Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 69
Capítulo 65 - Lupus é capturado


Notas iniciais do capítulo

Faltando quase nada para concluir a fic, antecipo agora as previsões de adição, que como sempre estão na página inicial/sumário da GC Heroes.
Se algo ocorrer de errado, não é pela falta dos capítulos, já que estão praticamente prontos, mas sim pela correria - casamento da irmãzinha se aproximando ><.
Enfim, por hoje, fiquem com este e mais alguns capítulos!
(Previsão de revisão do texto/adição de imagens nas últimas duas temporadas ainda incerta)



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 “Vocês dois são os elfos da Grand Chase. Vocês se infiltrarão, o sucesso de nossa passagem depende de vocês dois”, Sieghart havia dito mais cedo enquanto Dio se opunha e Elesis se irritava com a pose de líder do seu ascendente.

– Não imaginava que seriam tantos elfos, e que eles nos detectariam tão fácil. – Ryan reclamava, sentado, com as mãos sobre o joelho.

– Eu não quero ser dura com você, mas eu acho que podemos tratar de você depois, Ryan. – Lire apontou ao longe a quantidade de elfos que vinham.

– Nono esquadrão reportando. – uma arqueira cumpriu as ordens. – Grand Chase não foi detectada novamente desde a aniquilação do outro grupo. Existe a possibilidade de estarem disfarçados de elfos.

De fato, estavam disfarçados. Os elfos ali eram negros, um tanto diferente daqueles de Vermécia. Eles tiveram uma pequena mudança no visual, mas não por magia. Mudança pequena, coisa que maquiagem já faria. Por isso eram tão convincentes no disfarce.

– Só sobraram dois deste pelotão? – um dos oficiais de mais baixo nível reparou, começando a tremer.

– Informações? – A arqueira que comandava aquele grupo indagou.

– Aparentemente eles estão evitando pequenos confrontos. Eles já estão atrás “daquela pessoa”. – Lire inventou algo, imaginando que alguém liderava todos os esquadrões de algum lugar. Ao que tudo indica, eles acreditaram.

– Vamos levar os dois até “ela”. Se só os dois sobraram, devem ter importantes informações e necessitam de guarda!

***

– Essa Rey é medonha! – Elesis falava na floresta de entrada ao local onde Ryan e Lire estavam agora.

– Bem eu que sou medonha, ELÉSbica. – Rey falou de longe.

A vítima do cochicho de Elesis, Amy, parecia estar com a imagem manchada para Rey também.

– Você aí, que não canta nada! Você é uma Amy... Uma Amy...

E antes que Rey pensasse, Amy a interrompia;

– E você é uma REYtardada.

Rey estava decepcionada.

– REYcalcada cairia melhor. – Elesis notou.

Esperando que Dio a defendesse, olhou para o companheiro. Ele apenas abafava risadinhas. Rey estava brava.

– Acabou a brincadeira, né? – Sieghart estava sério. – Nenhuma notícia de Lire e Ryan ainda?

Ronan negou. Sieghart estava receoso.

***

O espaço que Lire e Ryan chegaram, em um dos andares superiores de algum castelo qualquer, tinha muitas e muitas gaiolas de metal presas ao teto por uma longa corrente, desde as menores gaiolas, até as menores.

– O que isso significa? – Aquela para quem os elfos gostariam que contassem as supostas informações da Grand Chase recuou esperando por sinais. Não entendia porque dois de seus elfos derrotaram todos os outros ao chegarem ali.

Lire passou sua mão no rosto, que junto do suór limpou facilmente uma parte de sua maquiagem.

– Elfos claros... Vermécia? Vocês são da Grand Chase! – Primeiro estava surpresa, mas logo depois começou a rir. – Eu já capturei um de seus soldados, devo avisar.

O homem apontado estava em uma das menores gaiolas. Desconhecido, sabiam que não era da equipe GC.

– Desprenda o... – Lire começava a dar a instrução ao Ryan, aos cochichos, já interrompida por um ataque em ponto cego.

– De agora em diante, Daliah não dará tempo para vocês cochicharem! – acertou Lire apenas de raspão, criando dois furinhos pelos quais escorriam sangue, em seu pescoço.

Ryan atirou texugo na direção que Lire correu. O próprio elfo começava a correr.

Daliah reapareceu atrás de Lire e o texugo a acertou na cabeça, distanciando por uma fração de segundo a elfa negra da elfa da Grand Chase. Este segundo foi suficiente para Ryan chegar perto e acertar a palma na mão de Daliah. A outra mão dele, que segurava o machado, fez um movimento rápido. Aquilo cortara a mão cujo ataque foi evitado com a palmada.

– Minha garra! – Daliah reclamou. Aparentemente, o dano na mão foi mínimo. Mas estava sem sua arma!

Ryan estava alegre por ser apenas ela, sem armas agora. A felicidade não durou muito. Ela atirou suas novas armas do bolso: adagas!

– Você liberta o prisioneiro. Ryan! Dessa vez eu estarei cuidando do empecilho, e você será o suporte! – Lire pediu.

Ryan foi até embaixo da gaiola que mantinha um refém.

Pronto para quebrá-la, foi acertado.

– Texugo, junte-se. – e os dois viraram nephirim. A vitalidade que o conjunto dos dois fornecia a Ryan possibilitava continuar em pé após o último ataque, ao custo de ter que mudar de forma.

Como andaram muito até chegar ali e depois disso enfrentaram os elfos negros, Ryan não poderia manter a forma por muito tempo, mas enquanto isso deveria juntar energia para se recuperar quando retornasse à sua verdadeira forma.

“Ele vai demorar para retomar a forma e deve permanecer concentrado. Se não pode soltar o outro 'humano', julgo que devo derrotar sozinha Daliah”, Lire tomou a tarefa para si.

Ryan fez uma posição com a mão parecida com aquelas que Lass costumava fazer quando criava algo. Daliah sabia o significado daquilo e logo chegou perto dele para evitar.

Foi acertada.

– Ninguém escapa ao meu modo saravaida! – Lire provocou. Daliah decidiu acabar com a arqueira primeiro.

Atirava de longe num combo focado em poder, e não distância (logo, usava flechas diferentes daquelas de saraivada).

Lire pulou sem motivo aparente. Daliah não estava em seu campo de visão.

Pegando uma flecha, fincou para baixo.

Daliah estava muito ferida.

– Eu já vi suas intenções com seu teleporte. Você vai precisar de uma estratégia diferente disso, se quiser me derrotar.

Daliah se livrou de Lire com um soco, e livre dela, livrou-se de ficar deitada no chão, presa com sua flecha fincada. Reequipou-se. Deveria mudar a estratégia para o longo alcance. Seria um duelo de flechas a partir de agora.

Ambas dando passos para trás a cada flecha atirada, criaram chuvas de flechas. Todo o espaço era coberto delas!

Ryan se moveu. Sob sua forma humana, o selo com a mão realizado indicava estar recuperado. Escapando das flechas que não se encontravam com flechas rivais na metade do caminho, quebrou a gaiola de Lupus, que aproveitou estar no ar para dar um mergulho e seu pulo.

Varredura crescente! – já caiu realizando, por fim derrotando Daliah.

Daliah repetiu o movimento com a mão de Ryan, mas não demorou tanto para completar seu poder. Agora, dava vida a um novo ser. Era como uma montaria, mas ao mesmo tempo como um pássaro.

Agora a mobilidade dela estava melhor, e o número de ataques iria ficar dobrado. A defesa também deveria ter sido aprimorada.

– Por que ela sumiu? – Lire estranhou. Sabia que agora Daliah estava mais forte do que nunca, não havia motivo para o sumiço.

– Boa tarde, Lire. – Arme percebeu a estranheza da companheira e se revelou.

– Reforços! – Lupus devia ter imaginado antes.

– Graças a vocês, tivemos uma grande parte do caminho livre. Podemos enfim rumar a cidade dos elfos, já com informação de que Daliah é subordinada de Bardinar.

– Isso explica muita coisa. Eu tenho um pressentimento de que ela está sendo usada. – Lire apenas sentia.

Indagado acerca do novo companheiro, ele se apresentou como Lupus. Olhava só para Lass sempre que esteve ali.

– Eu enfim te capturei. – colocou sua scarlet sobre a cabeça de Lass.

– Quem foi capturado... Será se fui eu? – indagou para abalar a emoção de Lupus, que já se mostrava fácil de irritar. Afinal, Lupus fora capturado por Daliah como suposto membro da equipe.

– Você vai ter que enfrentar a todos nós se tiver problemas com o Lass. – Sieghart ameaçou.

– Seja como for. Um dia serei só eu e Lass... Enquanto seu grupo intervir, focarei minha mira nele sem que ninguém perceba... Até que o confronto final venha a se realizar. Por enquanto, vou manter uma distância segura de um mero grupo de humanos...

– Humanos e asmodianos. – Dio corrigiu, decepcionado com o que o outro não reparou.

– O.K., seja como for. Adeus.

– Agora que nos livramos dele, só precisamos rumar à cidade dos elfos, Karuel, e finalmente estaremos onde nossa cabeça estranhamente nos guia.

“Nossa cabeça estranhamente nos guia?”, Lupus pensou enquanto tomava o caminho contrário. “Não podia ser coincidência. Algo cruzou os destinos dele e de Grand Chase, para ambos terem um lugar e data programado. A questão é. O que fariam lá?”.


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