Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 53
Capítulo 53 - Quase Um Conto de Fadas


Notas iniciais do capítulo

Quem aí gosta de uma criança arteira levanta a mão!!! :D
Aliás, acho que essa criancinha arteira vai ganhar o amor de vocês, hein? Vejam só porque...



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Não levou nem três minutos inteiros para que a senhorinha, vizinha de Heide, passasse para pegá-la na casa de Jane. As duas garotas ainda riam do desconcerto de Lucy e não tiveram tempo de colocar o papo em dia, paradas do lado de fora da porta de entrada. Como já estava mesmo tarde, elas se despediram e ela prometeu que falaria com o pai o quanto antes.

A senhora Clark ficou muito contente por ver as duas tão alegres e após afastarem-se da casa perguntou a Heide se a amiga já estava melhor após o falecimento da mãe. Ela explicou que aos poucos Jane estava superando sim, mas que às vezes tinha uma recaída ou outra e começava a se comportar mal de novo, atormentando as babás e respondendo para o pai, o que ambas ali desaprovavam.

- Sabe, o tio Jasper é uma boa pessoa e... Bem, a Alice, a babá dela, ela é bem legal. Eu não entendo a Jane, sabe? O Alec parece bem mais acessível, mas ela é uma cabecinha dura, que vou te falar... – ela disse inconformada, cruzando os braços e fazendo um beicinho, atitude que imediatamente fez a vizinha sorrir.

- Não se preocupe, meu anjo. Eu tenho certeza que você vai conseguir mudá-la aos poucos. Você é uma menina tão adorável que não há como sua amiga não entender que não ganhará nada sendo má.

- Ela não ganha nada mesmo, é verdade. Só espero que ela não leve tanto tempo assim para cair em si. Ela não sabe o como é bom ter alguém cuidando da gente quando os parentes não estão em casa – ela disse meigamente e sorriu para a senhora Clark, que retribuiu o sorriso, mas logo mudou de feição.

- Não a interprete mal, meu doce. Acontece que ela deveria ter uma boa mãe que cuidava dela, agora é difícil viver sem ela.

- É verdade, a tia Maria era muito boa. Acredita, senhora Clark, que era ela quem me dava todos aqueles brinquedos legais? – ela disse eufórica. – Não há um único brinquedo que a Jane tenha e eu não tenha um igualzinho.

- Isso é porque ela gostava muito de você, imagina só como ela deveria amar os filhos, não? Sua amiga com certeza sente falta de toda essa atenção.

As duas já estavam paradas a frente da casa da vizinha nesse ponto, e Heide soltou seu cinto e saiu do carro, indo junto com a vizinha até o porta malas, mas não parando de falar.

- Com certeza deve ser ótimo ter uma mãe amorosa 24 horas por dia, não é? Mas infelizmente a tia Maria não volta mais e se a Jane permitisse que a babá se aproximasse, tenho certeza que as coisas iam ser diferentes! Sabe tia, eu gosto muito da senhora, me divirto muito fazendo as coisas contigo na cozinha, jogando conversa fora, assistindo televisão, não importa que não seja com a minha mãe, o que importa é que há alguém que gosta de mim vivendo esses momentos comigo.

E logo a senhorinha estava com os olhos rasos d’água, abraçando Heide totalmente comovida com a declaração tão sincera e inocente. Heide nem havia se dado conta de que havia aberto seu coração assim até que foi abraçada, mas nãos e sentiu envergonhada, ela realmente amava a vizinha.

- Meu amor – agora era a vez da senhorinha desabafar, – toda vez que seu pai esteve em momentos difíceis ele sempre disse que você valia muito a pena, que era a melhor coisa que ele já havia ganho na vida e, olha só, ele tinha razão – ela tentava limpar suas lágrimas após soltá-la. – Você é um anjo enviado pelos céus, viu? Aposto que você é a pessoa que sua amiga precisa para ver o mundo de uma forma diferente.

Heide sorriu com aquilo e logo elas estavam pegando aquele monte de sacolas e levando para dentro da casa da senhora Clark. Heide, aliás, ficou super feliz ao ver que a vizinha havia comprado chocolate para ela, três barras inteirinhas para ela. Mas teve que prometer que só comeria após o almoço ou o jantar, ou teriam problemas com Royce.

E, bem, falar no pai a fez lembrar de Lucy e de como ela precisava estar em casa quando ele chegasse para tentar convencê-lo. Sendo assim, logo ela se despediu da senhora, dizendo que iria tomar banho, e como faltavam apenas 20 minutos para Royce chegar a vizinha apenas pediu para que ela a ligasse se precisasse de algo ou a chamasse e ela concordou.

Ela entrou em casa, trancou a porta, como havia prometido, e subiu até seu quarto. Não demorou para achar seu pijama de coelhinhos favorito e pegasse sua toalha cor de rosa. Ela realmente iria tomar banho para pensar em como agir, afinal, o pai não poderia ter como se esquivar, senão Lucy iria sozinha e ela não queria vê-la triste. “Afinal, ela tem razão, é mesmo bem chato ficar sozinha em uma festa, né?”, ela pensou dando de ombros.

* * * * *

Ao chegar Royce deu de cara com a vizinha passeando com seu cachorro, ele imaginava que a filha estava em casa e a senhorinha estava ali “à paisana”, só para fazer de conta que a dava algum tempo sozinha, mesmo estando de olhos bem abertos.

- Boa noite, senhora Clark.

- Boa noite, senhor King, tudo bem?

- Estou sim, e a senhora? – ele a cumprimentou cortes e ela fez que “sim” levemente com a cabeça.

- Estou muito bem também, apenas Toby precisava “daquele passeio”... – e ele sabia muito bem que o tal passeio era sobre sua filha, quando a senhora já com o cachorro ao colo apontou com o queixo para a casa dele.

- Ah sim – ele sorriu com a descrição da vizinha e decidiu entrar no clima, – cachorros são mesmo bem decididos.

- E como, senhor King! – ela sorriu.

- Mas, algum problema de disciplina? – ele perguntou incerto, mas ela negou logo.

- Não, é claro que não. Na verdade, me fez chorar de tanto amor hoje – e ele pareceu não entender, então logo ela voltou a dizer. – Foi a declaração mais linda que já recebi em toda a minha vida. O senhor foi um abençoado dos céus por esse anjo, acredite.

Ele sorriu e a agradeceu, antes de se despedir para entrar. É claro que a senhorinha logo o avisou para não fazer todas as vontades da garota, pois se pedissem pizza pela terceira vez na semana ela o colocaria de castigo.

Royce gostava da personalidade brincalhona da senhora e logo disse que se rendia e não pediriam pizza, mas talvez comida chinesa e ela o advertiu de novo, então ele optou por fazer uma sopa leve para a filha – tudo para evitar encrenca com a vizinha.

Quando Royce entrou em casa a filha já esperava no pé da escada, com uma toalha na cabeça, roupão rosa por cima de um vestido também rosa e pantufas de coelhinho.

- Oh, chego em casa e dou de cara com a Barbie? – ele brincou.

- Boa noite, papai! – ela estendeu seus bracinhos a ele e o beijou. – Como foi?

- Muito bem, e você?

- Ah – ela deu de ombros, – o mesmo de sempre: escola, Jane, tarefa...

- Hmm... Não foi bem o que eu soube, hein? – ele disse seguindo para a cozinha e ela logo atrás dele. – Fiquei sabendo que alguém deixou uma senhorinha muito feliz.

Ela subiu em uma das baquetinhas e deu de ombros ao falar.

- Eu disse a verdade, papai. O senhor fala que é feio mentir e, bem, eu adoro a senhora Clark.

- Aliás, falando em mentir – ele olhou para os lados, pegou uma frigideira e se aproximou dela ao sussurrar, – vamos fazer omeletes, mas não conte a ela, ok? – Heide concordou com a cabeça e beijou os dedinhos em promessa.

- Pode deixar! – ela disse contente e depois de pensar fez um pedido. – Pode por queijo?

- Ah, podemos sim – ele concordou com ela, enquanto pegava os demais ingredientes.

- Ótimo, então coloque muito queijo – ela disse feliz.

Ela estava tão feliz que ajudou a preparar tudo, isso enquanto tentava chegar ao ponto principal: como iria contar ao pai que havia oferecido ele para ir com uma garota em uma festa? Enquanto cortava alguns tomates cereja, ela ficou pensando nisso, mas como estava séria demais, ele logo perguntou o que ela tinha e ela teve que mudar de fisionomia coma  desculpa de que só estava pensando sobre uma matéria na escola, desconversando.

Não demorou para que os dois sentassem no sofá e ficassem comendo e vendo um seriado que passava na televisão, claro que um que Heide queria ver “por causa dos bichinhos bonitos e porque fala de contos de fadas”, ela dizia. Mas a verdade é que ele aceitaria qualquer coisa que ela escolhesse.

O capítulo era bem interessante, aliás, romântico demais para falar a verdade. Nele, a mocinha era acordada pelo rapaz, que seria basicamente o príncipe encantado dela, se não fosse exatamente o cara errado para ela.

- Hmm... Papai – ela começou como quem não quer nada, – já pensou em encontrar uma Cinderela? – Royce a olhou sem graça e não disse nada, mas ela insistiu. – Sabe, uma princesa mesmo, não a bruxa má da minha mãe.

- Eu tenho minha princesa, tenho você meu amor – ele tentou desconversar e encarar a televisão em uma tentativa de que ela deixasse o assunto morrer.

- Ah... – ela parecia que iria deixar o assunto morrer e ele quase comemorava internamente quando ela voltou a falar. – Eu acho que você deveria sair mais, sabe? Conhecer alguma moça legal...

- Está ruim assim? – ele brincou sobre a comida. – Eu pedirei comida pronta a próxima vez então – ele sorriu amarelo na última tentativa de se esquivar, mas ela sorriu.

- Não, seu bobo, está ótimo! Você cozinha muito bem, viu? Mas o que eu quero dizer é que... – mas ela parou uns minutos e ele quase pode sentir alivio quando ela pareceu que mudaria a conversa. – Aliás, pai, você conhece a tia da Jane?

- Ah... Jane tem uma tia? – ele tentou desconversar, bem sem graça. – Lucy, não? Devo ter visto ela uma ou duas vezes na época de escola – ele deu de ombros, mas pensando consigo “mentira, via ela todo dia enquanto eu perdia meu tempo com sua mãe...”. Mas ele tentou calar seus pensamentos, tentando descobrir o porquê da pergunta. – Mas o que tem ela?

- Um problema pai, e dos grandes – ela disse séria, o encarando.

- Encrencada como? – ele perguntou pausadamente, imaginando que talvez ela estivesse preocupada com a investigação e sua filha tivesse ouvido algo a respeito.

Heide levantou e ficou de cara a cara com o pai, todo aquele silêncio era preocupante para ele, mas ela não demorou para dar um sinal de vida.

- Ela tem uma festa para ir e não tem um par, você acredita nisso? – ele quase pode suspirar aliviado por não ter que colocar a irmã de Jasper na lista dos suspeitos, tanto que quase não reparava mais no que a filha dizia. – E isso não pode ficar assim, pai! Ela precisa de uma ajuda! Precisa ser salva dessa encrenca! – ela levantou as mãos em sinal de alerta e ele tentou responder-lhe sério.

- Pegue o telefone, amor, ligue para os bombeiros – e ela lhe atirou uma almofada.

- Não, seu bobo, ela não precisa de um bombeiro porque ela vai com você! – ela disse convicta.

- E quem disse? – ele perguntou com um ar de desafio.

- Eu! – ela sorriu. – E já prometi para ela que você iria! – ele estava boquiaberto, tentando ainda processar a informação quando a filha aproveitou para dar boa noite e subir. – Não me decepcione! – ela cantarolou enquanto seguia para a escada.

- Hei, Heide, você não... – ele começou a dizer, mas a ouviu falar da escada.

- É sábado à noite, divirta-se papai!

- Heide – ele chegou ao pé da escada, vendo-a no topo. – Volte aqui e me explique isso.

- Não deixe a moça esperando, ok? Eu dei minha palavra – ela fez uma mesura com a mão e aproveitou a perplexidade dele para se despedir. – Boa noite, papai!

Ela correu para seu quarto segurando o riso, a primeira parada foi o banheiro e teria que ser realmente veloz lá. Em tempo recorde, ela escovou os dentes, tirou a toalha da cabeça, penteou seus cabelos e correu para baixo das cobertas em seu quarto.

Minutos depois, quando Royce deu um toquinho na porta após lavar a louça, ela usou todo o seu ar de atuação para se fazer de “pessoa dormindo”. Ela nem ao menos se mexeu quando ele beijou sua testa e desejou “boa noite” e ele sabia o quanto ela não gostava mais daquilo, pois dizia que fazia com que ela parecesse um bebê, mas naquela noite ela não retrucaria.

Quando já era tarde o suficiente para o pai estar dormindo mesmo, ela puxou seu celular e baixo do travesseiro e mandou uma mensagem para Jane “acho que consegui convencê-lo! Vamos ver amanhã, né?”, mas depois lembrou-se que Jane estava sem o telefone ainda e teria que avisá-la depois. O que realmente teria que ser depois, para não ser pega ligado a casa da amiga essa hora, o que daria muito na cara que estava acordada e colocaria todo o plano em risco.

Aliás, Heide sabia que estaria salva no dia seguinte se ficasse quietinha, pois o pai não a acordava de final de semana. Royce tinha o costume de sair para trabalhar e deixava uma cópia da chave da casa com a vizinha. Então, ela estaria segura por hora.

Logo que levantou pela manhã, por volta das oito, já que o pai saía às seis, inclusive aos sábados, ela correu ao telefone da sala, pegou-o e se atirou no sofá discando para a casa de Jane. Claro que foi Gertrudes a atendê-la e ela disse que Jane ainda dormia, mas Heide disse que era extremamente importante e a governanta a chamou mesmo assim.

Jane estava cambaleante quando colocou o telefone a orelha, ainda com olhos fechados e deitada na cama.

- Alo? – ela perguntou não querendo resposta alguma e Gertrudes deixou o quarto naquele instante.

- Jane! Acorda menina!

- Heide? – e ela olhou no relógio – São oito e pouco da madrugada... porque, hoje é domingo, não? Isso é madrugada em um domingo! – ela disse desgostosa.

- Pare de drama, você está sem celular e não pude lhe avisar à noite, mas isso você com certeza está louca para saber! – ela disse eufórica, embora Jane não acompanhasse a euforia.

- Na verdade, eu queria dormir...

- Jane, menos, você tem o domingo todo para dormir se quiser. O que tenho para dizer é que já falei com meu pai e sua tia está a salvo! – e Jane levantou em um pulo da cama.

- Sério? E ele aceitou assim, de boa? – ela ficou incrédula na medida que se situava.

- Na verdade, eu usei toda a psicologia infantil que usamos quando queremos algo dos pais, chamei de “papai” e tudo mais.

- Aff, você faz isso direto, qual a diferença?

- É verdade, mas eu estava inteira de rosa e não liguei quando ele me chamou de Barbie.

- Interessante... Mas, me diga como foi? Quando foi?

- Ontem à noite, ele chegou, fez o jantar, comemos e eu aproveitei que estávamos assistindo Grimm, sabe, aquela série dos contos de fada? Enfim! Eu comecei com a deixa de que ele deveria encontrar a princesa dele.

- Não creio! – Jane ficou boquiaberta, pasma com a cara de pau da amiga. – Mas e aí?

- Ele tentou desconversar, disse que a princesa dele era eu – e Jane riu sutilmente, mas continuou ouvindo. – Aí, fiz que mudaria de assunto e falei de Lucy. Quando ele achou que estava em solo segurou eu solta a bomba e subi correndo dormir!

- Eu sou sua fã Heide! Definitivamente!

- É, eu sei, eu também ser sei demais! – ela sorriu ao responder.

- Mas você acha que ele vai voltar atrás?

- Bem, eu não sei... Será que se ele acabar ligando para a Lucy ela não colocaria tudo a perder não? Eu não queria que ela deixasse meu pai triste, sabe... – Heide disse sincera.

- Deixe minha tia comigo. Vou usar meu drama e dizer que se ela não for com seu pai, nossa amizade estará acabada e a culpa será toda dela! Lucy é meio molona, ela não vai querer que nós briguemos!

- Perfeito! – Heide concordou e logo elas estavam rindo e teorizando sobre como eles iriam reagir com o que elas haviam aprontado.

Afinal, para essas duas a expectativa de fazê-los ir junto a festa já era grande. Era como se elas decidissem juntar duas pessoas solitárias em pró de algo bom. Não que intencionassem que eles tivessem algo amoroso, apenas queriam que Lucy não ficasse sozinha e Royce saísse um pouco. E ao ver delas, não havia nada de mau em se querer isso mesmo.

* * * * *

Lucy havia acordado cedo naquela manhã, mesmo tendo tomado quase uma garrafa inteira de vinho sozinha para aplacar a tragédia de pensar que sua “ex amiga” e seu “irmão” tinham um caso, sendo acobertado por aquele que deveria ser “seu amigo” a deixava terrível.

- Aqueles... malditos... – ela dizia para si, totalmente revoltada e um pouco tonta.

O despertador tocou e ela o desligou com fúria.

- Seu atrasado... – ela tentou soar ameaçadora

Mas a verdade é que ela estava totalmente emotiva, em frangalhos pelo que acreditava estar acontecendo, e sem coragem para fazer mais nada fora reclamar da falta de sorte que tinha em vida.

- Ai, que vida maldita... – ela disse colocando o travesseiro no rosto.

A coragem parecia que não viria tão cedo, mas algumas horas depois ela já estava cansada de sua autopiedade e pronta para sentir raiva dos outros novamente.

- Seria demais pedir para que a vida voltasse ao normal? – ela disse encarando o espelho do banheiro. – Que mal há em querer meus verdadeiros amigos de volta? Eu quero que o Edward não seja um idiota! Que o Jasper não seja um... não fosse um... – e uma luz de insanidade passou por sua mente naquele instante, – não fosse um traidor como a Nettie. Será que eles tinham algo antes e armaram a morte da Maria? Ele seria capaz?

Mas logo ela mesma estava se achando uma alucinada e abriu a torneira de água fria para molhar seu rosto enquanto resmungava da dor de cabeça que começava a surgir.

- Não, isso não... Ele não teria coragem e... Minha cabeça vai explodir! Acho que... Acho que quero minha cama, só mais uns minutinhos pelo menos...

E foi ali que ela passou a maior parte de seu final de semana, dormindo em sua cama, como uma verdadeira bela adormecida. Mas bem longe de ser acordada por um príncipe, já que até ele fugiria de seu mau humor terrível.


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Notas finais do capítulo

Comentário? Recomendações? Sinais de fumaça? Estou aceitando tudo, viu?
Beijinhos!



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