Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 28
Capítulo 26 - Elena, a Kamiki


Notas iniciais do capítulo

Trago este em comemoração aos três meses de fic! ^-^



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Três dias. Esse era o tempo que demoraram para continuar a missão de Ellia, após recuperarem apenas parcialmente (muito pouco, diga-se de passagem) das queimaduras.

– Não, não. Temos que continuar. – insistia Elesis, ignorando seu atual estado e lembrando aos amigos que estavam desde o primeiro dia sendo perseguidos pelo continente por cavaleiros de armaduras.

O visual de Elesis estava diferente. Ela havia tomado uma das armaduras dos cavaleiros de Ellia para si, na tentativa de não mais rasgar suas roupas em momentos de esforço excessivo. Ela também estava determinada a enfim derrotar a rainha da escuridão Cazeaje, sabe-se lá de que maneira.

– Por mais que eu não saiba como conseguirei me movimentar nesse estado, bem, eu acho que Elesis está certa. Temos que continuar. – Lire refletiu, erguendo-se forçando a si mesma seguir em frente e fingir que aquela queimadura não existia, ou que era uma falsa sensação.

– Vamos, Arme, não podemos deixar que Elesis e Lire fiquem um passo à nossa frente!

Arme não estava confiante, mas sabia – pelo que já passou – que não conseguiria impedir as duas amigas. Deveria acompanhá-las e fazer como Ryan aconselhou.

***

– Hm. Enquanto o mapa de Gorgos apontou diretamente para o Mar de Patusei, o mapa de Patusei apontou para esse local desconhecido. – Arme falou, situando as amigas que não conheciam nada ali.

– Por que a preocupação, Arme? – Lire indagou.

– Se eu pedir, por favor, me abandonem. Eu sei muito sobre Cazeaje, e com essa sensação... Sinto que devem prosseguir caso algo ocorra errado aqui.

Os amigos ignoraram. O fato de Arme sentir uma sensação anormal poderia estar ligado à sua doença, talvez era algo inexplicável que somente o possuidor dessa doença pudesse sentir. Mas se separar? Estava fora de questão, não havia sensação nenhuma que justificasse esta ideia.

– Elena, eles estão na entrada. São quatro. Pare-os agora mesmo! – Dizia uma voz masculina. De quem ela seria?

– Toda essa maldade... – Arme principiou. – É estranho um homem falar, pois o ressoar da voz exalou tamanha maldade. Maldade que apenas Cazeaje costuma exalar, afinal esta é a mesma sensação de quando visitamos o calabouço de Gorgos, após ela controlar seu subordinado, o dragão vermelho!

“Estou começando a ficar preocupada com Arme”, Lire notou. Sabia que os amigos também teriam o mesmo receio que ela ao notar as atitudes. “Será se ela está passando mal?”.

– Uma maga violeta, Arme? Olá, para você e todos os outros! – introduziu a garota que acabara de chegar, carregando um cetro bem mais cheio de detalhes do que aquele de Arme, velho e descascado.

– Então a Elena da qual ouvi falar é mesmo você! – Arme sentiu uma pontada no coração. – É realmente doloroso saber que uma professora da escola de magia violeta de tanto renome quanto você teria desaparecido não por motivos adequados, e sim por unir-se a mais malvada de nós.

– A mais malvada, Cazeaje? – Elena riu sarcasticamente. – Ela não é a mais malvada das magas violetas, eu sou!

Arme sabia que aquilo era puro sarcasmo. Não deixaria ser intimidada pela outra maga violeta. Ainda que ela fosse tão poderosa quanto ela, somente Arme poderia detê-la se fosse para os amigos chegarem ao território de Cazeaje, então assim faria.

– Saiam daqui agora. Minha sensação estava certa. Se vocês ficarem aqui, morrerão!

A garganta de Lire ficou seca. Ryan segurava a mão da companheira pela primeira vez, provavelmente pela aflição repentina que o atingiu.

– Não podemos. Esqueceu que somos uma equipe? – Elesis falou, com seu riso de segurança. Protegeria as companheiras como sempre.

Ryan percebeu segurar a mão de Lire e soltou, embaraçado.

– Elesis. Essa é a única vez que peço: Agora e só agora, dê ouvidos a mim. Se somente eu ficar, mesmo que não mate-a ainda poderei deixá-la presa eternamente aqui. Se mais alguém ficar, todas morrerão e ninguém alcançará Cazeaje.

“Então, sua cavaleira hiperativa. Só eu morrerei, se for para alcançarem aquela que espalhou a maldita guerra de Vermécia!”, pensava apenas, para não preocupar aos amigos mais ainda.

– Alcance-nos logo. – pediu a ruiva.

– Eu estava curiosa pelos seus planos e permiti que conversassem para matar minha curiosidade, mas não esperava que alguns de vocês fugissem. Não posso permitir, com o Castelo de Cazeaje tão próximo! – então Elena apontou. Realmente, o castelo estava a poucos passos dali, à vista.

Elena criou meteoros, iguais àqueles de Arme e de Patusei, mas eles não caíram dos céus como de costume. Estes em especial saíram do cetro e avançaram horizontalmente para acertar a equipe. Lentamente, angularam para atravessar a maga que estava parada e acertar aos que já fugiam às suas costas.

“Eu nunca controlei o percurso dos meteoros, mas esse é um momento que não tenho escolhas, senão tentar”, Arme analisou. Atirou de seu cetro com sucesso, colidindo os meteoros de cada maga.

“Faltou um, Arme”, Lire notou.

Flecha-de-luz! – gritou a arqueira, atirando um único e comprido projétil que colidiu com o meteoro que ainda a seguia. A parte do meteoro que foi atingido estava furado e a flecha-de-luz prosseguia seu percurso, agora com fogo à sua volta.

Todo o fogo do meteoro foi roubado e absorvido pela flecha com essa especialidade, mas essa não era a única especialidade dela. Ela continuava o percurso, não importa o que atravessasse. Com o fogo do meteoro cessado, ele perdeu seu impulso, força e velocidade. Estava caído.

– Idiota, meus meteoros não são minha única opção. – Falou Elena, de onde apenas Arme pôde escutar.

Lire continuava olhando fixamente para a flecha-de-luz. Aplicando o mesmo princípio da tempestade de flechas, controlaria seu percurso. Moveu à direita, fazendo com que desviasse de Arme e então moveu novamente para a esquerda, tentando acertar Elena.

Elena desviou da flecha-de-luz sem dificuldades, apenas pulando para o lado como alguém que enfrenta uma tarefa e se sente poderosa por completa-lá tão facilmente. O movimento que Lire notou da mão de Elena, já a uma distância que não poderia enxergar (isso é, se não tivesse sua visão de arqueira privilegiada), fez ela ter a impressão de ela estar conjurando outra magia.

Do nada, Lire estava sem se mexer. Ainda olhando para trás, não fazia ideia do que aconteceu. Estaria petrificada?

– Ridícula tentativa. – Elesis soltou uma risada, sabendo que mesmo longe Elena estaria ouvindo-a. – Mesmo o machado de Ryan que têm mais força do que corte é capaz de cortar uma plantinha dessas enquanto você não enrolar suas mãos, imagine então a minha espada!

Elesis cortou as plantas que prendiam Lire enquanto Ryan se livrava das que tentavam prendê-lo. As plantas que tentaram imobilizar Ryan, Elesis e Lire estavam sendo cortadas sem problemas, mas Elesis ainda olhava para trás na tentativa de fornecer suporte à amiga arqueira que ali estava.

– Elesis, era só uma distração. – Ryan alertou o mais rápido que pôde, fazendo Elesis olhar para a frente.

Pela frente vinha, arrastando Ryan e pronto para cortar Elesis e Lire ao meio, um pêndulo “suspenso no ar”. Da mais estranha maneira possível ele não estava “preso”, exatamente, a nada. Mas aquilo tinha um poder tão grande que arrastava Ryan, que se protegia colidindo a lâmina do pêndulo com seu machado. Arrastando daquela maneira à alta velocidade, seus pés soltavam faíscas de atrito.

“Atrito, suspensão no ar”, Elesis notava, sabendo que assim que atingida morreria para aquela magia poderosa, possibilitada pela distração das plantas imobilizadoras. “É isso!”, concluiu, arranjando uma saída para aquela situação.

Elesis pulou acima da cabeça de Ryan, sendo levemente atingida por um pedacinho muito pequeno da ponta do pêndulo, e já em cima do rapaz deu outro pulo, com um impulso notavelmente grande. No ar, acertou a corda que suspendia o pêndulo no ar, e o pêndulo caiu com seus movimentos mágicos cessados.

– Obrigado, Elesis. – Ryan demonstrou gratidão. Então ele notou que a cavaleira tinha um furo na armadura, à altura da barriga. Se foi o pêndulo que causou aquilo, realmente considerava-se sortudo por continuar vivo.

– Sua lâmina está rachada, Ryan. – Elesis mostrou.

– Vamos sair daqui, rápido! – Lire apressou, sabendo da insegurança no local, sobre a qual Arme havia avisado mais cedo.

– Eu poderia atingi-los mesmo dessa distância, se não tivesse que conjurar duas magias simultaneamente por sua causa. É admirável que me mantenha ocupada desta forma. “Arme”, não é? – Elena perguntou. – Eu queria detê-los, mas parece que a brincadeira por aqui vai ser mais legal. No entanto, pode crer que antes de eles chegarem ao castelo de Cazeaje eu já estarei atrás deles novamente.

– Eu não posso deixá-la fazer isso. Mesmo que signifique minha vida, você não irá atrás deles!

“Eu digo 'mesmo que signifique minha vida', mas já está claro que eu vou me sacrificar”.

– Eu sei que quando mais esperamos pela morte, ela incrivelmente foge de nós. Eu mesma pensei que morreria em vários momentos. No entanto, desta vez não tente se confortar lembrando que a última vez que esperava pela morte escapou dela, maga violeta Arme. Afinal, eu sou sua oponente desta vez! Tudo será diferente.

– Hã. Se é pelos meus amigos, tudo realmente será diferente. Não tenho medo de entregar meu corpo se isso significar te parar, se significar fazê-los seguir em frente.

Elena arregalou os olhos. Estava impressionada com aquela determinação incomum, a qual presenciou em poucos e raros momentos. De fato, era uma determinação forte, mais forte do que o “poder”, palavra pela qual sempre almejou, principalmente do momento pelo qual abandonou as “magas violetas” em diante.

– Eu vou mergulhar essa determinação em trevas e tirar o sorriso do seu rosto. Fazê-la esquecer dos bons momentos e trazer à tona aquilo que lhe fará, para sempre, uma pessoa indiferente, obscura e completamente subordinada a mim e a Cazeaje.

Arme sentiu medo. O maior medo, talvez, desde o começo de sua jornada. Mas lembrava que a cada tarefa, o medo aumentava, e sempre o superava. Talvez estivesse se confortando mais do que devia, contudo tentava acreditar que a luz ao fim do túnel estava próxima de se manifestar.

– Mergulhar minha determinação em trevas? Se você falou em mergulhar, mergulhe-se nisso: Mar furioso.

Imediatamente um mar e suas ondas chegavam até Elena, e assim que a encostavam mudavam sua forma para uma grande esfera de água que revestia o corpo dela, fazendo-a ficar sem respirar. Elena sumiu.

“Esse sumiço é exatamente igual ao da 'Fada das Trevas' da Terra de Prata. Partindo desse modo de ver, suponho que o seu teleporte tenha os mesmos 'movimentos regulares', não?”, Arme pensava, olhando para o mesmo local onde a Fada das Trevas estaria se tivesse usado o teleporte. O movimento previsível estava certo. Arme olhou diretamente para Elena e já preparou seu ataque seguinte antes que Elena fosse capaz de preparar a própria magia de grande intensidade.

Impacto atordoante. – Arme ordenou que a magia saísse. Diferente da magia que usara contra as harpias na Praia Carry, onde um único feixe de raio atravessava longas extensões; ou a que usara no vale do juramento antes de encontrar o Drillmon, onde três feixes de raios pequenos atingiam determinados inimigos expandindo esse raio, a magia atual de Arme tinha a longa extensão e por onde passava expandia. Ou seja, era como uma junção de ambos os poderes.

– Você usou a magia de água para aumentar a propagação de raios no lado de fora do meu corpo. Toda pessoa besta de Ellia que tentou encontrar Cazeaje não passou por mim. Mesmo que você não tenha derrotado minha versão básica... Eu devo dizer, Arme, que você é a primeira que é digna o suficiente para ver minha versão mais poderosa: conheça agora “Elena, a Kamiki”.

Elena transformou-se. Ao invés de uma linda maga com intenções malignas implícitas como antes, parecia uma monstra dotada de magia com uma maldade explícita. Seu corpo negro, suas mãos segurando não cetros, mas esferas mágicas. Seu riso maldoso. Essa era a forma do seu almejado “poder”, então. Aquilo era o corpo pelo qual Elena decaiu.

“Eu poderia derrotá-la mesmo no modo normal, mas ela é mais esperta e determinada do que propriamente poderosa. Acho que minha força máxima pode acelerar essa morte que estou tão ansiosa por ver. Finalmente matarei outra maga violeta!”, Kamiki se emocionava, lembrando a última vez que teve aquela experiência.

– Estúpida. Você é exatamente igual à Fada das Trevas. Não têm só os mesmos poderes, mas também as mesmas malditas intenções. Acabar com a determinação, afundar a pessoa na mais profunda agonia. Tudo que posso sentir por vocês? É ódio.

– Então vamos testar qual ódio é mais forte. – Kamiki já preparava uma magia, prestes a medir o ódio: qual ataque seria mais forte?

– Espere. Eu ainda não acabei. – Arme pediu, andando um pouco para trás enquanto isso. Kamiki atendeu o pedido de espera para sua surpresa e abaixou sua arma. – Essas intenções, sua e da Fada das Trevas. Isso me deixa enojada de tal forma que, agora que eu passei por uma de vocês e sobrevivi, eu notei o real sentido da vida. De fato eu me sinto arrogante, egoísta talvez. Egoísta por não acreditar que meus companheiros são capazes de te derrotar. Mas se você quer derrotá-los e acabar com a determinação do grupo mais perseverante que eu já conheci, eu vou enfrentar meu medo, medir meu ódio, passar por cima do seu e mostrar que a mais poderosa intenção não é a busca por poder. É a que busca por proteção, quando temos amigos. Eu vou mostrar. Vou mostrar que está equivocada e vou acabar com a raça de uma monstra de nível tão baixo quanto o seu. Você vai acabar com o rabo preso!

Kamiki prestou atenção a cada palavra. Acabado o discurso, ria atirando já sua primeira magia.

Arme desviou da fagulha negra, reparando: “não é teleguiada, se move em linha reta. Eu estaria perdida se tivesse que enfrentar algo teleguiado após desabafar. Minha condição parece tão... 'assim'”, a maga não sabia definir.

– Portanto, se prepare. – Arme avisou, dando início ao combate mais uma vez.

– Você não parece ser uma boa controladora de meteoros. Nesse caso, que tal experimentar a dor do meu “impacto profundo”? – Kamiki provocou.

Arme olhava para o céu. O tempo de invocação foi incrivelmente curto, e um meteoro vermelho (do mesmo tamanho do meteoro azul da Fada das Trevas do continente de Jin, muito maior que o seu) surgiu nos céus.

“Céus, controle de trajetória. É minha única opção”, Arme criou a maior quantidade que conseguiu de pequenos meteoros. Seus meteoros, muito menores, com um fogo menos vivo e uma velocidade muito maior, lá do alto vinham ao encontro do grande meteoro da Kamiki, pronto para se chocar a eles. O controle não tão perfeito dos meteoros fez com que eles atingissem o meteoro da Kamiki nas partes certas para que o quebrasse em várias partes e todas elas caíssem no chão ao seu redor. Atingindo no lugar errado, o meteoro partido teria seus pedaços caídos em cima dela mesma. Com sorte, o controle de seus meteoros fez cair ao seu redor ao invés de atingi-la.


Os fragmentos do grande meteoro, caídos, mais uma vez se levantavam com o fogo restaurado (que tinha sido apagado na queda). Kamiki já preparava-os para atirar novamente contra a maga.

Todos os pedaços já se dirigiam à maga, prestes a acertá-la, quando a própria criou mais uma magia:

Esfera protetora.

A esfera criada era como um escudo-mágico em trezentos e sessenta graus, igualmente verde. Assim que os meteoros encostaram a esfera, eles ficaram completamente parados e então a esfera se propagou pelo ar, como se comesse os meteoros para fortalecer a própria proteção. Uma vez que a proteção acabou com toda a magia inimiga, ela mesma se expandiu por uma distância incontável e por onde passava, tudo ficava claro. A visão de Kamiki foi temporariamente cegada, por no máximo três segundos. Arme correu para Kamiki, atingiria ela com uma magia de curta distância.

– Precisaria de mais tempo para me atacar. – Kamiki falou no mesmo tempo que preparou sua mágica seguinte.

Arme, próxima o suficiente para acertar Kamiki, mas recém-chegada lá, notou qual seria o estilo da magia.

Vários trovões invocados na vertical atingiram o campo todo, e Arme não foi atingida por recuar com antecedência dois passos. Estava bem no meio de dois daqueles trovões. Aproveitando o tempo que a magia tinha para acabar (tempo também no qual Kamiki teria que estar focada em seu ataque), Arme ordenou que fosse invocado:

Círculo Polar! – e três cápsulas de gelo, prontos para prender Kamiki, foram invocados.

Kamiki sumiu com sua magia de teleporte avançado, dando um fim ao seu ataque de trovão.

Arme olhou para onde sabia que Kamiki estaria teletransportada e viu a monstruosa retornando à forma de Elena, presa congelada numa magia diferente da última que invocou.

“Quando lutei com a Fada das Trevas, ela usou um teleporte que a movia sempre à, suponho eu, aproximadamente setenta e cinco graus, à frente e a esquerda. A distância era de seis ou sete metros. Essa magia já tem um fluxo uniforme, e para a minha sorte esse fluxo que eu descobri se aplica a você, quando usa a mesma magia”, Arme notou. “Provavelmente essa distância regular se aplica por conta de, caso um inimigo esteja à sua frente, você se moverá para trás dele exatamente no início do seu ponto cego, e sabendo disso eu me movi exatamente para o próximo ponto de teleporte quando eu criei aquele 'discurso'. Aquelas palavras tinham esse motivo, também!”.

– Sabendo que o círculo polar era uma magia de fácil fuga, porém grande força, eu decidi que não arriscaria. Todo aquele tempo que estivemos conversando e batalhando à longa distância, eu me mantive aonde eu marquei que seria seu próximo local de teletransporte. Eu, que não suporto luz, invoquei uma luz cegante para chegar a você, e nesse meio-tempo preparei uma magia na marcação do teleporte. Essa é a armadilha de gelo. Diferentemente do círculo polar, ela não iria feri-la. Mas ela ia deixá-la congelada até que derretesse. É melhor que o petrificar por conta de seu tempo, mas como ela deixa uma pequena marcação, alguns inimigos são capazes de notar a armadilha. Por isso e só por isso eu a uso apenas em momentos oportunos como esse. – Arme explicou, sabendo que Elena poderia ouvi-la, ainda que não respondesse enquanto congelada.

“Contudo, é arriscado deixá-la derretendo. Ela pode se unir com Cazeaje e alcançar a Grand Chase mais tarde. O melhor a se fazer é matá-la com aquele poder”.

Bola de energia. – Arme conjurou aquilo que arrastou a Elena congelada, até que sua aparência demonstrasse estar morta.

“Foi realmente difícil aguentar aquela luz que não cega a própria invocadora, mas no meu caso me faz sentir 'aquilo'. Eu superei aquela doença que tira toda minha razão, meu raciocínio, e me deixa com emoções estranhas. Lentamente, Grand Chase me faz perseverar no mesmo nível de perseverança dos meus colegas!”, Arme pensou, alegre por não perder a cabeça após sentir-se mal com as luzes de sua esfera.

“Elesis, Jin, vocês me ensinaram a perseverar. Lire, Ryan, por vocês eu quis seguir em frente. Afinal, não posso abandonar nenhum dos quatro que me consideram uma 'amiga', certo Elesis?”, Arme pensava com seus miolos, fazendo a magia de armazenamento retornar ao seu colo a boneca que Elesis a presenteou. Com o pré-requisito de necessitar do objeto para retorná-lo ao mundo real, Arme sentia a necessidade de rever o presente dado pela colega. Abraçava-o o mais forte que pôde, começando a andar com o restinho de suas forças, para seguir aqueles três em quem se espelhava.


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