Por que Elesis e Ronan foram parar ali?

– Vocês foram convocados para participar do exército de Canaban, honrosos guerreiros. – Disse alguém que ambos conheciam. Aquele era... O rei de Canaban? Mas ele não havia falecido? E eles pareciam estar no castelo real! Ele certamente fora destruído!

Estranhando muito, eles concordaram. Afinal, tudo estava bem por ali – que julgavam estar destruído – onde viveram. Não poderiam recusar uma tarefa dessas.

– Vocês sabem. Estamos lutando esta guerra no intuito de derrotar Serdin.

Serdin? Serdin inimiga? Que besteira era aquela? Pareciam até ter voltado no tempo, na guerra em que os Reinos eram manipuladas por Cazeaje!

A sala do Rei onde estavam presentes se fechou. Pequenos bichinhos entraram, sem explicação.

– Os guerreiros decidiram recrutar criaturas selvagens, mas não os adestraram corretamente. Eles andam se rebelando e roubando a comida do palácio. – Chateou-se o rei.

Elesis e Ronan deram um jeitinho e como recompensa ganharam um almoço com o rei. Mas logo teriam que prosseguir com a tarefa de derrotar o exército de Serdin na área de guerra.

***

– Isso tudo foi uma distração. O inimigo nos pegou! – Lire entendeu, onde quer que estivesse. – O que você acha, Ryan?

Ryan ficou vermelho. Era constrangedor ficar só com a companheira elfa por tanto tempo.

– Não podemos fazer nada, por enquanto... É o que acho.

***

– Essa é nossa torre. Não podemos deixar que os magos cheguem a ela, pois uma vez destruída, eles chegarão a Canaban e o exército de Drillmons e Paradons não conseguirá contê-los. – Ronan notou já explicando a Elesis o objetivo.

– Então quer dizer que há outra torre que nos levará a Serdin e precisamos igualmente quebrá-la?

– Sim. Em substituição aos nossos robôs, Serdin controla monstros invocados. Nossos Drillmons farão frente aos Gorgos e Trolls de Serdin.

Elesis engoliu em seco. Seria mais complicado do que parecia. Cavaleiros de Canaban já estavam caídos em todo canto!

– Vamos... Precisamos alcançar a torre.

***

– Seria... Aquela torre? – Elesis indagou enquanto Ronan já preparava seu gládio fazendo uma magia de reflexão. – Eles até enfeitiçaram para a torre jogar raios!

E a magia de reflexão retornou o raio, destruindo a torre.

– Aparentemente se destruirmos aquele “selo” seremos transportados para Serdin. – Ronan comemorava. Aquela guerra chegaria ao fim se fossem rápidos.

Arme flutuava. Descia lentamente até pisar no solo.

– Então vocês serão meus inimigos desta vez.

Uma sacudida de cajado e dezenas de Gorgos atacavam por todos os lados, recém-materializados.

***

– Onde estamos? – Elesis, ao lado de Ronan, Arme, Lire, Ryan e várias sombras, achou estranho.

– Desculpe, Elesis. Conseguiram me controlar, para te enganar. – Arme tentou explicar, mas a voz que aparentemente pertencia à pessoa que os levou ali se revelou.

– A maga está certa. Cinco de vocês estavam distraídos com algum pensamento no momento em que transportei os outros cinco à dimensão das ilusões. Contudo, vocês cinco, não estavam. A melhor distração para a dimensão das ilusões, seria uma ilusão de espaço. Uma vez dentro dela, todos ficaram distraídos com a antiga moradia, e então finalmente pude mandar todos à outra dimensão. Vocês dez da Grand Chase e mais sete guerreiros... Eu confio tudo a vocês. Por isso tive a oportunidade de trazê-los aqui.

– “Oportunidade”? “Confiar”? Que besteira. – Arme sabia que ele tentaria acabar com a Grand Chase ali mesmo.

Todos aqueles que antes estavam sombreados apareceram. Alguns eram Lass, Amy, Jin, Sieghart e Mari. Os outros sete eram desconhecidos. Pareciam todos terem recobrado consciência neste instante em que a luz os iluminou.

– O que você acha que está fazendo? – Sieghart indagou para a voz. Ela riu enquanto Arme e Ryan sumiram do círculo que os dezessete guerreiros formavam.

– Como disse, é tudo uma ilusão. Se vocês a enfrentarem, não poderão morrer. Mas se decidirem não enfrentar pelo simples fato de nada aqui condizer com a realidade, vocês não poderão sair.

– Então teremos que enfrentar... – Sieghart reclamou.

– Onde você levou a Arme e o Ryan? – Elesis estava furiosa.

– Calma aí, mocinha. Você não é a única que está aqui contra sua vontade. – falou um garoto, de pele roxa e chifrudo. Elesis não o conhecia.

– Muito tempo que não o vejo. Um fato com mais curiosidade do que o motivo de estar aqui... É como saímos daqui. – Sieghart disse.

– Vocês se conhecem? Ei, como saímos daqui! – Elesis quis saber só agora, enquanto Sieghart já pensava há tempos.

– A hora de todos vocês chegará. – A voz explicou. – Sejam calmos e aguardem. Não podem fazer nada além disso, paralisados totalmente.

A única coisa que se movia em Elesis era a boca. Isso era decepcionante!

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Histórico: Neste capítulo, a seguinte imagem foi retirada da capa da fic: