosamente até seu lugar e percebeu que um cochicho passeava entre os alunos da sala.



–Silêncio! Vamos continuar o assunto. – Exigiu o sensei em seu tom autoritário. Nem mesmo um espirro ousava se pronunciar naquele lugar.



Lily que ja estava sentada emanava uma áurea de mau humor que até quem sentava ao redor dela sentia esta energia negativa quase toda manhã, ela não se dava bem com as palavras acordar cedo. Acontece que essa manhã especificamente sua energia estava mais pesada.



“Mas que @*&%#1 de pesadelo! Tudo culpa daquele @*&%#1 que me apareceu ontem.”



Pensou ela enquanto as lembranças do dia anterior vieram a sua mente.



–Hora da saída, Local: Portão central da escola-



–Bom, pelo menos obedece depois de um tempo. Estou aqui para informar que a partir de amanhã quero que seja minha escrava, por isso, de o seu melhor.- O menino falou como se aquele pedido fosse a coisa mais natural do mundo e sua cara claramente demonstrava isso devido a expressão de imparcialidade.


A expressão de Lily, suas amigas e das pessoas ao seu redor, que ouviram claramente, parecia que um meteoro caíra naquele lugar e congelado a cara de terror de todos.

Sakai riu descontroladamente por longos minutos enquanto dava tapas em seu joelho com o corpo contraido de tanto rir. O garoto permaneceu com a mesma expressão inabalavel por todo o tempo.

–Haha...ai,ai. Minha barriga dói. Essa foi boa...- Começou a se recompor enxugando as lagrimas de riso.

–Bye. –Se despediu dele ja se virando para sair daquele lugar com aquele ser estranho.

–Espere ai. - Ele segurou a mochila dela.

Ela relutou para virar a cara para ele.

–Depois não diga que eu não avisei, se não fizer o que digo vai se arrepender gralha. - Um leve sorriso brotou em sua cara perversa que a encarava. Logo após, soltou sem nenhuma delicadeza a mochila que segurava e virou-se na direção oposta caminhando com as mãos nos bolsos, como quem não quer nada com a vida.

–Vou te matar!!! - Lily se preparou para dar o bote no atrevido que se afastava, até que cada um de seus braços é segurado por uma das amigas.

–Calma...não ia ser bom, tem outras pessoas olhando. Você poderia até acabar na diretoria se fizesse algo impensado. - Watanabe Yuri tentou acalmar a amiga segurando um dos braços, a outra era Sachiko.

–Sem contar que ia ser um desperdicio fazer um arranhão sequer naquela carinha linda. - Fujimoto Naomi apalpou sua cara ja imaginando o terror que seria ter também a sua face arranhada, mas se referia ao garoto.

Suzuki Arata estava petrificada, ainda em choque com toda a cena. Afinal ela tinha em mente a imagem dele como um principe perfeito e aquele comportamento que ele demostrou aquela hora fora outro.

–Voltando ao presente-

Só de imaginar aquilo fez o mau humor de Lily triplicar, resultando nas pessoas a sua volta assim como no resto da sala implorando silenciosamente para que acabassa logo aquela aula.

E assim prosseguiu até o tão adorado e aclamado sino da escola.

Antes mesmo que Lily percebesse, quatro presenças femininas fizeram uma roda envolta de sua mesa.

–Você vai nos contar tudinho que aconteceu enquanto você perseguia o porquinho. - Afirmou Yamada Keiko com uma lanterna na cara de Lily, fazendo dali um interrogatório policial.

–Te ligamos dezenas de vezes, porque você não atendeu? - Perguntou Yuri ofendida pelo pouco caso de suas ligações.

–Que tipo de relação você tem com um dos mais gatos e populares Kobaiashi-kun? - Naomi roubou o óculos de Ikeda Chika, a garota que sentava a frente de Lily, e fingiu ser uma investigadora séria, o que não deu muito certo pela voz sexy que fez.

Chika por sua vez puxou de volta seu óculos incomodada.

–Se ela tem alguma relação com ele ou não é um problema dela. – Comentou ela sincera, em seu tom formal.

Lily bateu na mesa com certa força, fazendo as outras pararem com o alvoroço.

–Uma pergunta de cada vez. – Respondeu tentando se acalmar, pelo mau humor de antes.

–Eu contarei a história quando der a hora do intervalo do lanche. Eu não tenho e nem terei nada haver com aquele ser assombroso. Nós não temos nenhuma relação! E eu não recebi nenhuma ligaç... – Engasgou a voz quando pegava o celular da mochila e reparou que tinha 56 chamadas não atendidas e 64 mensagens.

Uma gota surgiu em sua testa e ela riu sem graça, mostrando um sorriso estranho e sem jeito. Coçou atrás da cabeça sem saber o que dizer.

–Espero que esteja nos dizendo a verdade menina abelha. – Continuou Ikeda em seu momento investigação.

–Ainda com a abelha... – Os olhos de Lily se estreitaram ainda sem conseguir engolir aquilo.

–Toda a escola esta comentando do alvoroço com você e o porco, assim como de uma disputa que teve entre você e o tal Kobaiashi. A pobre *Arata-chan* ainda nem conseguiu se recuperar do trauma de ontem. - Comenta Sachiko trazendo Arata ainda petrificada em cima de um carrinho de carga. *Quando se esta falando mais intimamente com uma pessoa usa-se apenas o nome dela ou o –chan depois do nome ou sobrenome, usar só o nome é o mais intimo.

Chika cutucou a petrificada com uma caneta para verificar sua resistência como rocha e achando aquilo muito curioso.

As seis se arrepiaram, menos a de óculos, como gatos que se assustam quando perceberam der repente uma presença atrás delas pigarreando, como se tossisse. Elas olharam para trás, menos Lily que virou a cabeça para visualizar e Chika que já estava com a cara virada para elas.

–A aula começou meninas, vão se sentar. - Determinou a professora que havia chegado ha uns minutos na sala.

–Sensei, nos dê alguns minutinhos, estamos discutindo algo importante. - Fujimoto tentou ser convincente.

Bastou um olhar da professora que elas já estavam sentadas em seus lugares olhando para frente com cara de anjinhos.

E assim prosseguiu até o intervalo do lanche.

Lily contou o que aconteceu no dia anterior com o porco e o garoto. Todas absortas na história, inclusive Arata que já parecia uma pessoa normal, nem mesmo estavam tocando em sua comida.

–E depois de tudo isso ainda tínhamos que encontrar aquele ser estranho na saída da escola. – Comentou Lily cerrando os punhos só da lembrar.

–Concordo que você é um ser estranho, mas não sabia que tinha uma estima tão baixa ao ponto de falar assim de si mesma. Desapontador. – A voz de um menino surge próximo dela e das outras. A atenção de todas agora se focou em Kobaiashi Sadao.

O dito cujo comia o lanche de Lily enquanto ouvia a história dela fingindo uma cara de interessado no assunto, elas estavam tão concentradas que nem perceberam sua presença antes. Só quando ele se pronunciou que elas o notaram.

–O que esta fazendo aqui? – As palavras de Lily saíram pausadas e pesadas enquanto o encarava com um Caí Fora aparecendo em sua testa.

–E o único ser estranho aqui é você! – Continuou ela na defensiva.

O estado petrificado de Suzuki retornou a pobre.

Lily segurou seu sanduíche com força e esfregou na cara de Sadao. Ele ficou alguns segundos sem reação então lambeu a comida em volta a sua boca. O que fez Naomi e as gêmeas vermelhas.

–Poderia ter me dado na boca em vez de me lambuzar. – Pegou uma parte da comida em sua cara com o dedo e comeu. – Delicia.

–Não se preocupe, já joguei uma maldição em você. Logo, logo espero que esteja morando no banheiro por infecção intestinal. – Sorriu ela maliciosamente.

–Isso não é jeito de tratar seu mestre. Vá pegar um suco de morango. – Ele se acomodou entre elas e a ordenou sem demonstrar expressão alguma.

Uma veia do tamanho do mundo latejou na cabeça de Lily e sabe-se la de onde ela encontrou paciência, resolveu se enunciar.

–Como você desejar. – As palavras mal saiam de sua boca travada.

Ela saiu e as outras ficaram perplexas com tal cena.

–Ei, não sabia que a Lily-chan era flexível assim. – Cochichou Keiko no ouvido de Watanabe.

–Tem algo estranho na reação dela. – Desconfiou Yuri cochichando de volta.

Enquanto isso Yamada Sachiko espantava algumas pombas que tinham se alojado em Arata pensando que era uma rocha.

Lily chega com o suco esticando a mão para entrega-lo, antes mesmo de Sadao alcançar ela esmaga a caixa com toda a força fazendo o suco derramar na blusa dele.

–Então vai ser assim, esta recusando. – Ele a lançou um olhar aniquilador.

–Pois é. – Ela respondeu de volta.

–Se é assim. – Ele se levantou calmamente e tirou sua blusa do uniforme. Fazendo com que as amigas de Lily e as garotas em volta reagissem surpresas. Umas ficaram vermelhas e outras tiveram hemorragia nasal. Sakai por sua vez apenas se assustou pela reação dele.

Para decepção das que esperavam ver o corpo dele, tiveram que se contentar com uma blusa branca regata, bem fina por sinal. Apenas seus braços bem trabalhados estavam expostos, não chegavam a ser musculosos como quem faz exercícios físicos, contudo não eram de se jogar fora.

Kobaiashi se virou com a blusa jogada em um dos ombros e saiu sem dizer palavra alguma.

–Hahaha! Vocês viram só? Ele mal reagiu! – Gargalhou Lily pondo as mãos na cintura se sentindo vitoriosa.

Para seu desaponto suas amigas estavam sem jeito não lhe dando atenção, ainda em recuperação do choque. Suzuki que antes estava como um rochedo agora se destroçou em pedaços. Fora demais aquilo para seu corpo. Naomi enxugava um pouco de sangue que havia surgido de seu nariz.

“Nessas horas que a gente vê quem são amigos. Ele pode até iludir elas, mas a mim ele não vai conseguir. Ah se não!” Pensou nossa protagonista certa de si.

O sino tocou para a próxima aula e as garotas subiram para a classe. Os restos de Arata foram juntados e levados numa pá.

A aula de educação física começou e para surpresa geral, e alegria dos garotos, era mista. Porque a alegria por parte dos meninos? Bem, naquele dia a aula seria livre na piscina e nada mais prazeroso para os rapazes do que as garotas expondo seus corpos volumosos e molhados. E vergonha de muitas das meninas.

A única pessoa que estava ausenta da sala era Chika que foi ajudar um professor que pediu sua ajuda, já que era inteligente e competente. Lily terminou de por seu maiô escolar, correu e saltou com seu corpo em posição de feto direto na piscina, espalhando água em quem estivesse por perto. Alguns meninos também faziam seus saltos mortais na piscina, vários sucediam e outros eram caçoados pelo fiasco. Uns tantos colegas até formaram um júri escrevendo em um papel a nota para cada salto. Para desprazer geral a professora encarregada chegou na área. Ela soprou o apito pendurado em seu pescoço.

–Alunos, nada de saltarem na piscina. Se comportem devidamente para ninguém sair ferido ou castigado. – Alertou ela em um tom simpático e ao mesmo tempo firme.

Ouve uma reclamação aqui ou ali, entretanto ou alunos cederam ao bom comportamento. Enquanto os meninos faziam comentários entre eles sobre qual menina, ou seja seu corpo, lhe agradava mais um estudante que não parecia ser daquela sala surgiu por ali.

–Lily-chan, Lily-chan! – Sachiko chamou a atenção da amiga apontando para alguém.

–O que? – Olhou ela impaciente, pois se divertia com as outras, quando arregalou os olhos.

–O que ele faz aqui? – Indagou Sakai mais do que desconfiada.

Sadao caminhava em seu curso para a área da piscina indo direto ao banheiro mais próximo.

Lily e suas amigas não tiveram reação sem entender aquele comportamento.

–Onde foi a professora? – Perguntou Naomi olhando para os lados.

–Eu a vi conversando com os meninos que ela iria cuidar de uma menina que não passou bem e ja voltava. – Respondeu Yuri tranquilamente.

–Ei, gralha. Um presente. – A voz do garoto ressoou nos ouvidos de Sakai e ela se virou automaticamente.

Ele jogou algo que no inicio parecia algo indentificavel para todos. Dando uma pausada na cena ajudou todo mundo a observar atentamente o que parecia ser...

–Cocô! – Gritou Lily enquanto sentia um cheiro desagradavel vindo em sua direção, ela estava proximo a borda e ele em pé do lado de fora da piscina.

A piscina, grande por sinal, que antes estava cheia agora apenas um terço dela estava ocupada pelos alunos que escaparam a tempo da ameça. Sakai traumatizada com o que vira ficou paralizada no mesmo lugar, a unica que não se moveu. A bosta voou direto nela e lentamente escorregou por seu corpo até cair na piscina.

Com medo do que a amiga poderia fazer, além disso queria chamar a atenção dele, Fujimoto chamou bem alto pelo sobrenome de Sadao com uma voz mega tentadora, o que fez muitos meninos derreterem de inveja.

Sadao olhou curioso, mais por mera curiosidade sobre o que se tratava do que por ela.

–Eu fico sexy nesse maiô? – Ela fez uma pose sedutora.

Ele ignorou ela desinteressado e voltou-se aonde estava Lily. Para total indignação de Naomi. Sadao notou que ela não estava mais la e antes mesmo que pudesse pensar ou reagir sentiu alguém o empurrando, por trás, fazendo ele ir cair direto na piscina. A mesma pessoa que o empurrou, assim que o fez, pulou bem em cima quando ele emergia da água, resultando nele se afundando novamente.

Ele pegou a coisa marrom futuante na água e esticou o maiô dela pelas costas pretendendo jogar a coisa dentro. Lily se arrepiou achando que ele ia aproveitar para dar uma espiada quando esticou seu maiô, além da idéia de ter um cocô nas suas costas, e juntou as maos como uma concha e espirrou agua nos olhos dele.

–Espera! – Lily esticou as mãos como se quisesse impedi-lo de seja la o que for o que ele estivesse pretendo fazer em seguida, pelo o que ela fez.

–Se quer uma briga, vamos fazer isso de outra forma mais interessante. O que acha? – Sugeriu logo.

–Hum...

–Hum...

–Huum...- Ele fez uma posição de pensativo e assim prosseguiu como se estivesse numa indecisão interminável. Matendo sua expressão de pouco caso.

Depois de alguns minutos Sakai se irritou sentindo que foi feita de boba.

–Chega! Aceita ou não? – Gritou por fim.

–O que tem em mente gralha?

–Gralha? – Ela perdeu a paciência novamente, se é que ela tinha alguma ainda, mas logo voltou a si.

–Seguinte…cada um de nós usará uma pessoa para nos carregar e lutaremos, com as mãos, um com o outro até o outro cair na água, isso tudo acontecendo dentro da piscina.

–Você. Vem aqui. – Sadao chamou um menino qualquer que estava proximo, fora da piscina. O detalhe é que ele fez isso como se estivesse chamando um cachorro quando se usa as mãos.

O menino o olhou relutante e ofendido, contudo alguma coisa no olhar de Kobaiashi fez com que o garoto entrasse na piscina prontamente. Lily chamou Yuri, que estava fora da piscina com suas amigas.

Ela colocou suas pernas sobre os ombros da amiga e Yuri segurou as pernas dela para que a outra não caisse.

“Então ela me escolheu porque sou a mais alta e assim ela pode ficar na mesma altura do outro la. Muito bem, vamos ver se ele é bom como aparenta.” Pensou Watanabe analisando a situação.

Sadao que estava em sua posição, apenas olhou rapidamente para o menino da base e este ja entendeu pelo olhar que se fizesse besteira era uma pessoa morta. Os colegas de classe se empolgaram com o desenrolar dos acontecimentos, ainda mantendo a distância da piscina ocupado por um terço e os que estavam fora ficaram perto das bordas.

–Preparar, round one. Fight! – Sachiko se aproximou dos lutadores e se intitulou a juiza pondo o braço entre os dois e depois o retirando para começar a luta.

–Round one? Quem disse que terá mais de um? – Sakai distraida com inutilidades foi questionar a amiga quando sentiu algo rapido e preciso se acercando dela.

Uma mão incrivelmente agil se aproxima para golpear Lily que milagrosamente se desviou do golpe, mal o fizera e a outra mão dele ja agia para golpea-la. Como se um milagre não bastasse ela conseguiu se desviar novamente. Sakai ficou surpresa com tal velocidade.

Sadao continuou golpeando ainda mais forte e rápido e Lily escapava de todos eles. Colocando a camera lenta na cena para melhores esclarecimentos: Enquanto ele agia Yuri desviava precisamente a amiga de todos os golpes. Kobaiashi que havia reparado antes os movimentos da menina alta lançou-lhe um olhar desafiador, antes de começar a sua sequência de golpes interrompidos, e Yuri respondeu com uma expressão de uma atleta que não estava disposta a perder. Voltando a velocidade natural das cenas seguintes.

“Agora entendi que Sakai não só me escolheu por minha altura, mas provavelmente por eu ser uma atleta também.” Watanabe comentava para si enquanto ajudava a amiga.

Até que Yuri resolve usar um novo método, acabou se empolgando na luta, usou a cabeça de Lily como arma e defere uma cabeçada level master na barriga de Sadao. O ajudante dele que preservava sua vida segurou Kobaiashi com firmeza.

–O que esta fazendo Yuri?? – Gritou Lily ainda tonta.

–Desculpe, melhor deixar as coisas por sua conta. – Sorriu Yuri sem graça.

Ainda se recuperando da tontura não observou que algo a cutucava na barriga. Uma vontade imensa de rir tomou conta de Lily. Suas lagrimas escorriam de tanto gargalhar. Os dedos de Sadao moviam-se na velocidade da luz acertando os pontos que pareciam provocar aquela reação nela.

Os alunos faziam apostas e as gêmeas se responsabilizaram por elas. As apostas eram desde dar o *bento*, dinheiro, fazer uma lição de casa para o outro, encarrega-se da limpeza no lugar de outro, fazer striptease...e o que a critividade puder satisfazer.Uns torciam e outros vibravam seja por Lily ou por Sadao.*Lanche japonês.

Em um ato de desespero ela tentou morder uma das mãos dele. Por sorte, ou por ser bom em esportes, Kobaiashi desviou bem na hora.

–Hora, hora. Porque morder aqui se pode morder em lugares muito melhores. Fique a vontade. – Ele demostrou como se achasse aquilo prazeroso com um leve sorriso malicioso e levantou um pouco a blusa.

Uma hemorragia descontrolada ocorreu entre as meninas, apesar de só quem estava realmente muito perto dele pode visualizar a cena. Lily e sua ajudante sentiram suas bochechas quentes, Sakai bateu com as duas mãos nas bochehas para sair do transe. Afinal ela também adorava um bom tanquinho, mesmo que o dele não fosse nada demais ainda sim era um tanquinho. Sadao aproveitou-se da distração delas, ele tinha feito aquilo antes de proposito, e foi pronto para cabecear ela se vingando da que levou antes. Com seus reflexos de atleta Yuri consegue desviar a amiga por um triz, pois ainda se recuperava da cena que ele proporcionou.

–Não aguento mais, o jeito é fazer xixi aqui mesmo. – Desabafa ele com a cara mais cara de pau e tranquila que pode ser feita.

–Que?? – Diz Lily, Yuri e seu ajudante que tem um ataque de nervosismo.

Sadao faz um movimento que vai abaixar a calça e Yuri tem um ataque de pânico.

–Acalme-se Yuri, desse jeito as duas vão acabar caindo. – Lily ainda tentava controlar seus nervos prestes a explodir e a amiga.

O garoto aproveitou-se da situação mais do que propicia e empurra ela. Nesses poucos segundos os reflexos de Lily resolveram aparecer em cena, ela agarrou a primeira coisa que seus braços ja esticados, prontos para cair junto com seu corpo, conseguiram alcançar por impulso.

Kobaiashi sente seus pelos do suvado sendo pulxados sem piedade alguma.

–@*&%#1. – Reclamou ele ainda mantendo a calma.

Com isso as duas conseguiram se mater firmes na sua posição e uma idéia surgiu na cabeça de Lily. Contudo ele não se dava por vencido, olhou para seu ajudante que, vai saber como entendeu o recado, retirou o tênis de Sadao e depois sua meia entregando ao dono. Levou a meia perto do nariz das duas, o cheiro era pior do que cruz credo e chupa cabra cozinhados juntos. Um odor extremamente indescritivel.

Sakai colocou seu plano em ação, ja que seu nariz estava impossibilitado e em questão de segundos ela desmaiaria antes da amiga, já que tinha menos condição fisica, usou de sua boca para atacar. Juntou bastante saliva e cuspiu com gosto nos olhos dele.

Sadao foi tratar de retirar o cuspi e ela lançou um olhar para Watanabe que entendeu perfeitamente o plano, esse lance de olhar deve ser coisa que só os parceiros de lutas entendem.

–Que nojo! A bosta esta nele! – Falou Yuri bem alto para envergonhar o menino ajudante.

Para seu prazer o garoto afrouxou as mãos que seguravam Sadao e se distraiu procurando com a visão a coisa nojenta. Kobaiashi percebeu que elas estavam tentando distrair o outro e foi chamar a atenção dele. Lily mais do que aproveitou o momento de vitória, ou distração, e beslicou com toda a força as mãos do menino da base, que de certa forma ainda seguravam as pernas do outro. Após esse ato ela empurrou com tudo a cintura de Sadao para tras, com a amiga dando impulso a ela, por consequência ele se desequilibrou e caiu na agua, chutando, na queda, a cabeça do garoto que o ajudava.

A torcida vibrava de entusiasmo, satisfeitos pelo entretenimento. Outros choravam ou reclamavam por ter perdido a aposta. As gêmeas pareciam bastante satisfeitas calculando o resultado das apostas. Arata que estava sentada assistindo timidamente parecia estar em seu próprio paraiso, ele não a deixava mais perplexa por seu lado nada principe, pelo fato de que desde o começo da disputa estava sexy e molhado. Com isso sua mente deletou as partes chocantes cruéis. Entretanto ela não era a única menina satisfeita com o que vira, a maioria das garotas da sala também estavam como ela.

–Qual o problema dessas meninas, ele mostrou várias coisas que faria qualquer menina sair correndo de pavor ou nojo e elas continuam ai babando que nem retardadas. – Comentou indignado um colega de classe com outro ao seu lado.

–São as aparências, mostre a elas um belo corpo, faça algo sensual e pronto. Ser porpular também avança muitas posições ao topo. – Analisou o outro ajeitando o óculos no lugar, refletindo a luz nas lentes.

Ouvindo isso o colega e outros ao seu redor que ouviram a conversa suspiraram frustrados.

Lily apertou uma mão na outra e balançou no alto como gesto de vitoriosa. Ela não escondia a satisfação em seu sorriso de ponta a ponta no rosto.

Sadao surge inesperadamente por tras dela pondo seu cotovelo na cabeça dela e a puxando para baixo.

–Não fique cheia de si só porque ganhou uma vez. – Disse ele para ela, que levava um belo de um caudo, enquanto apoiava sua cara na mão, ligada ao braço que a empurrou.

–O que você disse gralha? Não consigo te ouvir? – Continuou falando com ela naturalmente como se ela não estivesse se afogando e como se pudesse ouvir algo que ele dizia.

–A professora esta chegando! – Avisou um menino da sala que chegou correndo, estava de vigilância caso algum adulto chegasse.

O pânico alastrou-se sobre os alunos que corriam para suas posições que seriam consideradas normais, Yuri avisou que o cocô havia desaparecido misteriosamente da piscina. No desespero de a professora estar chegando muitos pularam na piscina e fingiram nadar ou brincar nela, sem se preocupar com sua possivel higiêne ou se a coisa nojenta poderia ainda estar la ou não.

Sadao tirou seu braço da cabeça de Lily olhando para o portão da piscina. Sakai que ainda recuperava seu fôlego tirou vantagem pegando o tênis dele, que ele havia tirado antes, e jogou na direção do dono. Um garoto surgiu entre eles e o sapato quicou na cabeça dele e voou quebrando uma janela do banheiro masculino da piscina.

Kobaiashi olhou em direção ao seu sapato e Lily entendeu que ele não poderia deixar a evidência no local, mesmo que não fora ele que jogou era mais prático evitar futuros aborrecimentos. Como se adivinhasse o que ela pretendia ele a olhou e ela respondeu, depois olharam apara a escada da piscina e se olharam de novo.

Quase que apostando uma corrida até a escada os dois se prepararam para mais uma partida, Sakai para atrapalha-lo. Os dois simulam estarem prestes a se mover quando ambos se viram um de frente para o outro, os dois tinham planos de enganar o outro fingindo ir nadar e em seguida mudar os planos para pegar o outro de surpresa. Eles se supreenderam por terem pensado a mesma tática, sem tempo, Lily aperta as “tetas” de Sadao com força. Ele sorriu como se estivesse curtindo esse lado agressivo dela e quando ela o solta o garoto cai para trás na água.

Sakai ja pensava que tinha perdido sua chance quando ele deu aquele sorriso bizarro como se não tivesse se importado, vendo que não foi isso que aconteceu ela aproveitou a oportunidade nadando com todo seu fôlego para alcançar a saída. Ela sobe dois degraus da escada e tem uma visão dos infernos. Sadao estava no alto da escada a esperando com uma expressão de quem esta cansado de esperar, bem sinica. Ou seja, ele havia inventado a queda anterior.

Lily olha para ele decidida e furiosa ao mesmo tempo, os dois praticamente saltam como leões selvagens em cima do tênis.

–Desculpe a demora alunos, atrasou mais do que eu previa e... O que esta havendo aqui vocês dois? – Do estado sereno a professora pareceu quase perder o controle da paciência.

Lily se põe de pé prontamente, imaginando que desculpa daria.

–Oh... – Kobaiashi ainda permanecia no chão parecendo com dor.

–O que ouve? Você é dessa sala garoto? – Indagou a professora estranhando a presença desconhecida.

Sadao virou a cara para ela, estava sangrando de um lado.

–Oh meu *Kami-sama*! – Supreendeu-se a sensei com o estado do menino. Molhado, rodeado por cacos de vidro e sangrando.*Forma polida de se referir a um Deus=Kami japonês.

Lily se impressionou com o revirar dos fatos.

“Que? Está na cara que a dor dele é falsa sensei! E qual é a dessa pose de menino frágil? Ele esta fingindoo! Cai na real sensei!!!” Pensou ela para si sem acreditar o quanto ele estava atuando.

–O que aconteceu? – Questionou ela ao aluno sentindo uma ponta de dó.

–Eu estava apertado para ir no banheiro quando resolvi usar o banheiro mais próximo que era o da piscina, então saí e esta menina me empurrou na piscina e quando consegui escapar ela me chutou, ai cai nos cacos de vidro me ferindo. – Sua voz era calma, só que com uma ponta falsa de dor.

–Nada disso! Sensei, foi o tênis dele que quebrou o... – Ela parou de falar sem palavras para o que acabou de confirmar. Ele havia posto o tênis a tempo quando a professora estava adentrando a área da piscina.

Os dois a olharam como se não estivessem entendendo o que ela queria dizer, ele fingindo claro.

–Sakai! Deveria estar envergonhada de si por tal ato. – Exclamou a professora desapontada.

Um tic nervoso surgiu embaixo de um dos olhos de Lily, ela se controlou para não falar besteira para a professora.

–Vou leva-lo a enfermaria, pode se levantar? – Perguntou ela enquanto levava um braço dele sobre o ombro dela.

Ele confirmou com um movimento de cabeça e dissimulou estar mancando, por causa do suposto "chute e por ter caido por causa dela".

Quando os dois se viraram com certa dificuldade, por causa dele estar mancando, Lily notou um corpo flutuando perto dela na piscina, era o menino ajudante. Algo estava em suas costas, quando ela chegou mais perto percebeu como foi uma idiota esse tempo todo. A coisa que era para ser uma bosta, era na verdade um monte de papel molhado aparentando fezes.

“Mas então...o que foi aquele mau cheiro que eu senti quando ele jogou aquilo?” Pensou consigo tentando se concentrar ao meio de sua raiva. O pensamento lhe veio como uma facada.

“Ele, ele...soltou um pum??”

Tremendo de ódio ela pegou o suposto “cocô”, o que deixou seus colegas surpresos, pois ainda achavam que era outra coisa. Então jogou a coisa com destino a Sadao, foi quando a situação que estava terrivel se afundou mais ainda. Ele pressentiu algo vindo em sua direção se desviando astutamente. Resultou que a coisa nojenta se espatifou no cabelo da sensei e caiu no chão.

A professora virou apenas a cara para saber o que caiu nela e arregalou os olhos imaginando o que todos pensaram na primeira impressão. Um arrepio pecorreu por todo seu corpo e segurou o grito que estava prestes a soltar.

Lançou um olhar de pura fúria, ou algo mais profundo, para Sakai, o que deixou a menina estudante branca que nem fantasma com anemia.

“To @*&%#1!” As únicas palavras que passaram em sua mente em caos.


Continua...



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e continuem a acompanhar a fic ^^/



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