Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 56
Capítulo 56 - Campo de Batalha


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos os novos leitores! Pois na última semana o contingente subiu! U-hu! Amores só pedimos encarecidamente que comentem, ok? Isso alegra nosso dia e nos serve de incentivo :) E, olha só, esse capítulo até saiu rapidinho, né?
Ele é dedicado as fofas Lua Lima, Mamita, Alice Natty e Beatriz Barros, pelas super palavras de incentivo no cap anterior.
Agora, boa leitura gente :D



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Nettie, ao contrário de Lucy, havia vestido o que havia comprado, um único e belo vestido. Diferente da amiga, ela costumava ser bem mais decidida em suas escolhas, mas, por mais que tentasse, Lucy era mesmo alguém que não conseguia tomar decisões sob pressão.

Ela estava radiante com sua produção, definitivamente pronta para o evento e nada no mundo estragaria aquele momento. Sutilmente ela pegou seu telefone e discou para Jasper, que ao oposto dela, ainda não havia nem ao menos se dado ao trabalho de pensar o que vestir.

O telefone tocou algumas vezes antes que ele se dignasse a atendê-lo, embora estivesse bem próximo do aparelho o tempo todo. Na linha, uma garota sorridente tentava conseguir algumas respostas.

- Jasper, está pronto?

- Ah... não – ele pensou em enrolar, mas desistiu e optou pela verdade de uma vez.

    

- Está brincando, não? – ela sorriu ao perguntar, imaginando ser um blefe por conta da hora.

- Não, eu realmente perdi a noção do tempo... Não estou pronto – ele afirmou, sem tentar se explicar de verdade com alguma desculpa esfarrapada.

- Ah... certo – ela respondeu descontente. – Bem, então acho melhor eu ir até aí, não?

- Não, na verdade acho melhor você ir para lá e me esperar.

- Oh, senhor Whitlock! – ela disse com ar brincalhão, embora não conseguisse acreditar nas próprias palavras que diria. – Não está tentando me dar um bolo, está?

- Bem... – ele começou, mas ela o cortou rapidamente, o lembrando de algo.

- Lembre-se da Maria, ok? É por ela que você vai – o nervosismo a fez dizer aquilo, e ela já se recriminava no segundo seguinte após a frase dita. – Deixe de marra e se prepare. Como não há o que fazer, eu vou dar vinte minutos e sigo para lá, ok? Não se atrase – ela deixou a última mensagem de advertência, antes de desligar a chamada.

Jasper colocou o telefone de volta na mesinha de cabeceira, olhou em seu relógio de pulso à hora e, tranquilamente, voltou a pegar o livro que relia “O retorno do rei”, o seu preferido da coleção de “Senhor dos anéis”. Ele não se deu ao trabalho de mover nenhum músculo para fora do sofá e permaneceria como se nada tivesse acontecido.

Porém, logo sua mente começou a trabalhar sem aviso, e ele não conseguiu conter seus pensamentos. “Ah Nettie, sinto muito, mas eu não vou...”, concluiu ao achar a página em que havia parado de seu livro. “E quanto a Maria... Bem, ela sabe que a amo, não preciso provar nada para ela depois de morta, pois já demonstrei tudo isso em vida”, ele tentou soar enfático para si mesmo. Embora, no instante seguinte, se pegasse pensando se realmente havia sido um bom marido a Maria.

Jasper ainda fez um grande esforço para tentar ler algumas páginas. Aliás, chegou a ler uma inteira, mas não absorveu muita coisa. Era como se aquele monte de letrinhas fossem capitadas de forma desconexa por seu cérebro e parecessem dançar no papel, já que em sua mente havia a grande pergunta que nunca iria calar “será que a Maria acreditava mesmo no quanto eu a amava? Será que era o bastante? Será que ela não merecia alguém melhor?”

Irritado, ele jogou o livro de lado e andou até a janela, em busca de um pouco do ar gelado da noite para que pudesse clarear suas ideias. Mas não era mais tão simples tentar fazer aquilo e logo sua consciência começa a esclarecer os fatos em sua mente.

“A verdade é que eu nunca saberei, não? E, bem...se não foi o bastante e eu não puder nem ao menos me esforçar para estar lá, em uma homenagem a ela, com certeza estarei parecendo um ingrato...”.

Dividido entre ir e ficar, ele tentou se segurar no lugar por alguns instantes, mas quando viu já estava correndo ao guarda-roupas, agradecendo mentalmente por sempre ter sido bem rápido para se preparar... Coisa que a própria Maria não era, mas isso importava agora? Ele se pegava pensando.

Jane o interceptou parado na porta de seu quarto, ainda dividido entre ir e ficar. Ela olhou o pai alguns instantes, segurou o riso e seguiu até ele, observando-o bem de perto com seus grandes olhos azuis – que no momento tentavam demonstrar carinho e curiosidade.

- Oi papai! – ela disse meigamente. – Vai sair, né?

- Sair? Eu... – ele começou pensando se estava ultrajado ou nervoso para responder aquilo. – Não sei se...

- Você vai – ela completou séria e depois sorriu. – Bobinho, eu não perguntei, afirmei.

- E o que te faz... – ele começou, mas ela riu e ele não conseguiu conter o comentário. – Você tem o geniozinho da sua mãe.

- Eu sei que tenho o poder, papai. Aliás, posso ligar para Heide? Ela pode dormir aqui?

- Bem, pode sim... Por mim. Mas, pergunte se ela quer te aturar, meu amor – ele brincou e ela fez cara de zangada.

- Heide me ama, e, quer saber? Suma logo da minha frente, mocinho – ela completou com as mãos na cintura e batendo o pé.

Jasper ainda deu um beijinho na testa dela e pediu para que se comportasse antes de sair. No fundo Jane era uma boa garota, ele sabia, “o grande problema é ela querer demonstrar isso”, concluiu em pensamentos.

Passando pela sala ele não viu ninguém, mas o som que vinha da cozinha o fez dar uma passainha lá antes de seguir porta a fora. Parado ali no batente, Jasper teve que segurar o riso para a cena. Lá estavam Alice e Alec, tomados e farinha e chocolate em pó da cabeça aos pés, ambos debruçados sobre um grande livro na bancada.

- Eu acho que o corante tinha que ir antes do ovo... – Alice disse.

- Não, o corante tem que ir quando a massa já está homogênea. Isso é um principio aplicado de Física – ele disse sério, e logo Alice virou para ele com ar perplexo.

- Quando eu era pequena dizia que nunca usaria a Física na minha vida, por favor, deixe-me seguir em meu mundo de ilusões, ok? A ignorância pode ser um estado de consciência perfeito para alguns, tá? – ela tentou soar séria.

E junto com Alec, lá estava Jasper caindo no riso, a cara da babá e o jeito sincero com o qual ela fez sua declaração o fizeram não conseguir mais se segurar. Porém, aos sons do riso do pai, Alec se calou, e logo ele a babá olharam em direção a porta. Constrangido por ser pego espiando, Jasper tentou se explicar.

- Oh, eu estava só... Eu ia dizer que... – mas com o olhar assustado deles e a cena de caos na cozinha, Jasper não conseguiu prender o riso. Seu filho e a babá pareciam realmente se comportarem como culpados de um crime.

- Senhor, eu vou limpar tudo, eu só... – Alice começou a se explicar, mas não conseguiu finalizar, pois quando Alec desceu do banquinho ele caiu no chão por conta de um monte de chocolate em pó que ele não viu.

Jasper deixou o riso para lá e partiu em direção ao filho. Alice saiu de seu próprio banquinho para se abaixar, mas também acabou caindo de bunda no chão. Logo ela e Alec riam quando Jasper era a próxima figura a acabar estatelado no chão por conta de um monte de chocolate.

Quando deram por si, os três estavam rindo feito loucos no chão da cozinha. Um queria ajudar ao outro a se levantar, mas nem ao menos conseguiam respirar direito com a cena. Jasper foi o primeiro a conseguir se conter, ele levantou Alec e depois se apoiou em um dos bancos para se levantar por si, partindo para ajudar Alice depois.

Mas a tarefa final não foi a mais fácil, porque Alec, tentando se sentar no banco acabou derrubando o saco de farinha que estava no canto do balcão, em cima as costas do pai.

Alice começou a tossir com a grande quantidade do pó fino que levantava voo após atingir o chão. Jasper ainda conseguiu prender a respiração e quando o pó se dispersou, ele ajudou, enfim, a babá se levantar.

Alec tinha no rosto a cara mais culpada do mundo, mas Jasper sabia que o filho não havia feito por mau. Ele bagunçou o cabelo do garoto, mas isso fez mais farinha voar e todos tossirem de novo.

- Desculpe! – ele disse em meio as tossidas, pensando que aquilo não havia sido uma boa ideia.

- Eu quem devo desculpas pai... A Alice ia fazer cookies, mas eu teimei em ajudar e...

- Você foi um doce, Alec – ela disse sorridente. Se virando depois para Jasper – e, de qualquer forma, as coisas às vezes caem...sabem? Da minha mão elas pulam! – ela disse sorridente.

- Não se preocupem, ok? Não comigo... Agora, a Ger – ele olhou ao redor – se ela ver isso nós três estamos encrencados.

E ao olhar ao redor os três contabilizavam os estragos, aquilo parecia mesmo um campo de batalha, com farinha, chocolate, ovos e mais outras partes não identificáveis de ingredientes por todos os lados.

Após olhar para as coisas, Alice se virou para Jasper, só então notando o estado da roupa dele.

- Oh, meu Deus! Você iria sair? Seu terno está pura farinha! E...oh Deus, aquela manchinha ali me parece corante – ela disse apavorada ao apontar para ele.

- Corante costuma manchar tecidos após um tempo de aplicação, mesmo os comestíveis. Tudo culpa da pigmentação, sabe? E, bem, seguindo os princípios de... – mas Alec parou em meio a frase ao olhar a cara de espanto de Alice, mesmo que seu pai, atrás dela, não parecesse tão preocupado.

- Eu vou lavar isso! Tire esse terno já! Aposto que ainda há salvação para essa mancha. A Física ou sabe-se lá o que não pode estar tão certa – ela disse nervosamente, se dando conta apenas depois que havia mandado o chefe tirar a roupa na frente do filho dele e o como isso soava estranho. Se pensasse bem, ela podia jurar que estava corada.

Mas Jasper, que agora olhava para a própria roupa pareceu não se importar ao dar de ombros, e tentou brincar com a situação.

- Não se preocupe, isso aqui eu acho que é para lavagem a seco.

- Ai meu Deus! – ela disse nervosamente.

- Hei, é brincadeira – Jasper comentou, pois ela parecia que iria morrer na sua frente. – Mas não se preocupe mesmo, é só um terno... e daí?

- E daí que... Ah, céus, você tinha uma reunião ou algo assim e essa bagunça toda fez você se sujar e... – mas ela perdeu o foco do que dizia quando ele riu daquilo.

- Não era nada importante, pode ter certeza disso.

- Não mesmo? – ela perguntou desconfiada e estreitando os olhos.

- Não mesmo. Aliás, quer ajuda para limpar isso?

- Ajuda? Oh, não! Eu limpo, imagina se teria coragem de... – mas Jasper se virou para Alec antes que ela parasse de falar.

- Filho, você pega uns panos e uns baldes lá na lavanderia?

- Ok pai! – e Alec ainda saiu todo contente, quase escorregando no caminho.

- Cuidado aí! – Jasper ainda gritou para ele, que apenas concordou após um risinho nervoso.

- Oh, mas, senhor Whitlock, eu não posso deixar que façam isso.

- Porque não? A propósito, fique tranquila, eu sou bom em limpeza, tá? – ele piscou para ela em brincadeira. – Sempre acabava limpando toda a sujeira de Lucy quando éramos pequenos.

E vendo que ela não conseguiria pará-lo, ela suspirou e cedeu.

- Ok, mas pelo menos troque de roupa, ok? Não vai querer estragar ainda mais esse terno que...cá entre nós, deveria ser lindo limpo.

- Esqueça o terno Alice, juro que tenho mais um monte deles. E, por favor, pare com isso de me chamar de senhor... Tudo bem que sou pai, mas isso faz eu me sentir com a idade do meu pai – ele brincou.

- Desculpe! – ela disse sorridente. – E, bem, então, mãos a obra, não? Isso depois que eu colocar os biscoitos no forno, claro.

Ela pegou a massa e colocou-a na bandeja, fazendo pequenos círculos que virariam os biscoitos depois. Jasper chegou mais perto e ficou olhando curioso.

- Não se usa forminha para isso? – e ela sorriu com a pergunta dele.

- Não, não. Só se for fazer de forma industrial, sabe? Para que todos tenham o mesmo tamanhinho. Mas, assim, acho que não tem importância, né? – ela deu de ombros ao dizer e ele concordou.

Quatro bandejas já estavam com massa de cookies, prontinhas para serem levadas ao fogo. E lá ia Alice com uma delas a mão, mas o chão provou que não era mesmo uma área segura para se locomover. Ela nem soube dizer exatamente aonde pisou, quando deu por si estava escorregando, mas foi amparada por Jasper antes que de fato caíssem.

E ali, naquele momento ela se pegou olhando para os olhos azuis tão perfeitos dele e quase se esqueceu que precisava respirar novamente. Jasper também se viu preso no momento, olhando-a ficar encabulada instantes depois, quando Alec chegou a cozinha e disse tristemente.

- Ah Alice, você derrubou mais coisa no chão é? – ele só percebeu que deveria ter ficado quietinho, quando Alice e seu pai se separaram rapidamente e ele pensou “cara, eu atrapalhei algo...”.

- Melhor eu colocar as bandejas no forno, não? – Jasper tentou contornar a situação e Alice estava tão vermelha que só conseguiu concordar com a cabeça.

Alec havia trazido baldes, panos e até dois rodinhos, e Alice se perguntou quantas vezes ele havia andado até ali novamente. Ela até gostaria de perguntar, mas a vergonha de ser pega nos braços do pai do garoto a fez perder a coragem.

Nem um pouco abalado, Alec entrou na cozinha e colocou um dos baldes na pia para encher de água.

- Não acredito que vai fazer esse servicinho de porco ao colocar um balde na pia – eles ouviram uma voz a porta, era Gertrudes que voltava da rua naquele instante.

Além de impecavelmente arrumada, a governanta trazia consigo algumas sacolas de compra. Ela olhava pasma para todos os lados e os três seguraram a respiração com a cena, prontos para ouvir uma grande bronca, que na verdade explodiu com uma crise de risos da governanta.

- Se isso é o que você apronta com cookies, Alice, lembre-me de nunca deixá-la fazer o almoço – ela disse entre risos e a babá encarou o chão constrangida.

- Na verdade, - Jasper decidiu tomar partido – a culpa não foi dela não. E, não se preocupe que vamos limpar tudo, Ger.

A governanta olhou para Jasper e abriu a boca pasma, de frente ao forno, lá estava ele de terno, sujo de farinha até o último fio de cabeço.

- Oh meu santo Armani... – ela disse pasma.

- Não me diga que realmente isso se lava a seco? – Alice disse colocando as mãos no rosto, pronta para uma grande bronca.

Gertrudes até se preparou para responder algo, mas ao perceber que Jasper fez um 'não' com a cabeça para ela, a governanta apenas sorriu.

- Oh, e quem se importa, não? – ela disse alegremente, e dando meia volta, mas ainda parou a porta para suas últimas palavras de efeito. – Espero que tudo esteja brilhando por aqui quando eu voltar, ouviram?

- Sim, senhora – Alice respondeu rapidamente, mas bastou a governanta sair pela porta para algo atingir sua cabeça. Com asco ela tocou a parte de trás de seu cabelo enquanto ouvia risos. – Oh, meu... Deus... – ela disso ao olhar sua mão.

Quando Alice se virou para os dois, Alec correu atrás de seu pai gritando.

- Foi ele, Alice, foi ele!!

- Eu deixo um aviso – ela falou séria, pegando um pacote de farinha – ninguém, e marquem muito bem isso com gliter rosa choque em suas agendas para não esquecerem: ninguém no mundo joga ovo no meu cabelo e sai impune! – e dito isso ela correu até os dois.

- Corre! – Alec gritou, mas Jasper já havia sido atingido por mais farinha.

Ele tossiu um pouco, mas logo a estava acertando com chocolate em pó, o que foi a primeira coisa que pegou na bancada.

- Olha só ovo, chocolate, se jogarmos farinha eu te coloco no forno também e teremos biscoito em forma de fadinha – ele brincou. – Pega a farinha, Alec!

- Oh, nãoooo! – ela gritou, tentando se esconder, mas Alec já estava perto dela. – Isso não vale! Eu estou sozinha! – ela tentou argumentar, mas foi atingida em cheio pela farinha do garoto.

Alec ainda gargalhava de tê-la acertando quando chocolate caiu em cima dele também e ele gritou ultrajado.

- Pai, isso é golpe baixo! Você tem que me dar cobertura, lembra? – ele tentou argumentar.

- E é o que eu fiz, foi cobertura de chocolate em pó! – ele respondeu, mas depois pareceu meditar. - A não ser que prefira em calda...

- Ideia genial! – Alice disse abrindo a geladeira e pegando o tubinho de calda para sorvete. – E isso sim mancha que é uma beleza!

- Mancha mesmo? Ops... – Jasper recuou quando ela vinha em sua direção – lembre-se que...

- Não lembrarei de nada, você já perdeu o terno mesmo! – ela disse séria correndo até ele com o tubo de chocolate em mãos.

- Suja ele, Alice! – Alec gritou aos risos.

- Cadê a imunidade por eu ser seu pai? – ele perguntou temeroso, entrando na brincadeira.

- Sinto muito pai, ela já era!

Mas Jasper se desviou no último instante e foi Alec quem levou um banho de calda em cima do cabelo. O que deixou Alice pasma, mas o menino passou a mão na calda e lambeu.

- Mais gostoso que usar xampu.

- Que nojo! – ela disse com uma careta.

- É sim... eu não te dei educação, não? – Jasper não resistiu a perguntar.

- Ah, pai – e Alec deu de ombros, - sei lá. É de comer?

Alice não conseguiu segurar o riso da cara de desconserto de Jasper, mas ele não deixou barato e logo tirou a calda da mão dela.

- Minha vez...

- Ah não!! – ela disse temerosa, enquanto Alec gritava que calda era bom.

Alguns passos dali, Gertrudes ainda podia ouvir a bagunça em sua cozinha e podia jurar que não estavam limpando nada por lá, afinal havia risos vindos de lá e eventuais gritinhos de Alice ou Alec. Para a governanta não havia nada mais a se fazer ali, além de sentar em uma poltrona e folhear alguma revista enquanto pensava consigo.

“Oh, minha menina, eles com certeza nunca vão te esquecer, mas acho que nossos meninos precisam de alguém aqui para cuidar deles ainda”, ela disse ao suspirar e pegar um porta retratos com uma foto de Maria na mesinha. “Você foi tão cedo, mas eu tenho certeza que torce pela felicidade deles de onde está... E, bem, não me mate, mas essa garota consegue fazer ambos sorrirem e já é um feito enorme, não?”


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Notas finais do capítulo

E claro, meus amores, amaríamos um comentário para saber o que acharam tá? Beijinhos e uma ótima semana a vocês :D



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