“Cada um de vocês tem sua própria história, sua própria dor. Sabemos todos disso, e forçaremos vocês a enfrentá-los. Se sua dor estiver superada, vocês serão forçados então a enfrentar monstros extintos ou de pseudo-realidades, criadas ilusoriamente. O potencial de cada um será testado”, foi explicado.

Elesis era a única que, a esse ponto da explicação ainda tentava irritar a voz para que lhe soltassem. No entanto, nada funcionava. Com Arme e Ryan longe por tanto tempo, dois outros guerreiros – que nunca haviam visto antes, mas Sieghart parecia conhecer pelo menos um deles – desapareceram da rodinha que formavam.

***

Ryan e Arme permaneciam juntos. Arme conhecia aquele lugar!

“Minha vida se resume em problemas, e fui capaz de superá-los. Mesmo tendo problemas bem maiores, sempre imaginei... A 'floresta do desafio', lugar que me tornei parte da G.C., pareceu ridiculamente fácil de se passar, mas a equipe com todo seu reconhecimento costumava ter um teste difícil. De fato... Eu passei pelas mesmas coisas que Elesis e Lire para chegar aqui? A Floresta do Desafio... Realmente foi um desafio que custou minha entrada ao grupo?”, Arme pensava. Aquilo que ela via agora, era a mesma floresta de quando teve a certeza de que faria parte dessa história.

“Elesis, Arme e Lire... Todas tiveram que passar por testes, e eu simplesmente entrei no grupo que sequer conhecia. Sinto como se eu não fosse digno de ser reconhecido membro”, Ryan andava pensando dias atrás, também. Agora, estava na floresta.

– O “Ente” é imortal. Ryan, cuidado, temos que deixá-lo preso, e não morto! – Arme se deparava com seu velho conhecido.

– Este lugar é uma ilusão. Em uma ilusão, a imortalidade não existe. Contudo, testarei seu potencial. Derrotem-no. – A voz guiou.

“É a minha chance de provar que mereço estar na Grand Chase!”, Ryan sentiu.

E o ente se aproximou.

Ryan atacou diretamente, evitou dano, atacou, recebeu dano virando lobo para aumentar a defesa e então percorreu todo o corpo, de baixo a cima, queimando o ente com seu rastro de fogo. Arme invocou correntes que prenderam o Ente e Ryan deu o ataque final.

– Eu nunca vi uma ilusão com tanta falsa vitalidade. Suponho que de agora em diante, vamos precisar trocar mais golpes para derrotá-los! – Arme preocupou-se, enquanto dois outros guerreiros apareciam em outra parte da dimensão ilusória.

Estes eram Dio e Rey, mas por qual motivo suas peles eram roxas... E tinham chifres?

Arme se despedia do mesmo lugar que havia visto no dia de sua recrutação, mas não imaginava que logo ali cairia uma pequena fada em seus braços. Poderia ser sua mascote, a partir de agora!

– Eu vou chamá-la de “Nix”.