Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 48
Capítulo 48 - Conseguirão Se Entender?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Mais um capítulo prontinho, e desculpem pelo pequeno atraso em postar, ok?
Esperamos que gostem do que está por vir! :)



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Parados em frente ao Hospital, conversando dentro do carro, lá estavam os irmãos Holdford. Esme, é claro, fez questão de dirigir o próprio carro, mesmo com os protestos do irmão de que ela dirigia de forma insana... E bem, era isso mesmo, a garota corria feito louca e distribuía palavrões dos mais diversos se alguém não dava seta, estava devagar demais na sua frente ou parava no sinal amarelo. 

Andar com Esme era testar sua tolerância, em vários aspectos. O que mais impressionava era o fato de ela não ficar quieta um segundo que fosse do trajeto, mesmo que parecesse ocupada em brigar com todos os motoristas da cidade ao mesmo tempo. E tudo o que Rafael pode fazer foi se encolher no banco e torcer para que chegassem logo.
 

Desde que haviam parado ali, no entanto, ela parecia bem preocupada, segurava ainda o volante e parecia criar coragem para dizer algo. Como tudo o que ele queria fazer era descer do carro – e quem sabe na volta pegar um taxi - ele quase desceu, mas ela segurou seu pulso antes.

- Espera...

- O que? – ele ficou confuso, afinal, ela não queria que ele fosse lá falar com Carlisle?


 

- Vocês não vão brigar não, né? – ela perguntou, com ares de preocupação eminente.

- Se depender de mim, não. Por quê? – ele respondeu sinceramente, revirando os olhos depois e aquilo fez com que ela o soltasse, só para cruzar os braços, inconformada.

- Sei... Olha, eu não quero mais brigas, ok? Apenas ouçam um ao outro e parem com isso, está entendido?

- Prometo imensamente que vou ouvi-lo, ok? Desde que ele me ouça também.

- Rafael! – ela o chamou séria, mas ele saiu do carro em seguida, deixando-a ali. Esme saiu em seguida, a tempo de gritar para ser ouvida – Quer que eu vá junto?

Mas toda a resposta que teve foi ele fazendo não com a mão levantada, sem nem ao menos olhá-la. Esme voltou a sentar no carro e ligou o rádio novamente para tentar se distrair. “Tomara que esses dois se entendam...”.

Rafael chegou à recepção do pronto socorro e se deparou com Márcia, uma das recepcionistas mais comunicativas, a campeã de telemarketing quando o hospital precisava de doação.

- Doutor! Que bom vê-lo aqui! Me diga que voltou a trabalhar. – ela sorriu esperançosa.

- Na verdade, não... – ele respondeu - Desculpe.

Rafael se encostou na bancada e ela levantou. Ele sabia que ela começaria a falar, mas como precisava lhe fazer uma pergunta, achou que seria rude interrompê-la.

- É uma pena isso, viu? Achei uma injustiça enorme isso com o senhor! – depois ela chegou mais perto e sussurrou – Sem contar que há muitos médicos que merecem uma boa advertência e não chegam nem perto disso!

- Deixe isso para lá Márcia, acontece...

- Mas um dia eu quero os detalhes. Ninguém ainda conseguiu entender o porquê de você ganhar esses dias de folga misteriosos. – ela estreitou os olhos e ele suspirou.

- Não foi nada mesmo, só acumulo de horas. – Rafael tentou parecer convincente, dando de ombros.

Afinal, ele não queria sair por aí contando sobre sua vida para a rainha da fofoca, que até podia ter um bom coração, mas com aquela linguinha era melhor não dar chance ao azar. Depois, ele decidiu ser mais rápido e mudar a situação a seu favor.

- Sabe Márcia, fico até feliz que sinta minha falta, – ele brincou – mas eu vim aqui mesmo para falar com o Carlisle. Sabe onde ele está?

Porém, a garota voltou a se sentar e começou a revirar seus papéis, como se quisesse se fazer de desentendida e respondeu sem olhá-lo.

- Carlisle? Ah...eu não sei. Quer dizer, sei sim, ele está numa reunião. Isso mesmo, uma reunião com um carinha que eu esqueci o nome, mas era importante, ok?

Rafael estreitou os olhos para ela.

- Você mente tão mau...

- Eu não estou! – ela tentou se defender, mas não tinha coragem de encará-lo.

- Márcia, – ele segurou a mão dela, para que parasse de mexer nos papéis e lhe desse atenção – escute, por acaso ele deu ordens para que não me deixassem falar com ele? É isso? – ele tentou sorrir em um voto de confiança

- Sim. – ela respondeu frustrada, em um sussurro.

- Ok... Não precisa me dizer onde ele está, eu digo que o achei sozinho. Ele está na sala dele, não? – Rafael disse e começou a andar.

Márcia até deu a volta na mesa e tentou pará-lo, mas não obteve muito sucesso, já que ela derrubou um monte de papéis no chão após bater no cantinho do armarinho.

Rafael começou a andar pelos corredores, o tempo todo era cumprimentado, mas sempre tentava não alongar uma conversa, dizendo estar ocupado para um compromisso. Como ele sempre era atencioso e se demonstrava preocupado, a maioria aceitava a desculpa tranquilamente, só os mais amigos brincavam que o compromisso deveria ser uma certa Alice, e ele apenas sorria deixando que pensassem assim mesmo e evitando ter que dar explicações.

Ele chegou até a secretária de Carlisle, Mariana, que atendia várias e várias chamadas dos outros setores a cada segundo, e esperou para que ela se desocupasse, tentando parecer simpático ao cumprimentá-la.

- Olá Mariana, muito trabalho?

- Rafael? – ela pareceu surpresa e correu os olhos ao calendário. – Seu retorno não é daqui uns dias, não?

- Não sei, é? – ele perguntou incerto.

- Sim, só segunda, pelo que eu saiba... Mas posso estar enganada, não?

- Mas eu voltarei? – ele pergunta capciosamente, deixando-a sem reação por alguns minutos.

- Bem, eu acho que...sim, não é? – ela estava incerta.

- Não sei... Mas, enfim, Carlisle está?

- Carlisle?! – ela perguntou ficando branca, e depois de engolir em seco respondeu automaticamente, encarando os papéis enquanto falava. – Oh, não está, sinto muito... Ele deve estar pelo hospital... Quem sabe, não? – ela riu sem humor.

- Pelo hospital? Sei... – depois ele se aproximou mais da mesa dela e sussurrou – Ordens para falar que ele não está eu sei que você recebeu, mas essas ordens são só para mim ou é geral?

- Rafael, - ela sussurrou, olhou para a porta e depois voltou a dizer – me perdoe...

- Ok – ele respondeu frustrado. – Só me faça um favor, avise-o que estou retirando o que é meu da sala. Se ele quiser falar comigo, tem mais ou menos vinte muitos, ok?

Ela se levantou pasma, não acreditando em suas palavras.

- Mas...mas você não pode fazer isso!

- Sabe Mariana, eu posso. Sinto muito, prefiro me demitir a ser mandado embora, isso só mancharia meu currículo.

- Eu entendo.  – ela abaixou a cabeça e suspirou. – Eu o aviso, fique tranquilo.

- Bem, nos vemos por aí então... – ele se despediu, seguindo para sua própria sala.

No caminho tudo o que ele conseguia pensar era em como Esme não ficaria feliz com aquilo, mas, se Carlisle não queria falar com ele, não havia mais o que ser feito, não? Ao chegar em sua sala, ele pegou-se perguntando se sua chave ainda a abriria, aliás, ele estava a ponto de destrancá-la quando foi chamado com um “psiu”, e acaba se virando para ver quem era.

- Nossa, que menino fácil, hein? – a doutora Melinda brinca com ele, se aproximando e o abraçando. – Que bom que voltou!

- Ah, oi... – ele disse sem graça. – Mas, desculpe eu não... – porém ela o corta.

- Posso entrar? Eu tenho uma notícia tão boa para contar! – e ele deu passagem para ela, seguindo-a depois, mas deixando a porta aberta. – Adivinhe só! Eu estou tão, tão, tão feliz!

- Ok, não é porque eu estou aqui, não é? – ele disse abrindo uma gaveta para avaliar o que teria que levar embora.

- Também, mas não é isso. O resultado do meu exame chegou ontem, sabia?

- Exame? – ele perguntou incerto, encarando-a por alguns instantes.

- Está esquecidinho, hein? Mas, tudo bem... acho que esses dias de descanso estão ótimos para você e Alice curtirem um ao outro, não? – ele até iria dizer algo, mas ela não parava, o que demonstrava que estava mesmo entusiasmada – Aproveite e avise para ela que vocês serão os padrinhos!

- Padrinhos? Mas Darien e você já são casados, não?

- Oh que distração, não? – ela sorriu – Somos sim, e agora vamos ser pais, e nosso bebê precisa de padrinhos, não? E, bem, quem mais eu poderia escolher? – ela diz entusiasmada.

- Oh, bem, parabéns! – ele a disse, vendo o motivo de o porquê da felicidade da garota. – Tenho certeza de que Alice vai ficar louca com a ideia e vai te arrastar para o shopping para comprarem um caminhão de coisas.

- E é claro que eu espero isso, não é? Afinal, é meu primeiro bebê! E eu estou tão, tão feliz! Não via a hora que voltasse logo para eu contar. – ela diz sincera, mas vê que ele não sorri mais – O que houve? Eu perdi algo?

- A verdade é que eu não voltei, Mel.

- Como assim? – ela disse nervosamente.

- Calma, calma, nada de tensão, ok? Eu só tive uma proposta melhor, só isso.

- Só isso mesmo, Rafael? – ela estreita os olhos para ele – Não mentiria para uma mulher grávida, não é?

- É só isso mesmo. – e em pensamentos “se isso fizer a mulher grávida ficar calma, acho que a partir desse instante eu mentiria sim”, e para dar mais ênfase de verdade, ele tentou sorrir.

- Bem, vou sentir sua falta, claro, mas se é para seu bem, fico muito feliz, viu? Mas mantenha contato, ok? Não esqueça dos amigos e...bem, eu ligo para a Alice marcando nosso jantar de comemoração ok? Pelo meu bebê lindo e pelo seu novo emprego. – ela diz sorridente, se levantando.

- Ok, ligue sim...

- Agora, melhor eu ir não? – ela disse sorridente, levantando-se, mas dando de cara com Carlisle a porta. – Ah, oi chefe... Estava me procurando?

- Na verdade, não era exatamente você, mas... parabéns também! – ele disse, mas sem olhá-la, e Melinda percebeu que talvez ele estivesse ali por tempo demais.

- Ah, bem... obrigada, de qualquer forma. Mas... – e ela tentou interceder, mas Carlisle não parecia com um humor muito bom.

- Você poderia fazer o favor de sair Melinda? – ele a encarou e ela empalideceu.

- Bem, mas, a sala é dele, não? – ela riu sem humor, não querendo dar margem para uma briga que ela mesma pudesse ter provocado, afinal, naquele instante ela percebeu que talvez tivesse tirado a chance do amigo de falar pessoalmente com o chefe.

- Na verdade, não mais. – Rafael respondeu por si - E, por favor, pode ir Melinda. Mas, fique calma, ok?

A garota sorriu incerta para o amigo, olhou uma última vez para o chefe com feições suplicantes e saiu.

- E, a propósito Melinda...  – Carlisle a chamou, aproveitando que ela ainda estava perto – Mantenha-se longe do Pronto Socorro, ok? – ela ia dizer algo, mas ele a cortou. – E eu falo com você depois. - ele encerrou fechando a porta.

Rafael ignorou o fato de Carlisle não estar com uma cara nada boa, e apenas começou a pegar suas coisas e organizá-las. O chefe respirou fundo e pensou como começar aquilo, pois queria explodir em raiva. Por fim, decidiu que o melhor era ser irônico mesmo, já que estava aparente que Rafael intencionava sair desde o início.

- Não responde meus telefonemas e agora isso? Interessante... Pretendia me falar quando que estava saindo, hein, amigo? – ele disse a última palavra da forma mais contida que conseguiu, mas queria xingá-lo na verdade.

- Bem, isso sim é interessante! – Rafael respondeu, encarando-o – Afinal quem não atendia aos meus telefonemas era justamente você, não é? Aí se aproveitou do fato de eu ter deixado o celular em casa, e com certeza Esme mencionou isso, só para bancar o inocente, certo?! Quer o que agora? Me colocar contra a minha irmã?! Francamente, eu esperava mais de você, chefe!

- E desde quando fui eu quem coloquei vocês um contra o outro, hein? Me explique?! Afinal, nós estávamos lá e você que já chegou me dando patadas! Aliás, atitude que EU nunca esperava de você!

- Dando patadas? Você estava aos beijos com a minha irmã na porta da minha casa! Minha irmã! E nem ao menos teve a decência de comentar que a conhecia antes. Quanto mais que estava tentando iludi-la!

- Iludi-la? Acha o que? Que eu a estou enganando, é isso?

- É o que eu acho sim, por quê? Te incomoda por acaso? Vai fazer o que quanto a isso? Me demitir? Pois saiba que EU me demito! Eu me recuso a trabalhar para uma pessoa sem princípios como você!

- Sem princípios? Escute aqui o que vou te dizer... – Carlisle começou a dizer, mas...

- Chega! – Esme entrou na sala e gritou nervosa, abaixando o tom depois, quando ambos a encaravam. – Assim está melhor.

- Você está em um hospital, Esme. – Rafael disse revirando os olhos e pegando um livro da estante.

- E daí? – ela deu de ombros.

- Amor, é errado gritar em hospitais... – Carlisle tentou explicar-lhe, mesmo sendo fuzilado pelo olhar de Rafael pelo modo que a chamou.

- Eu? Gritei? Ha! Isso não foi nada, perto do show que vocês estavam dando aqui. Porque, não é por nada, mas o pessoal do oitavo andar disse que ouvia perfeitamente, viu? E estamos no térreo! – ela tentou soar irônica, embora realmente fosse uma critica. E com as mãos na cintura e batendo o pé direito freneticamente no chão ela continuou – Se eu fosse chefe de vocês, estariam advertidos, sabia?

E como ela esperava, ambos tentavam disfarçar sutilmente, mexendo no cabelo ou em algum livro fora do lugar, mas na virada, eles não tinham o que dizer diante da realidade dos fatos. Assim, ela parou de bater o pé, tirou as mãos da cintura e deu um grande suspiro de pesar.

- Eu só queria que vocês se entendessem. Vocês eram tão amigos... Isso é pedir demais, é? Ou aquela amizade toda era fachada, hein? – e embora ambos tenham aberto a boca, nenhum deles disse nada, então ela continuou – A culpa inicial foi minha, ok, né? Afinal, eu estava caidinha pelo Carlisle e acabei nos levando a essa situação... Mas se a culpa inicial era minha, o erro de vocês não ficou atrás, hein? Estão de parabéns com honras e méritos!

- Não vai fazer diferença agora, Esme... – Rafael começou a dizer, mas ela o cortou.

- Por que não? Amizades de verdade não acabam assim, viu?

- Amigos de verdade não dão ordem à secretária deles para que minta que eles não estão! – ele não aguentou e falou zangado.

Esme ficou pasma, pois já havia falado com o namorado a respeito e ele havia lhe garantido que queria falar com Rafael. Ela o encarou, pasma demais para dizer qualquer coisa além de um “você fez isso?” sussurrado.

- Bem, deixe-me explicar... – Carlisle começou, e ambos ficaram encarando-o – Não vou negar que fiz isso sim... Mas isso foi no dia que lhe dei folga, ok? Queria dar um tempo para que você pensasse direito e tudo... Mas o problema é que esqueci de avisar à Mariana que estava tudo bem agora... Foi um mal entendido.

- Mal entendido? – Esme voltou a ficar brava – Você estava mesmo evitando o meu irmão? Ah Carlisle, francamente! E eu brigando com ele falando que deveria se entender com você. E, aliás, eu falei com você no dia seguinte que havíamos conversado e estava tudo bem!

- Eu sei... Me desculpe. Eu até iria falar para Mariana, mas de repente todos os curadores dos outros hospitais começaram a ligar sobre referências do seu irmão! Eu achei traição da parte dele! Fiquei louco da vida, oras!

E desta vez, Esme virou seu olhar zangado ao irmão, e logo ele era encarado pelos dois.

- Você me ignorou, – Rafael deu e ombros – me afastou do nada, sem esclarecimentos. Todos que são ‘afastados por nada’ são mandados embora. E, bem, você sabe que pretendo me casar. Acha que seria bom eu ficar sem emprego? Só esperando sua boa vontade de comunicar minha demissão?

E claro, Carlisle queria retrucar, mas Esme levantou as mãos para o ar e os mandou ficarem quietos de novo.

- Quer saber? Se não conseguem conversar como pessoas civilizadas, que eu achei que eram, vocês não são bons o bastante para estar por perto, ok? Aliás, vou ligar para o papai e dizer que quero estudar balé na Rússia! Ok? Rússia! No Bolshoi! Assim fico longe de vocês! – ela disse zangada, se retirando da sala em fúria e fechando a porta com força, tudo teatro pra colar o ouvido do outro lado e ver se eles se entenderiam depois.

- Você deveria ir atrás dela! – Rafael se manifestou alguns minutos depois – Ela costuma falar sério...

- Ah, agora eu deveria ir atrás dela? Interessante como você muda de ideia de uma hora para a outra, viu? – Carlisle começou, e percebeu que Rafael voltou a arrumar suas coisas, então viu que ele não estava cooperando ali – Escute, Rafael... Ok, admito que errei. E o pior é que eu sabia desde o principio que era sua irmã, mas... Estamos falando da Esme, não? – ele acabou sorrindo – Quem resiste ao seu jeito impulsivo? E, bem, ela me chamou para sair e tínhamos tanta coisa em comum e... me desculpe.

E ele parecia realmente sincero para Rafael, tanto que ele indicou uma cadeira para o amigo e sentou em outra.

- Olha, eu sei que ambos agimos errado aqui. Mas a última vez que Esme apareceu em casa com alguém, o cretino, que, aliás, estudava comigo, aproveitou-se desse jeito da Esme, ok? Ele a manipulava, agredia e.... – Carlisle ia ficando cada vez mais branco com as palavras de Rafael – Bem, eu pouco parava em casa, mas percebia a mudança de seu comportamento e quando descobri tudo, ela já havia sofrido desnecessariamente. Tudo o que eu não quero é que uma coisa dessas voltasse a acontecer.

- Bem, eu não sei o que dizer... Não sabia disso. Achei que era pessoal...

- Não diga nada, mas saiba que pisando fora da linha eu não me arrependerei de lhe dar uma surra! E, quer saber... a Rússia é longe, você deveria ir atrás dela.

- Ah, sim! – ele se levantou – Mas e você? Vai mesmo sair?

- Eu não sei mais o que faço da porcaria da minha vida.

- Ótimo, eu aumento seu salário, mas fique aí, ok? Eu vou atrás de sua irmã antes. Depois vemos isso. – mas ele abriu a porta e se deparou com ela, que lhe deu um selinho.

- Sabia que iam se entender! Espero você no carro maninho e, amor... nos vemos mais tarde né? – ela disse dando uma piscadinha e deixando ambos pasmos.

- Era uma armação? – Carlisle perguntou incrédulo ao vê-la indo embora.

- Que tratante... – Rafael riu do ocorrido – Ela nos enganou direitinho...


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Notas finais do capítulo

Bem, aí está! Esperamos vocês lá nos comentários, ok?

E ah, antes que eu esqueça, tem uma fic nova lá no Blog, a "Sempre Estarei Aqui Por Você", e conta com o Jasper como um dos personagens principais. Ficaríamos felizes, e a Caroline também, se dessem um pulinho por lá, ok? E bem, se preferirem o Nyah, é só procurar pela fic no perfil do Mereço Um Castelo, certinho?

Bem, acho que é isso...

Beijinhos!