Malditos Marotos. escrita por Bell


Capítulo 5
Você é tão minha, Lílian.


Notas iniciais do capítulo

Oii :)
Eu estou amando escrever essa fic de hp. Me faz muito bem, sérião.
Não me matem, mas dia 16 eu vou viajar e fico uma semana fora, ok? NO FICS por esse tempo... =/



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-EU SEMPRE SOUBE! – Sirius gritava alegremente, mas eu não ligava pra ele. Eu estava beijando o James. O que foi, com certeza, uma das melhores sensações da minha vida. Vou descrever o ato, que aconteceu tão de repente.

Okay, quando James veio falar no meu ouvido “pela última vez”, eu fiquei muito arrepiada e, bom, vocês sabem. Eu nem prestei atenção no que ele dizia, eu estava prestando atenção no corpo dele grudado no meu e de como eu sentia que ele falava sorrindo com aquela voz rouca e dissimulada.

Então, quando ele terminou e me encarou eu simplesmente não resisti e me joguei sobre ele. Minhas mãos se precipitaram pra nuca dele e ele me segurou pela cintura. Eu estava na ponta dos pés e nas nuvens, por mais romântico e enjoativo que isso possa parecer.

O beijo começou até que calmo. Ele pediu passagem, eu cedi (CLARO!), mas foi ficando mais quente, mais urgente. Eu precisava do James. Agora. Era como se eu estivesse viciada nele e num estado de abstinência por muito tempo.

Quando eu vi o que estava fazendo, estava no colo de James. Sim, ali no jardim e na frente do Sirius. Minhas pernas estavam entrelaçadas no corpo dele e ele me segurava no colo dele. Ele parou o beijo e desceu pro meu pescoço, mas eu ouvi um grito.

-POTTER! LARGA A MINHA RUIVINHA! – Sirius desceu da vassoura e veio até mim. Foi fofo do jeito que ele falou. Como... Um irmão?

-Calma, calma! – James me colocou no chão e levantou as mãos. Eu só ria.

-E você, Fogueta – ele olhou pra mim e percebi que estava sorrindo – Trate de fazer isso no quarto, à noite e bem longe dos meus olhos!

James e eu ríamos sem parar.

-Mas... – ele nos olhou. Agora James tinha caminhado até o meu lado e me abraçava de lado, com o braço na minha cintura – Eu estou feliz por não ter mais que convencer cada um que gostam um do outro.

Eu dei um murro no braço do James.

-Ei! Beijo e depois murro, Bipolar?

-Você gostava de mim e não em falou, seu idiota?

-Gostava?

-É!

-Não, ainda gosto – dessa vez foi ele quem me puxou e me beijou. E, nossa. James do céu, como você beija bem. Caralho, mano... Bem que a gente podia ir pro quarto agora!

-Okay, casal... – Sirius nos separando de novo. Mano, vou matar esse cabeludo – Vamos fazer o seguinte: depois da janta, dos seus pais irem dormir – ele apontou pro Potter – e depois que eu for também porque não quero escutar, vocês fazem o que bem entenderem! Agora, eu quero a minha ruiva pra mim!

Ele me puxou pra dentro da casa, do “meu” quarto e fechou a porta. Sessão sermão on.

-RUIVA – ele se sentou na minha cama e me fitou – Eu sei que você gosta dele e sempre gostou – eu mostrei que ia começar a falar, mas ele me impediu – Sim, você sempre gostou do James Potter. E ele gostou de você também. Mas presta atenção no que eu vou te dizer: ele é meu amigo, mas é bem errado. No geral, sabe? E você sabe disso agora que é uma de nós. Lilly, você é a menina por quem ele se apaixonou. Você pode o fazer tomar jeito ou se perder de vez. Por favor, vocês não façam nenhuma besteira. Por favor.

Eu o abracei forte.

-Eu te amo, meu cabeludo.

E nós ficamos ali, os dois abraçados até ouvir o barulho da porta e da Sra. Potter gritando que o jantar sairia em meia hora.

Nós jantamos e não contamos nada aos Potter, claro. Eu insisti em ajudar a Sra.Potter a arrumar tudo depois da janta, o que me rendeu alguns olhares raivosos de James. Será que ele está ansioso para a madrugada? Ah, claro que não!
-Obrigada pela ajuda, LillY! É bom ter mais uma garota nessa casa – ela disse sorrindo enquanto tirávamos a mesa.

-É bom estar numa casa com mais homens. Na minha só temos meu pai.

-Aliás, querida, não que eu não goste de tê-la aqui, mas por que ficar longe de sua família por três meses?

-Uhn... – eu hesitei. Odiava falar sobre eles – Eu não me dou muito bem com a minha família. Minha irmã me odeia por eu ser uma bruxa, minha mãe tem medo por isso e meu pai mal olha para mim. Eu acho que ele não se orgulha muito. Quer dizer, eles se orgulharam no começo, mas depois de verem tudo o que eu posso fazer e depois de verem um dos meus livros falando sobre as Imperdoáveis... Eles têm medo de mim. – eu deixei uma lágrima escorrer. Que droga!

-Querida, – ela se sentou numa cadeira da mesa e eu fiz o mesmo – É sempre difícil nascer em um mundo trouxa. Assim foi comigo. Meu marido é um “puro-sangue”, mas eu não. Meus pais aceitaram bem, mas meu único irmão tornou meus dias um inferno. Mas eu sempre tive meus amigos prontos a me acolher. Saiba que pode contar conosco sempre que possível – ela sorria e eu me sentia como se falasse com a minha mãe. Era ótimo – Eu vi que você e Sirius tem uma grande amizade e, bom, com James... Acho que mais que isso – ela piscou e se levantou. Ok, como ela sabia?

-Uhn... Obrigada, Sra. Potter. – eu me levantei levando os últimos copos até a pia – E quanto ao seu filho, bom, a Sra...

-Menina – ela me interrompeu – Eu te adoro. Espero que vocês admitam e oficializem logo! – ela riu – Agora pode ir com os meninos, vou enfeitiçar essa louça e dormir – ela piscou de novo. Estou boquiaberta.

Eu segui sem palavras pro meu quarto. Peguei um pergaminho, tinta e comecei minha carta pra Bia. Claro, agora eu tinha coisas a contar.

“Minha vadia favorita,

Eu estou muito bem. E você? Sim, eu mereço um presente de Paris!

Então, eu tô mandando uma foto de como ficou meu quarto novo. Eu cheguei e ele era bem sem graça, estilo as roupas de trouxa da Marie da Corvinal sabe? É, assim! Pode rir, eu deixo.

Enfim, eu e os meninos pintamos, penduramos umas fotos (sim, você está na maioria), e colocamos bastante bagunça nele pra eu me sentir no nosso dormitório!

Falando em meninos, eu tenho que te contar sobre o James. Bom, nós fizemos uma aposta sobre quem voava mais rápido e se eu ganhasse ele ia ter que parar de falar no meu ouvido. Eu ganhei. Aí ele pediu uma última vê e eu, bem... Beijei ele. Sim, eu fiz isso. E PUTA MERDA, FOI MUITO BOM! Ele beija muito bem e”

Eu fui interrompida por duas batidas na porta. Olhei pro relógio e vi que eram 2h da manhã! Tudo bem que eu demoro muito pra escrever e escolhi cada palavra cuidadosamente, mas poxa... Esse tempo passa rápido. Guardei a carta e a tinta. Olhei por dentro da roupa que eu estava, uma simples camiseta preta e uma jeans, e vi que estava de lingerie preta, uma que eu gostava. Okay, nada mal. Aproveitei e dei uma olhada no espelho e soltei meu cabelo. Eu estava bonita.

Abri a porta já sabendo quem era. E adivinha? Só de cueca. A diferença é que agora eu posso fazer mais que olhar.

-Não precisa tentar ficar mais gostosa.  – ele disse enquanto entrava no meu quarto e trancava a porta. Ele estava com aquele sorriso, mas tinha mais malícia do que o de costume. Ele me puxou pela cintura e começou a me beijar. Não sei de onde eu tirei fôlego, mas eu perguntei.

-Certeza que estão todos dormindo? – a essa altura James já estava beijando e mordendo o meu pescoço. Ele só murmurou um “Uhum” – Mas... – ele me encarou e só falou “Shh”

-Você é minha essa noite, Lílian.

E eu o beijei.

Do mesmo jeito que beijei no jardim, ou seja, eu fui parar no colo dele. Mas dessa vez não tinha Sirius pra atrapalhar. Ele tirou minha camiseta e jogou longe. Enquanto me deitava na cama, murmurou alguma coisa sobre “Eu disse que não precisava tentar ficar mais gostosa” e continuou me beijando. CLARO QUE NÓS NÃO SOMOS IDIOTAS O SUFICIENTE PRA ESQUECER A CAMISINHA! Mas que nossa noite foi longa, isso foi.

Não sei o que era, mas eu sentia que tinha esperado demais e que aquele momento com o James deveria durar pra sempre.

Acordei dormindo no peito dele, com suas mãos na minha cintura. Olhei pra aquele rosto lindo, fino, sem os habituais óculos, os cabelos despenteados. Olhei pro corpo dele que... Sem comentários, Potter. O quadribol faz bem à saúde, eu recomendo! Mas logo voltei pro rosto. Nossa, ele era lindo. Por que eu demorei tanto? Por que eu deixei as outras, como a Adams, terem isso antes de mim? Acabei soltando em voz baixa, pra mim mesma, essas duas perguntas. Mania idiota.

-Porque você não é como elas – ele respondeu de olhos fechados – Porque eu também esperei por caras como o Jason passarem na minha frente pra não ser como eles.

Ele me deu um beijo na testa e me olhou.

-Agora volta a dormir, por favor. Ainda é cedo e ninguém vai nos atrapalhar. – eu só conseguia sorrir.

-Okay – eu fechei meus olhos e me apoiei no peito dele novamente

-Você é tão minha, Lilly... – ele disse com uma voz de felicidade, de risada, e o senti adormecer.


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