Amor À Toda Prova escrita por Mereço Um Castelo


Capítulo 25
Capítulo 25 - Uma Visita


Notas iniciais do capítulo

Gente hoje é Natal!!!! Feliz Natal a todos vocês meus fofos!!! E bem, esse capítulo é o nosso presente à vocês e esperamos os comentários em retorno, ok?
Aliás, vocês vão ver personagens aqui como nunca imaginaram! Acho que teremos ameaças de morte em breve, ehehhe. Mas lembre-se que é Natal e até o número do capítulo reforça a ideia, ehehheheh.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/232465/chapter/25

Depois que Esme saiu pela porta da frente, Alice ficou na sala tomando chá com Sarah.

- Você precisa experimentar meus novos biscoitos, estão recheados de chocolate. A Esme mesmo anda comendo de toneladas! – ela dizia animada.

Alice que não resistia a chocolate logo quis experimentá-los, e não demorou para que o namorado dela também aparecesse por lá.

- Rafael, aproveite e coma um também, afinal a Alice anda muito magrinha e não vou deixar arrastá-la por aí sem ela comer uns três pelo menos! – Sarah brincou.

- Três? Fuja com a bandeja ou você ficará sem, isso sim – ele brincou e Alice lhe deu um tapinha e fez beichinho. – Brincadeira, fofinha – ele a puxou para um abraço e acariciou seus cabelos.

- Bem, melhor eu dar uma olhadinha ali na horta – Sarah disse, logo sumindo para dar espaço aos dois pombinhos.

Alice estava animada com a entrevista e logo sorriu, doida para compartilhar seus próximos passos com o namorado.

- Amor, me ligaram da agência agora de pouco. Eu terei uma entrevista amanhã cedo na Eurisko! Não é o máximo?

Ele sorriu do entusiasmo e animação dela, embora não fizesse ideia do que a empresa tratava.

- É sim minha linda, aposto que você passará nessa entrevista com toda certeza.

- Tomara! Eu estou tentando ficar confiante – ela disse convicta, porém ficando preocupada no momento seguinte. – Mas e se não gostarem de mim?

- Linda, eu duvido que alguém consiga não gostar de você. Até a Esme, que é difícil, te ama – ele sorriu da insegurança dela e tentou incentivá-la. O que certamente deu certo, pois logo ela estava contente de novo e comendo outra bolachinha.

- Sabe, isso é mesmo bom!

- Sabia que ia gostar, eu disse que uma assadeira não seria o bastante.

- Fofo, você me conhece, não resisto ao que sua mãe faz.

- Meu pai também não resistia, e olha só o coitado tendo que fazer regime após se aposentar – ele brincou.

Eles ficaram ali um bom tempo, sentados na bancada da cozinha, comendo bolachinhas e tomando chá em meio a carinhos e piadinhas. Era um final de tarde perfeito para os dois, tanto quanto Esme esperava que o dela fosse.

Carlisle havia passado para pegá-la e antes mesmo de ele estacionar, ela já estava correndo porta afora. Afinal, para ela ficar alguns minutos longe já era difícil, que o diga horas e horas.

Os dois haviam planejado de ir ao cinema, Esme estava louca para assistir “João e Maria”, o que Carlisle achava que seria um desenho infantil, até se deparar com dois adolescentes cobertos de sangue no cartaz e corpos mutilados... Além de reparar o sobre título: “Os caçados de bruxas”.

Uma coisa lhe veio em mente naquele instante, sua garota era mesmo difícil de decifrar às vezes, mas isso a tornava ainda mais encantadora.

* * * * *

Gertrudes ouviu a campainha tocar e logo estava correndo para atender a porta, mesmo que estivesse em meio a preparação do jantar e pensasse: “Mas que hora para alguém aparecer, não?”.

Ela abriu a porta e se deparou com uma garotinha de cabelos castanhos e um grande sorriso no rosto, aquela era Heide.

- Olá, tia Ge!

- Oi, meu amor! – Gertrudes abaixou para abraçá-la. – Como está a minha flor?

- Muito bem, nós voltamos hoje de viagem...

Gertrudes percebeu que ela não estava sozinha ao ouvir o “nós” e logo olhou mais adiante e viu o pai de Heide, Royce King subindo as escadas após fechar o carro.

- Boa noite, Gertrudes, desculpe-nos pela hora.

- Não há problemas, senhor King...

- Gertrudes, é só Royce.

- Oh, sim, desculpe-me, é que é costume.

- Eu entendo – ele sorriu, abraçando a filha carinhosamente. Mas logo as feições dos três mudaram. – Logo que Heide soube pelos coleguinhas de classe, nós voltamos. Ela chorou desde então e está preocupada com Jane e Alec. Bem, confesso que também estou, mas me preocupo mais é com Jasper. Eles estão em casa?

- Estão sim... E tudo tem sido tão triste. Ela era tão nova – ela respondeu cabisbaixa, mas logo percebeu a indelicadeza que estava fazendo em não convidá-los para entrar até então. – Oh, mas que cabeça a minha, entrem, por favor!

Os dois assentiram e Heide logo pediu licença para procurar pela amiga.

- Ela está no quarto dela, meu anjo, pode ir até lá sim.

- Ok, eu irei, obrigada, tia Ge.

- De nada, meu anjo.

- Ah, Heide – Royce a chamou, mesmo que ela já estivesse quase na metade da escadaria. – Sem correr, ok?

- Sim, senhor – ela sorriu travessa.

- Ah, eles crescem tão rápido, não? – Gertrudes comentou sorridente.

- E como. Já estou entrando em crise por pensar que vou perder minha garotinha para alguém algum dia – ele sorriu por um instante, mas logo se lembrou do amigo e a tristeza voltou a pairar ali. – Mas, e como está Jasper?

- Ah, ele não está bem... Na verdade, ninguém está. Lucy tentou arrumar uma babá para as crianças, mas se você visse as atrocidades que elas aprontaram para as pobres moças, iria achar que minha menina não os deu educação. O que seria uma calunia! Elas não aceitam que outra mulher irá ajudar-me na casa e a cuidar delas. Acham que a pessoa que entrar irá tomar o lugar da mãe, mas não é isso. Bem, eu sou velha já... Preciso de ajuda para manter tudo em ordem... – ela suspirou triste.

- Eu sei, imagino o como eles devem ter aprontado... Eu sei como é cuidar de uma filha sozinho, e realmente dá muito trabalho. Dois então, nem se fala, imagino o que está passando...

- Royce, me desculpe dizer isso, mas eu não sei que tipo ruim de mulher abandona uma filha assim no hospital.

- Nem eu Gertrudes, nem eu... Me pergunto aonde foi parar a mulher que eu conheci e me apaixonei desde aquele dia. Nunca imaginei que ela faria algo do tipo.

- Bem, eu vou ter que pedir licença ao senhor, tenho o jantar para terminar e é mesmo bom que esteja aqui para fazer com que Jasper e as crianças comam. Eu realmente preciso de ajuda para fazê-los comer e Lucy e Edward não estão aqui agora.

- Não se preocupe, eu tentarei ajudar – ele sorriu para ela em incentivo.

- Bem, o senhor é de casa, sinta-se à vontade. Jasper esta no escritório dele, é difícil que meu menino saia de lá para alguma coisa desde o ocorrido.

- É... Bem, eu já esperava por isso. Mas vou falar com ele, está bem?

- Obrigada, agora deixe-me correr pra cozinha ou queimarei tudo! – ela saiu apressada, deixando Royce com a casa a todo dispor.

Como já sabia onde encontrar Jasper, ele seguiu para o escritório e deu um toque na porta. Mesmo não obtendo resposta alguma – coisa que já esperava, – abriu a porta devagar e olhou lá dentro. Como Gertrudes havia dito, lá estava Jasper, com a cara mais arrasada do mundo.

Royce andou letamente até ele e o chamou, pois não sabia se havia realmente sido notado e não queria assustá-lo.

- Jasper? – como havia imaginado, Jasper realmente não deveria tê-lo ouvido entrar, pois o olhou naquele instante.

* * * * *

Heide andou até o quarto de Jane, mas não se deu ao trabalho de bater na porta, foi logo entrando de uma vez.

- Jane? – ela perguntou com a porta semi aberta e colocando a cabeça para dentro do quarto.

- Heide? – Jane, que estava sentada em sua escrivaninha escrevendo no netbook, fechou a tampa apressadamente e se virou feliz. – Eu pensei que não a veria cedo!

Heide entrou sorridente e foi abraçá-la.

- Pensou errado, né?

- Estou feliz em te ver mesmo assim.

- Ah, Jane – Heide disse ao soltarem-se do abraço, – eu sinto muito pelo que houve, você sabe o quanto eu gostava da sua mãe – Jane concordou com a cabeça, indo se sentar na cama. – Nós tentamos vir antes, mas não havia voos de Washington quando soubemos, desculpe...

- Tudo bem, é melhor para você se lembrar dela na noite da panqueca do que dentro de um caixão... Porque, a última vez que você viu ela, foi na noite da panqueca, né? – Jane perguntou incerta.

- Foi sim, um dia antes de eu viajar.

- E, bem, vocês foram ver sua avó, não é? Como ela está?

- Está bem. Esquecida e falando umas coisas sem sentido, mas está bem. Vovô disse que o Alzheimer dela é culpa de tudo que perderam. Ele acha que ela nunca aceitou bem...

- Que chato, né?

- É, mas fazer o que, né? – ela deu de ombros. – Mas, e o que você tem feito? Tem aguentado bem? Chorado muito? – ela jogou palavras para ver se a amiga desabafava, mas Jane abriu um sorriso travesso.

- Na verdade, eu tenho me divertido um pouco, sabe?

- Se divertido!? – Heide ficou confusa, esperava qualquer coisa da amiga, menos aquelas palavras. Afinal, ela sabia que Jane amava a mãe.

- Sim, minha tia está com uma ideia estúpida na cabeça de que precisamos de uma babá. Imagina?! Alec e eu com uma babá? Pra acabar, né? Então, bem, você imagina o quanto estamos empenhados nisso não acontecer.

- Oh, Jane...

Heide ficou pasma, pois ela mesma tinha a vizinha como sua babá e nunca havia levado a mal. A verdade é que até gostava de ficar na casa da gentil senhora e sua filha, enquanto seu pai e o marido dela trabalhavam na delegacia.

- Você deveria tentar fazer o mesmo, sabia?

- Creio que não...

Jane deu de ombros com a resistência da amiga.

- É divertido e ótimo para se passar o tempo.

- Ok, ganhou minha curiosidade, conte-me o que anda aprontando – ela perguntou cruzando os braços.

* * * * *

Após um abraço em cumprimento, Royce se sentou na cadeira a frente de Jasper. Ele podia imaginar o quanto o amigo estava sofrendo naquele momento, uma vez que o próprio já havia passado por poucas e boas antes do nascimento de sua única filha, Heide, que era apenas três meses mais velha que Jane e Alec.

Tal qual Jasper e Maria, Royce e sua antiga namorada, Rosalie, haviam feito besteira nos tempos de escola. Mas como os amigos diante da situação irremediável, ele havia ficado feliz ao saber que seria pai em breve. Rosalie e ele até chegaram a fazer vários planos a longo prazo, sobre a casa e suas carreiras, tudo para quando terminassem de estudar. Naquela época, ele não podia imaginar que nunca completaria sua faculdade e que a maior parte dos planos seriam frustrados.

Três meses antes de Heide nascer, o pai de Royce, em uma manobra financeira totalmente errada, teve de decretar a falência de seu banco. Sem saída, ele teve que vender apenas o prédio da instituição, antes que não tivesse como pagar seus funcionários e fechar pelo menos sem dever a ninguém.

Aquilo foi a gota d’água para Rosalie Hale, que decidiu que Royce não era mais o amor de sua vida e fez de tudo para perder a criança. Heide já completava 6 meses de gestação naquela ocasião e era extremamente saudável. Como Rosalie não conseguiu perder o bebê de forma “sem querer”, ela decidiu tomar uma atitude mais drástica e optou por abortá-la.

Já que seu pai era médico e tão ganancioso quanto ela, não houve problemas para tirar a criança no hospital mesmo, alegando problemas de saúde da filha que poderiam acarretar em sua morte. Mesmo que todos soubessem que a gravidez de Rosalie nunca foi de risco.

A ideia dela era dar a criança como morta ou para a adoção, ela não queria nunca mais ouvir falar na menina. Porém, uma das enfermeiras ficou compadecida com a criança e correu a outra médica que fez de tudo salvá-la, como se fosse apenas uma recém nascida prematura.

Rosalie se fez de desentendida quando a doutora a procurou para falar que a menina estava bem. Depois de tanto ser perseguida pela mulher, ela disse em alto e bom som que não queria a bebê e que nada a fazia mudar de ideia. Ela ainda finalizou cruelmente, dizendo que se a mulher se preocupava tanto assim, que procurasse o pai da menina ou que pegasse para ela, pois, por ela, Heide poderia ter morrido que não fazia diferença. Seria até melhor!

Maria, que estava grávida dos gêmeos, ficou abismada com a atitude da amiga e até tentou falar com Rosalie; todos acreditavam que ela estava sofrendo algum tipo de depressão pós parto. Mas ela não atendia a nenhum dos telefonemas e, até mesmo, mudou de escola para terminar o ensino médio, mesmo no final do ano letivo.

Dois meses depois, um pouco antes dos gêmeos nascerem, ela e Jasper viram Rosalie no shopping, desfilando alegremente ao lado de Emmett McCarty, um dos futuros colegas de faculdade de Edward e Jasper, e, consequentemente, um dos atuais concorrentes da Eurisko.

Hoje, Rosalie tinha outros dois filhos, com Emmett, dois gêmeos também, que eram apenas um ano mais novo que Heide e que descobriram ter uma irmã aos dez anos, quando inevitavelmente, acabaram caindo no mesmo colégio que ela.

Para Emmett também foi uma surpresa e tanto descobrir que Rosalie possuía uma filha. Mas diferente do esperado, ele adorava Heide e fez com que a esposa, no mínimo, desse atenção a filha em datas comemorativas. Coisa que Rosalie fazia com tanta má vontade, que Heide mesmo preferia não vê-la em seu aniversário ou no Natal.

Royce, trabalhava há anos na polícia como escrivão, ajudando em muitas vezes a equipe de perícia. Como Heide ficava muito tempo sozinha, seus vizinhos, uma casal já idoso com uma filha adolescente que em breve iria a faculdade, cuidava de Heide enquanto ele estava fora. A menina era tão amada pelos vizinhos, que em seus aniversários eram eles quem acabavam fazendo seu bolo e convidando os amiguinhos para uma festa, pois sempre eram mais rápidos que Royce na elaboração de tudo.

- Ok, não faça essa cara, eu não vou dizer qualquer coisa sobre o como tem que ser forte, sei que já ouviu muito disso...

- E como... – Jasper sussurrou.

- A propósito, eu sei o quanto uma criança pode dar trabalho e o quanto não ter a mãe desta criança por perto faz falta em muitos momentos. Então, eu não vou lhe dar um sermão, só dizer que no que precisar, tentarei ajudar. Mas um aviso eu dou, prepare-se porque é fogo...

- Sabe, era para soar incentivador? Não deu certo – Jasper sorriu com aquilo.

- Na verdade, era mais para provar o quanto estamos ferrados nessa juntos – ele brincou. – Mas a parte da ajuda é séria, de qualquer maneira.

- Bem, eu acho que – Jasper deu de ombros, – de certa forma, eu ainda tenho uma vantagem nisso, eu tenho a Lucy, o Edward e a Gertrudes me ajudando, então... Acho que seria ridículo da minha parte...

Mas Royce o cortou com sinceridade.

- Ridículo? A dor é sua Jasper, e só sua. Ninguém pode medir ou comparar a sua dor com a de ninguém. A dor de seus filhos é distinta entre eles e também não se assemelha em nada à sua. Se tem uma coisa que pode ser dita nisso é que não há nada de ridículo e não há nada que se compare. No meu caso, Rosalie está viva, está com outro e esfregando a felicidade na minha cara e de minha filha, é claro. Mas no seu, a coisa vai além. Não que a minha perda seja menor que a sua, eu perdi a confiança em muita gente. Mas, cá entre nós, Maria tinha suas falhas e nenhuma era de caráter, ela era ciumenta, mas não uma mercenária inescrupulosa.

Jasper apenas concordou com a cabeça. Maria era realmente ciumenta e em mais de uma ocasião Royce estava presente quando ela perdia a linha. Eles eram muito amigos e tinha sido ela a preparar toda a papelada para garantir que Heide nunca corresse o risco de voltar para a mãe, caso Rosalie se arrependesse ou precisasse de dinheiro e se visse forçada a isso. Em alguns momentos, ela até havia confessado o quanto ela se sentia mal em ser um pouco possessiva quanto ao marido, e Royce sempre tentou ajudar como pode. Sempre sendo o amigo certo para cada um deles e nunca trabalhando em um leva e trás que seria característico em tal situação.

- Sabe – Jasper parou olhando o nada, – eu posso ter ficado zangado uma vez ou outra. Posso ter gritado com ela e me arrependido em seguida e ter feito ela se sentir mal por conta de seu ciúme excessivo. Mas, agora, olhando para isso, nada mais me importa. Não que ela tenha virado santa porque morreu, mas mesmo com seus defeitos, ela era a minha Maria, a garota que me apaixonei e que fazia coisas incríveis por quem quer que fosse. Desde que a pessoa fosse boa... Não é porque era advogada que ela era mau caráter, e isso sim é admirável.

- Sim, a propósito, parece que não agora, mas falar sobre isso ajuda. E, digo mais, sabe como eu sei disso? Por causa dela. Foi ela quem me ouviu em muitos momentos, onde eu queria matar ou correr atrás da Rosalie pelo que ela me fez. Então, Jasper, meu amigo, eu sei que precisa de alguém, mesmo que para jogar qualquer tipo de conversa fora, então pode contar comigo. – E em seguida Royce tentou descontrair um pouco o clima que ficava pesado. – Até mesmo se for para difamar a empresa alheia, viu?

Jasper riu do comentário, afinal a empresa alheia era justamente do marido da ex de Royce.

- Podemos fazer isso, com certeza. Mas, acho que eles andam meio maus de projetos para ser sincero – e Royce parecia estar arrancando de Jasper o que pretendia, fazendo-o tirar o foco de sua dor com um papo casual e que parecia despretensioso.

- Ah, não diga. E o que sabe? – ele se fez de interessado.

- Eles fizeram um modelo de circuito que anda dando dor de cabeça para a Dell.

- Eu sabia, aposto que tem dedo dela, aquela megera – Royce brincou e Jasper ria, mesmo que timidamente, de suas palhaçadas. – Mas me diga mais de como ela vai afundar a empresa do cara que é meu herói, por tirá-la de mim claro.

- Ah, fala sério, você e ele se dão bem.

- O pior que sim, ele faz ela lembrar da Heide e adora dar uns pitos nela na frente da minha filha. Eu daria tudo pra ver essa cena. Imagina só a cobra sendo educada; deve ser o máximo!

E mesmo que Jasper não notasse, o amigo estava mesmo conseguindo fazer por ele alguns avanços e ele praticamente não se sentia mais tão para baixo como há minutos atrás. Mesmo que de fato nenhum dos dois tivesse algo contra Rosalie ou Emmett, o mudar de foco fazia maravilhas naquela sala.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então gente depois desse presente de Natal que demos a vocês nos deem seus comentários em retorno, ok?
E bem, nos digam mesmo o que acham desses dois vilões virarem mocinhos e de uma mocinha ser a vilã da vez.
Aliás, tudo será explicado com o tempo, hein? Mas amarei saber as reações de vocês!
Beijinhos e feliz Natallllll!