Aurora Azul escrita por Dauntless


Capítulo 3
Capítulo 2 - Primeira conversa, primeiro ataque


Notas iniciais do capítulo

Eu amei escrever esse capítulo *-* Demorou uma semana, o mais longos e mais bolados que já fiz, perdendo só para o capítulo 20 do Aurora Vermelha.
Música: Paradise - ColdPlay



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Para a minha sorte, enquanto caminhava para a minha primeira aula do dia, o professor papagaio estavam vindo na mesma direção contrária. Eu precisava chegar antes dele senão estaria encrencando.

Parece que tudo o que eu irei fazer nessa escola será alvo de suspensão ou castigo, tudo porque perdi um maldito ano de estudo. Eu sei que as pessoas não iam com a minha cara, mas eu também não ia com a cara deles.

Quando cheguei na porta da sala, esperei pelo professor papagaio, iria demonstrar o quanto sou cavaleiro com um pássaro e deixar ele entrar primeiro. Ele definitivamente tinha um nariz enorme parecido com a de um papagaio, e nesse último ano, parece que tem crescido mais.

Entrei na sala e me deparei com a garota misteriosa, ela estava sentada atrás. Fiquei ereto encarando a. Talvez ela também tenha se encantado comigo por isso estava me encarando, mas quando saí do meu mundo, percebi que todos estavam me encarando. Droga! E não sobrara muitos lugares para sentar. Então andei até a última fileira, do lado de Dianna e mandei o garoto sair. Legal! As pessoas ainda tinham medo de mim, isso era muito bom.

Talvez se eu me fazer de difícil ela caia em mim, ela era totalmente quente. Todas as garotas caiam em mim, até mesmo vovós.

–Bem-vindos aos seu último ano. Será sua última chance de conseguir algo e consertar coisas dependentes do passado - olhou para mim.

Todos da sala não olharam para mim pois saberiam das consequências. Mas ela olhou, Dianna olhou.

–Iremos começar revisando sobre a Guerra Civíl, uma importante matéria essa ano, e se tiverem sorte, não escolherão vocês para fazer uma insinuação. Eu sou o Sr. Lewis e serei o mestre de classe de vocês.

Todos mostraram reações indignadas com ''Oh não droga!'', ''Esse papagaio será o nosso mestre de novo? Eles querem nos matar?'', ''Grande merda, eu não to nem ai mesmo'', e os geeks: ''Isso!'', ''Yes! Graças a Deus''. Graças a Deus aonde? Esse cara era um dos professores mais chatos do Arcadia. Todos que estavam sentados naquela sala eram no mesmo tempo novos e velhos para mim.

Senhor papagaio pegou um giz e começou a escrever um esquema no quadro negro.

–Peguem seus respectivos cadernos e copiem. - ordenou formalmente.

Todos o obedeceram. Na verdade todos tinham medo dele. Senhor Lewis foi o professor que mais reprovou na história dessa escola. Abri a minha mochila e peguei o caderno e uma caneta. Olhei de soslaio para o lado e percebi que ela estava copiando.

Seu cabelos loiros... ah não, ah não, ah não! Ela era loira. E se as más linguas estiverem certas, se Lauren realmente está nesse colégio, a coisa ia ficar feia. Ela era a rainha desse lugar, não apenas uma metida líder de torcida, mas uma garota inteligente que sabia o que queria. Lauren só permitia uma loira nesse colégio, e era ela. A senhorita gelo confrontava todas as garotas que tinham cabelo loiro nesse colégio e as obrigava a pintar os cabelos. Caso contrário, ela e as ''seguidoras'' dela iriam fazer da vida dessa pessoa pior do que o inferno. Eu mesmo já vi elas maltratando algumas meninas. Não ia deixar que isso acontecesse com Dianna. Ela tinha o rostinha bonito demais para ser quebrado.

O que eu faria? Na verdade, o que eu tinha haver com isso? Cuide da sua vida e deixe a dos outros Peter, assim é melhor. Mas não. Eu queria ela de alguma forma do meu lado. Olhei mais uma vez para ela e vi suas lindas maçãs rosadas no rosto. Era uma deusa grega.

Dianna se virou e me encarou. As pessoas tem esse sentido e sente quando alguém o observa. Eu tinha que parar de ser idiota. Olhei para o quadro e começei a anotar as coisas, pela primeira vez, mas fiz.

–Senhor Mayer, vejo que se juntou a nós outra vez - falou papagaio

Agora todos olharam para mim. Mais que merda, esse assunto não poderia morrer?

–Sim, mas logo estarei fora daqui de novo - pisquei para ele

Sr. papagaio me deu um sorriso debochado.

–Não vou fazer seu ano ser fácil senhor Peter, você é um garoto rebelde demais - falou e se sentou na mesa

Minha imagem para Dianna agora estava suja. Agora a garota sabia que eu não prestava.


O sinal tocou minutos depois para a segunda aula. Artes. A aula menos chata com uma professora magricela que cantarolava pela sala.

Para o meu azar, Dianna não estava comigo. Terei que encarar essa sozinho, ou não. Duck estava nessa aula. Ele se sentou do meu lado e sorriu.

–Como é bom voltar não é? - disse - estou adorando isso - ironizou

–Cala a boca imbecil, não fui eu que arrastei todos vocês para Londres. Foram vocês que quiseram vir atráz

–Relaxa playboy, por que está tão exaltado? Você só fica exaltado quando não consegue algo, o que foi? Está de olho em alguma garota? - Duck era uma pessoa muito observadora e poderia saber demais sobre mim.

Ele tinha um perfil normal, quase igual ao meu. Cabelos aparados e espetados, um pouco mais magro, alto e tinha olhos verdes.

–De qualquer forma - disse - você tem que ver aquela loira que entrou, ela é muito gostosa.

–Chame ela de gostosa de novo e eu chuto seu filho - ameacei

–Uoouuuu, que isso, sabia que você estava de olho nela, eu tava te testando playboy. - riu - Mas eu vi a Lauren hoje, temos a primeira aula juntos e ela está muito vermelha, aquela garota vai explodir.

–Já devia saber disso - falei - Dianna tem uma cara tão inocente, vou tentar protegê-la - nunca me importei com alguma garota, por que ela?

–Espere espere espere, o nome daquela garota nova é Dianna? Como sabe? - perguntou Duck

–Temos a primeira aula juntos - suspirei - eu a vi na recepção, o nome dela é Dianna Banister, é tudo o que eu sei.

Professora magrela entrou na sala com uma boina na cabeça cantarolando Taylor Swift.

–...and long, long live the look on your face, and bring on all the pretenders, one day we will be remembered.

E todos a aplaudiram.

–Obrigado obrigado! - disse ela em meio aos risos e assovios. - Meu nome é Carmen, só Carmen e farei da arte uma excelente experiência de suas vidas. - falou reverênciando a classe

Todos a aplaudiram mais uma vez.

A sala não era grande, mas também não era pequena. Haviam altos bancos com cavaletes para cada aluno.

–Esse será o melhor ano de vocês , o último e mais mágico deles. Nosso trabalho para hoje será então algo mágico, ele estará valendo nota máxima - Carmen parecia ser legal com esse cabelo preto curto e com esses óculos pendurados no pescoço, mas sabia como controlar a classe. Ela arrumou suas coisas na mesa e se sentou nela á nossa frente - Quero que todos vocês, todos, fechem os olhos e lembrem de todos os anos. Desda creche até agora. E façam um desenho que demonstre o que você aprendeu nesses anos na escola. Creio que para muitos, vir a escola não é apenas estudar, não é apenas ficar sentados em uma cadeira observando um professor falar. Acho que o conceito hoje em dia para estudar, seria ir para a escola e fazer coisas de adolescentes; quebrar as barreiras que antes nos impediam de fazer algo; fazer as amizades que podem ou não durar para a vida inteira. A questão mais importante é: ''O que levarei para a minha vida com isso? O que aprendi? Será que amadureci? Será que cresci?''. Eu não sei o que cada um de vocês querem fazer na vida, mas espero que levem algo daqui com vocês, pois o espírito da arte está em todos os lugares, não importa o caminho que seguir.

Essa mulher é fantástica! Ela me fez pensar em muitas coisas, eu posso sim fazer algo diferente esse ano, posso fazer mais por mim, e eu quero levar algo de todos esses anos comigo, até a morte.

Que irado! Estou pensando em coisas sem noção. Sééérios mesmo Peter Mayer? O que está acontecendo? Será minha mãe ter colocado alguma coisa na camida ontem há noite? Será alguém ter me enfeitiçado minha mente? Será que me jogaram uma macumba? Medo.

–Lembrem-se, todos conseguem e todos fazem sim a diferença - e foram as últimas palavras até que o sinal tocou. - Abram seus olhos - ordenou - voltem para casa e reflitam sobre isso, na próxima aula faremos a pintura.

–Estou morrendo de fome - falei

–É playboy, eu também

Intervalo. Tínhamos dois entre duas e duas aulas.

–Andei conversando com o Potato - disse Duck - É hora de termos um relacionamento sério, não quero mais usar garotas, elas não são objetos.

Talvez eles tenham razão. Enquanto caminhávamos pelos corredores e descíamos até o pátio redondo, as pessoas estavam cochichando algo. ''Eu vi ela, bem bonita, mas coitada, se soubesse sobre a cor do cabelo...'' Era sobre Dianna. O fato dela ser loira estava sendo o principal assunto este momento, assim era melhor, esqueciam sobre os The Rockers.

–É, essa Dianna ficou famosa em menos de duas horas. - disse Duck enquanto caminhávamos para o outro lado do pátio que era a área da alimentação.

Eu não a vi lá. Todos estavam aqui, ou no pátio, aonde diabos ela deve estar?.

–Babyyyyyyyyyyy - escutei uma voz feminina fina dizer - Ownnnn baby eu senti tanto a sua falta, você não sabe o quanto sofri sem você nesse último ano - Lauren pulou em cima de mim

O que diabos ela estava fazendo? Nós terminamos. Olhei para Duck com um olhar de ''Me ajuda'' e ele me lançou um de ''Sinto muito'' e se afastou. Aquele filho da...

–Me desculpe se fiz algo que não te agradou, prometo que serei uma namorada melhor esse ano - Lauren saiu de cima de mim e me encarou com cara de coitada

Ela tinha o cabelo liso chapinha até a cintura e era alta, somente uns 7 centímetros mais baixa do que eu. Era magra e admito que bonita também. O problema dela era que ela não se valorizava. Ela realmente valorizava a vaidade mais não o carácter.

–Ai Peter meu amor, você não sabe o que aconteceu. Entrou uma loira vagabunda no Arcadia, estou extremamente furiosa, ainda mais com os comentários das pessoas falando que ela é bonita e isso e aquilo. Mas saiba que vai ter troco, hoje á tarde, na saída, ela vai ver com a gente, você vem não é? Vem nos ajudar a descolorir aquela oxigenada né?

Esse era o meu eu antigo. O meu eu antigo ajudaria a descolorir qualquer loira para ela. Mas a viagem para Londres me amadureceu, me fez perceber que o mundo não tem tempo para o egoísmo. E estamos falando de Dianna, ela não mereceria qualquer tipo de violência. Agora eu estava na realidade e percebia o quanto aquilo era mau e injusto. Eu não a conhecia, mas no fundo, consigo ver que ela é uma garota esperta. E ela era bonita, mais do que Lauren.

–Deixa eu te dizer algo Lauren, caso você não saiba, está acabado, está tudo acabado, há um ano atrás! Então me faz um favor, me deixa em paz e eu não vou te ajudar a descolorir mais ninguém falô? Me esquece!

Andei para me afastar dela, mas ela segurou meu braço.

–Não me deixa aqui plantada - falou com raiva

–Já era, eu não gosto mais de você - disse

–Você perdeu sua virgindade comigo!

–E você comigo!

Percebi que havíamos gritado e agora todos estavam nos olhando.

–Você sabe quantos garotos dessa escola querem ficar comigo e que eu só quero você?

–Ok, me diz agora, por que você me quer hãn? - perguntei num tom de desafio.

–Por que eu amo você, deixei de terminar o último ano por você - falou - porque você é bonito, cantor de uma banda, sexy e popular...

Tentei me afastar mas ela me agarrou novamente.

–Não faça isso, você sabe do que eu sou capaz! - ameaçou

–Me erra! Vá em frente, faça o que você tem de fazer eu cansei!

Agora eu realmente me afastei. Lauren pegou meu braço mas eu a tirei a força. Não iria me estressar, não queria.

Pegando uma bandeja, coloquei várias coisas em cima, um copo de refrigerante, um hambúguer e cookie. Quando andava para me sentar na mesa de sempre, percebi uma cabeça loira sentada sozinha em uma mesa. Os The Rockers estavam reunidos em uma outra mesa, eles olhavam para mim e eu lancei um olhar para eles.

Duck iria explicar tudo

~Dianna~

Até agora meu dia estava sendo uma beleza. Na aula de história, não havia nada de novidade para mim, Guerra Civíl era uma das matérias mais fáceis. A aula de inglês também foi tranquila.

Arcadia High School era grande, na verdade era enorme. Eu quase me perdi entre os corredores. As pessoas também eram legais (Mas é claro, ninguém havia vinda falar comigo...) E quanto menos pessoas falar comigo, melhor. Quando finalmente consegui achar a direção para a lanchonete, dois casais estavam brigando no meio do pátio enorme.

Era aquele tal de Peter com uma outra loira. A briga parecia feia, mas como dizem, briga de marido e mulher, não se mete a colher. Pegando minha lata de suco e um sanduíche light - que era bom para os meus treinos - me sentei em uma mesa que por incrível que se pareça, estava vazia. Ao abrir a minha lata, olhei para a mesma direção em que o casal estava brigando e eles não estavam mais lá.

Isso já era comum para mim. Sempre haviam casais brigando nas minhas antigas escolas.

Sem mesmo tempo de perceber, o tal Peter veio sentar na minha mesa.

–Oi - disse lançando charme.

–Oi - respondi com um meio sorriso tentando parecer simpática.

–Eu sou o Peter, Peter Mayer - revidou o sorriso

–Dianna Banister, prazer - falei bebendo um gole do suco e apertando a sua mão.

–O prazer é todo meu, eu... posso me sentar aqui? - perguntou atropelando as palavras

–Claro, você já está sentado - respondi vendo seu rosto ficar vermelho.

Que fofo. Peter era bonito, seus olhos eram de cor castanhos e seus cabelos eram ondas de cor castanho . Eram várias ondas descontroladas. Mas eu conheço pessoas como ele, na verdade conheci um monte na minha vida.

Voltei meu olhar pra minha bandeja.

–Hum... você gosta de música? - perguntou ele tentando puxar assunto

–Sim, acredito que todo mundo gosta de música.

E senti seu rosto ficar vermelho de novo.

–Bem, eu sou cantor, de uma banda chamada The Rockers

–Sério? Que legal! - falei dando mordidas no sanduíche - Quantos são?

–O quê?

–Quantos integrantes são na banda - falei bebendo toda a lata

–Ah sim , somos quatro - sorriu me encarando, ok era eu que estava meio sem graça agora - incluindo eu.

Sorri pra ele. Eu não sei por que, mas perto dele me fazia querer sorrir junto.

–Nós iremos cantar nesse fim de semana na festa de boas-vindas, você vem? - perguntou - faremos vários covers.

–Claro, por que não? Vai ser legal

–Então te vejo lá? - perguntou ainda vermelho e calmamente.

–Conte comigo! - limpei minha boca com um guardanapo - você não... vai comer? - apontei para seu prato

–O quê? Ah isso, é... acho que sim.

–Tenho que ir para a próxima aula - sorri - até mais

–Até - balançou a cabeça com o corpo indo para trás.

Me levantei do banco com a minha bolsa e segui para a minha próxima aula.

Que estranho foi essa conversa.


~Will~

–Comandante! - gritou o soldado do outro lado do campo de ataque - Estamos em número menor, precisamos sair daqui!

Eu e mais vinte soldados estávamos na simulação da A.A.S.S.

Os tiros não eram letais, mais paralisavam qualquer um que fosse atingido. Não poderíamos recuar agora, não depois de cinco simulações fracassadas. Eu precisava desse treino para tomar totalmente a agência. Agora era meu dever, e eu não tinha nada a perder.

Meus sucessos eram a base da raiva, a minha nova melhor amiga. Por um impulso, me levante de trás dos sacos de areia e atirei ferozmente neles. Estava conseguindo derrubar mais de duas máquinas por tiro, mas uma que estava estratégicamente posicionada atirou em mim. Bem no abdômem.

–Parem a simulação! - Ordenei

Derrepente, todo cenário de luzes se apagaram e depois o ambiente normal reapareceu.

Eu estava paralisado do pescoço para baixo, sem me mecher um centímetro. Essa era a nova arma criada na empresa. Não letal, mas paralisante. Três soldados me colocaram na maca e me levaram até a enfermaria. Ficaria lá por uma hora, sem poder me mecher, sem poder ir ao banheiro. Droga William! Por que está tão ruim ultimamente? Pare de ser um perdedor e ganhe essa porra.

A sincera verdade, era que eu sabia o por que. Motivo? O sumiço de Danna.

Tem se passado um ano e nada dela, nada de vestígios, nada de corpo... Ao menos queria saber, estava viva? Se estivesse, para onde teria ido? Nem todas as câmeras poderia dar todas as respostas. O local em que o carro foi atingido era um local isolado, pura estrada de concreto. Outra coisa que queria saber também era o por que dela ter fugido.

Um ano pode parecer pouco, mas não era. Quando se passa um ano procurando por uma pessoa, a noção de tempo é muito maior. Nem todos os recursos que tínhamos, conseguimos achar algo. Parece que Danna desapareceu do mapa, do mundo.

Não a vi mais depois daquele dia do incêndio, em que ela saiu do carro correndo. Quando saí atrás dela, já não estava mais lá. Rogers estava. Ele havia me dito que ela iria para o meu apartamento e que havia levado o carro dele. No mesmo instante, dirigi correndo para lá. Mas não havia ninguém esperando por mim. Liguei para Tereza, Eric, Zoey, seu chefe e... nada.

Fiquei frustado, voltei para a casa de praia e ela também não estava lá. Então pensei em Xavier. Talvez ela tenha ido lá procurar por respostas. Eu continuava a me perguntar se mostrar tudo aquilo para ela era certo. Sabia que ela Danna era uma pessoa obcecada. O céu estava escuro, eu havia gastado mais de quatro horas procurando por ela. Tereza e Eric também estavam ficando preocupados. Liguei para Hayden e ele não atendia.

Quando cheguei na agência, Xavier dissera não saber nada dela. Ele era assim. Falava sempre a verdade, mas você tinha que especificar. A pergunta ''Cadê a Danna?'' era no sentido se ele a vira ou havia falado com ela, mas ele entende como ''Você sabe onde Danna está?''. Nunca consegui tirar uma informação dele.

Fui para um lugar que nunca imaginaria que iria mais. Para casa. Quando eu havia chegado, somente George estava em casa. Britt resolveu ir para a viagem com Zoey. O velho me avistou e me chamou para ter ''a conversa''. Idiota.

Sem perder tempo, sai dali e dirigi de volta para a casa de praia. Pela lógica, era o único lugar em que ela poderia estar, seu apartamente estava em chamas, havia perdido tudo, mas ainda havia pertences lá.

Mas nada.

Enquanto dirigia para a casa, avistei um carro bem a frente. Estava todo amassado, com a frente totalmente destruída. Mas ela não estava lá, era o que havia de mais estranho. Com base nas minhas investigações depois de alguns dias, descobrimos o número da placa do caminhão e predemos ele. Uma das acusações foi por não prestar socorro e suspeito de sequestro. O caminhoneiro não sabia de nada, ainda na delegacia, eu havia o colocado entre a parede e o ameaçado. Não deu em nada, o ser humano realmenmte não sabia. Ele relatou que estava dirigindo e que derrepente um carro bateu a sua frente. O desgraçado ficou apavorado e fugiu. Nem para ver se ela estava viva...

A causa do incêndio foi causado por uma bomba. Instalada há pouco tempo. Eu mesmo havia feito essa investigação, a bomba havia sido instalado debaixo de seu andar. Em um apartamento que estava vazio.

Tudo o que restou de Danna era suas coisas na casa. Para mim, estava faltava seu sorriso, seu olhar, seu abraço, seu beijo e o mais importante, o seu amor. Ela havia sido considerada morta pela polícia e Rogers veio para cima de mim jogando toda a culpa. Roupas eram as coisas menos importante, pois tudo o que realmente restou, foram as memórias.


Tristeza, agonia e saudade. Esse foi o meu último ano. Eu não fiz algo de errado fiz?

Após uma hora, o comandante encarregado de algumas missões importantes com o presidente, entrou na sala da enfermaria. Eu sentia vergonha de mim.

–Senhor Palmer, estamos com alguns problemas - falou ele

–Que tipo de problemas? - perguntei

–Algumas empresas nossas estão sendo atacadas por um alguém desconhecido - disse

Me levantei cuidadosamente da maca e calcei os chinelos. Eu vestia apenas uma calça larga.

–Há imagens? - perguntei enquanto caminhávamos para o centro de operações.

–Sim senhor, e aparentemente é uma mulher, loira - falou

Uma mulher? Uma mulher fazendo isso? Era uma piada?

Quando chegamos , as imagens foram tranferidas para o telão.

Era impressionante o que ela fazia, sim era realmente uma mulher. Ela vestia uma bota de couro e um macacão tipo colã que era uma blusa comprida com calça ligadas. E havia um detalhe, ela usava uma máscara. Tudo era preto, o que dificultava a identificação. A máscara não tinha furos nos olhos e sim, protetores.

A loira do rabo de cavalo atirava em todos da sala de operação e... sua arma era uma arma paralisante. Ela não queria matar.

–Ela está usando...

–...uma arma não letal - falei interrompendo-o - É alguém da empresa, do outro lado.

–Enviada por Xavier? - perguntou

–Acho improvável, mas ela está conectada com a empresa.

A loira desviava de todos os tiros dados e acertava todos os soldados com uma tentativa só . Ela tinha movimentos hábils. Ao perceber que estava sendo filmada, deu um tiro de arma de fogo na câmera. Ela não estava para brincadeiras.

–Aonde foi isso?

–Phoenix - respondeu

Phoenix era a segunda maior do país.

–A mulher desligou todo o núcleo da A.A.S.S da região, desativando câmeras, sensores e...

–Deve ser uma especialista - falei - Vou pro Arizona.

–O que disse senhor? - perguntou o comandante

–Sairei de Nova Iorque - quem quer que ela seja, precisava ser exterminada - Quero mata-la com as minhas próprias mãos.

Agora seria jogo de mata-mata, não aturaria mais essas coisas.

Seria para valer.




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Notas finais do capítulo

Ooooh really? Que que essa loira planeja fazer? Vou dar uma pista para os que eu ainda não conversei: Uma antiga amiga furiosa do Will está voltando e outra coisa: esqueçam a Danna, ela vai demorar para aparecer people, ou não, mas é lá pra lá... é... vcs entenderam.



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