Regrets escrita por Molly


Capítulo 27
Você está o quê?...


Notas iniciais do capítulo

postei esse capitulo uma vez, mas Nyah foi a baixo...: poisé
obrigada pelos reviews deixados nos capitulos anteriores...
Se tiver algum erro desculpem, são 2h da manhã aki gente --'
boa leitura:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/220881/chapter/27

Ela fechou a porta depois que abraçou Hanna por breves segundos, e pude ver elas falarem alguma coisa pelo vidro escuro do carro.

Olhou para baixo e saí dali, dirigindo devagar pelas ruas calmas e escuras de L.A, ela apenas olhava para a janela e eu ás vezes a observava durante longos segundos, mas voltava minha atenção á estrada.

-está melhor? - demorou um pouco a me olhar, mas o fez, respirou fundo e a olhei de volta. Ela assentiu como resposta e se colocou direita no banco.

Olhou para a placa que indicava “Free way, Entrace”, me olhou confusa e passou a mão nos cabelos que agora davam acabavam nos ombros, diferente de antes que davam no meio do pescoço.

-pra onde estamos indo? - a auto-estrada estava completamente vazia, vi ela se mexer inconfortável no banco e sorri de leve.

-deve estar com fome e não vai querer cozinhar, por isso vamos comer alguma coisa - girou os olhos.

Eu ainda me pergunto porque não deixo isso tudo de lado, a levo para casa e volto pra minha, deixando tudo pra trás, tudo o que tivemos e o que um dia poderíamos ter. a resposta é que, eu sou um idiota que a ama muito pra fazer isso, e por mais que muitos digam pra fazer, e por mais que muitas vezes dê a vontade de fazer isso eu não consigo, é muita coisa pra deixar pra trás.

-eu só quero ir pra casa Tom - me olhou com os olhos brilhando no carro escuro, que era iluminado apenas pelas luzes da estrada - por favor - desisti e na primeira saída, saí dali, indo pra um drive-thru, comprei algumas coisas e parei na casa dela.

Sem querer, levou as sacolas com a comida enquanto eu levava a mala roxa e preta.

Abriu a porta e ligou as luzes, deixei a mala ali enquanto ela caminhava para a cozinha. Andei atrás dela, que parecia procurar alguém ou algo.

-Nina! - sorri encostado no batente da porta e de braços cruzados, ela deixou as sacolas em cima da mesa e me olhou desconfiada.

-eu…levei ela pra minha casa. Ela estava aqui sozinha, e lá tem o Scott e outros cães, então… - assentiu e ficamos ali - vamos, você tem que comer - caminhei até a mesa, tirando tudo de dentro das sacolas.

-Tom… - a olhei, eu realmente estava tentando colocar tudo pra trás, mas vi que seria mais difícil do que pensava - não faz isso…não finge que… - a interrompi antes de acabar a frase que eu já sabia qual era.

-não estou - ela se calou e apoiou na cadeira me olhando séria - eu..só estou preocupado com você. Hanna disse que você não estava bem e… - me envergonhei por segundos mas, voltei pra minha pose novamente - vamos você tem que comer - abri os pacotes em que vinham os hambúrgueres, ela desviou o meu olhar para eles, fechou os lábios no mesmo momento.

-po… - colocou a mão no nariz, mas logo tirou - pode comer aqui, eu vou mudar de roupa, ok? - ela saiu da cozinha correndo e subiu as escadas.

Fiquei ali parado olhando para o nada e me lembrei de uma coisa.

Flashback on:*

-quer? - estendi o sanduíche pra ela, que travou os lábios e negou com a cabeça - porque não, você adora? - negou com a cabeça e estranhei. Terminei de comer a sanduíche e todo esse tempo, ela olhava para o outro lado com a boca fechada - o que foi? - se virou pra mim e retomou o ar, como se ele estivesse preso por muito tempo.

-nada, só estou um pouco mal disposta mesmo - deitei a cabeça no colo dela enquanto ela passava a mão por meus dreads - o que você iria fazer se… - me olhou receosa - você me deixaria se eu te fizesse algum mal, tipo… - sorri da expressão de medo que ela tinha, mas não percebi porque dela estar assim.

-que mal você poderia me fazer? - sorri com a cabeça no seu colo.

Flashback of:

Subi as escadas correndo e vi ela sentada na cama, cabeça baixa e dedos entre s cabelos que caíam no rosto.

-Carla? - ela passou a mão pelo rosto e me olhou um pouco assustada, acho que não pensava que iria vir até o quarto - tudo bem?

-sim, está - sua voz saiu chorosa e senti um aperto no peito - Tom, por favor vai embora - ela se levantou e se desequilibrou por segundos, a agarrei antes de cair no chão, e a sentei na cama.

-Carla, você precisa dizer se está tudo bem? O que você tem, por favor diz - implorei, mas ela mantinha os olhos fechados e a mão na cabeça - Carla? - ela abriu os olhos e uma pequena lágrima saiu deles.

-Tom, eu… - a olhei dando força e motivação para continuar - eu estou…eu… - fechou os olhos e negou para si mesma - quer saber, nada - se levantou devagar recuperando o equilíbrio - Tom, por favor sai - passou a mão pelos olhos - vai embora, por favor não torna isso difícil pra gente - apontou para a porta.

-você tem que me prometer que vai se tratar Carla, eu não vou aguentar se você tiver algo grave - ela negou.

-não é…agora vai - assenti, e saí pela porta do quarto, desci as escadas e quando abri a porta ouvi meu nome ser chamado e um pouco de esperança cresceu em mim - Tom? - me virei e olhei pra ela - obrigada - pausou, mas logo continuou - por me ter trago pra casa e…ter comprado o jantar - ela não esboçava nenhum sorriso, mas eu sim.

-tudo bem… - saí da casa dela e fui para a minha.

O caminho todo eu pensava naquele quase desmaio. Eu estava preocupado com ela, e se tivesse algo mais grave. Não suportaria se algo acontecesse com ela, mas ela não diz o que é, mais vale tentar no outro lado: Hanna.

Abri a porta de casa e todos ainda estavam na sala, Bill mais uma vez virou o computador para o outro lado e sorriu, Hanna havia trocado de roupas e suas malas já não estavam na sala como antes. Me sentei ao lado de Bill, que fechou o computador na mesma hora, mas não me importei muito com isso.

-ok - me pus direito no sofá e todos estranharam - Hanna, você pode esconder de quem quiser, mas de mim não…o que a Carla tem - ela engoliu em seco e se ajeitou ao lado de Georg, respirou fundo e me respondeu.

-acho que ela ainda vai te contar - a olhei confuso e ela continuou - espera ok, eu não posso contar nada, mas acho que ela ainda vai te contar - neguei com raiva e me levantei do sofá - não ficou com a Carla porque? - girei os olhos e a olhei sarcástico.

-porque será né? - subi para meu quarto e só troquei de roupa me deitando na cama com o computador ao lado.

Fui á um site em que Bill normalmente ia pra ver notícias a mais sobre a banda e a raiva subiu.Uma foto de Carla e um homem loiro, alto e de terno, ao lado uma foto com ela abraçada á este homem e Hanna também. Mais a baixo fotos dela a sair de um Hotel qualquer entrando em um táxi Não falavam muito, apenas que a “namorada” de Tom Kaulitz viajou para a Alemanha sozinha, e perguntavam se tínhamos acabado.

Fechei o computador com tanta força que acho que parti a tampa.

Acordei barulhos e vozes vindas do andar de baixo, mas uma voz e um riso em particular chamou minha atenção. Me levantei rápido, fiz minhas higienes matinais e desci do jeito que estava: calça de moletom cinza sem camisa. Quando cheguei no meio das escadas ela levantou os olhos, sorria mas quando me viu o sorriso diminuiu. Olhei mais para sua roupa, um pouco reveladora mas nada em demasia, shorts jeans e uma blusa larguinha. Ela segurava Nina pela coleira e Hanna estava ao seu lado com a bolsa na mão, sorrindo também.

-bom-dia - como esperado, todos responderam menos ela, Bill me olhou negando com a cabeça.

-devia ter vestido alguma coisa - dei de ombros e olhei pra ela, ainda brincando com a cadela - não querem almoçar? - almoçar?

-que horas são? - olhei pra o relógio na sala que marcava 12h10, droga!

-não temos que ir, eu ainda tenho que conversar com a Carla sobre ir com o Georg pra o Havai - ela girou os olhos e estranhei.

-qual o problema? - elas se entreolharam e Carla abaixou a cabeça.

-ela assim ué…meio doentinha - riu nervosa e Carla me olhou séria.

-paranóia tua né Hanna, é só uns problemazinhos gástricos, mais nada - estava nervosa e séria, o que me fez pensar que não era só isso. Toda essa mentira que as duas escondem me deixa nervoso, preocupado e acima de tudo come medo que algo de mal possa acontecer com ela - vamos? - se despediram de Bill e eu, recebi apenas um aceno. Colocou os óculos escuros e saiu pela porta com Hanna e Nina na coleira.Olhei pra Bill sério e ele girou os olhos.

-já sabia aquilo sobre o cara da Alemanha não sabia? - bufou e continuei sério.

-sim, e se você viu a notícia também viu que lá dizia que ele trabalha pra empresa da Emma - dei de ombros - isso da Carla é muito estranho ‘tá me deixando preocupado já - assenti e uma ideia idiota veio na minha cabeça, mas ficar preocupado é que eu não vou ficar.

Subi as escadas correndo, me arrumei e peguei as chaves do carro enquanto Bill me observava sempre repetindo a mesma pergunta.

-aonde você vai?

Desci as escadas correndo e ele veio atrás também.

-aonde você vai? - Georg fez a mesma pergunta do meu gêmeo, e o ignorei do mesmo jeito.

Dirigi até a casa dela e entrei sem avisar mesmo, visto que a porta estava aberta, não tinha ninguém na sala ou na cozinha, nem mesmo a cadela. Subi as escadas devagar, sem fazer barulho até que ouvi as vozes delas. Ia continuar caminhando, mas parei quando escutei algo que era do meu interesse.

-você tem que contar Carla - Hanna falava com um tom preocupado - quem vai ficar com você enquanto eu estiver fora?

-eu fico sozinha, eu não vou contar pra ele Hanna - a cada frase eu dava um passo encostado na parede, chegando mais perto da porta entreaberta do quarto dela.

-não pode ficar sozinha Carla, e se o Tom souber ele vai te ajudar - Carla a interrompeu com raiva:

-não Hanna! Eu não vou estragar com a vida dele de novo, ok? Se depender de mim - deu um passo e fiquei ao lado da porta - o Tom nunca vai saber que eu carrego um filho dele na minha barriga - involuntariamente dei um passo com o impacto que a frase teve em mim e ela me olharam assustadas.

-Tom? - Hanna arregalou os olhos, Carla se virou e fez o mesmo.

-o que você disse? - a palavra “filho” ecoava em minha mente e eu estava atordoado com isso - você ‘tá grávida, é isso?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*prestem atenção nesses Flashback's ok, este tem o fim no capitulo anterior..
xiiii, que será que ele vai fazer hein??
reviews suas lindas, quero mais!! xD, bjão Pretty Corpses