3. Se ele for uma planta, corra para as colinas. Estreando Zetsu e Konan.

Konan estava regando algumas plantinhas, meio solitária quando tropeçou em algo.

- KYAAAAAAAA! – gritou de susto.

- KYAAAAAAAAAAAA! – imitou a planta.

- Desde quando planta grita? – Perguntou-se e se abaixou, dando de cara com um Zetsu molhado que estava fazendo fotossíntese (?), gritou novamente.

- Que mulher barulhenta – o homem-planta de dupla personalidade levantou-se, sacudindo a água da roupa – Que tal comê-la? – Sugeriu a outra personalidade.

Konan, alheia a conversa de Zetsu com ele mesmo, decidiu-se por convidá-lo para o almoço. Estava tão sozinha esses dias com a ausência de Pein.

- Hein, Zetsu, o que você acha de almoçarmos juntos? – Sorriu.

- Almoçar? – Disse uma das personalidades, enquanto a outra pensava em qual seria o gosto que Konan teria se fosse refogada em azeite e alho.

- Sim! Eu e você. APENAS eu e você – piscou, mas Zetsu, como é uma planta que se reproduz por meio de polinização, não entendeu a sugestão oculta da jovem de cabelo azul.

- Está ótimo para mim – disse, e a outra personalidade completou – e para mim também.

- Isso foi estranho – enrrugou as sobrancelhas – muito estranho.

- Enfim, o que vamos comer?

- Não sei, que tal você escolher?

- Sendo assim, que tal... – uma das personalidades começou, e a outra completou a frase – você ao alho e óleo?

- Como é? – Ela havia escutado bem? Ele dissera ELA?

- Macarrão ao alho e óleo – Zetsu sorriu.

- Ah... Ok. – A situação estava muito estranha. Talvez aquele livro que ela tenha lido sobre homens plantas (?) serem canibais (??) não fosse apenas ficção – Mas sabe de uma coisa? Eu acabo de lembrar que eu fiquei de pintar as unhas do Itachi... Então, Tchau!

Antes que Zetsu tivesse oportunidade de dizer qualquer coisa, Konan saiu em disparada, indo se esconder na colina mais próxima. Não custava nada se precaver.

Continua...