Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 65
[Temp6]Capítulo 61 - Oficialmente, Arquimídia.


Notas iniciais do capítulo

Sinopse (Temporada Final - Preparados para o fim do mundo): Após o último incidente do qual a equipe participou, a Grand Chase se prepara para o que julga ser o confronto final - Bardinar! Ele está por trás de tudo que já enfrentaram, não é mesmo? O fato é: Bardinar está disposto a virar o soberano entre os povos de Elyos e Ernas, ou então, para ele, não há sentido na existência do planeta. Se ele de fato não virar o soberano, o que lhe resta é acabar com aquele mundo. Grand Chase conseguirá impedir? Confira nesta última temporada!



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– Então vocês receberam as informações que eu já sabia, e algumas mais, sobre Astaroth? – Sieghart, que participou da batalha que extinguiu Calnat, indagou.

Todos, com exceção de Mari, confirmaram.

– Ele realmente esteve à procura da coroa de Hórus para obter a imortalidade. – Sieghart adiantou. – Mas tudo foi temporariamente resolvido. Como eu já lhes contei parcialmente, “Astaroth”, o antigo “Lorde Bardinar”, tomou a divindade do Deus da Penumbra para ele. Ele está, em parte, imortal. Mas é uma imortalidade forjada e retirável. Eu jurei não contar a ninguém sobre isso, mas a situação exige verdade e transparência... A imortalidade dele é tão parcial quanto a minha. Há uma maneira muito peculiar de neutraliza-la.

– E qual é? – Mari quis saber.

– Eu não diria meu segredo, não. – Sieghart se irritou. – Pelo contrário. Eu mesmo vou tomar conta do Lorde Bardinar, quando chegar a hora.

– Tudo soa tão complicado. – Elesis odiou admitir. – A batalha final enfim aproxima-se, não?

– Sim. Devemos passar pelos cinco territórios guardados deste continente de Arquimídia para encontrarmos aquele que está escondido, nosso inimigo final. – Sieghart explicou. Não sabia como tinha conhecimento do local que Astaroth se escondia, mas sabia exatamente onde e quando chegar até ele.

A conversa continuava intrigante.

– Estranhamente, sabemos também de sua batalha no fim de Calnat. Não sabemos dos detalhes, mas as principais ideias foram de que Astaroth descobriu a bíblia da revelação e, uma vez que a ambição subiu à cabeça dele, usou a bíblia para seus novos medíocres propósitos de se tornar o soberano que nem mesmo os Deuses conseguiram representar ao povo. – Ronan estranhou saber disso. Continuava sentindo-se maluco após desmaiar por alguns segundos.

– Sim. – Sieghart confirmou. – Encontrada a bíblia, ele descobriu o motivo do poder dos Deuses e estava pronto para se tornar imortal, mas nada o concedia tal poder. Assim, ele reuniu todos os objetos lendários citados na tal bíblia. São eles a pedra da alma, a grande fonte de poder, e o martelo de Ernas, a força sobrenatural que se apossou do poder da pedra da alma para explodir Ernas de uma só vez. Combinadas, elas são indestrutíveis, mas Calnat simplesmente foi destruída, a pedra da alma perdida e o martelo de Ernas inutilizado pelo estrago feito a partir do excesso de poder aplicado. O plano falhou.

– E por isso, ele foi em busca do equilíbrio a partir das essências que nos roubou. – Ryan lamentou. Tudo fazia sentido.

– Isso vai tomar um tempo, mas da próxima vez ele tem condições de realizar seu plano da maneira certa. – Lire achava.

– Ainda há uma pequena dúvida... Ele está com o martelo de Ernas? O poder do martelo de fato voltou? – Arme estava sendo muito positiva mostrando que nem tudo estava confirmado.

– Com essências, a verdadeira bíblia da revelação – disse, sem saber como tinha conhecimento de alguém (Caxias Grandiel, no caso) possuir uma cópia. – e a pedra da alma... Ele conseguirá trazer o equilíbrio a cada objeto inutilizado, o martelo não será diferente. – Mari alertou.

– Então temos que ser rápidos. Qual é o plano? – Jin não conseguia mais se segurar. Se o fim do mundo podia estar próximo por causa dos caprichos de alguém como Bardinar, ambicioso e fixado na imortalidade, ele devia lutar!

– Ryan, Arme, Lire e Elesis vão ficar no primeiro território. Vocês têm uma união muito forte. Ronan, Jin, Lass e Amy ficarão no segundo território. Poderão conhecer melhor uns aos outros. Eu e Mari desativaremos qualquer armadilha do terceiro território, onde Bardinar deve ter comprado os nativos de lá (afinal, já estive lá antes). E nós dois sabemos que antes de terminarmos o terceiro território vocês se unirão a mim e a Mari. O quarto território estará vazio e seguiremos aos dois seguintes, onde julgo ser melhor estarmos juntos. Tudo é para ganharmos tempo.

Tudo complicava. Já se separaram antes, mas a tensão nunca foi tão grande. Amy estava ansiosa, e Lass? Este sequer prestava a atenção. Após ficar desmaiado por pouco tempo, lembrou-se pela primeira vez de algo em sua vida. Quando pequeno, queimara um circo repleto de pesadelos... Qual era sua origem?

Aquilo devia ser geral, afinal muitos passaram por lembranças na torre das ilusões, e agora tinham várias informações inseridas magicamente, sem que lembrassem de Caxias. Contudo, Lass estava diferente. Afinal, era o único que lembrara de algo que nem sabia que aconteceu e agora permanecia com a lembrança (ao contrário de Mari). Ronan estava modificado, de fato. Lembrara de algo que causara dor, mas tinha conhecimento: a morte de Harpe. Amy, também, lembrando da morte de sua mãe e a queda do cento de Xênia. Mas devia focar-se no que viria a seguir.

– Em quarenta e oito horas, sinto que devemos estar ao norte, além do sexto território. Vamos lá, nós conseguiremos! – Sieghart encorajava.

***

O primeiro território do novo continente estava ali. O grupo mais clássico da nova Grand Chase cuidaria dele!

“Base dos anões? Um grupo de mini-idiotas, vamos derrotá-los!”, Elesis dizia sentindo-se bem por liderar os amigos, na ausência de Ronan e Sieghart.

O grupo dispersou-se de maneira que atacassem quatro a quatro avançando em conjunto. Ryan e as três guerreiras iniciais da Grand Chase estavam mostrando do que eram capazes com sua união. O que ultimamente parecia meio ofuscado, por causa da presença de uma nova geração de guerreiros.

Os anões eram tão fracos, mas dificultavam passagem. A estratégia era medida pelos engenheiros, muito astutos. O corpo-a-corpo ficava por conta dos anões de martelo. Logo a Grand Chase empilharia todos eles, ainda vivos, na pilha de derrotados.

– Eles estão jogando sujo: enviaram uma aranha mecânica! – Elesis não gostou. Odiava as estratégias daqueles engenheiros sujos!

– Deixe por minha conta. Você pega as informações que puder com o representante deste local. Ameace acabar com ele, que ele vai abrir a boca.

Elesis sabia o esquema. Não precisava de Ryan para ensiná-la, afinal antes de conhecer o elfo ela já botava medo na Rainha Harpia, nos orcs... Tudo através de manipulação de medo, ameaças.

Lire e Arme seguiram Elesis. Ryan deu sua palavra que acabaria com a aranha mecânica!

– Eu não entendo tanto de engenharia a ponto de quebrar a engrenagem certa para você parar de se mover. Nesse caso, prometo quebrá-lo ao meio!

Ryan não era de provocar, mas no presente momento o conveio. Ele estava mais do que certo que tomando conta da aranha mecânica, as três amigas resolveriam o problema que aparecesse facilmente.

A distância era grande. Devia chegar numa investida preparada há tempos, com um grande impulso já quebrando de cara. Para isso, devia desviar e conciliar movimentos.

Deu partida, ganhando velocidade. Inclinou suas costas desviando de um míssil. Girou o corpo, ganhou mais velocidade, pulou pela marcação da metralhadora da máquina e enfim atacou, ileso, quebrando a máquina. Agora alcançaria as outras.

***

– Você é o líder dos anões? – Elesis indagou ao alucinado anão saltitante, agora que o prendeu em seus braços tentando acalmá-lo. Não. Ele continuava alucinado!

– Não vou contar. – E deu um jeito de se contorcer, pular alto e evitar ataques de Lire e Arme se contorcendo ainda mais no ar. Seu corpo já estava dando voltas quando ele caiu de seu pulo, no lugar desejado.

– Uma máquina de caça? – Lire estava surpresa. – Pelo jeito os anões adoram robótica!

– E por que a surpresa, elfa? Você com certeza devia saber disto!

O tal anãozinho denominado Talin Poolguard era realmente chato! Ele só julgava antes de obter verdadeiras provas. Era detestável.

– Só por que sou uma elfa, eu devia saber o que ocorre por aqui? Seu tipo me enoja! – Lire encarou-o com desgosto – você não nos escutou? Todos estão nos obrigando a tirar informações porque acham que somos inimigos, mas somos a “parte neutra” daqui!

– Não há “parte neutra” onde há elfos. E me contaram que há mais um com vocês. Por que os elfos chamariam os humanos para esta guerra? Eu mesmo não via um humano há anos!

Estavam cansadas de mostrar que não estavam envolvendo os humanos. Que simplesmente estavam ali, procurando por respostas a respeito de um inimigo que não fazia parte da guerra, dos elfos contra os anões.

– Hã. Isso significa que está na hora de Elesis calar a boca dele. – Arme sorriu, sabendo que ela conseguiria.

O armamento da máquina foi acionado. Tantos projéteis disparados de uma única vez? Não podiam se arriscar, e serem atingidos por tantos de uma única vez.

Círculo de raios! – Arme usou um poder que nunca presenciaram antes. Cada extensão do círculo que saia tomava uma direção, criando vários caminhos, que colidiriam exatamente no espaço de cada projétil.

– Minha vez: Dança élfica! – E um emaranhado conjunto de flechas voou por todo lado. Ela nunca atirou tão rapidamente suas flechas antes.

Num primeiro momento, Talin se concentrou na defesa, mas eram tantas flechas por tantos cantos, que não teria uma defesa cem porcento efetiva. Era impossível se concentrar em toda a máquina, então arriscaria em defender a parte da frente.

Repentinamente, parou de se mover. As flechas restantes caíram por cima. O dano não foi grande para a máquina nessa última parte, mas sua cabeça fora atingida.

– Muito bem, Lire. Ele parou. Parece que a parte de trás dava movimento, e a da frente fornece as armas. Era o que eu precisava!

Elesis agradeceu tanto Lire, que até deu tempo para Talin voltar a atacar. Se apressou para que nada se repetisse e enfiou fundo sua espada na saída de tiro por pólvora, o mais rápido e danoso, porém com baixa taxa de acerto, poder.

Colocando toda sua força, causava um terremoto na máquina. Tudo tremia com seu poder e antes que fosse quebrada, Talin pulou para fora dela.

Ryan chegou àquele lugar enquanto Elesis, Lire e Arme corriam atrás de Talin deixando-o confuso, e parado ali. Alguns segundos depois voltaria a correr, e nesse tempo Arme já invocava com sua magia uma vassoura.

Montava para voar atrás do adversário, enquanto Elesis o pressionava a escapar de ataques dando o salto mais alto que conseguiu e movendo a espada em um intervalo regular na espera de enganar o corpo contrátil de Talin Poolguard.

***

– Ele conseguiu me despistar, mesmo na vassoura. – Arme retornou e aterrissou, acabando com as esperanças dos três amigos, que se reuniam para chegar no outro território e fornecer reforços a Jin, Amy, Ronan e Lass.

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Histórico: Neste capítulo, a seguinte imagem foi retirada da capa da fic:




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Notas finais do capítulo

Domingos são os únicos dias que vou poder escrever um pouco, afinal a faculdade está puxada porque a greve atrapalhou ela e blá blá blá. Enfim, se eu completar algum capítulo em algum domingo, eu adiciono aqui. Mas como a certeza é pequena, a data de certeza que eu dou é 25/12 da retomada das atividades, sendo que minhas férias começam dia 21 apenas.
Ah! Espero que não esteja muito ruim a nova capa >



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