Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 55
Capítulo 55 - Ah, Esses Amigos de Hoje


Notas iniciais do capítulo

Ah gente eu quero dedicar esse capítulo a fofa da Lua (Luanny) Lima. Porque ela sentiu nossa falta e até me caçou no face. Obrigada linda! Aliás, sem essa fofa não haveria atualização viu? E, nos vemos nos rodapés :D



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Alice subiu para o quarto de Jane, torcendo para que ao menos a garota abrisse a porta, mesmo que não comesse. Embora ela soubesse que não seria tarefa fácil convencê-la de abrir ou comer, a babá estava decidia a tentar. Afinal, não seria a primeira vez que ficaria parada do lado de fora da porta apenas a ouvindo lá dentro, como se não existisse ninguém a porta. “Isso é porque você não é ninguém”, Jane havia respondido a ela uma vez, quando perguntou o porquê daquilo. Desde então, Alice havia optado por não questionar mais nada e tentar agir de outra forma.

Ela bateu sutilmente na porta, após suspirar e tomar coragem. Lá dentro, uma movimentação era ouvida e para seu espanto total, a porta se abriu essa vez.

- O que é? – Jane perguntou por uma fresta.

- Eu vim lhe trazer... – Alice começou, a dizer, mas Jane abriu a porta e pegou a bandeja de uma vez, fechando-a em seguida, na cara da babá com um movimento rápido.

Alice só teve tempo de dar um passo para trás, antes que fosse atingia. “Bem, ao menos ela abriu a porta”, pensou ao tocar a ponta do nariz e agradecer por ele ter sido salvo. Depois, suspirou, voltou a si e se virou em direção as escadas. Se Jane não gostava de sua companhia, pelo menos ela poderia passar um tempo ao lado de Alec, não? O final de semana não precisaria ser ao todo perdido.

Quando descia as escadas, a campainha começou a tocar, Alice começou a se apressar ao descer os degraus para atender, mas Jasper chegou até lá antes e disse que atenderia sem problemas. Sendo assim, ela apenas concordou e passou por ele, seguindo até a sala com Alec.

Ao abrir Jasper se deparou com quem esperava, a pessoa que deveria salvá-lo de uma noite tediosa ao lado da chatíssima Nettie e de sua furiosa irmão, Lucy. Não havia outro modo de receber o amigo que não fosse com um sorriso e felicidade. Mas, por outro lado, Royce parecia bem nervoso e isso não parecia bom. Em questão de segundos a felicidade de Jasper desceu pelo ralo, e ele nem ao menos havia cumprimentando o amigo e já esperava pelo pior.

Jasper o convidou a entrar e seguiram para seu escritório, a cada novo passo ele se perguntava se teria ajuda para escapar ou se só viriam novas complicações a sua vida. Somente naquele instante ele se lembrou que Royce estava fazendo parte da equipe de investigação sobre o acidente de Maria e, naquele instante, ele se pegou pensando se o assunto sério não seria algo ligado a isso.

Após se sentarem, Jasper não sabia exatamente como começar um assunto, já que naquele instante ele se pegava preso entre saber ou não, de fato, o que houve no acidente. A cada dia que se passava ele evitava mais relembrar aquele momento trágico, era mais fácil pensar que ela estaria apenas em uma viagem e não tratá-la só como uma pessoa que não voltaria mais.

Como Royce parecia nervoso demais para começar por si, Jasper decidiu tomar a dianteira, ele respirou fundo e se preparou para começar a dizer algo – mesmo não sabendo exatamente o que.

- Hum...bem, você queria me dizer que?

Ele tentou soar casual, embora o nervosismo o fizesse mexer nos pequenos objetos a cima da mesa, como um furador de papel e um grampeador. Aliás, logo ele se pegou pensando “o que diabos eu faço com um furador de papel?”, mas abandonou o pensamento no minuto seguinte, já que a resposta daquilo não era importante.

- Ah, na verdade, eu tinha algo sério mesmo para dizer – Royce começou, reparando que Jasper encarava o furador antes de olhar para ele, tanto que não resistiu a perguntar. – Cara, para que você usa um furador de papel?

- Sabe que eu estava me perguntando isso nesse exato instante – ele respondeu sério, mas logo ambos estavam rindo, quebrando o clima de tensão, e concluiu ao dar de ombros. – Eu nem ao menos uso grampeador, imagina usar um furador!

- Agora a pergunta mais importante é: você imprime algo para arquivar? – Royce perguntou desafiadoramente e Jasper pareceu pensar um minuto antes de responder.

- Olha só, eu nem ao menos tenho uma impressora aqui, então a resposta só pode ser “não”. E, pensando bem, eu não tenho nem sulfite. Porque eu tenho isso? – ele pegou os dois objetos e jogou em uma gaveta após constatar suas inutilidades.

- Esses são dois grandes mistérios da sala de Jasper Whitlock, não?

- De fato! – ele concordou.

- Mas, então – Royce decidiu voltar ao assunto de uma vez, ficando levemente tenso. Ele respirou fundo e tomou a coragem necessária para falar tudo de uma vez. – Sabe que eu nunca soube que Lucy era sua irmã? Eu achava que ela era sua prima desde...desde...não sei ao certo, acho que desde que vocês mudaram para cá. – ele disse pensativo e Jasper sorriu

- É, eu me lembro. Ela dizia que faria mal a imagem de “líder de torcida descolada” dela se descobrisse que o irmão gêmeo dela era um nerd – ele disse sem se importar, dando um leve sorriso. – Quem entende as garotas adolescentes, não?

- Fato! Eu mesmo me pergunto o que será da Heide daqui alguns anos...meses? – ele disse confuso. – Devemos tratá-los como adolescentes desde quantos anos mesmo?

- Não sei, não achei o manual de instrução dos meus filhos até hoje – Jasper respondeu brincalhão. – E, bem, eu duvido que Heide faça mais arte que Jane.

- Duvida? Você não vai acreditar o que ela me aprontou e... – mas ele parou depois da frase, pensando se aquele era um caminho seguro para seguir.

- Tente me surpreender então – Jasper disse em tom de desafio. – Ainda tenho que dizer que minha filhona não é o orgulho da casa pelo que faz, mas quando faz essas coisas, ela derruba qualquer um.

- Ah cara – ele respirou – por favor não me mate.

- Te matar? Por causa da Heide? – Jasper riu – Creia em mim, é mais fácil você querer me matar por algo que minha filha fizer, do que eu querer te matar por algo que Heide fizer. Sua filha é um anjo, e a minha, bem, o oposto...

- Olha, então a minha doce menininha está tendo boas aulas com a sua então, no bom sentido – ele tentou se corrigir em seguida, por achar que tinha soado mau. – Acredita que ela está me emprestando por aí?

- ‘Te emprestando’? – Jasper não conseguiu conter uma gargalhada depois daquilo.

- É, ri mesmo, quero ver se vai rir depois que souber para quem... – ele disse emburrado, como se voltassem a ser crianças se implicando.

- Ah é? – Jasper segurou o risos e o encarou curioso. – Quero saber sim o ‘para quem’, mas tenho certeza que já faço ideia do ‘para que’ ela quer te emprestar, hein?

E depois daquelas palavras de Jasper, Royce ficou branco como cera e baixou o olhar, tomando a coragem necessária pra estragar toda aquela conversa de vez ao contar o motivo.

- Ela quer que eu vá há um tal evento com a sua irmã.

- Hei, Lucy? – ele disse pasmo, mas quando Royce o encarou ele começava a sorrir. – E seria o evento de sábado?

- Jasper, eu... – ele tentou se explicar direcionando o olhar para o amigo, mas ele parecia feliz e isso o deixou preocupado. – Jasper, espero... Ah não, cara, eu não gosto desse brilho mal intencionado em seu olhar... O que está tramando nessa cabeça de gênio? Devo correr já ou me matará depois de alguma super invenção de tortura?

E quando Jasper começou a dar a volta na mesa e caminhar para perto, Royce pensou se não seria uma boa ideia dar uns passos para trás, “só por precaução”, pensava ele. Mas, por outro lado, se agisse assim, “poderia denotar culpa, não?” Sendo assim, ele se manteve firme ali, mesmo que seu cérebro gritasse, em partes, para correr – claro que a parte medrosa, já a parte corajosa o lembrava que ele era policial e não deveria temer ninguém... Mesmo que na virada a instituição em que trabalhasse fosse meio corrupta e o culpado sempre seria ele, mesmo agindo por legítima defesa.

- Não vou te matar nada – Jasper falou sutilmente, e sorria, para o pavor de Royce. – Na verdade, Royce, meu caro, você acabou de me salvar de uma noite extremamente tediosa ao lado de minha irmã e da amiguinha fresca dela! – dizendo isso ele deu um tapinha nas costas do amigo e completou com orgulho na voz – Sua filha é uma genia, isso sim. Agradeça Heide por mim.

- Não, não, espera – Royce era pura confusão. – Eu digo que querem que eu acompanhe sua irmão e você age assim? Jasper, cara, ela é sua irmã! – mas o amigo deu de ombros e voltou para a mesa.

- Você vai ‘acompanhá-la’, como acabou de dizer, não vai matá-la, roubá-la, estuprá-la ou qualquer coisa dessas. Aliás, você sempre fi bem integro,m esmo com um gosto para lá de duvidoso para mulheres – Jasper foi sincero, e Royce apenas consentiu, ele realmente havia escolhido bem mau seu primeiro e até então único amor. – De qualquer forma, eu estarei lá também, não?

- Mas, mas... – e ele deixou no ar, pois não sabia bem o que dizer.

- Relaxe Royce, de verdade. Se Heide tomou a iniciativa ou você, e está blefando – ele brincou na segunda parte, antes de rir, - não importa. O fato é que você vai sim, e isso é bom porque não estarei tediosamente sozinho nessa. A propósito, você irá me ajudar em algo...

Jasper começou com um sorriso de dar um leve medo em Royce, e o fato de ele ter um plano também era assustador. Mas o amigo estava disposto a ajudar logo que as primeiras frases sobre o assunto foram ditas.

* * * * *

Isabella tinha bons planos para aquela noite. O filme de terror ruim já estava no aparelho de DVD, a pipoca estourava no microondas e o cheiro de manteiga já estava espalhado pelo ar. Para finalizar, lá estava ela terminando um litro de suco de groselha e pegando copos para servi-lo.

Tudo pronto, ela seguiu contente para a sala onde suas amigas a esperavam. Enquanto Esme estava presa ao chat do celular, Luiza estava no tablet lendo alguma coisa.

- Se forem ficar paquerando por mensagem, vou acabar assistindo o filme sozinha, né? – Bella brincou ao colocar a bandeja na mesinha de centro, isso após empurrar o pé de Esme dali. – Olha, dona Sarah acertou muito na educação de um dos filhos e errou tudo na do outro, não? – ela brincou, mas Esme nem corou.

- É verdade – ela disse sem tirar os olhos do celular, - Rafael dá mesmo muito trabalho. Eu sim sou um poço profundo de educação!

Bella virou os olhos, mas acabou rindo, e Luiza apenas perdeu o ar com a menção da amiga e não conseguiu responder exatamente nada.

- Eu falava sobre você – Bella ainda apontou, ao empurrá-la um pouco e pegar uma almofada para se sentar.

- Fala sério, Bellinha – Esme roubou o controle dela, – você me ama mais. Duvido que achou o Rafael tão divertido quanto eu – e dizendo isso ela jogou uma pipoca na amiga.

- Ah, olha a palhaçada! Não quero manteiga por toda a sala não! E, quer saber, seu irmão é legal, está ferrado por te ter na família, mas é legal.

- Confesse, isso que fale de mim é amor retido! Não concorda Luiza? A Bella me ama! – e dizendo isso ela se virou para a amiga, que nada dizia além de olhar estática para a frente. – Mas, viu – ela sussurrava agora, como se tentasse esconder suas palavras de Luiza – que bicho mordeu essa aí?

- E eu que sei? – Bella deu de ombros e jogou a almofada em Luiza. – Acorda! Não sabia que dormia de olhos abertos agora!

Luiza nem teve tempo de desviar do ‘objeto voador identificado’ que vinha em sua direção. Tudo que conseguiu foi defender-se capengamente e quase deixar o tablet cair ao chão com isso.

- Hei! Isso não vale, viu? Eu estava aqui pensando!

- Pensando é? – Esme a olhou interessada e com uma voz levemente maliciosa. – E estaria pensando em ‘quem’, mais precisamente? – ela sorriu descaradamente.

- Em ninguém! – Luiza se corrigiu, mas ao corar se entregou.

- Oh, ninguém, é? Seeeei! – Esme provocou.

- Vocês duas – Bella decidiu salvar a amiga da saia justa que Esme a colocava – eu ainda quero ver o filme, sabia??

- Claro que vamos ver Bella, sossegue aí. Mas não custa a Luiza contar para nós quem é esse gato que povoa seus pensamentos, não? – e se virando para Luiza ela emendou um monte de perguntas com pura empolgação na voz. – Eu o conheço? Ele é bonitão? Qual o nome?

- Não há ninguém! – Luiza tentou se defender, mas como levantou do sofá zangada e chegou a quase gritar, provou exatamente o oposto do que tentava afirmar.

- Não sei seu gosto para homens, uma pena – Esme parecia não ter se abalado, e falava olhando para suas próprias unhas. – Se fosse a Bella eu acho que seria um ruivinho, mas você...

- É castanho! Meu Deus, cas-ta-nho! Qual a dificuldade em vocês entenderem isso, hein? – Bella disse automática, corando depois por ter dito aquilo e não apenas pensado.

- Tipo o Edward, não? – Luiza piscou para a amiga.

- Ah sua sacana, eu quero te ajudar e você faz isso – Bella disse sem graça, fingindo estar irritada.

- Edward? – Esme, é claro, se manifestou curiosa. – E como seria esse Edward, hein? Já está ai se pegando com alguém e nem me contou, não? Que má você Bella!

- Não estou ‘pegando’ ninguém! – Bella disse duramente, inclusive fazendo aspas no ar. – E, quer saber, Edward é só um amigo e nada mais que isso.

- Amigo? Hum...sei... – Esme começou.

- Sim, um amigo que lhe dá flores! – Luiza jogou mais lenha na fogueira.

- Flores? Oh que lindo! – Esme ficou eufórica e se virou para Luiza em busca de respostas. – E quando foi isso? E conte Lu! Porque se eu dependesse da Bella ela não em contaria nunca!

- Heiii, e o filme! – Bella disse irritada.

- Dane-se o filme, todos morrem e a culpada é a loirinha aí, no fundo ela é uma assassina serial, filha do Jason e se faz de inocente – Esme disse sem se importar, perdendo a cara perplexa de Bella ao se virar para Luiza exigindo respostas. – Conte-me tudo!

- Bem, ele deu flores para ela e... – mas ela deixou as palavras no ar, pois Bella levantou zangada do sofá.

- Ah sim, vamos discutir sobre minhas gafes! Porque mesmo eu chamei vocês para um filme? – ela perguntou irônica, irritada ao estremo. – E quer saber, conta logo que eu joguei as flores dele embora! Vai, conta!

-Não brinca! Porque você fez isso? – Esme ficou confusa, mas nem Luiza soube responder.

- Porque sim! – Bella berrou furiosa. – E eu não quero falar disso, ok?! Podemos assistir a porcaria do filme que agora eu já sei a merda do final, ou não?

As duas apenas consentiram, sem adicionar uma única palavra sequer sobre Edward. Embora Esme tenha mandado uma mensagem pelo celular para Luiza exigindo mais informações do rapaz depois. Luiza até viu a mensagem piscando na tela de seu tablet, mas o olhar furioso de Bella a fez nem ao menos cogitar a possibilidade de abri-la naquele momento.

* * * * *

Guarda roupa a baixo; peças voando por toda a parte; a visão exata do caos completo; era exatamente assim que o quarto de Lucy se encontrava naquele instante. Ela até havia saído com Nettie e comprado quatro vestidos que pareceram divinos na loja, mas em casa ela os odiou e passou a procurar por algo melhor para usar.

Roupas não faltavam em seu guarda roupa, na verdade sobravam, já que tinha um guarda roupa quatro vezes maior que o da cunhada. O fato sempre lhe fazia pensar muito o porquê de comprar tanto e não parecer sempre tão radiante como deveria. Logo um suspiro pesaroso lhe ocorreu em meio a um pensamento “também, vamos combinar que a Maria ficava linda até de chinelo, bem! Quem pode, pode, e você? Não fica bem de jeito nenhum...”

Ela se sentou no banquinho em frente a sua penteadeira observando o caos de forma pesarosa. Olhando para o lado ela viu uma fotografia antiga, dos tempos de escola, quando ainda era considerada uma das “mais bonitas” e realmente se sentia bem contudo. Mas claro, aquilo mudou assim que ela se formou e passou a frequentar os tribunais.

Na fotografia estava ela, Maria, Nettie e sua amiga da época, Rosalie Hale. A loira sempre transpirou confiança e era uma diva fabulosa ofuscando a beleza de qualquer uma. “Qualquer uma não, a minha. Porque, olhe só, Maria sempre teve brilho próprio”.

Ela se lembrava perfeitamente de quando Rosalie havia sumido por alguns meses e, ao voltar, ela simplesmente não trocava nem ao menos cumprimentos ao ex namorado, Royce King. “E eles pareciam tão perfeitos... não entendia muito bem o que se passava”, ela se viu meditando.

Ela pegou a foto e andou até a janela pensativa, se lembrando de algumas situações onde ela havia pego Rosalie atrás de Maria, e a amiga sempre estava desconfortável e com um semblante triste. “Foi nessa época que ela e meu irmão quase terminaram...”, ela pensava consigo. “E aí eu descobri que seria tia...”.

E novo ela encarou a foto a sorridente Rosalie, com seu ar de superioridade e realeza em meio a elas. Uma foto muito bonita aliás, com as quatro garotas parecendo tão contentes com seus uniformes de lideres de torcida. E então ela pensou em Heide. “Ela é alguns meses mais velha que Jane e Alec... E é filha de Royce e... oh Deus! Rosalie sumiu aquela época porque estava grávida! Como eu não percebi isso?”.

- Como alguém tem coragem de abandonar uma criança, não? – ela disse ao olhar para a foto. – Ou será que lhe obrigaram...

E logo ela se pegou novamente em pensamentos, isso porque havia notado que tentava dialogar com uma fotografia e soava meio maluca.

- Quer saber? Eu vou tirar essa história a limpo hoje. Eu quero saber o que se passou e...bem, se ele aparecer aqui mesmo, eu quero saber o que aconteceu. Afinal Heide é um anjo! Eu duvido que alguém iria querer não ser mãe dela...

E nesse instante ela tomou sua decisão mais acertada, já sabia que iria com um dos vestidos que comprou. Ela não se importava exatamente com o como iria, Rosalie estaria lá, linda, deslumbrante, e iluminando a festa com sua presença de advogada reverenciada como sempre acontecia. Mesmo que, por um momento, ela tenha se lembrado que a Castle Tech pagava mais dois advogados e Rosalie nem ao menos exercesse a profissão. “É só tipo!”

E se a principio parecia que levaria uma vida para ela estar pronta, logo ela estava de volta à penteadeira, prendendo seu cabelo sutilmente e começando uma maquiagem suave. “Eu sou só mais uma lá, não tenho que ser a tal”, ela pensou consigo. “o que eu quero mesmo é saber como eles terminaram e o porque de Heide nunca falar da mãe... Aliás, como eu não havia percebido que a mãe dela era a Rosalie? Ok que ela não é loirinha, mas Felix e Chelsea também não são...”, ela refletiu.

E logo lá estava ela, pronta e apenas esperando que Royce realmente aparecesse ali. “Oh Deus, será que ele vem mesmo?”, um frio na barriga a tomou após tudo isso. “E agora, eu espero? Ou vou? Ai que indecisão!”


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Notas finais do capítulo

Chegamos a 105 leitores! Ahhhhhhhhhhh que emoção!
Mas pessoas divas contem-nos o que estão achando, por favor. É exatamente isso que nos motiva escrever. Sem motivação as fics simplesmente morrem...
Beijinhos e espero muito alguns comentários, tá?



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