Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 68
Capítulo 64 - Deja vù


Notas iniciais do capítulo

Passando rapidinho pra postar o capítulo prometido! Feliz ano novo, pessoal! o/



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“Não há nada lá, porque já está destruído. Mas não vejo lugar melhor para Duel querer levar Mari, do que o antigo reino dela, Calnat”, Sieghart explicara mais cedo. Ele estava equivocado. Havia muita coisa ali!

– Você! Foi você quem os amontoou? – Sieghart estava impressionado.

A pessoa em questão, Sieghart conhecia. Era Dio, um asmodiano do mundo parelelo, Elyos. Quanto ao amontoado, se referia às várias dezenas de lobos amontoados numa pilha de corpos, cada um com seu sangue escorrendo.

Velocidade. Era disso que precisara. Já estava segurando Dio pelo pescoço, caído no chão, com sua espada encostando por pouquinho na testa do novo rapaz.

A mente de Sieghart estava confusa. Ele enxergava muitas coisas ruins ao seu redor. O que era aquilo? Abriu os olhos.

Estava em pé, diante de um Dio que já havia levantado e outra asmodiana que o encarava.

– Toque um dedo nele, e vai se arrepender. – Cochichou no ouvido, finalizando com uma grande lambida. A garota então cuspiu no chão. – Você tem um gosto ruim.

Sieghart sentia medo. Ela parecia ser mais forte que Dio, o qual já tinha problemas em enfrentar, mesmo que a última vez que isso aconteceu, tivesse sido há séculos.

– Nesse panaca só eu posso bater! – Deu um tapa com toda sua força, formando um calo instantâneo no Dio, que suspirou.

“Parece amor de irmão... Dio tem uma irmã?”, Sieghart divagava nas ideias, se esquecendo da razão de estar ali.

– Já que eu aparentemente não posso tocá-lo, algum de vocês dois pode me contar se uma garota de olhos heterocromáticos, cabelos azuis na altura do ombro e expressão indiferente passou por aqui?

– Não estou afim de dividir informações.

A postura de Dio, diante de Sieghart, era a esperada, e também era muito odiosa. Sieghart tinha vontade de partir para cima dele novamente.

– Responda-o, Dio. – a companheira, que logo se apresentaria como “Rey”, meteu-lhe outro tapa.

– Nós não vimos ninguém. Pelo contrário, estamos aqui há mais de uma semana. Estamos aqui desde que o portal dimensional foi aberto! Todos os asmodianos foram mais uma vez chamados à sua guerra tosca na abertura do portal, e depois que eu e Rey fechamos, dois outros portais foram abertos por um mago dos portais. Eles estavam soltando todos estes lobos que derrotamos.

– E agora temos ajuda de mais dez guerreiros, que maravilha.

– Dez humanos equivalem a um asmodiano, Rey, não se esqueça. – Dio parecia estar exagerando. – Além do mais, eles estão com uma cara de cansaço!

– Não importa. Se estamos em doze, eu lidero a primeira companhia e você a segunda. Fecharemos os dois portais a força, derrotando os subordinados do mago dos portais, que têm conjurado os lobos enviados até agora, e mantido tudo aberto.

Tudo foi feito às pressas, e Grand Chase não queria se meter naquilo. Como a voz de Sieghart falou mais forte, todos foram obrigados a lutar com os dois asmodianos.

A primeira companhia seria de Rey, Ronan, Elesis, Arme, Lass e Jin.

A segunda, Dio, Sieghart, Lire, Ryan, Amy e Zero.

***

A equipe de Rey foi a primeira a entrar no portal dimensional. Uma vez que o atravessaram e todas as suas entranhas se arrepiaram, a equipe se deparara com o guardião daquele portal: Drall!

Drall era ágil para alguém de seu tamanho. Já começava dando estocadas em todos os cantos esperando eliminar todos de uma vez. Sua arma também era um tanto medonha.

– Vairne está descontrolado. Não há uma maneira de detê-lo agora. – Ryan falava pelo distintivo. – Se alguém puder nos ajudar, sugiro que reagrupemos.

Era inviável. Lire, que o escutava pelo distintivo, era tocada por Arme assim como outros três companheiros, no intuito do uso da magia de leveza, para diminuir o peso aparente em cinco vezes. Depois disso, Arme usou em seu próprio corpo.

– É ótimo ter uma maga tão boa no suporte, mas o tempo é curto. Ele logo vai estourar tudo com este poder, ou então ele não teria se concentrado tanto na defesa enquanto o prepara! – Rey notou. Arme deu as mãos para a Rey de um lado, e para Lire de outro. Lire pegava nas mãos de outro companheiro e assim foi, fazendo uma fila, todos com seus corpos leves.

Como Rey estava em uma ponta, ela flutuou bem alto sem tanta dificuldade para segurar os amigos, afinal os cinco tinham o peso aparente de uma só pessoa agora!

Chegando no ponto mais alto, o ataque contínuo de Drall com seus incríveis fogos que se espalhavam a cada noventa graus nas três dimensões, cessaram. Rey caía, e os amigos preparavam-se para atacar.

– Foi difícil sincronizar as fendas dimensionadas. – O asmodiano falou.

– Dio! – Rey estava alegre, até notar: Dio trouxe Vairne com eles!

– Se nenhum de nós conseguimos derrotá-los com nossos ataques, a maneira correta e fazê-los se eliminarem, Dio nos guiou. – Ryan estava certo de que funcionaria.

– Aí vem Vairne, seu ataque longo nos perseguirá por cima. – Dio alertou à Rey.

Eles atraíram Vairne mais ou menos perto de Drall, e seu ataque de pressão dado por cima atingiu o grandão.

Drall começou seu ataque supremo.

Barreira múltipla! – Arme realizou, agora que teve tempo de acumular energia. – dezoito barreiras. Julgo que dezoito ataques serão anulados, antes de atravessar todas as barreiras.

Os ataques horizontais para a esquerda de Drall se chocavam com as barreiras, e os verticais para cima acertavam Vairne, que também acertava o Drall imaginando ser um inimigo – afinal, seu ataque funcionava com marcações, então ele se moveria na mesma direção que o inimigo aparecesse.

Os ataques para a direita, frente, trás, e baixo não atingiam ninguém.

O ataque de Vairne era tão forte quanto o de Drall, e ainda mais veloz. Já havia acabado com a defesa de Drall, e consequentemente ele parara de se mexer começando a sentir dor. Mesmo parado, seus últimos ataques continuavam se locomovendo até se chocar com Vairne, pois estava longe.

Vairne, com sua defesa ativada, continuava atacando. Drall logo cedera. Mas deixara uma grande ajuda: seu último ataque se chocou com Vairne, que perdeu igualmente a defesa, e estaria muito vulnerável.

Com a leveza de corpo, de Arme, Lire deu um salto gigantesco para chegar até Vairne, já caído do outro lado do campo de batalha, estava.

Os últimos ataques horizontais de Drall finalmente se chocavam com a barreira restante.

– Mas só restou uma barreira! – Lass notou, pois vinham dois ataques.

– Há! – Jin segurava o fogo restante com suas próprias mãos, sendo arrastado por todo o espaço.

– Dispersar! – Elesis gritou.

O fogo era gigante ao ponto de eles andarem para a sua esquerda, para a sua direita e ainda assim ele os alcançar, mas eles teriam que arriscar andar para todos os lados, para uma hora escaparem das chamas.

Corriam em trezentos e sessenta graus, escapando de lá, enquanto Jin continuava sendo arrastado.

Jin caiu sem fôlego e com sua roupa destruída, queimada. Respirava com dificuldade, mas fazia um sinal de “joinha” sinalizando ter dado conta do último ataque.

Enquanto isso Lire já se adiantava no ataque ao enfraquecido Vairne, sem nenhum tipo de defesa mágica para segurar a arqueira.

Assalto surpresa. – e seu ataque saiu mais rápido por conta da leveza de corpo, somado à velocidade natural e a perícia no uso de flechas, criando um campo de flechas que estourou para tudo quanto é canto à sua frente. Vairne já era.

***

– Então hoje vocês são oficialmente membros da Grand Chase. – Arme entregou para Dio e Rey seus distintivos, após a decisão de ambos.

Cada um dos doze membros se apresentou. Faltava a eles conhecer Mari apenas. Zero não se sentia tanto um novato no grupo, agora, mas continuava só.

– Hunf. – Sieghart fez soar um barulho de quem estava bravo.

– Nem pense que eu estou feliz de estar aqui, senhor imortal. Só estou porque Rey me pediu.

– Eu também não estou feliz de estar aqui, Dio, mas acho uma atitude necessária. – Rey falou, enquanto Sieghart e Dio se pegando no tapa.

“Sieg... Você sempre me via como uma criança quando eu queria brigar com Jin, e aí está você, na mesma atitude!”, Elesis estava incrédula.

Arme e Amy sentia nojo de Rey pelo modo que tratara a Grand Chase, dizendo que não estava feliz de estar ali.

– Afinal, esses humanos são tão nojentos e desgostosos. – a asmodiana completou, agora que invocara seu mordomo James, que a entregou álcool.

Rey passava o álcool em suas mãos para esterilizar.

– Sieghart tinha um péssimo gosto. Se os humanos são tão ruins, não vou arriscar pegar uma doença deles, simplesmente por ter tocado em um.

E Arme lembrou-se de quando Rey flutuou com Arme segurando sua mão.

“Ela está sugerindo que eu sou doente e vou passar algo a ela?”, Arme se sentia acabada com o comentário.

De repente, Rey começou a flutuar baixinho.

“Não me diga que ela não quer tocar em solo humano com medo de ganhar doenças”, Arme pressupôs corretamente.

– Dio e Sieghart estão se pegando? – Amy se sentiu ameaçada com os comentários de Rey, e chamou a atenção dela para Dio com seu comentário propositalmente.

Rey arremessou Dio tão longe, quanto o possível para não vê-lo mais. Ela dava medo!

“Nesse mesmo lugar, há anos, Calnat foi destruída por Bardinar. Aquele dia eu conheci Mari e Dio, e aqui estou de novo, com o mesmo asmodiano e à procura da mesma companheira, e mesmo vilão. Parece tudo um grande Deja vù.”, Sieghart analisou, olhando uma última vez para a destruída Calnat e sua pilha de corpos de lobos mortos.

Com Dio mais uma vez no campo de visão, preparavam-se para a próxima etapa, enquanto a tarde chegava ao fim.


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