Memórias De Uma Groupie escrita por Ana


Capítulo 11
Capitulo XI


Notas iniciais do capítulo

Uiii aqui estou eu de novo!
Inspiraçao é uma coisa viu.
Dois capitulos num mesmo dia algo inedito viu.
Adorei os reviews divos de voces, acabaram em inspirando.
Boa leitura!



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Capitulo XI – I’ m come back, bitch!

Era oficial. Eu estava incrivelmente fudida. Fudidinha. Com todas as letras, sílabas, vogais e consoantes. Bom eu tinha duas ótimas opções: sentar e chorar ou chorar e voltar para casa. Advinha a que eu escolhi? Quem chutou a segunda acertou.

Lógico que eu voltaria para minha casa. Apesar de correr o risco de ser espancada, estuprada ou qualquer coisa de ruim. Era melhor voltar para casa. Eu era menor de idade, não tinha dinheiro e nem amigos.

Aí esta a pergunta de gênio de como voltei para casa sem dinheiro, nem nada. Lembra daquelas economias que eu ‘peguei’ (Lê-se: roubei) do Harris. Então eu tinha guardado. Uma pessoa pessimista como eu sempre pensa o pior, sempre prepara o pior, sempre espera o pior, enfim eu comprei minhas salgadas passagens (tava caaaaro) com a identidade falsa. E parti.

Claro que eu me despedi do Tom (sim, isso foi surreal), do Jeff (apesar dele estar um nojinho comigo de vez em quando) e do Fred (o mais legal de todos). Me despedi do pessoal da produção, menos da Mégara que ainda não estava olhando na minha cara, mas isso com o tempo passaria. Não fiz questão nenhuma de lembrar que aquele projeto de homem loiro fazia parte da banda.

Chegar em LA nunca foi tão assustador. Tá, meu ego esperava varias viaturas da policia, a CIA, a Swat, minha foto em outdoors, em caixinhas de leite, mas nadinha. Cheguei ninguém notava minha presença, normal típico. Como sempre o pessoal de LA vivia correndo. Meditei por um tempo se eu pegava um taxi ou ia de ônibus ou ate mesmo usava a viação canela.

Olhei minhas finanças e senti que só veria aquele mesmo dinheiro durante muitos meses. Fui a pé. Foi pior, o sol estava quente, minhas roupas não estavam adequadas ao clima e minha mala estava muito pesada. Meu psicológico estava uma merda, eu esta com a ideia fixa de que quando chegasse a surra que levaria de Harris ia ser histórica.

Talvez minha historia passasse naqueles programas policiais. ‘A menina que foi surrada durante nove horas, agonizou e morreu’. Eu não estava com aquela esperança de que minha mãe fosse interceder por mim. O máximo que ela faria seria olhar novas partes do corpo que ainda não tinham sido atingidas por aquele pedófilo dos infernos.

Tocar a companhia ou não tocar. Correr para longe ou não correr. Se matar na porta de casa ou não. Fugir ou não. Ah! Foda-se, resolvi tocar.

Coitadinha da minha mãezinha. Esta tão acabadinha. Funda olheiras na pele branca, alguns fios grisalhos teimavam em permanecer, seus cabelos estavam presos em um coque de secretaria. Sua cara a me ver primeiro foi de espanto depois de reconhecimento.

Tá meu cabelo estava mais curto, mais loiro. Minhas roupas estavam um tanto mais reveladoras, mas eu ainda era a mesma. Um pouco mais piranha, talvez. Mas a mesma Valentina.

- Mãe eu sinto, sinto muito. – E depois dessa fatídica declaração eu chorei. Chorei muito. Eu mesma não podia distinguir se era real ou não real.

Quando o Harris chegou alguém tinha que ter filmado a cara dele. De branco ele tinha ficado azul. O cara tava aterrorizado em me ver. Pelo o que eu pude capitar ele achou que eu estava morta. Quanta imaginação a dele. Ele sonhou que eu não fosse viver mais para poder fazer da vida dele um inferno.

Eu tentei não passar nenhum segundo longe da minha mãe durante a volta. Evitar Harris era meu objetivo principal. Sabe –se lá o que aquele psicótico iria fazer comigo.


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Notas finais do capítulo

Encerramos aqui a fase Cinderella o/
E agora com voces... os proximos capitulos desta intrigante novela mexicana (si, si! Yo voy hacer mucha palhaçada aqui)
* I m come back, bitch! = Eu voltei, vadia!
;*



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