Grand Chase Heroes escrita por Extase


Capítulo 27
[Temporada 3] Capítulo 25 - O Naufrágio.


Notas iniciais do capítulo

Sinopse (Temporada 3 - Enfim, Ellia): Lire, Arme e Elesis não são as mesmas crianças de alguns meses atrás, quando reuniram-se na Grand Chase. Não, elas perseveraram mais do que nunca e ainda descobriram suas verdadeiras forças na Terra de Prata. No entanto, agora até mesmo isso parece não ser de grande ajuda, pois finalmente chegaram a Ellia. Dessa forma, enfim estariam cara-a-cara com Cazeaje. Com a ajuda de Ryan e novos amigos, o que as espera? Imprevisível!



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– Por mais que mesmo a minha magia de ver horas não esteja funcionando, e estejamos tão dessituados assim, – Arme supôs – devemos estar há quase um mês no mar.

– Isso quer dizer que logo seremos sugadas pelo mar de Patusei. – falou Elesis enquanto dava tapinhas nas costas de Lire, confortando-a. Repentinamente, começara a vomitar.

– Engraçado o mar de Patusei nos engolir. Como afinal vocês sabem disso?

Era Arme quem lhes contou que sabia que seria engolida, então ela foi quem explicou:

– Patusei é uma criatura especial. Neto de Poseidon, ele carrega o tridente dele. O tridente é a arma mágica mais poderosa conhecida, mesmo se incluirmos aqui o cajado de Cazeaje. Dessa forma, Patusei já foi assunto de aulas no colégio das magas violetas. Sua sucção, daqueles que se aproximam de sua área, é muito famosa entre a gente.

– É, e ela e Lire haviam garantido para mim que essa ponta do continente de Ellia se refere ao mar de Patusei, contida em sua península. Também espero que Patusei nos revele a continuação do caminho. – Elesis falou, recordando de quanto pegaram o primeiro mapa para Cazeaje no calabouço de Gorgos.

– Mas enquanto estamos nessa mesmice toda, digam-me. – Elesis indagou curiosa. – Sou só eu quem está preocupada com Jin?

Arme estranhou. Argumentou:

– Não tinha sido você quem nos pediu para confiar nele? Além do mais, ele nos garantiu que tinha condições de dar conta do seu serviço!

Elesis mostrava ter mudado sua opinião, agora que parou para refletir. Mesmo que tivesse falado aquilo para a companheira cavaleira, a maga também admitiu preocupação. Os dois elfos, igualmente.

– Havíamos decidido tudo antes, só nos resta confiar nele. – Ryan pediu. – Até porque, agora, temos algo mais importante pela frente. – e apontou para o gigante centro de sucção.

Arme estava perplexa. Demorou demais para tomar atitude, então não teria certeza de que poderia contornar a situação ao seu favor, como planejava desde que soube que visitaria aquele mar.

– Todos vocês, deem-me as mãos!

Completamente molhados, entrando no gigante centro de sucção à uma gigante velocidade (velocidade necessária para machucar só de puxar, ressalta-se), Lire alcançou a mão de Arme completando a junção das mãos. Arme usou o único momento que tinha e concentrou para que, em um tempo muito menor que o normal, concluísse aquela magia.

O barco já havia sido destruído há um grande tempo, e agora a equipe chegava ao fundo do mar.

– Podem falar e respirar a vontade com minhas magias, a magia de complemento e a magia de oxigênio. Quanto aos movimentos, até que eu me recupere eu suponho que vocês terão que nadar, apenas eu posso andar na água por enquanto. – Arme explicou.

O lugar de agora era... No mínimo muito estranho! Os peixinhos estavam de olho no grupo, nada bem-humorados. Todas as criaturas marinhas tinham alguma coisa diferente do que presenciaram até agora. Aliás, pareciam como animais, mas tinham expressões iguais às humanas. Mais do que subitamente, os peixes enlouqueceram.

Quatro gaiolas mágicas apareceram do nada. Puf! E lá estavam. Cada uma foi invocada no exato local de cada membro da equipe.

– Mas que porcaria de bruxaria é essa? – Elesis detestou.

Dentre os peixes, alguns seguravam pequenos tridentes em suas nadadeiras. Esses peixes em específico estavam levando agora a equipe para algum lugar, dois para cada garota.

***

Demorou, mas chegaram. Os peixes levaram Grand Chase diretamente a Patusei. Quando chegaram, as gaiolas desapareceram.

– Aqui estão os intrusos, mestre. – falou um dos soldadinhos se retirando com os outros.

– O que vieram fazer aqui? – Patusei indagou sem rodeios.

Arme olhava sem jeito. Acabara de aplicar a magia de andar na água aos amigos também.

– Então. Se não responderam, são rebeldes. – falou Patusei, sentado sobre seu trono, dando um ataque direto de gigante proporção, pronto para acertar aos quatro de uma única vez. – Escudo-mágico? Você deve ser uma maga violeta!

O escudo-mágico protegeu todos. Arme olhava com desprezo.

– Quando você vai tratar de se levantar daí e tomar uma atitude? Você já está sentado aí há quatrocentos anos!

Arme falou no seu mais forçado tom de provocação, sabendo que ele se ofenderia.

– Ora, sua bastarda! Vou lhe ensinar uma coisa hoje.

Agitando o gigante tridente para cima, meteoros em chamas (mais ou menos do tamanho daqueles que Arme invocava, porém em uma quantidade muito maior) caíam. As chamas, deixando todos sem entender nada, continuavam “vivas” mesmo após cruzar as águas daquele mar.

A quantidade era tão, tão imensa, que todo o campo de visão era tomado por eles. Elesis, Lire e Ryan já corriam em direção ao pé de Patusei quando Arme implorou:

– Não façam isso! Seu pé foi enfeitiçado, aquele que o encostar morrerá! É por isso que esse é o ponto cego dos meteoros.

Atrair para a armadilha? Era atípico, dentre aqueles que enfrentaram até agora. Então esse era o tipo de problema que poderiam esperar dos inimigos em Ellia?

– O primeiro meteoro já está chegando ao chão. – Elesis reclamou, pois Arme a impediu de se abrigar e não ofereceu nenhuma solução.

A maga ainda começava a realizar uma magia de proteção quando Elesis se enfiou na frente de Lire impedindo que o primeiro meteoro atingisse-a. Elesis segurava com toda sua força a gigante pedra flamejante para diminuir a velocidade e o consequente dano dela. Enquanto Elesis se alastrava tentando segurar, suas mangas se rasgaram por completo, parte da roupa na altura da barriga e peito se rasgaram e o lado direito de sua calça, da altura do joelho até o fim, rasgaram. Sua força descomunal rasgou as roupas, deteve o meteoro e deu-lhe uma tremenda fadiga.

Agora que vários outros meteoros atingiram o “solo”, Arme finalmente completou sua magia. Filtrou dificultosamente todos os meteoros.

– Ainda não acabou. – Patusei falou acabando com a sensação de alívio da equipe.

Todo o fogo dos meteoros, absorvidos, agora era relançado, de baixo para cima. Todos sofreram danos. Suas peles mais estavam queimadas do que “doídas”, mas isso era um incômodo de igual intensidade.

– Vocês podem estar de olho naquela maldita Cazeaje, mas são estúpidas de terem passado por aqui. – Patusei falou enquanto o grupo tentava se manter em pé. – Eu lhes darei o mapa para a próxima parte, mas por conta da magia de juramento, eu não vou pegar leve com vocês. Meu dever é lutar contra qualquer pessoa que invada estes mares, independente de serem ou não pessoas em quem confio.

Era estranho ouvir aquilo da boca de Patusei. Arme sabia que ele era um velho caquético dez vezes mais fraco que seu avô Poseidon e seu pai, que tinha tanta preguiça que não saía de seu trono (nem para lutar) há mais de quatrocentos anos. Era alguém sem confiança e sem força de vontade. Como parecia estar confiando nas garotas?

Patusei deixou o mapa escorregar pelas águas, até as mãos de Arme.

“Castelo da Elena?”, Arme pensou com uma séria dúvida se levantando.

– Preste atenção em mim. Já falei que eu não vou pegar leve.

“Patusei é imortal, enquanto estiver exercendo seu reinado. Dessa forma, só posso derrotá-lo deixando-o sem se movimentar. Como posso fazer? As únicas magias de fogo que funcionam dentro da água são as deles. O raio paralisante seria propagado pela água até os companheiros de equipe. Patusei já era parcialmente feito de pedra, então o 'petrificar' também não funcionaria”.

Sob seu maior dilema, Arme notava a falta de vida em seus amigos. Estavam todos se acabando em largos passos. O próximo ataque definitivamente acabaria com todos eles e Arme ainda não tinha achado a maneira para superar o oponente. Seu bolso, no entanto, vibrava.

Arme verificou o que vibrava em seu bolso. Era o distintivo da Grand Chase. Apanhou-o e viu Jin nele. Aparentemente também estava cansado.

“Este, então, é o motivo de Lothos ter feito eu 'distribuir' distintivos. Quando precisamos de uma ajuda que convém, ele nos mostra o caminho certo. Tudo que Lothos me disse algum dia, tem um motivo especial! Eu sabia disso. Aliás, Jin deve saber algo, para aparecer no distintivo”, Arme raciocinou.

– Oi, Jin. – Disse. – estamos com problemas, gostaríamos de perguntar se você tem alguma ideia de...

Ryan interrompeu: "Dá aqui Arme. Lire e Elesis estão precisando de sua ajuda, deixa que eu falo".

– A Arme não faz ideia de como seremos capazes de derrotar Patusei, no momento precisamos... – Ryan começou, notando que a holografia desapareceu.

– Arme, você tem que ter algum tipo de magia que derrote esses tornados! – Elesis explicou a razão de ter pedido para Ryan chamar a maga.

“Tornados? É isso!”, Arme notou, com seu alívio no nível máximo. Os tornados de Patusei (contrário ao centro de sucção, igualmente rodopiando pela água) se aproximavam pela horizontal. Todos da equipe mais uma vez seriam atingido no ataque de longo-alcance.

– Desculpe, Patusei, mas preciso me apropriar de sua magia.

Arme usou uma contra-magia e direcionou o tornado ao próprio dono da magia. Patusei estava com seus movimentos restringidos.

– Vamos fugir, agora! – falou Arme, que já planejava esperar alguns dias para avançar em Ellia. Por enquanto, estaria numa única parte esperando aos poucos curar com sua magia básica os amigos, da queimadura.



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