Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 64
Capítulo 60 - Caxias Grandiel




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Um dos guerreiros convocados não estavam lá. Parece que era o tal Azin que lutou contra Jin na Terra de Prata há alguns meses. Mas antes haviam dezessete antes, não é mesmo?

Com os dezesseis ali reunidos – Elesis, Lire, Arme, Ryan, Lass, Ronan, Jin, Amy, Sieghart, Mari, Dio, Rey, Lupus, Zero, Lin e Holy – o verdadeiro jogo começaria agora.

– Então você é o ilusionista. – Sieghart estava finalmente cara-a-cara.

– Sem mais brincadeirinhas? Gostei! – Elesis se empolgou. Os dois membros da família Sieghart estavam prontos para a batalha.

– Quais são suas intenções? Por que nos chamou aqui? – Arme perguntava.

– Calados. Só poderão obter respostas se derrotarem a mim, Caxias Grandiel.

O loirinho ilusionista tinha poder de sobra, ia além da compreensão. Só que agora, tudo estava ali. Apenas derrotariam e o empecilho acabaria.

Centenas e centenas de Caxias apareceram. Novas ilusões... De multiplicação?

– Clones... Também posso fazer isto. – Lass colocou-se no mesmo nível do inimigo.

– Se engana quem pensa que são clones normais. Na minha ilusão, tempo, espaço e sentimentos são os três estados manipuláveis. Mesmo uma ilusão pode lhe causar dor!

Lass já liberou seus clones, ilusões de chakra. Eles corriam atrás dos vários Caxias para que ele ficasse igualmente confuso em qual é o verdadeiro, mas o que ocorria era o inverso: cada clone em que Caxias tocava se liberava e não demorou muito até que apenas o verdadeiro ninja restasse.

Cinco Caxias cercaram Lass atacando com seus livros mágicos. Diante de tantas explosões de magia, Lass estourou-se.

– Lass! – Elesis gritava, indo para cima daqueles cinco Caxias. Como era a única que atacava ao invés de observar e coletar dados, agora que um amigo morreu e outra se sacrificava sozinha, todos decidiram partir para o ataque.

Tempestade Uivante! – Lupus acabava com um grande número, com seu ataque múltiplo de balas, em todas as direções. Estava visível sua raiva pela morte de Lass, que jamais pertenceu a Caxias... Lass devia ser morto por ele!

Sieghart gostava igualmente de números. Aquilo lhe dava a impressão de que tinha uma grande tarefa de vigiar para desviar, e ao mesmo tempo diminuir quantidade. Não estava sendo fácil.

Elesis se juntou a Sieghart. Faziam uma dupla perfeita naquele estilo de combate.

Ainda mais do que Lupus, o guerreiro solitário, Zero se distanciava para lutar sozinho. Era difícil definir qual deles era o mais anti-social.

Arme concentrava-se em magias grandes. Ela sozinha poderia derrotar dezenas de uma única vez, só precisava de tempo. Lire ganhava o tempo para Arme, protegendo-a da aproximação dos inimigos.

– Fuja, Arme! – Lire alertou. Não bastava impedir os inimigos de chegar perto: eles sabiam usar magias de marcação, que acertavam o alvo a grandes distâncias sem necessariamente percorrer a distância (isto é, criando-se exatamente no alvo a magia).

Raios e Relâmpagos! – E tomava conta do campo.

– Ai, Arme, doeu! – Ronan reclamava. Ela o acertou. Aproveitando que assim que derrotou a fornalha do trem 301, Ronan chegara ali, usava seus poderes de tyrfing: desta vez, a “espada do infinito” que acertava todos numa grande área em torno de si mesmo com espadas mágicas. Enquanto isso, ele podia usar outros ataques de longa distância ao mesmo tempo.

– Me dê cobertura. – Ryan pediu. Ronan afastou os inimigos do elfo que logo se transformou em Nephirim.

“Fúria da natureza”, gritava aquele monstro bruto. Grand Chase tinha tudo ao seu favor.

Jin deu um soco explosivo que arrastou o Caxias que ele combatia longe. Tão longe quanto o necessário para ser atingido pelo ataque massivo de Amy: a melodia arrasadora, que usara para devastar Victor há algum tempo.

Lin atirava gigantes bolhas de energia, que acertavam o inimigo e diminuíam a noção de tempo nele, permanecendo por mais e mais tempo dentro da própria bolha recebendo ferimentos.

Rey e Dio combinavam suas esferas asmodianas. Faziam um belo trabalho em equipe, por mais estranhos que fossem.

Quanto a Mari? Fugia estudando possibilidades com seu computador flutuante à vista.

Mari foi pega. Morreu em idêntico ataque ao Lass.

– Mari! – Sieghart gritou pasmado. As lágrimas que o faziam não enxergar nada também eram as que faziam-no criar aquele mar de ataques de corte por todo o campo: – Fúria descontrolada!

A batalha tomava outros rumos. Todos os guerreiros tinham que desviar, ou Sieghart acertaria aos próprios companheiros. Logo Sieghart cedeu. Caído no chão, com dores, espasmos e sem ter auto-controle para se levantar, a última visão que teve foi a de que somente um Caxias sobrou. Aquele devia ser o verdadeiro.

Todos os guerreiros de corpo-a-corpo se moveram em ordem para não dar tempo de contra-ataques: primeiro Zero, depois Jin, depois Amy, depois Ronan, depois Ryan, depois Holy e por fim Elesis.

Como Caxias se livrava de tantos ataques assim?

– A marcação está em todos... Isso não é bom, recuar! – dizia a asmodiana Rey.

Todos deram um passo atrás, mas Jin e Ryan não foram tão rápidos. Foram pegos pelos lasers da marcação e reduzidos a pó.

– Isso não é bom. Nesse ritmo, ninguém vai sobreviver! – Sieghart lamentava. Sequer conseguia se erguer para ajudar aos mortais.

– Deixa comigo, como sempre, seu estúpido. – Dio falou, mostrando-se superior ao imortal humano. Contudo, o que faria ainda era um mistério.

Todos os lasers perderam a energia e enquanto sumiam, deixavam uma nova preocupação: o fim da energia foi “encapsulada” em esferas que se soltavam em trinta e seis direções diferentes, de cada uma das antigas marcações – isso significava uma esfera a cada dez graus, em praticamente todos os espaços do campo. Como sobreviver a isto?

– Venham! – Arme gritou criando a maior proteção possível. Dio e Rey chegaram, seguidos de Elesis e Lire. Os outros não chegaram a tempo.

Dentre os que não chegaram a tempo, Sieghart continuava deitado e Holy continuava a se curar incessavelmente de onde estava.

Liberada a proteção, os cinco voltariam a se mexer, mas todos se preocuparam com a aparência de Arme. Parecia que ia cair, a qualquer momento como Sieghart fez.

Infiltrado pelo ponto cego da formação – em cima – Caxias alcançou Arme sem ter que lutar com ninguém. Segurava o pescoço dela sem delicadeza alguma.

– Suma para sempre! – tomava-se pelas trevas explodindo a maga.

Elesis estava com raiva. Caxias pensava que podia sair matando quem quisesse. E a última foi Arme... Justamente aquela que dividira a equipe com ela desde o começo.

Foi em um segundo. Segurou Caxias por trás de uma forma que estaria com os membros paralisados.

Golpe da Justiça! – Holy deu o último ataque, fazendo com que Caxias sumisse sem explicação ao invés de ser cortado, explodido ou atingido por um elemento. O que houve?

– Só sobramos nós? – Lire segurava seu braço. Aquela dor era real demais para prover de uma ilusão.

– Agora nós precisamos descobrir porque ele fez isso e tudo que tiver ligações...

– Chegaram a pensar que eu seria destruído por “isso”, sendo eu quem controla as ilusões? – Caxias reapareu com seu rosto enlouquecido à mostra. Parecia sedento por mortes. – Hahahaha, vocês caíram direitinho!

Que expressão boazinha era aquela? O que ele pretendia?

– Aqui estão os seus amigos. – Caxias retornou os outros guerreiros, totalizando dezessete, à sua torre.

– Alguém me explica o que diabos está havendo? – Lire estava intrigada. Era emoção demais para um dia só.

– Eu tomei a liberdade de convocá-los aqui para testar seus poderes. Como imaginava, vocês realmente são os guerreiros predestinados a acabar com o mal de uma vez por todas. Dessa forma, provaram seus valores conseguindo derrotar até mesmo a mim, mas como é um espaço ilusório eu não morri. Não se preocupem. Mesmo estando presos há dias aqui, eu duvido que mais do que dez segundos tenham se passado no mundo real. O tempo, espaço e sentimento aqui é completamente controlado por mim, por mais que em alguns momentos eu tenha dado liberdade de sentimentos a vocês.

A explicação era confusa. Por que iria levá-los ali, só para testar? Brincadeira de péssimo gosto! – e Ryan comentou isto.

– Escutem. Eu vou contribuir o máximo que puder. – Caxias começou.

Primeiramente, apresentava os companheiros de todos os garotos que não tinham, totalizando a seguinte lista: Elesis – PePe, Lire – Kungji Fofo, Arme – Nix, Lass – Ninko, Ryan – Texugo, Ronan – Amon Negro Jr., Amy – Seamus, Jin – Gon, Sieghart – Rexion, Mari – Murin, Dio – Sirioth, Zero – Gosma, Rey – Chester, Lupus – Cérbero, Lin – Sid, Azin – Gizmo, Holy – Ariel.

Segundo Caxias, cada mascote encaixava-se perfeitamente em batalha com seu companheiro. Lembrando que Elesis, Ryan, Ronan, Sieghart e Dio já os tinham antes de presenciar a torre das ilusões.

Outra grande ajuda foi com magia de brutalidade – aquilo que adicionava potência no manusear de sua arma, qualquer que seja. Em outras palavras, as auras que entregava ajudariam em batalha no quesito “força”. Eram tais as auras:

Elesis – Aura do Rubro-dragão Negro;

Lire – Aura da Luz;

Arme – Aura da Bruxa;

Lass – Aura de Ártropos;

Ryan – Aura das Folhas (como sempre teve);

Ronan – Aura do Trovão;

Amy – Aura do Amor;

Jin – Aura do Fogo (como sempre);

Sieghart – Aura do Gelo (como sempre);

Mari – Aura dos Metais;

Dio – Aura da Morte;

Zero – Aura do Alvi-Dragão negro;

Rey – Aura das Sombras;

Lupus – Aura das Rosas;

Lin – Aura do Vento;

Azin – Aura do Cerúleo-Dragão Negro;

Holy – Aura da Cura.

– E aqui, fecho minha participação. É tudo que posso lhes oferecer, para o que digo que será a etapa decisiva do grupo Grand Chase. Ah! Mais uma coisa: vocês se esquecerão de tudo o que aconteceu aqui, mas ainda assim terão seus poderes novos. Como lá fora vocês não se conhecem, implantei uma data e um local na mente de vocês. A Grand Chase se reencontrará, com dezessete membros, em breve. A memória de todos será alterada!

– Me desculpe, mas acho que o meu HD vai se auto-formatar e eu vou esquecer do local combinado, assim que eu sair desta ilusão. – Mari lembrou.

– Ah, sim, você é um caso à parte. Felizmente, você já está acompanhada de alguns dos guerreiros com esta informação. Vou adicionar outras informações: Tudo o que sei sobre Astaroth, incluindo a original “bíblia da revelação” cuja cópia criou todas as magias que usei em combate. Mais alguma pergunta?

Parecia que não. Então era hora de se despedirem.

***

– O que houve? Por que todos caímos e de repente nos levantamos? – Ronan quis saber, confuso. Só notou que todos agora tinham auras de energia.

Que maluquice aconteceu naqueles últimos segundos?


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