Aurora Vermelha escrita por Dauntless


Capítulo 2
Capítulo 1 - O começo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, é curto mas é a minha primeira fic, então ainda estou me adaptando.



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~ Dias atuais ~

Eu andava lentamente na rua fria e minhas mãos estavam congelando. Havia esquecido as luvas em casa. Droga de inverno nova iorquino. No caminho pra casa, avistei um grupo de jovens de gangue cercando um homem. Ele era totalmente diferente, usava roupas de grife e havia tensão em seu rosto. Eu conhecia aquele grupo, eles traficavam por aquela região. Essa é a mesma gangue que me ajudou quando eu havia fugido de casa, logo depois que minha mãe morreu.

Resolvi ajudar o homem. Caminhei até eles.

–Hey! Como vão brothers? - Falei me aproximando deles.

–Iai docinho - Falou Rogers, o líder. Ele tinha cabelos grisalhos cobertos com tinta de cor castanha, era magro e esguio.

–O que está acontecendo aqui? - perguntei olhando para o homem.

–Esse sujeito aqui quer devolver a droga, mas como você sabe, - ele me mandou uma piscadela - não aceitamos devolução.

–Olha cara, eu só quero devolvê-las , não quero seu dinheiro. - O homem realmente estava tenso, notei seus olhos alertas e seus punhos cerrados, como se estivesse esperando por uma briga. - Vocês querem que eu chame a po...

–Alivia pra ele - Falei, interrompendo a sua ameaça antes que ele terminasse a palavra ''Polícia''. Isso irritaria muito o bando, e eu não queria ser testemunha de um assassinato - Eu o conheço - Menti.

Ok, por quê eu o estava ajudando?

–Você conhece ele? - perguntou

–Sim - respondi, continuando com a minha atenção ao homem que estava com uma expressão confusa.

–Da onde? - Rogers também estava confuso. Ele não era bobo, talvez já até desconfie que eu estava mentindo.

–Ah... - pensei - Do trabalho - sorri.

Rogers olhou para o homen, para o grupo e voltou o olhar para o homem.

–Tudo bem, me dá isso. - Ele praticamente arrancou o pacote da mão do homem

–Vamos... é... - Eu nem sequer sabia o nome del.

–Will - me deu um meio sorriso.

–Vamos Will - Falei - Valeu pessoal!

Eu queria sair logo daquele beco.

–Tome cuidado Danna. - Rogers me deu um aceno com a cabeça e seguiu para o outro lado.

Depois que entramos numa rua movimentada e longe do beco, Will agradeceu:

–Obrigado!

–Uma lição para não você não voltar mais aqui - sorri.

–Minha irmã frequentava essa região todos os dias, há pouco tempo ela foi internada - Estávamos andando pela calçada lado a lado na mesma velocidade.

Olhei para ele de cima pra baixo e só naquele momento percebi. Ele era muito maior do que todos da gangue, e muito mais musculoso. Seu rosto era perfeitamente definido por traços invejáveis, seus olhos eram da cor do mel e seus cabelos eram castanhos ondulados bem bagunçado, o que o deixava sexy . Se ele brigasse com a turma de Rogers, ele poderia muito bem acabar com todos eles. Talvez Will praticasse luta, por isso que estava em alerta.

–Que foi? - ele perguntou.

–Nada, só... estou pensando aqui... você poderia ter se defendido sozinho, olha pra você! - Ergui as sombrancelhas e o olhei de cima a baixo novamente.

–Não pedi a sua ajuda. - ele retrucou.

–Você estava provocando eles!

Ele assentiu

–Já não agradeci?

–Sim, mas... que tipo de homem você é, que precisa de uma mulher para te tirar de uma fria?

–Olha, não quero discutir, preciso ir - Will falou, se aproximando de mim.

Dei de ombros e andei mais rápido, fingindo não o conhecer.

–Espera! Posso saber seu nome pelo menos? - gritou.

–Não. - devolvi.

Não ousei olhar para trás, só segui meu rumo com as mãos nos bolsos do casaco. Mas a curiosidade era maior. Dei uma espiada de leve e vi ele entrar em um carro Toyota muito bonito de cor cinza.

Chegando ao apartamento, que na verdade não era meu, - eu não tinha dinheiro o suficiente para alugar ou comprar um imóvel, ainda não - esse prédio inteiro é do Rogers então, ele me concedeu esse apartamento no Brooklyn para que eu ficasse até quando eu quiser, sem pagar nada.

Eu o considero como um pai, o pai que nunca tive. Eu não sou maluca, o problema é que ele foi o único que me acolheu depois que fugi.

Ele era um bom homem.


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Notas finais do capítulo

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