Íon Del Diablo E O Retorno Dos Antigos. escrita por Sandor Clegane, ray_diangelo


Capítulo 5
O Javali de Erimanto.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, eu passei um tempo escrevendo esse, tentai fazer o melhor possivel então é bom que gostem!
Eu achei uma música bem legal esses dias deem uma olhada:
Versão normal:
http://www.youtube.com/watch?v=1mjlM_RnsVE&ob=av2e
Versão montagem com o anime Hellsing:
http://www.youtube.com/watch?v=Rse6iJkE7Eg



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Qual a parte boa de estar em um navio cheio de crianças, pesoas sorrindo, casais de beijando, um lindo sol de verão, com varios jogos e brincadeiras? Eu digo... Não tem nada de legal nessa merda! Minha vontade e matar todos os tripulantes e bater esse barco em algum lugar e quebrar essa droga no meio! Eu odeio esse clima de felicidade!

Nesse momento eu e minha irmã (que era a única pessoa legal naquele barco) estavamos reclinados sobre a amurada do navio, olhando o mar.

-E se eu atirar aquele velho no mar? -perguntei olhando pra um velhinho que estava sentado em uma cadeira tomando um suco.

-Nada de atirar pessoas no mar.

-Ahn... -solto um suspiro de frustração.

-Você se precisa achar algo pra fazer.

-Eu odeio barcos...

-Você quer uma bebida, eu to com sede.

-Um copo de água cairia bem agora.

-Estamos num navio de luxo, onde você pode beber uma lista enorme de sucos e você quer água?!

-É!

-... Ja volto. -ela saiu e foi até o bar do navio, eu continuei olhando pro mar, até um ponto que percebi que Alice estava demorando, eu fui até o bar e me deparei com um daqueles garotos cheios de bomba cantando minha irmã.

Ela estava com um copo de suco e uma garrafinha de água na mão, tentando ir embora, mas como todo fortão que se acha, ele achava que era "O cara" e que ela ja estava caidinha por ele, meu pensamento sobre isso... Alguém vai morrer.

-Vamos lá gatinha não quer dar uma volta comigo?

-Não.

-Como assim não? Eu sei que você me quer.

-Um... -disse ela saindo do bar e voltando, eu queria ver o que ia acontecer antes de arrancar o crânio do filho da puta em questão, ele correu atrás de Alice e segurou seu braço. -Dois...

-Hey! Não me de as costas assim! -ele estava se alterando, alguns dos passageiros ficaram um tanto quanto atentos a situação, afinal um cara gritando com uma garota do convés do navio é ótimo pra se assistir.

-Três... -ela virou a mão dele, fazendo o corpo ir ao chão, ele se levantou, Alice deu um chute reto nele, depois um na costela, e por fim, deu um pequeno salto no ar e atingiu com força a cabeça dele, fazendo ele ir ao chão, nocauteado, sangrando e com pelo menos três dentes quebrados. O mais legal é que ninguém foi socorrer o desgraçado ou chingar minha irmã, pelo visto aquele carinha ja estáva ali á algum tempo e ninguém gostava dele.

-Onde você aprendeu a fazer isso? -perguntei.

-Eu prático Boxe Francês... -parece que alguém chamou os medicos de navio, acho que foi uma garota qualquer que estava por ai, quando eles estavam chegando a única coisa que pensamos foi correr de volta pra cabine.

Depois de umas duas semanas, aportamos na Espanha, caminhamos pelas ruas da cidade do porto, era um lugar bem legal, com rastaurantes, bares e dançarinas de Flamenco por ai.

-Tacos! -disse Alice.

-Isso é no México... -falei. -O Navio vai ficar aqui até a tarde, a noite partimos, pras pessoas que irão embarcar terem tempo de ajeitar as coisas, vamos ter um monte de tempo, mas agora vamos comer alguma coisa.

-Vamos á comida apimentada! -ela me arrastou ao restaurante mais próximo, que meu pai me ajude...

Alice estava enfiando um monte de carne garganta abaixo enquanto eu estava quieto tomando minha água, depois dela gastar todo nosso dinheiro com a comida, deixando apenas um pouco na minha mochila, bem eu poderia pegar mais no caixa do navio (sim, tinha um caixa lá), mas mesmo assim estava indignado!

-Vamos andar um pouco pela cidade! -eu fui arrastado novamente, eu posso caminhar sosinho, mas geralmente ela não me da tempo pra isso e sai me arrastando por ai.

Paramos em uma praça, ela tinha uma fonte no centro, e vários bancos ao redor, além de uma um espaço circular ao seu redor, com lojas e essas coisas, casais estavam sentados nos bancos, com uma melosidade nojenta, resumindo se me descem uma metralhadora eu iria matar todo mundo.

-Preciso de bacon... -disse Alice, acho que ela não devia ter dito isso...

Um enorme grunhido soou pela praça, e quebrando uma casa enquanto aparecia a nossa frente, estava um enorme javali, com seus olhos avermelhados olhando diretamente para nós, seus pelo marrom e aspero estava eriçado, e seus enormes dentes se projetavam para fora da boca.

-Quando eu disse bacon, eu queria que o porco ja estivesse morto... -disse Alice colocando as mãos sobre o cabelo em um sinal de decepção enquanto as pessoas da praça corriam aos tropeços, provavelmente pensaram que a casa destruida era uma espécie de explosivo ou algo assim.

Logo alguém gritou "Um javali gigante!", era primeira vez que vi um humano ver um monstro, e não era só ele, parecia que os outros compartilhavam a mesma visão, a névoa deveria impedi-los de ver, mas se eles estavam vendo... o que diabos estava acontecendo?

-Ja que todo mundo está vendo o porco... -falei tirando o anel do bolço.

-Nada de se conter... -Alice pegou sua corrente da mochila, as vezes penso como aquilo parece não pesar nada pra ela, Baskerville se formou em sua mão, a gigantesca e assustadora foice era de longe algo que assutaria qualquer um, até mesmo um porco gigante com dentes enormes.

Fenrir já estava em minha mão, a lamina negra refletia sobre a luz do sol, o Javali de Erimanto, quem diria que um dia iria encontrar e lutar com mais um dos doze monstros, os monstros derrotados por Héracles em suas façanhas, para qualquer semi-deus, lutar contra um deles, era uma honra sem descrição.

-Alice, ataque pelo... -eu falei mas ela não estava do meu lado.

-BACON!!!!! -Alice estava no ar, acima do javali, brandindo sua foice contra seu pescoço, ele corcoveou, e quase agarrou  minha irmã com a boca, ela escapou por pouco pousando ao meu lado.

-Não faça esse tipo de loucuras novamente! -falei pra ela.

-Não enche! Eu quero bacon!

-A tudo bem... -pisei com força sobre as pedras do chão da praça, ela se moveram e formaram pilares que envestiram contra o javali, ele os quebrou com os dentes, e parecia bem mais irritado.

-Onde você aprendeu a controlar seus poderes tão bem? -ela perguntou.

-Tive o professor certo. -corri contra o javali, que preparava uma envestida, estacas de pedra sairam do chão contra seu corpo, mas elas não penetravam em sua pele grossa, não eram longas o suficiente pra isso, nem resistentes o suficiente, ele passou por cima de mim, mas seu corpo era tão grande que ele passou sem problemas sobre o topo da minha cabeça, me deixando ileso, só tive que desviar de seus dentes, me senti um inseto.

-Alice! O plano número 3 que treinamos.

-OK, em um...

-Dois...

-Três! -usei meu poder para fazer com que um pilar de pedras a mandassem para cima, criando um impulso suficiente para um salto, ela usou a foice para cortar as costas do javali, e cederam como se fossem papel perto de um tesoura afiada, o sangue jorrou.

Ele estava debilitado e acabado com o golpe de Alice, mas virou-se com um fúria incontrolavem para nós, ele queria matar agente de um jeito ou outro.

-Ele está bem irritado.

-Pode deixar o resto comigo Alice... -fiquei entre ele e minha irmã, ele passava as patas pelo chão com força, imitando um dos monstros que mais me irritou na vida, o Touro de Creta.

-Você está bem irritado, porque não vem até aqui e mostre o seu ódio, mostre-me, venha! Me mate se for capaz! -eu falei, minha face ja ostentava um sorriso cruel e louco, ele avançou correndo em uma velocidade incrivel, estiquei minha mão estendida, e com uma força que eu não sabia que tinha, parei sua envestida, apenas com minhas mãos.

-Sua raiva não é maior que minha sede de sangue, animal ínutil! -peguei Fenrir e cravei em sua testa, depois puchei a espada, fazendo com que ela cortace o fochinho do javali de forma profunda, senti o sangue dele sujando meu rosto, de uma forma que pra mim era muito agrádavel.

-Acho que eu tenho que tomar um banho, vamos retornar ao navio, ja está quase anoitecendo.

-Certo. -ela me olhou, um tanto surpresa, seria bem díficil explicar as pessoas na rua sobre o sangue no rosto, por algum motivo, acho que a névoa não iria funcionar.


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Notas finais do capítulo

Sabia que tenho apenas 7 leitores(segundo nyah) Contra 24 da última fic? Pois é... RECOMENDEM A DROGA DE FIC, DEIXEM UM REVIEW NEM QUE SEJA CHINGAMENTO!