Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 57
Capítulo 57 - Reencontrando O Passado


Notas iniciais do capítulo

Oh meu Deus que lindo! Nós ganhamos uma recomendação mega fofa da THAYNAH CULLEN! Obrigada minha linda e esse capítulo é dedicado à você!
Eu ia postar só na terça que vem, mas essa menina me fez dar pulos de felicidade então cá estou eu, espero que divirtam-se e leiam as notinhas finais tá?! :D



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Royce estava incerto sobre as circunstâncias até o último segundo. Ele não sabia exatamente o que esperar de Lucy, ou talvez se ela realmente estivesse esperando-o. Mas, uma coisa ele colocou em mente, se ela não estivesse ou se fosse com outro alguém, ele estaria livre e voltaria para casa sem problema algum.

Heide estava toda contente, fazendo mil planos sobre o como pai iria se divertir a noite e o como isso era bom. Sentada em um dos banquinhos na cozinha, ela estava tão eufórica que foi difícil ele conseguir fazê-la jantar antes que ele saísse.

A vizinha havia concordado prontamente a ficar com a menina, “como se houvesse alguma possibilidade da vovó falar não, né?”, Heide havia dito com as mãozinhas na cintura logo após ele dizer que ela ficaria com a senhora. Heide até a chamava de vovó e fazia todas as suas vontades, logo ele sabia que se ele havia pedido a senhora para que a filha dormisse cedo, ela obedeceria sem mais.

- Sabe, eu acho a tia da Jane muito bonita, viu papai. Acho que ela é uma moça bem, bem, bem legal também, não acha? – ela dizia enquanto brincava com a colher em seu prato se sopa da mandioca. Como ele não respondeu nada, e ao desviar o olhar sorridente para ele, Heide notou que ele a encarava apenas, logo ela mudou de assunto. – Aliás, essa sopa está muito, muito boa, viu? Já pode até casar! – ela riu da piadinha que fez, mas ele não.

    

- Eu não vou em um encontro, Heide. Eu apenas vou acompanhar Lucy ao evento, ok? Não fique imaginando coisas... – Royce disse tranquilamente, mas ela fez beicinho. – E, olha, você e eu somos felizes apenas nós dois, não? Eu tenho a minha princesa linda, não preciso de mais ninguém – ele tentou encorajá-la a mudar de feição.

- Papai, claro que eu amo ter você só para mim. Mas, – ela estreitou os olhos ameaçadoramente – uma hora eu vou namorar, casar e sair de casa – e depois colocou os bracinhos na cintura para completar – e aí quem vai cuidar de você, hein?

- Eu achei que o adulto aqui era eu... – ele comentou aos risos.

- Ah papai, você acha tantas coisas. Mas, confesse, sou eu quem cuida de você na virada. Porque, veja só, eu escolhi seu terno lindo, senão o senhor iria de qualquer jeito! E, imagina só se eu deixaria o meu pai lindo sair por aí de qualquer jeito!

- Sabe, você puxou esse seu senso de moda da... – mas a filha levantou a mão no ar, para que ele parasse.

- Por favor, não.

Heide odiava quando Royce fazia qualquer menção sobre a filha ter puxado uma única característica que fosse da mãe. Embora ele tentasse fazê-la ver a mãe como uma boa pessoa – mesmo que ela não fosse –, Heide tinha seu próprio modo de ver Rosalie. E, bem, a loira não ajudava em nada, pois tratava a filha com desinteresse e isso a magoava muito. Sem contar que, a forma no qual ela tratava Royce, irritava profundamente a menina, mesmo que o pai não ligasse para o jeito estúpido da ex.

- Desculpe – ele disse sincero. – Mas eu iria dizer que você lembrava a Audrey Hepburn...Ou algo assim. Bem, você é minha bonequinha chique.

- Oh, a Audrey!? – ela disse sorridente e pulou da baquetinha indo abraçá-lo e dar um beijo em seu rosto. – Oh papai! Te amo sabia? Você sabe muito bem alegrar uma garota, viu?

- Correção: sei como alegrar ‘a minha garota’, ‘a minha princesa’, que é você e só, certo? Sem ideias conspiratórias sobre me entregar para a irmã de Jasper, ok? – ele falou bagunçando o cabelo dela.

Heide não estava nada contente. Ela continuaria falando sobre o assunto até que se enjoasse – o que normalmente costumava demorar muito, como Royce bem sabia. Afinal, ela era ‘uma bela teimosa como a mãe’, como ele pensava consigo, mas não disse para não chateá-la.

Porém, a sorte estava minimamente ao seu favor e a campainha tocou. Royce esquivou-se da filha, mandando-a voltar a jantar enquanto ele atendia a porta. Heide deu de ombros e voltou ao seu lugar, não sem antes brincar:

- Que não seja a Lucy, viu? Porque não seria nada cavalheiro de sua parte ela vir te buscar, papai! É você quem ter que ir lá!

- Coma Heide! – ele disse já na sala, pronto para atender a porta.

- Boa noite, senhor Royce – era a alegre senhorinha da casa ao lado. – Bom saber que nossa princesinha já está jantando, viu? Assim ela pode comer o bolo que eu fiz depois e isso não estragará seu apetite!

- Entre senhora Clark... –mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a senhora foi mais rápida.

- Aliás, demore o quanto precisar, eu também já fui jovem e gostava muito de passear com meu amado... – e após um suspiro ela continuou – até ele me trocar pela televisão com controle remoto. Mas, isso é outra história, bem menos importante e inspiradora! – ela disse com um sorriso ao tocar o ombro dele, mas logo fechou a cara. – E trate de ir logo buscá-la, não é nada educado deixar uma mulher esperando!

- Senhora Clark, nós não temos nada – ele tentou dizer controladamente, mesmo já irritado com aquela história. Mas a velhinha o olhava desconfiada e ele continuou a dizer – Lucy é apenas uma amiga que vou acompanhar e nada mais.

- Amiga? Ok!– ela piscou, deu uma cotoveladinha teatral nele e completou aos sussurros. – Eu entendi! Você não quer contar a Heide já, não é? Mas não tente esconder nada de mim. Não me pegará tão fácil, mas, agora vá!

Ela disse lhe dando um leve empurrão e fechando a porta na cara de um Royce atordoado, já do lado de fora. Ele nunca pensou que seria empurrado para fora por sua vizinha, uma senhora que aparentava ser tão certinha e não uma leve safada.

- Tenho certeza que quero deixar minha filha com ela? – ele disse aos sussurros, rindo nervosamente da situação.

Sem muita saída e visivelmente em cima da hora, Royce decidiu que ir para a casa de Lucy era o mais certo a se fazer. Ele correu ao carro e achou no banco o papel com o endereço da garota, que Jasper havia dado a ele, ou ele não faria ideia de onde buscá-la.

O incrível era que Lucy morava a dois quarteirões dele, na mesma rua! Ao ver a numeração ele olhou para a própria casa e depois a da vizinha a frente e percebeu que teria que dar a volta.

- Isso explica eu não vê-la pela rua ao menos – ele deu de ombros, falando consigo.

Não demorou nem cinco minutos para ele chegar a frente da casa de Lucy, aliás, ele teve que olhar muitas vezes no papel e no número da casa para ter certeza. A propriedade de Lucy era enorme, tal qual a casa de Jasper e ele repensou algumas vezes se deveria mesmo chamá-la.

- Será que ela não encontrou mesmo alguém para ir com ela? – ele pensou consigo, bufando frustrado e passando a mão em seu cabelo. – Sorte Heide ter me obrigado a usar isso... – refletiu consigo.

Ele pensava em dar meia volta e sumir dali, mas lá estava ela. Lucy abriu a porta, sem paciência de esperar que ele tocasse a campainha. Ela estava com um vestido impecável e parecia um anjo, a roupa clara e os cabelos loiros faziam dela uma presença difícil de se desviar o olhar.

- Você está ai! – ela disse chegando a um Royce que nem percebia que havia saído do carro. – Achei que não vinha mais... – ela disse sem graça abaixando o olhar.

- Bem, desculpe por fazê-la esperar, é que... – ele não sabia bem o que dizer, era demais pensar que aquela era Lucy, a menina que conhecia de anos atrás e ao mesmo tempo raciocinar.

- Não se preocupe – ela disse sorridente – aposto que foi Heide, não? A propósito, desculpe por não te ligar confirmando... Mas é que eu apenas esqueci de pedir seu telefone... – Lucy confessou sem graça. – E, bem, eu comecei até a achar que não viesse.

“E eu não vinha mesmo, você está certa”, ele pensou consigo, mas se chutou mentalmente em seguia “idiota! Nem pense em falar isso!”.

- Bem, Heide me pegou de surpresa também – ele disse sincero.

- Sua filha é um anjo, aliás. Tem meus parabéns viu? – ela disse sorridente a primeira coisa simpática que pode se lembrar.

- Obrigado, ela é sim... Mas sabe ser o inverso também, não se engane – Royce comentou, mas logo pensou que aquilo poderia ser mal interpretado, mas Lucy sorria mais com o comentário.

- Ela e Jane são melhores amigas, o que esperar dessa união, não? Afinal, minha sobrinha tem mesmo um gênio ruim! Não sei bem a quem puxou, viu? – ela disse divertida.

-Tenho um leve palpite... – Royce se fez de pensativo. – mas é melhor irmos, não? Ou então você chegará atrasada...

- Oh! É mesmo! Que cabeça a minha, eu estava me esquecendo que... Aí Deus, olha a hora!!

E a mudança de atitude da garota fez Royce pensar o como ela havia se transformado de a personificação de Alice para a personificação do coelho branco “ou seria do chapeleiro?”, ele pensou consigo enquanto abria aporta do carro para ela.

Lucy deu todas as coordenadas para que chegassem o quanto antes ao evento. Uma coisa era inegável, a garota era mesmo boa em traçar caminhos e eles não haviam pego um único semáforo até lá. Royce até pensou que “GPS” seria um ótimo apelido para ela, mas não se sentia com nenhum pouco de intimidade com ela para comentar.

Por um minuto ele achou que viu o carro de alguém conhecido, mas não pode ver a placa pois Lucy o agarrou pelo braço e arrastou, tirando a chaves da mão dele e entregando ao manobrista.

- Sabe, eu sei fazer baliza – ele brincou, mas ela parecia olhar para todos os lados e não notar o que ele havia dito.

Começaram a andar, Lucy ainda segurava o braço de Royce, sem se dar conta de que não havia pedido para fazer isso. Ela estava tão nervosa que naquele momento não raciocinava exatamente o que fazia. Ele se deixou levar, mas internamente se perguntava o que exatamente ainda estava fazendo ali.

Lucy aparentemente era bem querida, ou os advogados eram todos curiosos sobre com quem ela andava – foi o que Royce concluiu com a grande quantidade de gente que vinha cumprimentá-la. Quando se dava conta logo estava em meio a uma rodinha com pessoas que ele não conhecia, sobre assuntos que começavam no nada, duravam minutos e iam para lugar algum quando se despediam.

Ele estava pronto para que a próxima moça vindo na direção deles tomasse o mesmo rumo da conversa quando ela parou a frente deles de braços cruzados, encarando Lucy. Aliás, ela nem parecia ter notado Royce ali até então.

- Lucy, cadê seu irmão?

- Interessante, ele não deveria estar com você? – Royce ouvi a resposta de Lucy, que parecia feliz demais em dizer aquilo, e logo concluiu que aquela era Nettie.

- Deveria sim, mas ele não estava pronto e disse que me encontraria aqui! – a garota disse revoltosa, mas tentando sorrir para algumas pessoas que passaram ao lado. – Sabe, eu poderia matá-lo – ela sussurrou a Lucy, mesmo com um falso sorriso para os passantes.

- Talvez seja uma emergência de softwares, não? – Royce decidiu intervir entrar na conversa, se fazendo de desentendido, embora imaginasse que Jasper estaria em seu sofá assistindo televisão sem culpa alguma.

- E você é quem mesmo? – Nettie perguntou impaciente.

- Meu acompanhante – Lucy se apressou em dizer.

- Isso eu notei, mas ele deve ter nome, não? – ela respondeu irritada.

- Oh, mas isso não é possível – eles ouviram uma voz, antes que Lucy ou Royce pudessem responder a pergunta de Nettie. Logo os três viraram o olhar para a dona da voz. Rosalie. – O que faz por aqui Royce? Virou segurança da senhorita Whitlock, é? O irmãozinho dela anda paranoico demais agora?

Logo a loira se fazia presente ali, nem mesmo Nettie teve coragem de dizer qualquer coisa que fosse. Lucy olhou para Royce, esperando alguma reação dele, mas tudo o que ele fez foi cumprimentá-la, como se ela não tivesse feito nada de errado.

- Olá senhora McCarty...

- Corte essa – ela disse sorrindo. – Você sabe muito bem meu nome, fale-o sem medo, ok? Eu não mordo – ela disse se aproximando – a não ser que eu queira – e completou aos sussurros.

- Por acaso seu marido não está por aí não? – Lucy perguntou incomodada.

- Ah, claro que sim. Porque quer saber? – Rosalie deu de ombros e olhou para suas unhas, como se Lucy não fosse nada.

- Porque você deveria encher a ele e não a nós – Lucy tentou soar zangada, mas Rose riu sem medo, como se ela lhe dissesse uma grande piada.

- Oh minha cara Lucy, eu havia me esquecido de como você era a mais inocente entre nós – ela disse sorridente. – E, a propósito Nettie, se precisar de uma sócia melhor, converse comigo, amiga – ela provocou uma última vez, antes de sair triunfante dali.

Nettie estava pasma, haviam séculos que ela não trocava uma única palavra com Rosalie e aquele tipo de comportamento deixaria Lucy furiosa. Ela, aliás, percebeu quando Royce segurou o pulso da garota zangada.

- Deixe para lá, Lucy.

- Deixar? Como pode ficar aí sem reação, hein? – ela perguntou incrédula, mas logo percebeu que as pessoas olhavam e tentou se recompor, prosseguindo aos sussurros. – Ela foi rude demais, te destratou e...oh, Deus, como pode ficar ai e não reagir?

- Ela não ‘foi’ rude – ele disse a uma Lucy que cruzava os braços, mas completou rapidamente – ela é assim. Não há porque comprar briga com uma pessoa como ela, Lucy.

- Comprar briga? Eu queria era atropelá-la com meu carro e depois dar ré para ter certeza que ela morreu!

- Isso, essa sua atitude – ele disse tranquilamente, – eu não sou formado em Direito, mas, até onde sei, isso indica premeditação, hein? E olha o mundo de advogados como testemunha – ele tentou descontraí-la, e Nettie teve que segurar o riso, pois Lucy a olhou zangada.

- Que indique, eu deveria ser condecorada e não presa por matá-la. Eu estaria fazendo um bem, quase que um ato de utilidade pública!

- Lucy, hei, ele tem razão – Nettie tentou ajudar. – Ignore aquela mulher.

- Ignorar? Você me deve explicações pelo que ela disse – Lucy se voltou zangada para Nettie.

- Sabia que o que ela quer é fazer vocês duas brigarem? – Royce tomou a dianteira antes que a situação perdesse o controle e as duas se calaram. – Advogados são bons em mentir, mostrem um pouco da superioridade de vocês.

- Está nos chamando de mentirosas na cara? – Nettie sorriu com aquilo.

- Veja só, eu ao menos não falo pelas costas – ele deu de ombros.

- Boa desculpa. E não teme ser preso também, não?

- Claro que não, eu tenho a chave da cela – ele disse dando de ombros.

- Sabe, Lucy, seu par é bem espirituoso – ela disse brincalhona, - mas eu ainda tenho que ligar para seu irmão e tentar descobrir aonde ele se meteu. Vejo vocês depois.

E antes que Lucy pudesse dizer qualquer coisa, lá ia Nettie com o aparelho celular em mãos e caminhando em direção a parte de fora do salão.

- Espero que ‘espirituoso’ não seja algum código para pessoa chata... – ele se fez de pensativo.

Lucy se virou para ele lentamente, se lembrando das perguntas que povoavam sua mente sobre Rosalie naquela tarde. Como só então ela havia se tocado que a mãe de Heide era sua amiga de tempos de colégio, Embora atualmente Rosalie não passasse de uma conhecida nada agradável de se rever.

- Royce, me desculpe a intromissão, de verdade. Eu sei que você não me conhece exatamente e nem eu a você. Para ser sincera acho que fomos da mesma turma no ensino médio, não? – ela disse sem graça, sem concluir seu desabafo.

- Sim fomos – ele confirmou estreitando os olhos, tentando entender aonde ela queria chegar com aquilo.

- Eu quero mesmo me desculpar por qualquer grosseria que eu tenha lhe dito naquela época, ok? Eu acho que era alguém mais parecida com Rosalie antigamente...

- Na verdade, não se preocupe, você nem ao menos notava minha existência para me tratar mal – ele disse de forma brincalhona, mas ela o olhava perplexa. – Eu estava no grupo de pesquisas, estatística e ajudava no jornal. Digamos que a única vez que tentei falar com você, a única coisa que obtive foi um ‘não posso falar agora’, e só.

- Eu...eu disse isso? – ela perguntou envergonhada.

- Sim, foi só isso pelo que me lembre – e em pensamentos ele tentava relembrar as exatas palavras.

- E você não tentou mais falar comigo? – ela perguntou sem graça.

- Não, Maria falou com você sobre o assunto e, esqueça se quiser saber qual era, pois eu mesmo não me lembro – ele disse sincero.

- Sabe, estamos aqui para homenagearem a Maria, – ela disse suspirando – e a verdade é que não importa o monte de besteiras que vão falar dela. Ninguém aqui sabe o como ela era uma pessoa maravilhosa, uma amiga e tanto.

- Ela sabia ser incrível – ele concordou.

- Mas, é verdade, como eu disse, eu me parecia mais com a Rosalie até Maria me fazer ver que aquilo não era nada certo – ele ficou encarando a garota, curioso ao extremo, mas sem coragem de perguntar exatamente sobre o que Lucy falava ali. – Mas acho que você não vai querer ficar a noite inteira ouvindo essa ladainha, não? – ela tentou sorrir para espantar a tristeza.

E Royce queria dizer que a ouviria, que estava interessado em suas palavras, mas não sabia exatamente como Lucy iria reagir. Afinal, ela estava certa, eles não eram amigos antes e não se conheciam exatamente. Embora em algum momento Royce tenha feito fichas de perfis e toda a turma do colégio para o livro do ano e Maria tenha ficado abismada com a quantidade de informação que ele havia levantado.

A garota o havia feito apagar metade daquilo tudo, pois temia que os colegas de classe não encarassem bem. Na virada, ninguém havia se dado ao trabalho de perguntar aos diretores, professores ou até entre os próprios alunos sobre quem havia escrito os tais perfis e Royce permaneceu no anonimato de sempre. Feliz por ao menos ter cumprido seu trabalho.

Tantas pesquisas sobre os outros não havia livrado-o de cair nas garras de Rosalie Hale, atualmente McCarty, a eterna sombra negra em seu passado, mas que ele daria tudo para parar de reencontrar. E tinha certeza que sua filha Heide diria o mesmo a respeito, mas ainda assim não queria colocá-la contra a mãe de modo algum.


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Notas finais do capítulo

Gente também quero dar as boas vindas a Juliana, que começou a comentar no capítulo passado (e Deus como eu amei seu comentário!) e quero muito vê-la por aqui sempre, ok?
E, é claro, queremos agradecer as leitoras fofas que comentaram no capítulo anterior (em ordem de comentário para ninguém se sentir excluída, ok?) Nyh_Cah, THAYNAH CULLEN, laurinhacullen, Beatriz Barros, Lua Lima, Juliana e Mamita. Obrigada pelas palavras de incentivo girls!
Ahhh, e Gaby Cangussu não seja tímida, viu? Pode comentar sem medo!
Beijinhos meninas e nos vemos no próximo :D



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