A Princesa E O Alienígena escrita por Beto El


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá! Desculpem a demora na atualização, mas está difícil escrever ultimamente, o cérebro não tá indo... rs
Capítulo novo no ar...



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POV Clark

Sabe, uma das partes ruins de se ter super-velocidade é exatamente o que eu estou sentindo agora. Um tédio do tamanho do mundo...

Desde minha matéria com a luta entre a vagabunda da Circe, a Mulher-Maravilha e eu, Perry tem me passado coisas mais importantes para fazer, geralmente reportagens policiais, muito diferente das matérias levinhas que eu costumava escrever.

Minha última matéria, a qual só enviarei daqui a umas 3 horas, foi sobre uma ação do Lanterna Verde aqui em Metrópolis, onde ele prendeu um alienígena bobão, um xanthuniano, que tentava conquistar o planeta sozinho com armamento pesado. Que zé ruela. Eu poderia tê-lo enfiado com um soco dentro do chão, mas, como vi que o LV se movimentou para vir enfrentá-lo, resolvi só ficar olhando. Afinal de contas, é bom conhecer os pontos fortes dos outros ‘heróis’... caso eu precise confrontá-los mais tarde.

O Lanterna aprendeu muito nesse tempo em que nos conhecemos.

Com facilidade, o Lanterna desarmou o carinha e o nocauteou com um raio de energia verde, levando-o a seguir ao planeta quartel-general da Tropa dos Lanternas Verdes, Oa.

Fora isso, as coisas estão calmas. Tenho sido mais Clark do que Superman nos últimos dias...

Podia acontecer alguma coisa...

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POV Geral

De fato, como Clark atestou, Metrópolis se encontrava em um momento pacífico. Nenhum assalto se concretizara, muito em parte do temor dos marginais em serem pegos pelo sádico anti-herói Superman.

No centro da megalópole, os cidadãos transitavam tranquilamente.

O céu estava límpido, num azul reconfortante, com poucas nuvens para atrapalhar a paisagem.

De repente, uma enorme sombra se projetou, e, curiosos, os transeuntes olhavam para cima, se perguntando o que seria aquilo.

Alguns instantes de dúvida se instalaram na cidade.

Instantes quebrados por uma grande explosão, que danificou um dos prédios mais famosos da cidade. Logo a seguir, pequenas naves saíram da sombra que pairava a cidade, sombra esta que na verdade se tratava de um enorme espaçonave portando dezenas de batalhões dos alienígenas do soberano do Planeta Bélico.

Centenas de alienígenas em poucos instantes se apoderaram das ruas, assassinando a esmo os pobres cidadãos da maior cidade dos Estados Unidos.

- Aaahhhhh!!! Cadê o Superman?!?

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POV Superman

Mas... que diabos?!!

Pela minha visão de raios-x, vejo que a cidade foi tomada de assalto por uma renca de alienígenas! Consigo reconhecer algumas espécies, há Xitorianos, Kunghans, Bliens, várias outras espécies... Seria uma armada guerrilheira?

Todos na redação se amontoam na vidraça para ver a zona de guerra que está lá fora.

Já eu, vou correndo para o almoxarifado. Antes mesmo de fechar a porta, meu uniforme azul já começa a tomar meu corpo, e, menos de meio segundo depois, saio voando pela janela em direção ao epicentro do confronto.

Aterrisso no peito de um alien grandão que parece um troll daquele filme do Senhor dos Anéis. Que molenga, ele já apagou...

- Olhem! É o tal kryptoniano que o Mestre mencionou! Ataquem-no!

Um bicho todo feio grita isso e não sei como entendi. Ah, claro... eles devem portar tradutores instantâneos...

Depois disso, sou alvejado por todo tipo de arma laser, feixes taser, e o diabo a quatro. Admito que dói, mas não é o bastante para me derrubar. Eu me defendi com os antebraços, evitando assim parte dos tiros.

Em super-velocidade, eu girei como um pião, ativando minha visão de calor e abatendo pelo menos dez deles.

Antes de parar, outro do tipo daquele grandão me acerta com uma maça bem na cabeça, me derrubando de joelhos.

- Você é forte, admito. Mas não o bastante pra me encarar, gostosão...

Eu me levantei e dei um murro dos bem legais bem na fuça feia dele, que saiu voando a uns cem metros de mim, se esborrachando em uma árvore. Deve ter morrido, sei lá. Pra ser sincero, me preocupo mais com a árvore do que com ele...

Olho ao redor e vejo que os alienígenas estão atacando as pobres pessoas. Há 243 deles nas ruas, e não sei o quanto pode haver dentro daquela nave gigante. Preciso tomar uma atitude eficaz...

Em supervelocidade, vou atropelando tudo o que vejo pela frente, mini-naves, tanques, tropas, alienígenas... uso minha visão de calor ao mesmo tempo, queimando vários deles.

- Gaaahhh!!!

De repente, fui alvejado por uma arma mais forte, que me derrubou de cara no chão. O tiro pegou bem na lateral esquerda do meu corpo, próximo à cintura. Passei a mão pela região e vejo que o tiro conseguiu passar pelo meu uniforme e me ferir superficialmente, me fazendo sangrar.

Sabe, é algo tão raro eu ver meu sangue que sempre me fascina.

Mas sou tirado desse transe e vejo que meu agressor, um homenzinho verde com um puta dum trabuco, está se preparando para outro tiro.

Não vai ter essa oportunidade.

Com uma lufada do meu sopro ártico, eu congelo o puto. Um soquinho e ele fica todo despedaço no chão.

Meu fator de cura já está cuidando do ferimento.

Preciso continuar lutando!

1 Hora depois

Admito que estou um pouco cansado.

Estou lutando há um tempão, mas acho que consegui acabar com todos ao nível do solo. Inspiro profundamente e, num salto, fico à frente da tal nave gigante que deve ser a fonte dessa invasão.

- AAARRRGHHH!!!

Levei um baita tirambaço em forma de feixe da nave, me fazendo cair pesadamente em cima de um prédio.

- Ahh... essa doeu. - eu falo para mim mesmo, enquanto coloco a mão na cabeça (como se isso fosse fazer passar a dor).

Eu não gostaria de tomar outro raio desses, preciso tomar medidas drásticas... espero que eu seja forte o bastante pra isso.

- Vamos lá, Kal... para o alto e avante!

Acelero ao máximo, e tudo ao meu redor passa a ser um mero borrão. Joguei meus punhos cerrados à frente, e espero ter sucesso no que planejei, porque é meio suicida. Minha visão de raios-x não mostra nada dentro da nave (essa nave deve ser feita de uma liga metálica bastante densa), então resolvi atacar seu centro.

THHHOOOOMMMMM

Sabia que eu era forte o bastante, eu sou foda! Atravessei com tudo o casco da nave, varando-a até o final. Depois de passar, eu voltei e atravessei de novo, como seu eu fosse a bala de canhão.

A nave começou a cair. Se eu deixo ela seguir seu curso, grande parte da cidade será destruída.

Então, eu me posicionei embaixo da nave, agarrando-a com firmeza com minhas mãos.

- Unnnnhhhh... força...

A nave cai mais um pouco, mas logo consigo compensar o peso, e ela começa a subir. Continuo com a ação, subindo pouco a pouco, até alcançar o vácuo espacial. Então, lanço-a para longe do planeta, onde a nave começa a singrar o espaço sem força alguma, pois seu sistema de propulsão está irremediavelmente destruído.

Ainda não acabou.

Você lembra daquele planetoide sobre o qual falei pouco antes de encontrar o morcegão?

Pois é, ele voltou. E dele há mais tropas surgindo, indo em direção à Terra. Deve ser um tipo de astronave gigantesca.

Eu faço ideia de quem está por trás disso tudo, pois, durante a luta, ouvi um escroto falando o nome do tal ‘Mestre’ dele.

É um mané chamado MONGUL.

Olho para baixo, e percebo que as principais cidades dos Estados Unidos estão sendo atacadas. Volto a olhar pro planetoide.

E agora, o que faço?

Invisto contra o planetoide? Isso poderia terminar muito mal, contra a nave eu já quase sucumbo, imagina um planeta inteiro contra mim?

Volto pra Terra e uno forças com a Shay, o Ligeirinho, o LV, o Morcegão e a Maravilhosa?

É bom eu decidir rápido...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram do começo da porradaria?
Parabéns, Darleca, vc acertou, é o Mongul!
Gente, acho que não consigo atualizar antes do ano novo... então, um ótimo Ano Novo pra vocês!
Obrigado de coração pelo suporte!



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