Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 58
Capítulo 58 - Piadinhas e Apelidos


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a fofíssima da Juliana! Estamos simplesmente mega encantadas com a recomendação divônica que você nos fez! Obrigada!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232465/chapter/58

Aquela deveria ser a milésima tentativa dela, mas por mais e mais que insistisse, parecia não fazer efeito nenhum. Naquele instante lhe passou pela cabeça que talvez ele tivesse esquecido o celular em casa. “Quem não esquece, não?”, ela pensou consigo, tentando controlar seu humor. “Eu já sei, posso ligar para a casa dele e...bem, se ele não atender, ao menos eu vou saber que ele não está lá, não é?”

Na verdade aquilo era mesmo máximo que ela podia fazer, fora a outra opção que surgiu em sua mente: a de pegar o carro e ir atrás dele. Mas, não, ela estava decidida a não bancar a desesperada ali e...embora achasse realmente que a presença dele ali diminuiria a confusão, ela acreditava com a mesma força que sua ausência daria a entender outra coisa, a de que era realmente culpada.

Ao longe ela podia ver que Lucy continuava conversando com Royce, não era a feição mais feliz do mundo e ela podia jurar que a amiga estava triste, mas ela supunha que ele sabia como contornar a situação. “Ao menos ele me pareceu bem capaz disso”, ela corrigiu seu pensamento com um sorriso. “E quem diria, hein? Eu não o reconheceria se trombasse com ele na rua ou algo do tipo”

Ao longe ela avistou Rosalie e Emmett, ele na verdade falava com quatro figurões e ela estava de canto, olhando sem parar para Royce. “Atitude típica, hein?”, Nettie sorriu com a cena, mas quase gargalhou ao ver que ela pegou uma bebida com o garçom e a tomou toda de uma vez, as costas e Emmett, claro. “Aposto que está rolando aquela culpa, não?!”

     

E no instante seguinte ela voltou o olhar para Royce e Lucy que seguiam para uma mesa. Ele ainda foi cavalheiro o bastante para puxar a cadeira para ela e aquilo foi tão fofo aos olhos de Nettie. “Rosalie foi uma idiota perfeita, isso é um fato! Porque, olhe só, ele é uma gracinha e aposto que a filhinha deles também”, ela se pegou sorrindo com aquilo. “Lucy ficaria triunfante se visse o ódio mortal da loira, isso se ela parar com esse ar de tristeza, claro!”

Ela se virou, pronta para voltar as tentativas telefônicas, mas não antes de um pensamento. “Ah sim, e quanto a Rosalie, cá entre nós, quando ela fez uma escolha não questionável na vida mesmo? Ela que se exploda”.

* * * * *

Ali, encostadinha naquela poltrona macia, a governanta estava quase que entregue perfeitamente ao sono. Faltava um mínimo fiozinho para ser tragada de vez para a inconsciência boa de um cochilo. Mas o telefone tocou estridente na mesinha ao seu lado e após um salto de susto, ela se recompôs para atendê-lo.

- Residência da família Whitlock. Boa noite, com quem eu falo?

Nettie reconheceu a voz da governanta no segundo que ela atendeu o telefone, não deixando nem ao menos ela terminar o anunciado padrão de quando atendia de forma tão formal ao aparelho.

- Gertrudes! Sou eu, Nettie – ela disse sorridente, enquanto do outro lado da linha a governanta virava os olhos em descrença. – Estou desesperadamente ligando ao celular de Jasper e nada de ele atender. Por favor, Ger, me diga que Jasper já saiu!

- ‘Jasper já saiu’ – ela repetiu, mesmo que fosse mentira, mas se a garota dissesse algo ela já sabia como se defender, afinal ela a mandou dizer aquilo, não?

- Ah, obrigada! – ela disse alegremente e desligou o aparelho em seguida.

Gertrudes pode então respirar aliviada por Nettie não tê-la questionado a quanto tempo Jasper ‘supostamente’ já estava fora. “Afinal, com essa pergunta eu teria que falar a verdade e explicar que eu disse antes o que ela me pediu, educadamente devo ressaltar, para que eu dissesse. Acho que ela se irritaria muito comigo... com certeza”.

Como estava muito cansada, e por conta do horário achou que não mais a chamariam, Gertrudes seguiu para seu próprio quarto.  Ela somente lembrou que deveria ter passado na cozinha quando já estava mexendo em seu guarda-roupas a procura de seu pijama, mas desistiu disso, afinal se precisassem dela eles a achariam com certeza.

Na cozinha a limpeza seguia em um ritmo um pouco mais devagar. Alec havia se entregue a cansaço alguns minutos atrás. Ele havia sentado em um dos banquinhos e debruçado sobre seus braços na mesinha. Tudo que ele queria era fechar um pouquinho os olhos, mas simplesmente não conseguia lembrar de abri-los depois.

Alice havia saído para buscar mais água na lavanderia, e também para lavar os panos, enquanto Jasper saia com um saco de lixo cheio de ingredientes de cookies. Aliás, minutos após Alec quase colocar o balde na pia, Alice havia corrido até o forno indicando que eles estavam prontos, e era exatamente por isso que eles haviam adiado a faxina mais alguns minutos...ou uma hora, eles não sabiam ao certo, já que ao começarem a comer esqueceram do horário.

Alec havia até levado alguns para a irmã no quarto e para a governanta – que tirava uma soneca no sofá – na sala. Ele teve que segurar o riso ao voltar para a cozinha, ou entregaria a pobre senhora, que parecia tão serena dormindo.

Jasper havia levado o lixo para fora e decidiu seguir até a lavanderia ajudar Alice, quando chegou lá, a garota estava terminado de lavar o último pano e o balde já estava cheio de água ao chão.

- Pode deixar que eu levo o balde com a água – ele se adiantou.

- Hei, eu sei carregar um balde, ok? – ela disse divertida.

- Vai saber, não é? Afinal você caiu umas três vezes na cozinha enquanto estávamos limpando. Eu não quero correr o risco de ser processado, sabe? – ele disse em tom de zombaria, apenas para irritá-la.

- Ah, mas que graça isso, não? Até parece que o senhor não caiu nenhuma vez. Aliás, acho que se contarmos uma a uma, eu aposto que você ganha! – ela disse com os bracinhos na cintura, tentando transparecer uma cara de furiosa, mesmo querendo rir.

- Ok, deixe eu ser sincero – ele começou timidamente, como se falasse algo que a deixaria bem zangada e calculasse exatamente o que dizer.  – É que, bem, com esses seus bracinhos tão fininhos que você tem, é fácil quebrá-los carregando peso, ou...um balde que seja.

- O quê?! – ela se fez de furiosa, mas quando ele se retraiu teatralmente, ela sorriu. – Obrigada, isso é fofo da sua parte, embora tenha soado um pouco grosseiro também... – ela fez beicinho.

- Mas eu só disse a verdade – ele se defendeu, levantando os braços.

- É eu sei, senhor ‘sinceridade extrema’. Agora, pegue logo o balde ou não terminaremos nunca.

- E já está mandona, hein senhorita ‘braços finos’?

- Ah, você não viu nada! Se eu quisesse mandar mesmo, você estaria perdido. Minha colega de apartamento sabe muito bem como posso ser mandona – ela disse séria, mas lembrando de como Bella não a dava nenhuma moral na maior parte as vezes.

- Devo temer alguém com um metro e meio? Aliás, você chega a um metro e meio, certo? – ele se fez de confuso só para provocá-la, afinal, estava gostando de deixá-la irritadinha. Pois, assim, Alice parava de tratá-lo apenas como seu chefe e também pelo fato de ela saber ser divertida.

- A que audácia, hein?! É claro que eu passo de um metro e meio, seu palhaço! E, aliás, de que te importa a minha altura, hein? Eu sou diva assim mesmo! – ela disse sem nenhum pouco de modéstia e fazendo uma mesura teatral.

- Imagino que tenha até a carteirinha do sabonete... – ele começou a dizer, mas parou e perguntou sério. – Você me chamou de que mesmo? – tentou se fazer de sério, imitando-a ao colocar as mãos na própria cintura e estreitar os olhos.

Não durou mais do que poucos segundo, mas Jasper estava bem atendo. Pouco a pouco, a lucidez do momento foi voltando a Alice e a garota foi ficando pálida, bem como sua face de irritada foi dando espaço a de preocupação. Ela abriu sua boca como se faltasse ar, mas nada a fazia falar.

- Eu disse... disse... – ela gaguejou e ele tentou incentivá-la com a mão.

- Disse que... Vamos, continue.

- Que temos limpeza a fazer – ela tentou se esquivar em um salto de voz, tentando mudar o rumo da conversa e pegou o balde com os panos. – Leve a água, por favor...

- Por favor? Ah sim, assim está melhor, madame... Mas ainda não me respondeu do que me chamou antes.

E ele perguntou por isso mais duas vezes no caminho, mas ela permanecia muda a sua frente. Alice permanecia encarando o chão, quieta, enquanto andava, mas parou após entrar na cozinha e se virou para Jasper.

- Me desculpe, eu... Ah, Deus... Eu sou uma idiota – e Jasper riu do embaraço dela. – Não ria! – ela deu um tapinha no ombro dele.

Alice já estava com cara de choro a uma altura dessas. Mas, após o tapa que deu impulsivamente, percebeu que sua lista e gafes só estavam crescendo exponencialmente. Ela olhou para a própria mão pasma e puxou-a rapidamente, levando lentamente o olhar ao chefe, que a olhava com igual pasmacidade.

- Eu tenho que ir! – ela disse assustada, tentando fugir do que quer que fosse que Jasper diria.

- Não, Alice. Volte aqui – Jasper a chamou preocupado, percebendo que ela não estava mais brincando.

Ela realmente parecia apavorada agora e ele queria apenas esclarecer que não estava zangado. Mas ela não o deu ouvidos e logo estava correndo em direção a porta de saída do outro lado da cozinha. Bem, ao menos ela tentou, pois ao passar a frente do fogão ela escorregou e Jasper, que estava logo atrás, a centímetros e alcançá-la, teve que ampará-la para que não desabasse.

- Você está bem? – ele perguntou preocupado, tentando encará-la. – Alice, olhe para mim, você está bem?

Ele conseguiu colocá-la em pé e ela segurou na pia ao lado do fogão, mas ele não a deu passagem para fugir. Se ela corresse de novo, Jasper já previa que ela poderia se machucar bem seriamente.

- Me desculpe... – foi o que ela sussurrou em meio a lágrimas, tentando encarar o chão de tanta vergonha.

Jasper não sabia como agir, ele não acreditava que uma brincadeirinha pudesse tê-la feito ficar daquele jeito. Como não sabia exatamente o que fazer para que ela parasse de chorar, acabou fazendo a única coisa que lhe veio em mente e a abraçou. E logo algo lhe veio em mente. “Tomara que ela não queira me matar por isso, afinal, eu mesmo não gosto quando a Nettie vem toda emotiva me abraçando...”.

Alice soluçou um pouco, e não se separou do abraço. Algo lhe dizia que ela deveria soltá-lo. Mas estava preocupada demais, tentando parar de chorar, para raciocinar plenamente.

Foram alguns minutos de soluço da parte dela, antes que Jasper tomasse coragem de se manifestar novamente.

- Passou? – ele tentou olhar para o rosto dela, mas ela fez que não com a cabeça e fungou.

- Se eu disser que passou... – ela começa sussurrando – vai ficar bravo comigo? – e termina tentando criar um pinguinho de coragem para olhá-lo.

- Posso pensar um pouco ou é tipo vestibular?

Ele a soltou devagar, para ter certeza que ela não sairia correndo feito louca, ao perceber que não havia perigo eminente, se fez pensativo, aguardado uma resposta dela. Alice não resistiu com a cena e acabou esboçando um leve sorriso, seguido por um movimento de dar de ombros, um tímido beicinho e um levantar de mãos em sinal de “não sei” da parte dela.

- Certo, vou assumir isso como um “talvez”, ok? – e ela fez que “sim” com a cabeça, mas ele franziu o cenho e se fez de confuso. – Ou é um “sim”? Você está me deixando confuso, viu? E eu sou loiro, se não notou, o que me torna naturalmente mais confuso – e ele pensou consigo que aquela era a forma mais sutil de dizer “burrinho”.

Alice acabou sorrindo sincera com a piadinha e não resistiu ao comentário.

- Se você é burrinho por ser loiro, não sei o que é ser inteligente...

Jasper ficou feliz por ela ter entendido e também por, finalmente, ter se expressado em palavras. E com o sorriso dele, ela também acabou sorrindo.

- Era isso que estava esperando...

E com o comentário ela ficar com carinha de super perdida e não resistir a falar novamente. Ele finalmente estava chegando no ponto e ela parecia estar esquecendo que tinha chorado.

- Isso o que? O elogio?

- Não, mas obrigado pelo elogio – ele agradeceu e depois voltou ao ponto, – estava esperando que parasse de chorar. Aliás, me desculpe se a ofendi, não era minha intenção. Era apenas uma brincadeira estúpida, não achei que fosse levar por mau quando a chamei de magrinha e baixinha.

- Tudo bem, eu meio que já estou acostumada... Digamos que “eu” e “apelidos” somos parceiros antigos de jornada.

- Juro para você que não fico muito atrás e você pode mesmo perguntar ao Edward o quanto de apelidos nós tivemos nos tempos de colégio, mas o meu favorito era o pior de todos.

- E qual seria? – e ela parecia bem curiosa.

- Bem, - ele pigarreou desconfortável, como se fosse mesmo um assunto ruim e pareceu ter uma ideia e tanto – eu conto um meu, se você contar um seu.

- Um meu?

- É claro! Aposto que você também teve vários apelidos nada agradáveis no colégio.

- E quem não teve, não? – ela revirou os olhos e pegou um pano. – Sabe, esqueçamos essa de apelidos e vamos limpar...

- Bem, o meu era ‘cabelo de miojo’... – Alice tentou não rir, mas logo ela se voltou a ele e não conseguiu segurar. – Sorte o Alec ter esse cabelinho liso, viu? Puxou pra mãe dele, senão estava perdido.

Ela queria falar que “crianças são mesmo cruéis umas com as outras” ou qualquer outra palavra de encorajamento, mas no instante em que se virou para o menino debruçado na bancada, ela parou de rir e Jasper seguiu o olhar dela, também percebendo que Alec estava dormindo ali.

- Coitadinho... – ela sussurrou.

- Isso ele puxou de mim – Jasper sussurrou também e ela o olhou com uma expressão perdia. – Essa capacidade de encostar e dormir em qualquer lugar – ele respondeu a pergunta muda dela. – Acho que é melhor eu levá-lo para o quarto dele...

- Levá-lo? No colo?

- Bem, eu não tenho coragem de acordá-lo...

- Oh, nem eu... Ele parece um anjinho dormindo – Alice disse com um suspiro, mas acabou advertindo depois. – Só tente não acordá-lo... ele está tão fofinho.

E enquanto Jasper levava um Alec, que realmente tinha o sono bem pesado, para seu quarto, Alice voltou a limpar os poucos espaços que ainda tinham algum vestígio de farinha, chocolate ou algo do gênero.

Ela já estava na sala, pronta para ir embora, quando Jasper retornou.

- Ele acordou no caminho?

- Ah, não, está dormindo como uma pedra – ele brincou.

- Pedras não dormem – ela sorriu.

- E também não acordam – ele completou. – Mas já finalizamos tudo?

- Ah, sim, já está tudo pronto e eu acho que já está na hora de eu ir.

- Na verdade está bem tarde, se quiser dormir em um dos quartos de hospedes – ele a ofereceu, mas ela negou.

- De modo algum, minha amiga de apartamento vai ter um treco se eu não chegar em casa. É bem capaz de ela colocar a polícia atrás de mim se eu não surgir.

- Tem certeza que não está falando de sua mãe, não? – ele estreitou os olhos e tentou parecer sério na pergunta, mas Alice sorriu.

- Tenho sim, ela é apenas bem precavida, nada demais.

- Nesse caso, então é melhor eu lavá-la para casa.

- E te fazer sair? Ah, de jeito nenhum... As crianças não podem ficar sozinha.

- Alice – ele disse pegando sua chave – você não mora em outro continente e, bem, Gertrudes está por aqui e eu não vou demorar tanto assim.

- Bem, embora eu quisesse mesmo recusar, pelo bem das crianças, ok? Não tenho nada contra o senhor cabelo de miojo – ela disse divertida, reparando a cara dele. – Não é sensato mesmo eu andar a noite assim, né?

- Exato, mas, me sinto traído, não sei apelido nenhum seu.

- Você já me deu muitos, não precisa conhecer meu passado negro e usá-lo contra a minha pequena e indefesa pessoa – ela apontou para si mesma com delicadeza, carregando no drama.

- Certo, fadinha. Então vamos.

- Sabe, – ela disse enquanto andavam até a porta – esse até é fofo.

- É, eu sei que sou.

- Bobo, eu me referi ao apelido.

- Ah sim, claro achei que era eu... – ele ainda a provocou, depois de passarem porta a fora e ele virar para trancá-la. – E, a propósito, você pode andar no banco da frente ou devo colocar a cadeirinha no banco de trás?

Alice até sorriu daquilo, ignorando por completo o como ele podia ser fofo em uma hora e insuportável na outra.

- Eu realmente preciso responder? – ela disse sutilmente e ele fez que não, seguindo para a porta do passageiro e abrindo para ela.

- Vou acreditar que tem mais de dez anos então. Em nome da nossa amizade – ele falou fechando a porta. E após entrar no lado do motorista completou. – também porque preciso saber onde levá-la, não é? Porque eu ainda não faço ideia de onde mora...

- Sabia que havia um interesse por uma informação nisso – ela disse em uma tentativa de parecer séria, mas logo o estava indicando o caminho após a carinha de dó dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Queria também agradecer ao pessoal fofo que comentou no capítulo passado e avisar que logo responderei os comentários, é que não queria deixá-los esperando. :D Aliás, veja só esse também saiu antes de terça, ehhhhhhhh
bem, quero muito saber o que acharam desse, viu? Por favor :D
Beijos minhas divas!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor À Toda Prova" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.