Regrets escrita por Molly


Capítulo 28
Passado desconhecido


Notas iniciais do capítulo

oláaaa!!!
Bem gente, último dia de aulas pra mim >.<(aki já passou da ooh) tou tao ansiosa...por isso aviso novamente: se têm alguma fic que queiram que eu leia, mandem MP's agora pois estou 3 meses de férias!!!
estou muito feliz com os reviews, continuem a mandá-los com vossas opinioes lindas!!!xD
o capitulo de hj é bem mais bem importante mesmo na fic, vai falar sobre uma coisa que apenas Carla e Emma sabiam e que elas escondem até hj....*___*
boa leitura:



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Carla’s P.O.V on:

Flashback on:

-não Emma, não vou contar - me sentei na cama fechando os olhos a seguir - eu vou esperar um pouco aquilo da banda dar certo, se não der… - a olhei com medo, desesperada - eu conto. Não quero estragar a vida dele com isso - senti uma lágrima molhar meu rosto e ela se sentou ao meu lado.

-e se a banda der certo, como você vai fazer? Hein? - neguei com a cabeça.

-não sei Emma, não sei - eu nunca iria estragar a vida do Tom por culpa de um erro nosso. Eu iria esperar e dependendo da situação eu contaria.

Flashback of:

-Tom!? - arregalei os olhos, meu coração estava acelerado e minha respiração desregulada. Eu fechei os olhos por segundos, na esperança de que eu iria acordar e tudo aquilo fosse um sonho, tudo! Mas não foi isso que aconteceu, abri os olhos e ele estava lá, me olhando e sem expressar nenhum sentimento, o que me deixou mais nervosa e perdida - o que você ‘tá fazendo aqui?

-eu vou sair, vocês precisam… - ela levantou sem terminar a frase, saiu do quarto e fechou a porta atrás dela.

Tentei respirar fundo, mas parecia que eu estava sem ar, como se estivesse tendo uma crise de asma, puxava mas o ar não vinha. Me sentei na cama, ele passou a mão pela cabeça, fechou os olhos e ficou de costas para mim.Nesse momento, mais lágrimas encharcaram meu rosto e minha blusa, sequei algumas delas e o olhei, ele virou e me encarou esperando uma resposta, e fez uma pergunta.

-desde quando você…sabe? - respirei fundo - quanto tempo, quando? - ele estava perdido, e eu? Bem, eu não estava orientada, mas ele merecia saber de tudo.

Me levantei da cama e ele se sentou na mesma.

-eu…quando estava em Berlim comecei a me sentir enjoada, e…esses “sintomas” todos, mas eu pensei que fosse algum problema com a comida - ele olhava para baixo, e poucas vezes olhava para mim - pouco tempo depois que a Hanna foi pra lá, eu me sentia cada vez pior e ela mandou eu fazer o teste que…deu positivo - o silêncio tomou conta do quarto, ele parecia ainda pensar na ideia de ter um filho.

-quanto tempo…de…quanto tempo você ‘tá… - não conseguiu terminar a frase, então respondi logo.

-3 semanas, mais ou menos - assentiu olhando para os lados - eu entendo se você não quiser ficar.Eu não vou implorar pela sua presença em consultas ou no crescimento do meu filho mas… - falei tudo que eu sentia mas ele me interrompeu antes de acabar.

-o quê? - me olhou incrédulo e se levantou da cama - eu não vou a lugar nenhum…eu vou ficar aqui porque esse filho não é seu…esse filho é nosso - meu rosto voltou a ser molhado de novo.

Eu não queria acreditar naquilo, ou queria? Não sei, eu estou perdida e confusa.

-agora que você já sabe e que…e agora que eu já sei que vai… - não conseguia terminar as frases - pode ir, eu amanhã tenho uma consulta, se quer vir eu te digo o horário.

-como assim posso ir? - engoli em seco.

-o fato de termos um filho juntos não implica que eu tenha que esquecer o que você fez - eu já tinha esquecido, mas meu orgulho não e ele não deixava fazer o que eu queria fazer.

Abraçá-lo, dizer que estou feliz de vê-lo de novo e que estou mais do que feliz de ter um filho com ele. Mas meu orgulho era maior e mandava ele se afastar, talvez nem seja meu orgulho, mas sim o meu medo de me magoar e, a partir de agora, magoar esta criança.

-ok - deu de ombros e aquilo me machucou, engoli o choro e mantive minha pose - quando é a…consulta amanhã? - respirei fundo e respondi.

-ás 09h, no…

-eu venho te buscar - assenti, ele caminhou até a porta e saiu deixando a mesma aberta.

Sentei na cama, com vontade de me matar, esquartejar e chorar. Não fiz nada disso, apenas fiquei olhando para a minha barriga, que estava no tamanho normal ainda.

-então? - Hanna entrou no quarto e se sentou ao meu lado na cama - como correu a conversa? - dei de ombros.

-ele vem amanhã na consulta - sorri nervosa. Houve uns minutos de silêncio e ela voltou a falar daquele maldito assunto de novo.

-e já pensou sobre aquilo? - bufei e me levantei já farta - Carla, você tem que aceitar - neguei andando pelo quarto - você não pode ficar sozinha aqui, ainda por cima grávida.

-eu vou ficar sozinha…você também volta depois poxa - ela me olhou séria e desconfiei - você volta, certo?

-não sei - merda! Ela faria de tudo para eu ir morar com os gêmeos durante o tempo que ficaria com Georg - vamos passar férias e depois vamos para Magdeburg ver minha família e a dele - assenti - então, aceita? - girei, andei pelo quarto pensando, eu não queria isso, não queria mesmo!

-eu vou pensar! - ela sorriu.

-\-

Me olhei no espelho, coloquei o colar com várias chavezinhas como pingentes e mexi um pouco no cabelo. Eu estava nervosa, com medo e nervosa de novo.

Ouvi a porta lá em baixo se abrir e tentei me colocar calma, peguei a bolsa em cima da cama e desci as escadas, com cuidado devido ao salto que era muito alto.Ele me olhou de cima a baixo sério, abracei Hanna que sussurrou um “boa sorte”.

Saímos pela porta da frente, coloquei os óculos de sol e ele destravou o carro, entrei e ele também. Tirei da bolsa o cartão da clínica e entreguei pra ele.

-sabe aonde é? - ele olhou para o cartão e apenas assentiu que sim com a cabeça.

A viagem foi silenciosa, como previsto, nós os dois estávamos nervosos e não era preciso se falar nada para sabermos isso.Ele estacionou no estacionamento do hospital, respirou fundo e saímos do carro.Andando lado a lado, ambos com óculos escuros na cara e o medo tomando conta de nossos corpos.

O sol da manhã estava perfeito, o céu revelava que o dia seria ensolarado e nossos poucos passos foram o suficiente para passarmos pelas portas de vidro do hospital.Não demorou muito, estávamos naquela sala, sentados naquelas cadeiras cinzentas. Ao nosso lado, uma mulher com a barriga enorme e na nossa frente uma menina que parecia ter no máximo 20 anos, e olha eu falando dela.Ainda tenho 20 anos, ambos temos e já estamos “grávidos”.

-Carla! - a médica já minha conhecida me olhou sorrindo com a pasta na mão. Eu e Tom nos levantamos e entramos no consultório que estava frio e tinha aquele cheiro normal de consultórios médicos. Nos sentamos nas cadeiras na frente da mesa, ela nos olhou ainda sorrindo - então, como vão? - assenti forçando um sorriso, Tom fez o mesmo - Carla, já fez o exame de sangue suponho…

-sim, na Alemanha - assentiu

-então - escreveu alguma coisa no papel - vamos ver como está o vosso bebê sim? - olhei para Tom nervosa e ele sorriu para mim, nos levantamos e caminhamos até a mesa que havia na sala ao lado. Me deitei e a médica subiu minha blusa. Enquanto ela ligava os aparelhos Tom me olhava transmitindo calma e segurança.

-não precisa ficar nervosa -sorriu, Tom segurou minha mão e não pude deixar de sorrir. Ela passou um gel frio na minha barriga, e colocou aquele aparelho sobre a mesma. Logo as imagens apareceram no ecrã, eu mal via alguma coisa mas fiquei emocionada. Tom olhava para o ecrã, enquanto a médica explicava o que era o quê, desde ao útero ao pequeno ser dentro de mim - e este aqui… - apontou para o ecrã - é o feto - vi uma coisinha mínima mexendo na tela e sorri, olhei para Tom e ele também sorria.

A médica explicou tudo muito bem, desde ao pré-natal até os cuidado em casa com a comida e saúde.Saímos do hospital com as pequenas imagens na bolsa, entramos no carro dele, me olhou sério e me senti envergonhada.

-ainda não ‘tou acreditando nisso - sorrimos ambos sem graça e nervosos - quer…te levo pra casa? - assenti. Ele assim fez, e o caminho todo de volta, o silêncio tomou conta do carro, novamente. Paramos em frente á minha casa…

-eu preciso te perguntar uma coisa - ele me olhou sério - a… aquela conversa que você e Hanna estavam tendo ontem, sobre você ficar sozinha… - não acabou a frase e já sabia que ele queria saber sobre o que estávamos falando.

-ela…tem medo de me deixar sozinha grávida em casa, e quer que eu… - neguei para mim mesma, repreendendo a ideia de ficar com ele, na mesma casa - nada…é só isso mesmo - ficamos em silêncio e ele me olhou menos sério agora

-só…eu vou estar aqui ok? - o olhei séria - sempre que…vocês precisarem - olhou brevemente pra minha barriga e sorriu - eu vou estar aqui pra vocês dois - sorri também e saí do carro.

Flashback on:

Senti uma dor horrível na barriga, fechei os olhos com força e me debrucei sobre meu próprio corpo, pensando que faria a dor passar.

Estava sozinha no meu quarto, enquanto Emma stava arrumando nossas coisas na casa nova, enquanto a dor tomava conta de mim, lembrava da última imagem que tive de Tom na chuva, implorando para que eu ficasse.

-ah! - a dor piorou, não demorou muito e Emma apareceu na porta do quarto assustada.

-o que ‘tá acontecendo Carla, você está… - olhou para minhas pernas e para o chão, eu já sentia o líquido escorrer por minhas pernas, então só deixei que as lágrimas caíssem.

-eu…eu estou abortando Emma.

Flashback of.

Afastei aquelas imagens da minha mente e o medo tomou conta de mim, isso não aconteceria de novo, eu espero que não.


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Notas finais do capítulo

xii, pra quem n percebeu: ela deixou Tom na Alemanha n só por culpa da banda mas pk estava gravida...pois é!
ja sabem da regra né...sem review, no capitulo..
bjos lindas, até o proximo! ♥



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