Regrets escrita por Molly


Capítulo 38
Não tenho Arrependimentos


Notas iniciais do capítulo

Oi!!é gente, eu disse que ia ter mais dois capitulos né? diminui e fikei com um só...n me matem ok?
então...velho...sou pessima com despedidas, por isso, so vou me despedir no próximo captulo ok?, que ja vou escrever daki a poko...
Carooól, linda, vc deu a ideia para o nome da menina, eu gostei muyto...*-*
kaulker duvida digam e pela última vez boa leitura:



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Carla’s P.O.V on:

Uma luz exageradamente forte batia em meus olhos, minha cabeça doía e eu me sentia enjoada.

-acho que ela está acordando - uma voz, não conhecida por mim, soou no lugar. Eu conseguia ouvir coisas á minha volta, sirenes, pessoas em algum lugar mais distante falando e podia sentir a luz queimar meus olhos fechados.

Abri os mesmos lentamente, um homem todo de branco me olhava sorrindo, ele parecia ser simpático e era muito bonito.

-Carla - sorriu mais uma vez, olhei ao redor e uma voz familiar finalmente apareceu.

-ela está bem doutor? - era Tom, ele estava preocupado e sentia um pouco de felicidade no seu tom de voz.

-Carla? - o homem de branco falou novamente, eu abri mais os olhos e olhei para ele, respirei fundo e alguém agarrou em minha mão, sorri e o médico também - está bem? - assenti, piscando os olhos com força. Tentei me levantar, mas não consegui, o homem e Tom me ajudaram a sentar sobre a maca, olhei ao redor novamente e percebi que estava em uma ambulância, mas não estávamos andando e sim parados - foi só uma queda de pressão, você vai ficar bem - sorriu - e os bebês também - respirei aliviada e o médico saiu da ambulância, Tom me olhou sorrindo.

-aonde estão os outros? - eu não sabia aonde Bill, Jenna e Gustav estavam, não sabia se minha irmã já sabia e muito menos o que aconteceu com Jessica.

-estão bem, Jenna e o Bill estão falando com o Gustav, ele está bem abalado com a… - parou por segundos - Bill e os outros quando vieram para aqui, chamaram a polícia, eles subiram no prédio ao lado e… - assenti percebendo. Ela havia morrido, bem na minha frente e por um lado me senti culpada, mas no fundo sabia que a culpa não era minha. Ficamos nos olhando e me lembrei de outro assunto, um assunto antigo, que foi revelado hoje.

-eu…acho que te devo explicações não é? - ele abaixou a cabeça, mas não disse nada, então continuei - eu…lembra da festa que teve, depois de um show em Hamburgo, nós…nós fomos todos - ele me olhou e assentiu - então, nós estávamos completamente bêbados, você mais do que eu - ri nervosa e ele também - nós…minha mãe tinha viajado para resolver assuntos do meu pai e, por isso, minha casa estava vazia, nós fomos pra lá - ri, lembrando de pequenos detalhes daquela noite - o preservativo rompeu, mas eu estava tão…tão passada - ri novamente nervosa - que nem me dei conta, apenas no dia seguinte quando acordei. Eu não me lembro de ter tomado a pílula ou qualquer outra coisa, foi nesse dia que… - a frase morreu e respirei fundo.

-porque você não me contou nada? - um silêncio tomou conta da ambulância e ele voltou a falar - eu iria ficar com você, eu iria assumir nosso filho e eu nunca iria te deixar sozinha - uma lágrima teimou em descer, mas logo a limpei do rosto.

-não era isso que eu pensava. Vocês tinham acabado de assinar contrato e…um bebê iria estragar a vida de vocês - silêncio novamente.

-quando você…abortou? - lembrava muito bem do dia, como foi e a dor que eu senti naquele maldito dia.

-um mês, com um mês de gravidez - outra lágrima desceu e assim como a anterior foi limpada rapidamente - o médico disse que foi devido ao stress e… - não consegui terminar as frases - me desculpa - ele me olhou negando com a cabeça.

-não foi sua culpa - me abraçou ainda sentado, ambos - e isso não interessa agora, o que interessa é que vamos ter dois filhos lindos e eles vão ser saudáveis e… - me olhou sorrindo e com os olhos brilhando - nós vamos ficar juntos para sempre.

Sorri e nos abraçamos de novo, eu me sentia feliz, completa e sabia que dali pra frente tudo ia dar certo.

7 meses e algumas semanas depois

-fique calma, relaxe ok? Nós vamos começar - o médico disse e sua voz saiu abafada pela máscara azul que usava no rosto. Tom estava do meu lado e Emma também, ela filmava tudo, e eu podia ver um sorriso no rosto dos dois, mesmo que as iguais máscaras tapassem boa parte do rosto.

Ele segurava minha mão com força, e eu suava nervosa, não demorou muito até ouvi o choro de uma criança, sorri.

-papai, não quer vir cortar o cordão umbilical? - ele sorriu pra mim, soltou minha mão e foi até lá. Depois voltou sorrindo a agarrou em minha mão novamente.

-o mais velho é o rapaz - ri, alguns minutos depois outro choro parecido com o anterior, Tom mais uma vez foi lá mais uma vez.

**

Guardei o vestido azul escuro e comprido na caixa, ela era grande e preta em veludo, deve ter custado o olho da cara, mas não sabia pois Hanna fez questão de escolher tudo isso sozinha. Me olhei no espelho uma última vez, meus cabelos estavam presos em um coque e alguns fios caíam sobre meu rosto, este com bastante maquiagem, maioria dela escura. Ajeitei o vestido no corpo, eu também não havia comprado este, ele era curto, no busto havia alguns brilhantes e o resto era preto e solto. Quem havia comprado o vestido tinha sido Tom, com a pequena ajuda de Bill, óbvio, mas continua sendo um gesto lindo e eu amo este vestido.

Lá fora as pessoas estavam animadas e eu podia ouvir muito bem a conversa, eles falavam do casamento, dos convidados e do vestido da noiva, que era lindo.

De perto da sacada do quarto ouvi o choro de Louise, desci as escadas correndo sobre os saltos altos e quando cheguei no jardim todos me olharam, sorri preocupada com a minha filha, passei os olhos sobre a multidão mais uma vez e vi ela no colo do pai, sorri e caminhei até eles.

-mamãe! - ela caminhou até mim, me sentei em uma cadeira com ela no colo, Thomas fazia um bico gigante com os lábios, ri. Louise estava com um vestidinho muito lindo que eu e Tom compramos para ela, ele era branco tomara que caia, com alguns detalhes em preto e alguns folhos, nos pés ela tinha uma sapatilha branca, o cabelo soltos e uma tiara na cabeça, que já estava torta. Thomas estava como todos os outros homens ali, mas com all stars nos pés, os dois tinham a pulseira que compramos para eles, aonde tinha o símbolo de infinito em ouro e eles nunca tiravam do braço.

-o que aconteceu querida? - passei a mão sobre os cabelos da menina, eles estavam grandes, acho que maiores que os meus.

-Thomas mamãe, ele fez eu cair - passei a mão sobre o joelho da pequena, aonde tinha vermelhidão.

-Thomas, tenha cuidado com a tua irmã - Tom olhou sério para o menino.

-mas pai... - arrastou a voz e Tom interrompeu.

-mas nada Thomas, cuidado vocês os dois - ele cruzou os braços irritado, coloquei Louise no chão e dei um beijo nos gêmeos, que não eram assim tão iguais, provavelmente por serem do sexo oposto. Louise era mais parecida comigo: tinhas os olhos mais escuros que o irmão, cabelos mais escuros e uma pele mais mediana. Já Thomas já tinha puxado mais características do pai, os cabelos mais claros assim como os olhos e a pele.

Os dois saíram correndo pela festa junto á Stacey, que era a mais velha do grupo. Senti mãos em minha cintura e uma respiração quente sobre meu pescoço, sorri.

-está linda - sua voz saiu rouca me dando arrepios, me virei e olhei para ele e lhe dei um selinho longo.

-você também - nossos lábios se encostaram mais uma vez, ele pediu passagem com a língua que foi logo concedida por mim, suas mãos passeavam por minhas costas enquanto as minhas puxavam as rastas, que agora estavam negras, fazendo com que ele ficasse mais próximo do que já estava.

-ahum - nos separamos e olhamos sorrindo para Georg e Hanna, nos olhavam sorrindo. Eles estavam lindos, Georg com terno e gravata e Hanna com um vestido branco, longo e justo no corpo, que era perfeito. O que mais chamava a atenção era a aliança dourada que brilhava na mão esquerda, era fininha com um diamante pequeno e de ouro - como vai o casal? - rimos e Tom me abraçou por trás.

-vai muito bem, e os recém-casados? - eles olharam com ternura um para o outro e sorri.

-vamos bem - Hanna foi quem respondeu - doidos para tirar estas roupas, e você já aproveitou né? Foi lá em cima e tirou o vestido - ri assentindo, Bill e Jenna se aproximaram sorrindo. A regra da roupa para os homens se mantinha, o terno e a gravata. Jenna vestia um vestido tomara que caia, o busto era em preto e o restante vestido era de um rosa claro, creme. Algumas jóias caras e o anel de prata também brilhava no dedo anelar da mão direita, mas o que mais chama a atenção era a barriga gigante que carregava.

-então, quando é a vossa vez? - eles riram e se abraçaram.

-eu não sei, depois que o bebê nascer, não quero me enfiar dentro de um vestido de noiva deste tamanho, quero estar apresentável que nem a Hanna - rimos todos. Bill havia pedido Jenna em casamento antes da gravidez, pouco tempo ela descobriu que estava grávida, um menino que deve nascer daqui um mês no máximo.

Ao longe vi Emma conversando com uma mulher bem conhecida por mim, eles eram dois casais, quando me viram acenei para eles que vieram em nosso encontro. Senti um beijo molhado no pescoço e sorri arrepiando.

Emma estava com um vestido azul esverdeado apertado e de um ombro só, os saltos altos cinzentos quase pretos e jóias a combinar. Ela vinha de mãos dadas com Ronnie e ao lado do outro casal.

-olá - nos cumprimentamos todos - então, nós já estamos todos presos, quando é a vossa vez? - apontei para os dois, Ria sorriu para Stanley, ela também estava linda, um vestido preto e vermelho, bem chamativo, saltos altos vermelhos e maquiagem forte.

-nós, vamos esperar um pouco - rimos todos. Se não se lembram Stanley era um rolo da Hanna, ele conheceu Ria á uns anos atrás e estão juntos desde aí. Apesar de tudo que houve entre nós, não há ressentimentos, nós conversamos e foi o suficiente para saber que ela é uma boa pessoa e que posso confiar nela como amiga.

Olhei ao redor, ali tudo estava lindo, bem decorado do jeito que Hanna e Georg pretendiam. As crianças corriam de um lado para o outro do lugar e eu pensava em como minha vida é boa, e eu não tenho nada para reclamar.

Me virei para Tom selando nossos lábios em um selinho breve, os outros conversavam entre si, por isso falávamos baixo.

-imagina se eu não tivesse ido embora, se os Tokio Hotel não dessem certo e se nada disso tivesse acontecido - ele fechou os olhos por breves segundo e abriu-os assim como abriu um sorriso lindo.

-eu acho que não estaríamos aqui, que não teríamos esses filhos lindos. A Hanna e Georg não estariam juntos e acho que nós dois também não - sorri.

-então não se arrepende de nada? - ele pareceu pensar, mas logo respondeu á minha pergunta.

-não, e você? - pensei naquele assunto.

Não, eu não tinha arrependimentos de nada, se me fizessem essa pergunta á alguns anos atrás eu diria que sim, que minha vida é um arrependimento e que gostaria de voltar atrás e fazer tudo diferente, mas hoje eu não tenho arrependimentos. Sim, eu gostaria de ter aproveitado os bons momentos melhor, mas se pudesse voltar atrás não iria mudar nada, iria fazer tudo de novo, pois foi isso que me trouxe aqui, aonde estou hoje e foi tudo que eu passei que fez quem eu sou hoje.

Olhei para Thomas e Louise que correram em nossa direção sorrindo, ele pegou Thomas no colo e eu Louise, olhei nos olhos dos meus filhos, olhei para todos ali sorrindo, Ria e Stanley, Emma e Ronnie, Jenna e Bill, Hanna e Georg, olhei para Tom, ele sorria e esperava pela minha resposta.

-não.


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Notas finais do capítulo

ficou podre né? eu sei...
já vou para minhas verdadeiras notas finais xD
espero que tenham gostado..
reviews? *-*