Aurora Azul escrita por Dauntless


Capítulo 14
Capítulo 13 - O título de traidor agora é seu


Notas iniciais do capítulo

Olá! Não reclamen da demora, escrevi quando pude e acho que uma semana pra mim é o mínimo.
Sou muito perfeccionista.
Mas relaxem, o capítulo vai recompensar, e muito!
É completamente ''aloka'' e revelador , e, felizmente só a Danna narra ele.
Se você já viu Sr.Sra. Smith, então vai se lembrar quando ler, pois eu me inspirei em algumas cenas *w* Se não viu, eu recomendo muito esse filme!
Tentei colocar todas as minhas idéias nesse cap, mas ainda sinto que falta algumas coisas, mesmo que esteja grande. Não vou mais atrapalhar.
Aproveitem.
Música: Diamonds - Rihanna



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Quando finalmente havia chegado em casa, me afundei no travesseiro como de costume, cansada e consumida pela madrugada... vamos dizer diferente. Respirei embaixo do travesseiro sentindo o cheiro de limpeza. Me virei para o lado direito e observei a grande vista que tinha para Phoenix. A porta da varanda era de vidro e sua barreira também. Estava escuro, mas o amanhecer estava próximo. Me levantei com determinação e segui para a cozinha procurando alguma coisa rápida e satisfatória para comer. Abri a geladeira e estava quase sem nada. Precisava fazer compras.

O resto de torta de limão que havia sobrado me encarava e não pude resistir. Peguei um garfo na gaveta e de pedacinho em pedacinho fui consumindo o. Ao acabar coloquei o prato na pia e fui ao banheiro me trocar para o ''eu'' mais normal. Escolhi um conjunto de seda azul, uma pequena regata e um short, por cima coloquei o roupão comprido do mesmo conjunto. Escovei os dentes e lavei o rosto. Soltei meus cabelos tirando a película e a guardando na gaveta debaixo da pia, dobrei o uniforme preto e algo leve caiu no chão fazendo um barulho. Olhei de soslaio para baixo e avistei o pequeno SD. Larguei tudo em cima da tampa do vazo e o peguei na mão.

Até agora tinha o asfastado da minha mente, mas acho que não era o que o destino queria. Olhei cautelosamente para o dispositivo e por mera curiosidade, resolvi descobrir o que tinha dentro. Saí do banheiro sem ligar as luzes para não chamar atenção e andei até a sala secreta. Meus dedos digitaram a senha habilmente e a porta se abriu. Me sentei na cadeira executiva e inseri o pequeno cartão no computador. Em menos de cinco segundos a pasta se abriu na minha frente, contendo várias fotos. Fiquei de boca aberta pelo que estava vendo.

Como não reconheci o SD da minha câmera? O objeto que havia deixou em minha mão era algo meu. Também não entendi porque isso não estava destruído com o acidente. Todas as fotos que havia tirada nos dois dias de férias na exótica casa de praia de seus avós... Fechei a pasta para não ver mais nada. Não queria mais ver nada disso, quando disse que tinha acabado, estava acabado. Todavia, parecia que meus dedos estavam separados do controle da minha mente e as abri. Passei todas elas rapidamente... olhando como vultos, mas uma me chamou a atenção. O café da manhã. Nós estávamos preparando alguns ovos mexidos quando o surpreendi com a câmera.

''-Olha pra câmera Will! - Ordenei

Com um ar de surpresa, se virou pra mim e desviou quando o barulho da foto sendo batida soou.

–Sossega Danna, o dia está mal começando.

–Por isso mesmo, o dia ontem terminou ótimo e pretendo fazer o ótimo durar o verão inteiro -sorri mostrando o meu melhor sorriso.

Ele mandou seu sorriso e segurou minha cintura, puxando me para mais perto. Estiquei minhas mãos no ar e cliquei várias vezes para registrar o momento.

–Você adora me provocar - disse entre nossos rostos.

Dei uma risada e seus lábios tocaram os meus''

O nosso último momento feliz. A foto do beijo parou na tela e a examinei melhor. Agiamos com tanta normalidade que se me contassem o que me aguardava naquele dia eu não acreditaria de jeito algum.

Will estava jogando sujo. Ele sabia que ao me entregar isso, eu voltaria no tempo e reviveria o momento.

De repente ouvi um barulho do outro lado da porta. Olhei com os olhos mais abertos que o normal para a porta por causa do susto. Tirei o SD desconectando o do computador e o deixei do lado em cima da mesa. Atravessei a porta calmamente e liguei as luzes. Ninguém ousaria arrombar a minha casa em plena madrugada. Mas os alarmes estavam ligados, se alguém tentasse alguma coisa, eles iriam disparar. Então quem era?

–Quem está aí? - falei cautelosamente pegando uma faca na cozinha.

Senti uma pontada de dor na mão e percebi que um pé havia chutado a faca para longe. Me virei para trás, mas não tive tempo de ver quem era, o ser caiu em cima de mim me chocando no piso gelado da minha sala de estar.

–Olá - sorriu e revirei os olhos ao perceber quem era.

–O que você está fazendo aqui Hayden? - perguntei tentando me levantar, mas sua mão estava prendendo meus pulsos no chão.

–Senti saudades - fez bico

–Saia de cima de mim idiota- grunhi

Hayden começou a rir e me soltou. Acariciei meus pulsos pela força da sua pressão e o olhei furiosamente pelas marcas vermelhas.

–Filho de uma... - cai em cima dele dando um taca na sua cara

–Eh-eh-eh - me interrompeu recuando para trás. Ao dar cerca de cinco passos parou e acariciou as bochechas rindo maléficamente. - Au.

–Saia da minha casa, não quero te machucar. - relaxei os ombros e o observei vindo em minha direção outra vez. -Seu masoquismo chegou a esse ponto tão crítico que agora fica se candidatando a levar porrada? - ergui uma sombrancelha cruzando os braços novamente.

–Adoro uma luta - sorriu passando por mim mexendo no quadro de P.P.Pierre na parede. - principalmente quando minha adversária é uma mulher. - piscou.

–Saia da minha casa, por favor - tentei usar meu modo educada.

–Não quer saber por onde andei e o que eu estava fazendo nesses dias em que nem sequer recebi uma ligação sua?

–Você foi contratado para me ajudar, e quando não preciso de você, não te ligo - balancei a cabeça negativamente.

–Mas foi diferente há três meses atrás. - falou sarcásticamente, agora olhando para mim de cima a baixo. Acabei percebendo que estava de pijama, juntei o roupão e o prendi. - Por que está se escondendo? Não se escondeu há três meses atrás.

–Pare de ficar mencionando águas passadas e dê o fora daqui. - perdi a paciência o enxotando para a porta.

Hayden parecia que estava embriagado, mas era apenas fingimento de sua parte. Seus cabelos loiros estavam bagunçados e cheirava a terra e mato. Parei de fazer o que estava fazendo e franzi a testa o olhando com dúvidas.

–Por onde esteve? - paramos á dois metros da porta e ele colocou as mãos nos cabelos os penteando para trás.

–Agora quer saber? - sorriu

–Por onde esteve? - repeti.

–Com o velho - coçou a nuca e se apoiou na parede com o braço esquerdo virado pra mim e de costas para a porta. - Robert Walker.

–Meu avô? Você está de brincadeira com a minha cara? Ele está em Seattle, sem chances de estar aqui. - abracei a mim mesma.

–Só estou cansado desse jogo estúpido dele. Nesse tempo todo, ele esteve brincando com você querida - suas palavras pareciam flutuar no ar. Ele realmente precisava de um analgésico e de uma cama para descansar, mas não aqui.

–Pare com isso e vá pra sua casa. Você está totalmente fora de si. - Dei uma volta de cento e oitenta graus para pegar o meu celular. Como Hayden havia chegado aqui? Andando? Com um carro? Era impossível.

–Isso não é uma brincadeira Danna - apertou meu braço me fazendo parar. Hayden me fez olhar diretamente em seus olhos. - Eles me sequestram, me levaram para a rua 22 paralela a 24. Eles estão lá.

–Como assim sequestraram você? Por que alguém iria querer te sequestrar? - Agora eu estava confusa. Olhando em seus olhos profundamentes azuis mas ao mesmo tempo cinzas pelo ódio, parecia estar dizendo a verdade. Espere um pouco...

–Sou mais que um agente Danna, também sou um espião. Todo esse tempo, me contraram para lhe espionar, não para te - bufou - ajudar. Passei cada informação sua para eles, para onde ia, por onde passava, há que horas passava, o que escondia, tudo o que possa imaginar.

–Espera, ''eles''?

–Seu querido avô e o circo todo. Ele não é quem você acha que é. Ele é perigoso, ele é um jogador, um daqueles que apostam do futuro e o futuro sai caro. Ele é traidor. Você também, vejo que isso é de família - disse praticamente cuspindo as palavras para mim. Robert... estava mais confusa que o caderno de um cientista maluco, meu avô não podia ser isso o que ele está falando, era impossível... - Você e o infeliz do Palmer. - interrompeu meus pensamentos, me fazendo voltar a encará-lo - Eles sabem sobre vocês dois. E querem os dois mortos.

O quê? Arregalei meus olhos sem tirar dos dele. Hayden estava sob efeito de uma droga, DOTTEC 60. Era uma substância que permitia que a vítima fosse controlada por alguém... mas não perdendo totalmente o controle das ações. Durava apenas sessenta minutos e nos efeitos finais, a pessoa sempre ia procurar pela pessoa dedurada para se desculpar, mas como não era uma natureza dele se desculpar, isso não aconteceu. Os efeitos colaterais dependia, do seu estado emocional na hora da aplicação. E tudo isso foi ensinado pelo Robert. Como?

–Meu avô me quer morta? Por quê? - minha voz falhou - Will não tem nada haver com isso.

–Eu te disse, o poder deles vão muito mais além do que você imagina. E eles não querem exatamente você - aumentou o tom de voz na última palavra - morta e sim o seu ex. - Meu coração começou a pulsar rapidamente, distribuindo o sangue por todo o meu corpo criando hormônios de tensão. - Aquele filho da mãe é praticamente o dono da metade do império. Eles querem essa metade.

–Eles querem vingança - disse sem pensar. Eu ainda não acreditava nisso, mas as coisas faziam sentido. - Pelo meu pai.

Minhas pernas ficaram bambas mas fiquei em pé, aguentando o quanto podia.

–Olho por olho - continuou para mim

–Por que está me dizendo isso agora? O título de traidor agora é seu. - soquei seu peito.

–Porque eles me sequestraram, eu te disse, não pensei que eles iriam tão longe comigo. Pensei que confiavam em mim. Seu avô está te usando como isca. E pelo que eu tenho visto, tem funcionado. Aquele mané está caindo bem no centro da armadilha.

–Se isso tudo o que você está me contando é verdade...

–Estou meio ...zonzo agora - disse acariciando a testa - preciso... - Hayden derrepente tombou na minha frente. O último efeito do DOTTEC. O uso dele também causava um cheiro desagradável de terra úmida.

Caminhei alguns passos até a mesa da cozinha e peguei meu celular para ver a hora. O amanhecer estava chegando, eram cinco e meia da manhã, não dormia á 24 horas, mas precisava saber se tudo isso era verdade. Hayden não iria inventar tudo isso, ou iria? Tenho certeza que ele não se drogaria. Eu realmente não queria que isso fosse verdade, não quando envolve um parente que você acabou de descobrir que tem. Um homem que tem me ensinado de tudo nesse um ano.

Eles queriam a cabeça do Will em uma bandeja, e eu era a isca. Posso ter sido tão boba assim? Se isso for mentira, eu juro que matarei aquele filho da puta que está deitado em cima do chão que havia lavado recentemente. Essa casa era do meu pai, Robert havia me deixado todas as coisas que lhe pertenciam, haviam muitas e muitas caixas no porão. Dentre os objetos que estavam nelas, estavam arquivos, pesquisas e recordações familiares. Achei cerca de dez albúns de foto nas caixas e elas mostravam figuras familiares. Nós três vivendo como felizes nessa casa. Eu tinha apenas alguns meses de vida e Dora me segurava apaixonadamente.

Eram memórias inacabáveis mas difíceis de serem recordadas.

Entrei na sala secreta e solicitei uma conversa com meu avô. Alguns minutos depois, ele respondeu aceitando ao pedido.

–Olá filha, como vai? - sorriu para mim

Ele parecia calmo como sempre. Suspirei e clariei a garganta pra começar a falar.

–Estou bem, e você? - perguntei calmamente

–Estou melhor a cada dia - me mandou um sorriso simpático. - De qualquer forma, eu estava prestes a lhe chamar. Meus planos mudaram, sua missão agora é matar William Palmer. - pareceu tenso. Eu nunca conseguia prever seus movimentos ou reações.

–Por quê quer que o mate agora?

–Está na hora. O futuro marcou a hora de sua morte e ela está prestes a acontecer. - Desviei meu olhar para baixo e mordi o lábio inferior pensativa.

Ele estava falando do futuro, ou jogando com o futuro como Hayden havia mencionado. E futuro é um jogo caro demais para uma pessoa só pagar.

–Você me entendeu? - perguntou me tirando dos pensamentos.

–Sim - respondi

–Ótimo. Voltarei para Phoenix daqui há algumas semanas.

Quem será que estava falando a verdade? Por que ele iria mentir para mim?

–Ok

–Hum... - pareceu pensativo - se lembra do que eu lhe disse? Nunca se deixe envolver pelo que você está fazendo, não pense demais, isso pode explodir a sua mente.

–Uhum - evitei o mínimo de palavras possíveis. Se continuasse a falar com ele, eu o perguntaria sobre isso, mas queria descobrir sozinha. Robert me olhou desconfiado porém relaxou.

–Estou orgulhoso de você Danna. Você é a neta que sempre imaginei ter - ele parecia estar tão certo do que falava que me intimidava. - Seu trabalho foi muito bem feito, gostei de como lidou com todos aqueles homens. - Oh, ele se referia ao ocorrido de hoje. - Aos poucos estamos os derrubando.

–Certo. Eu... vou ver o que posso fazer com o Palmer...

–E mais uma vez me deixou orgulhoso.

Mandei-lhe um meio sorriso e desliguei. Essa conversa foi meio surreal. Meu avô queria matar Will, como Hayden havia dito, mas eu continuava a não acreditar em suas palavras. Conectei o computador com as câmeras de segurança para a rua 22. Estava vazia a essa hora. Hayden dissera ter sido sequestrado, e faz dias que não aparece. Fiz as imagens voltarem para duas horas atrás. Nada.

Mudei para três e um carro totalmente preto parou em frente á um prédio alto de tijolos. Dois homens vestidos com roupas sociais armados saíram e tiraram Hayden de dentro. Então a parte do sequestro era verdade. Voltei as imagens no modo rápido, fiquei uns vinte minutos sentada observando cada movimento. Ás onze e cinquenta, um Audi também preto parou na esquina do prédio, seguido por mais três dele. As portas de todos eles se abriram menos a do segundo carro. Homens armados do mesmo estilo sairam de dentro. Todos estavam com uma escuta no ouvido e usavam óculos escuros com terno.

Cerca de dez homens cercaram o perímetro e a porta do segundo Audi se abriu. Um segurança saiu primeiro e depois... Robert.

Ele estava mentindo. Não estava em Seattle, estava realmente em Phoenix... mas... Hayden ainda podia estar mentindo.

Me levantei de cima da cadeira e segui para o banheiro. Chegando lá, abri a torneira e com as duas palmas joguei a água gelada em meu rosto. Segurei a parte lateral da pia e me encarei no espelho.

Em quem você acredita agora Danna? Os dois podem estar mentindo.

A raiva ferveu como nunca dentro de mim. Peguei todos os cremes em cima da pia e os taquei no chão fazendo com que as tampas se abrissem e o liquído dentro começou a transbordar pra fora. Grunhi continuando a jogar as coisas no chão. Olhei para o espelho mais uma vez e gritei de raiva dando um soco no vidro. O espelho se estilhaçou em várias peças com várias rachaduras, mas não estava totalmente quebrado. Soquei com a minha outra mão e ele caiu dentro da pia. Meus punhos estavam cortados com sangue escorrendo por todo o braço, diversos arranhões pairavam em torno da mão, mas não doía tanto quanto essa mentira. Liguei a torneira para lavar o sangue, e percebi a carne aparecendo na parte dos ossos. Logo iria curar, não sei quando mas iria.

Sai do banheiro grunhindo e com ódio de mim mesma. Eu realmente estava surtando. Cheguei dentro do meu quarto e me troquei para um jeans e regata. A cama ao meu lado me absorvia, mas eu não podia dormir agora, tinha assuntos pendentes para resolver.

Depois de vestida, entrei na sala secreta e coloquei um cinto com duas armas de fogo prendendo o na cintura. Atravessei a sala para ir á garagem, passando por Hayden que ainda estava caído no chão. Mas quem diria que o patético fosse um espião, porém ele foi contratado por isso mesmo, por ser patético. Entrando dentro da garagem liguei o interruptor e peguei a chave do conversível no painel. Apressada, me movi para dentro do carro e o liguei na mesma hora. A porta da garagem abriu e o joguei para estrada a fora. Dirigindo a estreita rua, senti o vento da manhã bater em meu rosto jogando os cabelos para trás. Vários fios loiros pararam em cima da minha cara e tive que reduzir a velocidade para tirá-los.

Descendo toda a estrada, peguei outra subida para a casa dele. Eu sabia exatamente onde ele morava e nesse momento pretendia fazer uma pequena visitinha . Acelerei a velocidade para cento e setenta subindo a ladeira sem dificuldades. Em menos de oito minutos já estava em frente a sua casa, estacionei o carro e pulei para fora sem abrir a porta. A mansão era branca, com o mesmo visual que o da minha e mais andares.

Ao me aproximar da porta, os alarmes dispararam. Ótimo, assim não teria o trabalho em acordá-lo. Certamente a casa era altamente protegida então trouxe meus brinquedinhos. Enfiei minha mão dentro da bolsa da cinta e peguei uma bolinha parecida com chumbo. Coloquei a pequena bomba na fechadura e em poucos segundos a maçaneta explodiu. Empurrei a porta rapidamente com o pé e entrei a passos largos á sua procura. A estrutura por dentro era diferente, mais sofisticado. Coisas desse tipo eram frescura para mim.

Essa era a segunda vez que estava aqui, e sabia exatamente onde estavam os quartos. Subi as escada e apontei a arma para a direção. De quarto em quarto, fui verificando se havia alguém. Entrei no quarto em que estive na outra vez e os lençóis estavam bagunçados. Esse era seu quarto, ele me pusera no próprio quarto e provavelmente estava em algum lugar escondido nessa casa.

Desci novamente para o andar de baixo e o alarme parou de soar.

–Sentiu saudades? - disse atrás de mim. Me virei e o vi também com uma arma, mas não apontava para mim. Will estava com um short-cueca por eu o ter pego de surpresa, a parte de cima havia evoluido. Seus pedaços de músculos no abdômen estavam mais duros e mais definidos, conseguia ver de longe.

Apertei o gatilho e ele recuou, andando para trás jogando a arma no chão.

–Por que está aqui? Você ta maluca? - disse e revirei os olhos com a raiva subindo novamente.

–Maluca - ri irônicamente jogando minha cabeça pro lado . Voltei meu foco derrepente para ele e atirei uma vez.

Ele era rápido e a bala não o atingiu. Atirei outra vez atordoada, eu estava acabada por isso estava desconcentrada. Will apareceu derrepente atrás da lápide que separava a sala de estar do sei lá que cômoda. Atirei novamente e novamente, os tiros ficaram presos no concreto e continuei a atirar até acabar todas as balas.

–ARGH - rugi furiosamente.

Era o que me movia agora, meus pensamentos e neurônios estavam desligados e deixavam a raiva me controlar. O que me deixava extremamente perigosa, agir irracionalmente era como soltar um tigre no centro da cidade de Nova Iorque.

Saquei a outra arma e andei em direção á lápide, quando estava na posição oposta de Will, me virei com a arma para atirar, mas ele desaparecera. Olhei atentamente ao redor procurando algum tipo de movimento e barullho. Fechei os olhos e me concentrei nos soms ao redor do ambiente. Era uma das centenas de técnicas que meu avô havia me ensinado para uma luta em ambientes escuros e fechados. Qualquer barulho, não importa do que seja, rangido de madeira, um choque entre objetos, até mesmo o da respiração, que quando estamos em perigo, ele se torna mais forte e intenso. E foi a respiração que senti, bem atrás de mim. Abri os olhos sentindo uma tontura, efeito das minhas pupílas que se acostumaram ao escuro. Me virei e atirei em várias direções tentanto a sorte para uma das balas acertar bem no meio de sua cabeça. Quando parei, olhei mais nitidamente e percebi estar atirando para o nada.

Estendi a arma para ver o quanto de munição ainda tinha. Precisa economizar, andei em direção á cozinha para pegar algo afiado, de preferência uma faca. Acabei pegando Will de surpresa, o desgraçado estava carregando suas armas e colocando as facas em uma bolsa grande e preta. Ele dirigiu o olhar surpreso para mim e atirou em minha direção. Oh, ele entrou no jogo, bom. Desviei inclinando para a esquerda e ele atirou novamente, mas o tiro foi em direção á minha testa. Desviei novamente com facilidade girando minha cabeça em um S e voltando a posição normal.

Observei-o sem piscar com o canto da boca um pouco levantada.

–Eu não quero te matar. - disse com a ponta da arma cinza ainda apontada para mim

–Legal, mas eu quero - andei lentamente em sua direção sem fazer barulho fazendo meus pés ficarem leves como se fossem asas.

Ele recuava. A cozinha tinha um balcão redondo de mármore bem no centro e estávamos paralelos um ao outro.

–Danna, abaixe a arma e vamos conversar sobre o que diabos deu em você de repente.

–Eu estou com cara de que quero conversar? - apertei meu olhar.

–Então vai ser do modo prático?

Levantei o canto da minha boca novamente.

–Do modo difícil assim se dizendo - ainda estávamos rodando o balcão até que Will pulou em cima da bancada e veio em minha direção. Atirei para cima mas ele estava desviando.

Oh isso vai ser divertido, nunca havia enfrentado um homem que conhecia tão bem.

Corri para fora da cozinha para atrás da parede. Eu não conhecia totalmente sua casa, então vamos dizer que estou em desvantagem. Olhei para os meus lados pensando em uma estratégia. E de repente a coisa mais óbvia veio á minha mente. O telhado. Já brigamos uma vez em um, vamos terminar o que começamos naquela noite nesse aqui.

Corri rapidamente para a escada e tiros vieram em minha direção como faíscas. As balas batiam na escada fazendo um estrondo. Essa casa certamente iria estar acabada quando um de nós morrer. No segundo andar, atravessei o corredor dos quartos e abri uma outra porta, era a do banheiro. Abri a outra seguinte e havia uma escada para cima. Corri subindo os degraus e sabia que ele me seguia, conseguia ouvir seus passos ecoando no corredor.

Ao terminar o lance, abri uma porta de vidro e coloquei meu corpo para fora. Seu terraço era uma área de laser. Havia uma piscina bem no meio com várias espreguiçadeiras em volta e uma churrasqueira em pé perto de mesas de piquenique. Me virei para a lateral da porta e esperei ele chegar. Eu sabia que logo teríamos que partir para uma briga sem armas. Eu me odiava por ter saído tão sem equipamentos. Os meus brinquedinhos pendurados na minha cintura, não iriam ajudar. Ouvi os passos apressados do Palmer pela escada e logo a sua figura apareceu em frente á piscina.

Fiz uma estrela com minhas mãos até ele e empurrei suas costas com meus pés, fazendo Will cair na piscina. De volta a terra firme, apertei o gatilho mais uma vez e atirei na água. Por pouco a bala não atingiu seu coração, mas ela raspou seu braço, fazendo a cor da água ao seu redor mudar. Droga! Ele emergiu da piscina atirando em minha direção de repente, me surpreendendo. Corri em direção as mesas de piquenique e ele saiu da água. O Sol surgia ao leste, o céu estava alaranjado com poucas nuvens, na verdade, nenhuma nuvem grande ousava pairar no ar. O vento da manhã batia nos meus cabelos, aquele único que só o amanhecer tinha, quando as flores estão se preparando para abrir suas petálas e a população está se preparando para movimentar uma cidade. O cheiro era ainda mais forte nesse lugar, onde a altitude era maior.

Ao se retirar completamente da piscina, Will ajeitou suas calças que estavam abaixo do seu traseiro. Se virou para mim com os cabelos escorrendo e as gotas passavam pelos seus peitos e músculos do abdômen. Me distraindo com a visão, tinha esquecido completamente a arma sendo apontada para mim. Várias balas saíram da sua pistola e dei cabalhotas nas mesas de piquinique até cair no chão frio e doloroso. Grunhi pela queda e me rolei até as espreguiçadeiras. William não teve dificuldades em chegar até a mim e logo estava bem na minha frente.

–Se entregue. - murmurou sem fôlego

–Nunca - falei e com o meu calcanhar, arrastei a espreguiçadeira com força até bater nas suas pernas o fazendo perder o equilíbrio e caindo na piscina novamente.

Ouvi ele soltar um palavrão bem alto e me apoiei com os cotovelos para me levantar.

Will também era rápido, ele já estava sentado em cima da beira. Finalmente sentia a vitória. Atirei em sua direção esperando explodir seus miolos, mas... minha arma estava sem munição.

–Porra - olhei com raiva para a arma. Joguei -a no chão e andei para as extremidades do terraço. Peguei impulso e chegando a beira da piscina pulei para o outro lado. Cai em cima do Will e senti minhas roupas ficando molhadas. Ele me deu um sorriso e levantei meu pulso para lhe dar um soco. Pensei em pegar umas das minhas bolinhas explosivas e enfiá-las em sua boca, mas ele me empurrou para trás com os pés.

Me choquei novamente no chão de costas.

Will se colocou em minha frente e num gesto inesperado, ofereceu-lhe sua mão. Para ser mais esperta e mostrar que não era boba, coloquei a minha palma na sua. Ao me levantar, o joguei para o lado, na direção da piscina novamente. Mas Will agarrou meu tornozelo e me arrastou para dentro também. Ah esse filho da puta...

Sai da piscina com a água escorrendo em minhas narinas e tossi algumas vezes para aliviar a minha garganta que estava ardendo. Palmer estava bem ao meu lado, observei seus movimentos e vi que procurava sua arma. Olhei ao redor e avistei a arma bem na minha frente. Nos encaramos por um instante e me agachei para pegá-la. Mas Will foi mais rápido e a arrastou para longe com a mão. A arma atravessou a porta e desceu as escadas fazendo barulho quando se chacova em todos os degraus.

Ele se levantou e seus olhos ardiam impaciêcia e raiva. Fiz uma bananeira com as mãos e o chutei para trás jogando seu corpo contra um vaso de plantas, quebrando e soltando todas as folhas. Andei de costas até as gavetas da mesa de piquinique, me virei por um segundo para ver se havia alguma faca em baixo e me abaixei. Mas um braço forte do Will dominou meu pescoço e começou a me sufocar. Como toda arma letal de uma mulher, cravei minhas unhas em sua veia, fazendo o gemer um grito alto mas não havia feito efeito. O sangue escorria até o seu cotovelo e pingava no chão, tentei sem sucesso também chutar seu membro com meus pés, mas ele havia prendido meus pés com os seus, jogando sua perna na frente da minha, do mesmo jeito que eu havia feito com Lauren.

O que me lembrou que havia aula... mas eu não me importava, não iria mudar muita coisa na minha vida, já tinha meu diploma nas mãos. Will dominou meus braços para que eu não tentasse nada com as minhas mãos. Comecei a rir e ele me guiou até a parede lateral da escada. Como sempre, chocou minha cabeça mais forte que o normal.

–Que indelicadeza - sussurrei tentando o seduzir.

–Sempre - disse - Depois dessa bagunça toda, responda o por que está aqui.

–Matar você.

–O que fez você mudar de humor tão rápido? An? - falou mais perto dos meus lábios.

–Vamos dizer que estou com raiva e... tenho minhas razões.

Ele colou seu corpo mais para perto do meu e seus olhos encaravam os meus. Oh, ele estava se oferendo para que eu olhasse através da sua alma. Sua expressão estava séria e sua respiração acelerada, assim como a minha. Sua respiração se juntava a minha formando um ar quente aquecendo nossos rostos. Will estava tentando me afetar e eu estava quase entrando em seu jogo. Seu braço comprido estava prendendo minhas mãos na altura das minhas coxa, o outro braço estava apoiada na parede e soltei uma das minhas mãos com cautela. Arrastei meus dedos para o seu traseiro e seu olhar o entregava de que não esperava.

–Não irei cair nisso de novo - sussurrou

–Cair em quê? Não sei do que você está falando - me fingi de boba.

Apertei suas nádegas e joguei meu rosto para o seu, chocando a ponta dos nossos narizes e nossos lábios. Will não estava reagindo, inteligente. Porém eu tinha várias táticas. Levei a mão para seus cabelos molhados e o trouxe para mim. Estiquei mais meu pescoço para cima por causa da nossa diferença de altura. E ele acabou retribuindo. O frio rapidamente bateu na minha pele por causa da trágica queda na piscina. Mas nossos corpos esquentavam um ao outro. Will soltou a minha outra mão, assim como queria e tirei proveito para tocar seu abdômen. Ai Deus... Enquanto ele se envolvia mais e quando me preparei para morder seus lábios com meus dentes, ele o fez.

Soltei um grito para a cidade toda ouvir, o empurrei para longe de mim e toquei meu beiço.

–Surpresa!

Olhei chocada em sua direção. Will abriu a boca e com a língua passou pelos lábios limpando o meu sangue.

–Doce - piscou.

Minha raiva passou mais do que dos limites e num giro, desci escada abaixo procurando pela arma.

–Eu acho que não - sussurrou logo atrás de mim.

Oh droga. Olhei para o corredor e corri em direção a escada para o primeiro andar. Mas ele também era rápido, mais do que eu imaginava e abraçou meus pés me derrubando fazendo com que eu quebrasse alguns ossos do meu nariz. Will passou por cima de mim e seguiu em direção a escada. Me ergui rapidamente e puxei seus pés como ele havia feito comigo. Parecíamos duas crianças correndo atrás do último doce da casa. Agora eu que passei correndo por cima dele e senti uma pontada de alegria ao descer o primeiro degrau. Mas a minha alegria foi destruída quando ele me chutou fazendo com que eu rolasse todos os degraus. Agora os ossos do meu tronco estavam fora do lugar. Oh ele ia pagar!

Sem conseguir me levantar gemi quando um osso da minha coluna começou a estalar. Will ainda estava molhado e ao passar por mim as gotas da água escorriam em cima de mim. Me virei com dificuldade para ficar de barriga para baixo e tentei me levantar. Meu lábio inferior ainda sangrava e o gosto de ferrugem não parava de pulsar para dentro da minha garganta. Eu juro que se não fosse por minha raiva, eu apagaria no mesmo instante. Me coloquei de pé e andando desequilibradamente para a sua direção o empurrando para baixo. Porém minhas forças estavam quase se esgotando e cada músculo do meu corpo começou a doer.

Will que estava de costas, se desequilibrou e bateu com os joelhos no chão. Com uma expressão séria, puxei seus cabelos e o arrastei para trás. Puxei com um pouco de dificuldade, mas fui interrompida a partir do momento em que fui jogada de costas no sofá de couro branco da sala. Will puxou meus braços e me lançou no ar acima de sua nuca. O sofá acabou se jogando para trás com o impacto e novamento eu estava no chão.

Com uma força de vontade que não sei da onde veio, me levantei e peguei em cima da mesa de vidro do centro um vaso de flores. Taquei em sua direção, mas ele desviou fazendo com que o vidro quebrasse em cima de um quadro, que caiu no chão e seu suporte também quebrou. Meu punho direito foi em direção ao seu rosto, mas seu braço me bloqueou, e com a mão esqueda, ataquei o com toda a força para o outro lado da sala. Will se chocou contra um sofá, uma mesa e uma janela de vidro, quebrando todos eles. Ainda não satisfeita, cheguei até ele e agarrei seu braço para o jogar novamente. Ainda bem que esta casa estava há quilômetros da mais próxima.

Ele arregalou os olhos e me jogou para o lado fazendo com que a mesa de centro também quebrasse. Mais alguns ossos começaram a estalar. Meus braços estavam cheios de arranhões e hematomas, os cortes eram finos o que faziam com que minha pele ardesse ainda mais. Olhei para o lado me levantando junto com o Will e ele também estava cheio de arranhões pela parte de cima do corpo, ainda mais por não estar coberto. Mantendo seu olhar sério, veio para cima de mim e me atacou contra a TV de 50 polegadas presa na parede. O barulho foi menos intenso e ele me tacou em cima da TV mais uma vez para que ela caísse em cima de mim.

No chão outra vez.

O sono me puxou mais lutei para continuar mais alguns minutos. A tevê era pesada mas consegui jogá-la para o lado. Will não estava mais por perto, me levantei e tentei procurar olhando cada canto da sala que tinha um vidro paronâmico com cortinas cor bege claras. Minhas roupas estavam totalmente acabadas, alguns furos na lateral da minha calça e cortes pela minha blusa. Caminhei até a escada e achei a arma que ele havia jogado no chão antes.

Peguei-a e chequei suas balas, ainda estavam intacta. Andei alerta pela casa e chequei os andares de cima primeiro. Nada. Desci com um pé em cada degrau e entrei dentro da cozinha a atravessando. Um tiro foi disparado e senti a parte lateral do meu braço queimar. Me virei e lá estava ele... apertei o gatilho com a certeza de acertá-lo, mas o covarde abriu a porta da geladeira para se proteger. Iríamos destruir a cozinha também?

Os sucos e ovos que estavam na porta de aço estouraram e o chão ficou encharcado com suco e leite. Me agachei em baixo do balcão após atirar o suficiente e olhei para os meus lados procurando alguma coisa... cadê aquela bolsa cheia de facas? olhei mais uma vez. Como eu não tinha pensado antes? O tubo de gás estava bem a minha frente, puxei e o ar desagradável rondou a minha respiração. Coloquei o bico do tubo na direção em que as balas vinham e um brilho de luz alaranjado dominou a cozinha. Me levantei segurando o tubo e atirei mais algumas vezes para a porta estourando copos e outros tipos de coisa. Cozinha era realmente um lugar perigoso para as crianças.

Quando o fogo se apagou, corri para fora a sua procura.

Fiquei bem no centro da sala de estar e o barulho de click soou atrás de mim. Era ele e segurava a sua arma. Me virei mirando a minha em sua direção também. Agora estávamos iguais, com as armas apontadas uma para a cara do outro. Minha mente estava bêbada de sono e jogou para meus pensamentos um como chegamos a esse ponto?.

Ambos estávamos com uma expressão séria, eu arqueei minhas sombrancelhas com um pouco de dificuldade para respirar.

–Atire - eu disse

Will não respondeu, e continuou com seu olhar escuro.

–Vamos lá! - gritei - atire! - atire agora que tem uma arma apontada para mim, atire agora que temos uma chance, porque na real, eu acho que não vou conseguir.– Vamos lá! Atire! - soei mais mandona e amedrontadora.

–O suficiente? - conseguiu falar de repente.

Minha visão ficou turva e nossas armas cairam.

Finalmente, estava entregando o jogo. Cai em seus braços e o apertei contra mim, depois contra a parede onde a televisão estava há uns minutos atrás. Pressionei meu corpo contra o dele, agora eu o estava dominando, como queria fazer á um tempo, meus braços seguravam seu rosto e pressionei meus lábios contra os deles, agora com desejo. Minha língua não conseguiu se controlar e logo se encontrou com a velha e conhecida ''amiga'' língua do Will. Agora eu o beijava com a mesma intensidade que há algumas horas atrás. Eu o necessitava, de alguma forma seu corpo era um íman positivo e o meu negativo. Suas mãos apoiavam a minha cabeça e acariciava meus cabelos loiros. Will mudou a posição e agora estava no comando, assim era melhor, pois eu não tinha mais energia para continuar em pé.

Nossas bocas não conseguiam se desgrudar e senti seu fogo passar por cada célula do meu corpo. Joguei minhas pernas envolvendo sua cintura e cruzei meu braço em seu pescoço. Will me deslocou da parede e eu senti o vácuo atrás e mim. Ele subia as escadas, eu sabia. Ele me jogou em cima de uma cama macia e me prendia contra ela com seu corpo. Paramos o beijo por um momento e segurei seu rosto entre minhas mãos cheias de machucados.

–Eu preciso descansar. - murmurei baixo.

–Tudo bem - sussurrou desapontado - Agora, vai me contar o que está acontecendo?

Abri meus olhos para observá-lo por um momento. Eu devia lhe contar? Era seguro? Eu não podia mais manter isso. Aliás, ninguém veio atrás de mim desde quando minha identidade foi revelada. Então eu certamente confiava nele. Mas a razão podia ser outra, talvez lá no fundo, meus sentimentos por ele estejam voltando.

–Você me trouxe de volta - falei

–Mesmo? - acariciou minhas bochechas.

–No momento em que nos encontramos, as memórias do passado começaram a me assombrar, me fazendo lembrar de tudo - pausei - Sim, vou te contar sobre tudo.



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Notas finais do capítulo

Eu não sei se conseguirei escrever algo assim novamente kkkkkkk
E uma cena de luta desse tipo com os dois. Só acho que eles não vão durar muito, só acho. Vai entender esses dois k
No Aurora Vermelha, a Danna foi muito magoada pelo Will, com tudo, família maluca, Crystal, segredos, mentiras... e acho que é hora dele começar a ser magoado, não de propósito, mas com os acontecimentos da vida, colher do próprio fruto.
Vamos aguardar para ver, alguns de vocês podem até imaginar.
Próximo cap vai ser só de flash backs, finalmente vão descobrir o que aconteceu nesses um ano e o caso da Danna com o Hayden.
Como ela iniciou isso, como tiraram ela depois do acidente e tals.
Essa semana tenho formatura e tals então se eu demorar, já sabem que o capítulo vai compensar.
Obrigado e deixem seus reviews.
X.



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